Monday, March 31, 2008
As turmas vão passar a ser feitas na Assembleia da República (proposta )
Mais ano menos ano estamos a discutir a instalação duma câmara de video-vigilância em casa sala, directamente ligada ao Ministério, ao ISCTE e à AR para observarem se tudo aquilo que eles acham que deve acontecer está de facto a acontecer.
O Ego Insuflável de José S. Pinto de Sousa
Análise do Estatuto do Aluno- por António Barreto
DE QUALQUER MANEIRA, a ocasião era calhada para voltar a ver a obra-prima do esforço legislativo nacional, o famoso “Estatuto do aluno”. A sua última versão entrou em vigor em finais de Janeiro, sendo uma correcção de outro diploma, da mesma natureza, de 2002. Trata-se de uma espécie de carta constitucional de direitos e deveres, a que não falta um regulamento disciplinar. Não se pode dizer que fecha a abóbada do edifício legal educativo, porque simplesmente tal edifício não existe. É mais um produto da enxurrada permanente de leis, normas e regras que se abate sobre as escolas e a sociedade. É um dos mais monstruosos documentos jamais produzidos pela Administração Pública portuguesa. Mal escrito, por vezes incompreensível, repete-se na afirmação de virtudes. Faz afirmações absolutamente disparatadas, como, por exemplo, quando considera que “a assiduidade (...) implica uma atitude de empenho intelectual e comportamental adequada...”! Cria deveres inéditos aos alunos, tais como o de se “empenhar na sua formação integral”; o de “guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa”; ou o de “contribuir para a harmonia da convivência escolar”. E também os obriga a conhecer e cumprir este “estatuto do aluno”, naquele que deve ser o pior castigo de todos! Quanto aos direitos dos alunos, são os mais abrangentes e absurdos que se possa imaginar, incluindo os de participar na elaboração de regulamentos e na gestão e administração da escola, assim como de serem informados sobre os critérios da avaliação, os objectivos dos programas, dos cursos e das disciplinas, o modo de organização do plano de estudos, a matrícula, o abono de família e tudo o que seja possível inventar, incluindo as normas de segurança dos equipamentos e os planos de emergência!
TRATA-SE DE UM ESTATUTO burocrático, processual e confuso. O regime de faltas, que decreta, é infernal. Ninguém, normalmente constituído, o pode perceber ou aplicar. Os alunos que ultrapassem o número de faltas permitido podem recuperar tudo com uma prova. As faltas justificadas podem passar a injustificadas e vice-versa. As decisões sobre as faltas dos alunos e o seu comportamento sobem e descem do professor ao director de turma, deste ao conselho de turma, destes à direcção da escola e eventualmente ao conselho pedagógico. As decisões disciplinares são longas, morosas e processualmente complicadas, podendo sempre ser alteradas pelos sistemas de recurso ou de vaivém entre instâncias escolares. Concebem-se duas espécies de medidas disciplinares, as “correctivas” e as “sancionatórias”. Por vezes, as diferenças são imperceptíveis. Mas a sua aplicação, em respeito pelas normas processuais, torna inútil qualquer esforço. As medidas disciplinares são quase todas precedidas ou acompanhadas de processos complicados, verdadeiros dissuasores de todo o esforço disciplinar. As medidas disciplinares dependem de várias instâncias, do professor aos órgãos da turma, destes aos vários órgãos da escola e desta às direcções regionais. Os procedimentos disciplinares são relativos ao que tradicionalmente se designa por mau comportamento, perturbação de aula, agressão, roubo ou destruição de material, isto é, o dia-a-dia na escola. Mas a sua sanção é de tal modo complexa que deixará simplesmente de haver disciplina ou sanção.
O ESTATUTO cria um regime disciplinar em tudo semelhante ao que vigora, por exemplo, para a Administração Pública ou para as relações entre Administração e cidadãos. Pior ainda, é criado um regime disciplinar e sancionatório decalcado sobre os sistemas e os processos judiciais. Os autores deste estatuto revelam uma total e absoluta ignorância do que se passa nas escolas, do que são as escolas. Oscilando entre a burocracia, a teoria integradora das ciências de educação, a ideia de que existe uma democracia na sala de aula e a convicção de que a disciplina é um mal, os legisladores do ministério da educação (deste ministério e dos anteriores) produziram uma monstruosidade: senil na concepção burocrática, administrativa e judicial; adolescente na ideologia; infantil na ambição. O estatuto não é a causa dos males educativos, até porque nem sequer está em vigor na maior parte das escolas. Também não é por causa do estatuto que há, ou não há, pancadaria nas escolas. O estatuto é a consequência de uma longa caminhada e será, de futuro, o responsável imediato pela impossibilidade de administrar a disciplina nas escolas. O estatuto não retira a autoridade na escola (aos professores, aos directores, aos conselhos escolares). Não! Apenas confirma o facto de já não a terem e de assim perderem as veleidades de voltar a ter. O processo educativo, essencialmente humano e pessoal, é transformado num processo “científico”, “técnico”, desumanizado, burocrático e administrativo que dissolve a autoridade e esbate as responsabilidades. Se for lido com atenção, este estatuto revela que a sua principal inspiração é a desconfiança dos professores. Quem fez este estatuto tinha uma única ideia na cabeça: é preciso defender os alunos dos professores que os podem agredir e oprimir. Mesmo que nada resolva, a sua revogação é um gesto de saúde mental pública.
