Saturday, October 29, 2011

Coisas um pouco estranhas


Não sei se os filhos de Albino Almeida nunca mais deixam a escola ou se entretanto o presidente da Confederação das Associações de Pais (Confap) já é encarregado de educação dos netos. Só sei que a presença de Albino Almeida à frente da Confap é um adquirido nacional. Tal como em muitos outros casos denominados sociedade civil o que temos é uma estrutura largamente sustentada pelo Ministério da Educação , cuja representatividade real é muito relativa não só porque os pais participam pouco ou nada nas respectivas associações de pais mas também porque a relação entre estas associações e a CONFAP não é pacífica. Albino Almeida tem o direito de não concordar com a escolha da escola pelos pais, não achar interessante a reutilização dos manuais escolares, e ser vivamente contra o facto de os pais tomarem iniciativas como fazerem obras na escola dos filhos O que se pede encarecidamente é que os jornalistas e ele mesmo não digam que fala pelos pais.

Monday, October 24, 2011

Uma carta que devia ser lida em todas as escolas

É carta de um pai a um filho a explicar por que razão as gerações que agora têm mais de 50 anos de idade lhe roubaram o futuro.
Os autores da desgraça nacional, as várias gerações que faliram o país, não gostam que identifiquemos os responsáveis. Acusam os críticos de fomentarem um conflito de gerações. Essa acusação visa esconder os responsáveis, permitindo que consumam até ao fim os escassos recursos que ainda restam ao nosso país país graças à assistência financeira do FMI/BCE/UE.

Os responsáveis pela faência foram os sucessivos governantes do pós 25 de abril, os capitães que se graduaram em generais e nunca produziram nada depois que fizeram quarenta anos de idade, os banqueiros que usaram o dinheiro dos depositantes para emprestarem a amigos, a empresas falidas e a governos despesistas, os autarcas que torraram os nossos impostos em rotundas, estádios de futebol, palácios de desportos e concertos à "borla" com o Tony Carrera e administradores de empresas públicas e municipais que estoiraram o nosso dinheiro em regalias e prebendas desmedidas para eles e para os trabalhadores, confiscando o futuro do país e capturando os recursos do estado.O que admira é como é que o país conseguiu resistir 37 anos a líderes políticos tão irresponsáveis, incompetentes e despesistas.
Tanto desperdiçaram e roubaram que o dinheiro acabou. Ainda assim, procuram libertar-se do esforço de ajustamento, atirando os sacrifícios para cima dos outros numa tentativa obscena de manterem as prebendas e os privilégios.
A carta que deve ser lida em todas as escolas está aqui. ( do blog blasfémias )

Tuesday, October 18, 2011

Medina Carreira- Programa completo, Olhos nos olhos 05

Em 2005 e 2006, poucas pessoas davam crédito às opiniões de Medina Carreira; afinal ele tinha razão .

Friday, October 14, 2011

Responsabilizar criminalmente Pinto de Sousa



O líder da Juventude Social Democrata, Duarte Marques, com os olhos postos em países europeus em que a justiça é para todos, sem excepção, mesmo de políticos ou grandes capitalistas, como mostram notícias recentes da Islândia e da Ucrânia, defende que “é tempo de responsabilizar criminalmente quem levou o país a esta situação”, entendendo que “José Pinto de Sousa e os restantes membros do seu Governo devem ser julgados”.


Mahatma Gandi e o Espelho


Perguntaram a Mahatma Gandhi quais são os factores que destroem os seres humanos.

Ele respondeu:

A Política, sem princípios;
o Prazer, sem compromisso;
a Riqueza, sem trabalho;
a Sabedoria, sem carácter;
os negócios, sem moral;
a Ciência, sem humanidade;
a Oração, sem caridade.


A vida ensinou-me

que as pessoas são amigáveis, se eu sou amável,
que as pessoas são tristes, se estou triste,
que todos me querem, se eu os quero,
que todos são ruins, se eu os odeio,
que há rostos sorridentes, se eu lhes sorrio,
que há faces amargas, se eu sou amargo,
que o mundo está feliz, se eu estou feliz,
que as pessoas ficam com raiva quando eu estou com raiva,
que as pessoas são gratas, se eu sou grato.
A vida é como um espelho: se você sorri para o espelho, ele sorri de volta.
A atitude que eu tome perante a vida é a mesma que a vida vai tomar perante mim.
"Quem quer ser amado ame"



Tuesday, October 11, 2011

Política é forma de enriquecimento rápido

No artigo do Correio da Manhã «Ex-ministros ficam ricos com a política» é referido o livro do jornalista António Sérgio Azenha ‘Como os políticos enriquecem em Portugal’, em que afirma que os números não deixam dúvidas e constam no livro. Foca os casos de 15 ex-governantes que multiplicaram os rendimentos depois de saírem do Governo. E as fontes são duas: declarações de rendimentos entregues pelos próprios no Tribunal Constitucional e remunerações anuais referidas nos relatórios de governo nas sociedades onde trabalham.

Esta obra faz lembrar a designação de «provincianos deslumbrados» dada por outro jornalista a uma geração de políticos, que se inscreveram nas jotas mais prometedoras com a aliciante esperança de seguirem os exemplos dos mais antigos na «carreira». Estas expectativas e esperanças constituem forte motivação para a fonte de recrutamento para as jotas dos partidos. E faz compreender a razão que tem impedido que o prometido combate à corrupção e ao enriquecimento ilícito ainda não tenha sido formalizado e tornado eficaz e rigoroso.

Monday, October 10, 2011

GAVE publica resultados do Projeto Testes Intermédios 2010

Testes Intermédios
Os testes intermédios, realizados pela primeira vez no ano letivo de 2005/2006, são instrumentos de avaliação disponibilizados pelo GAVE e têm como principais finalidades permitir a cada professor aferir o desempenho dos seus alunos por referência a padrões de âmbito nacional, ajudar os alunos a uma melhor consciencialização da progressão da sua aprendizagem e, complementarmente, contribuir para a sua progressiva familiarização com instrumentos de avaliação externa.
O Gave publicou os Resultados do Projeto dos Testes Intermédios de 2010.

Thursday, October 06, 2011

Justiça Igual para todos

Em Democracia a lei é abstracta, geral e obrigatória pelo que a justiça é igual para todos e, muitas vezes, a função ou cargo exercido pelo arguido constitui um factor agravante dada a maior responsabilidade que dele advém.

Vem isto a propósito da notícia «Islândia: Ex-primeiro-ministro senta-se mesmo no banco dos réus» que vem estabelecer um grande contraste com o ocorrido há dias com o presidente da Câmara de Oeiras e com muitos casos em que houve políticos altamente colocados em quem recaiam graves suspeitas, mas que , para espanto geral, ficaram incólumes enquanto a tempestade ia amainando.

Em questões de crise e de «rating», há países que ficariam muito mal classificados se houvesse avaliadores que atribuíssem «rating social» .

O Estatuto do aluno de Ana Benavente

Retirado do blog ProfBlog de Ramiro Marques

Foi a ex-secretária de estado da educação e inovação, Ana Benavente, a criadora do Estatuto do Aluno. Foi uma criação do socialismo romântico guterrista. Bem intencionado mas com resultados desastrosos.
Ana Benavente foi buscar a ideia ao Movimento da Escola Moderna, uma corrente pedagógica inspirada na obra e prática de Celestin Freinet, um conhecido e muito popular pedagogo francês ligado ao Partido Comunista nos anos 50 e 60 do século passado. E Fê-lo com convicção e genuína autenticidade.

O objetivo era fazer do Estatuto do Aluno um instrumento de educação para a democracia. Na verdade, educação para o socialismo, numa mistura de pedagogia romântica rousseauniana - todos os alunos são bons rapazes e raparigas porque não há maldade na natureza humana - , e de pedagogia construtivista, com umas pitadas de Piaget e Kohlberg.

Para estas correntes, o único conhecimento escolar válido é o que a criança constrói. O aluno é visto como um parceiro do professor, ambos igualmente responsáveis pelo clima e ethos da sala de aula. Com direitos e deveres. Valha a verdade, no caso dos alunos, mais direitos do que deveres.
Na prática, esta pretensa igualização dos direitos e deveres de alunos e professores, igualmente responsáveis pelo ethos da sala de aula, traduziu-se na perda de direitos dos professores e na sua incapacidade para impor qualquer tipo de autoridade.

O Estatuto do Aluno tem de ser visto à luz das reformas que o acompanharam durante os consulados guterristas e socratinos. E a luz que permite ver as consequências dessas reformas é a que brota da ideologia que faz da escola um instrumento de eleição para a construção da igualdade. Um processo de engenharia social que tramou os professores.

A tese "não há rapazes maus" é desmentida diariamente nas escolas portuguesas. Em vez de um Estatuto do Aluno, focado nos direitos, seria preferível um código de conduta centrada nas normas e regras. Mas isso vai contra todas as regras da escola como instrumento de engenharia social.

Cada novo diploma era visto como uma peça no processo de engenharia social de construção da sociedade igualitária recriada pela nova esquerda socialista sob os escombros do Muro de Berlim. Simultaneamente, os novos diplomas iam amarrando os professores a uma teia burocrática que tinha e tem como principal objetivo justificar o processo de engenharia social e reprimir o mérito e a excelência. Uma chuva de diplomas que criou e justificou as novas funções dos professores. Para cada nova função, mais reuniões, mais planos e mais relatórios. Até que os professores, sufocados por tanta burocracia, exaustos de tantas novas funções, sairam para a rua em 2008 e 2009, aos gritos "deixem-nos ser professores", dando com isso um importante contributo para a queda do governo socialista.

Excesso da burocracia começou com Ana Benavente e António Gueterres









Tuesday, October 04, 2011

5 de Outubro

Eventos históricos ( 5 de Outubro)

Os 10 pecados mortais do eduquês

retirado de Profblog de Ramiro Marques


O eduquês é uma ideologia pedagógica parida no ventre da esquerda pós-moderna com adeptos à esquerda e à direita. Expressa-se numa retórica que faz da mudança permanente a missão da escola.

Alimenta-se da suspeição a tudo o que possa ser conotado com a escola tradicional, vista pelos ideólogos do eduquês como repressiva, castradora e elitista. Afirma-se em oposição a ela. Deixa-se contaminar pelas ecotretas e pela "religião do clima". Manifesta uma crença quase religiosa no poder que as tecnologias têm de transformar o ensino. Agarra-se a tudo o que é novidade pedagógica e quanto mais exótica e improvável a novidade maior a militância com que é acriticamente defendida.


O eduquês é um forma de acriticismo pedagógico. Esgota-se na forma, anula o conteúdo. Desvia o professor das funções letivas, esmaga-o com tarefas que estão a montante e a jusante do processo de instrução: reuniões para preparar planos, reuniões para fazer planos, reuniões para avaliar os resultados dos planos e relatórios para dar conta da avaliação dos planos.


O eduquês é uma forma de burocracia pedagógica que alimenta e se alimenta da complexidade. Gosta de siglas, usa uma linguagem hermética, incorpora estrangeirismos e exprime-se num discurso redondo.

Em vez de valorizar o processo de transmissão do conhecimento científico, centra-se na manipulação política dele. Alimenta-se de uma cultura de ressentimento contra os padrões culturais e as tradições do Ocidente. Valoriza o exótico, o que nos é distante e o que não é nosso.


Faz da escola um instrumento de engenharia social em nome de uma igualdade fabricada que esmaga o mérito e desconfia da excelência.


Padece de 10 pecados mortais:



1. Concepção instrumental da educação: "aprender a aprender", "aptidão para o pensamento crítico", "aptidões metacognitivas", "aprendizagem permanente".


2. Desenvolvimentalismo romântico: "escola centrada na criança", "diferenças individuais dos alunos", "ensinar competências e não os conteúdos".


3. Pedagogia naturalista: "construtivismo", "aprendizagem por descoberta", "aprendizagem holística", "método de projecto", "currículo em espiral", "aprendizagem temática".


4. Antipatia pelo ensino de conteúdos: "os factos não contam tanto como a compreensão", "os factos ficam desactualizados", "menos é mais", "aprendizagem para a compreensão".


5. A desvalorização dos padrões culturais tidos como relativos e subjectivos, portanto irrelevantes.


6. Crítica do uso da memória e recusa das actividades de repetição, tidas como não significativas, portanto inúteis.


7. Defesa da ideia falsa de que as crianças só compreendem o que lhes está próximo e o que é concreto e manipulável.


8. Primazia à componente lúdica e recreativa por oposição à valorização do esforço na aprendizagem.


9. Redução da aprendizagem a um processo construtivista que diminui a função de transmissão dos conteúdos.


10. Visão anti-intelectualista da cultura e da educação

Saturday, October 01, 2011

Portugal ganha prata e bronze nas Olimpíadas Ibero- Americanas de Matemática

Portugal conquistou duas medalhas de prata, uma de bronze e uma menção honrosa nas Olimpíadas Ibero-Americanas de Matemática, na Costa Rica, disse hoje à agência Lusa o presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM), Miguel Abreu.
Raul Penaguião (Escola Secundária de Santa Maria, Sintra) e Frederico Toulson (Colégio Valsassina, Lisboa) vão trazer prata para Portugal, enquanto João Miguel Magalhães Santos (Escola Secundária da Maia) trará uma medalha de bronze e Francisco Leal Machado (Escola Secundária Infanta D. Maria, Coimbra), uma menção honrosa.

O matemático Miguel Abreu, confessou-se "muito satisfeito" com os resultados alcançados pela equipa portuguesa a quem expressou "imensos parabéns".

Portugal obteve 102 pontos, em termos globais, "a melhor classificação global de sempre", conquistando assim o sétimo lugar entre 21 países, sublinhou.

Os "olímpicos" portugueses chegam no domingo ao aeroporto de Lisboa, cerca das 16:00, via Madrid.

Miguel Abreu destacou o mérito dos alunos e a preparação realizada através do "Projecto Delfos", uma escola de matemática para jovens na Universidade de Coimbra, onde fazem estágios aos fins de semana e nas férias escolares.

As Olimpíadas Ibero-Americanas de Matemática decorreram em San Jose, esta semana.
Antes da partida, o coordenador geral das olimpíadas, Luís Merca Fernandes, havia já dito que as expetativas eram altas, uma vez que estes alunos têm um histórico de medalhas em várias competições nacionais e internacionais.