«Retrato da Semana» - «Público» de 30 Mar 08- António Barreto
Sunday, March 30, 2008
Daniel Sampaio afirma que o Estatuto do Aluno é uma monstruosidade
Humor do Inimigo Público
Por muitas razões que tenha o agressor para se sentir defraudado, este tipo de atitudes não pode ser tolerado e a DREN - Direcção dos Recursos Éticos da Nação - já aceitou a medida disciplinar de transferência do prevaricador para um outro país da área continental de residência da família. Apesar das recusas de vários países em aceitá-lo, julga-se ser possível obter uma vaga se subsecretário de estado no Governo da Sildávia.
Saturday, March 29, 2008
Violência nas Escolas- Texto de Ana Gomes
Saem do Governo e vão para as admnistrações dos bancos
*José de Oliveira e Costa:*> Antes -Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais> Agora -Presidente do Banco Português de Negócios (BPN)
*Rui** Machete:*> Antes - Ministro dos Assuntos Sociais> Agora - Presidente do Conselho Superior do BPN; Presidente do Conselho> Executivo da FLAD
*Armando Vara:*> Antes - Ministro adjunto do Primeiro Ministro> Agora - Vice-Presidente do BCP
*Paulo Teixeira Pinto:*> Antes - Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros> Agora - Presidente do BCP (Ex. - Depois de 3 anos de 'trabalho', Saiu com 10> milhões de indemnização !!! e mais 35.000€ x 15 meses por ano até morrer...)
*António Vitorino:*> Antes -Ministro da Presidência e da Defesa> Agora -Vice-Presidente da PT Internacional; Presidente da Assembleia Geral> do Santander Totta - (e ainda umas 'patacas' como comentador RTP)
*Celeste Cardona:*> Antes - Ministra da Justiça> Agora - Vogal do CA da CGD> >
*José Silveira Godinho:*> Antes - Secretário de Estado das Finanças> Agora - Administrador do BES> >
*João de Deus Pinheiro:*> Antes - Ministro da Educação e Negócios Estrangeiros> Agora - Vogal do CA do Banco Privado Português.
*Elias da Costa:*> Antes - Secretário de Estado da Construção e Habitação -> Agora - Vogal do CA do BES
*Ferreira do Amaral:*> Antes - Ministro das Obras Públicas (que entregou todas as pontes a jusante> de Vila Franca de Xira à Lusoponte)> Agora - Presidente da Lusoponte, com quem se tem de renegociar o contrato.> > etc etc etc...
*O que é isto ? **> - Não, não é a América Latina, nem Angola. É Portugal no seu esplendor!
Friday, March 28, 2008
Matemática não é Chinês
Pior do que os nossos maus resultados é a indiferença perante eles. A Sociedade Portuguesa de Matemática clamou na altura por uma mudança urgente. Mas não foi ouvida nem, muito menos, convidada para participar em qualquer processo de revisão profunda. E o mesmo aconteceu com a Associação de Professores de Matemática. O Ministério da Educação, confrontado com os dados do PISA, desvaloriza-os. Dá pena ver o esforço das autoridades nacionais para os menosprezar (chegam a ufanar-se de termos resultados semelhantes a outros países mediterrânicos, como a Itália, a Grécia e a Turquia). Quando não os menosprezam, esforçam-se por desculpabilizar um sistema que se viu a nível internacional tão cruamente retratado.O primeiro lugar da literacia matemática foi ganho por Taiwan (549 pontos) seguido pela Finlândia, Coreia do Sul e Hong Kong. Digno de louvor é o 8º lugar conseguido por Macau (525 pontos), outrora português e hoje chinês. Um amigo meu comentou, sarcástico: Há uma boa maneira de subir no PISA. É entregarmos a administração do território... A China propriamente dita estava fora da amostra, mas os resultados não seriam muito diferentes dos de Taiwan, Hong-Kong e Macau. O que terão os jovens chineses de diferente dos norte-americanos e dos nossos?A resposta tem a ver com a aprendizagem e com o ensino. Kevin Miller, professor de Psicologia na Universidade de Michigan, explicou, numa conferência em Coimbra, a relevância das diferenças culturais e pedagógicas, que ele próprio tem investigado. Afirmou: Nos EUA aceita-se que não perceber nada de Matemática é uma espécie de ‘medalha’. O mesmo não acontece na China, onde os alunos têm interesse pela aprendizagem, pois a cultura, a escola e os professores estimulam esse interesse (...) Numa cultura como a americana os alunos tendem a esconder as suas dificuldades e, sempre que podem, fazem escolhas que contemplam níveis menos exigentes de matemática, ou de onde ela está mesmo afastada. E acrescentou: Apesar das diferenças de ensino entre os vários estados e entre escolas, há nos EUA um padrão de ensino assente na exposição do professor e na solicitação aos alunos para repetirem a informação fornecida. Em contrapartida, na China os professores além de proporcionarem uma informação sólida, procuram que os alunos expliquem os procedimentos. Assim, estimulam-nos muito mais a comprender o que vão aprendendo.
A Matemática não é chinês, podemos aprendê-la como na China.
Uma política reconhece que existe uma excessiva politização da Admnistração Pública
“Lugares de topo são troféu para quem ganha eleições”
A «excessiva politização da administração pública» é, segundo Leonor Beleza, uma das causas mais sérias do mal-estar em que vive a sociedade portuguesa. Ontem, numa conferência na Quinta das Lágrimas, a social-democrata lamentou que critérios de competência e experiência sejam, muitas vezes, ultrapassados pelo peso da cor política.
Leonor Beleza voltou à cidade onde aprendeu a andar, a ler e viveu uma parte da sua infância, desta vez a convite da Fundação Inês de Castro, para inaugurar o ciclo de conferências “Quintas na Quinta”. Depois de alguma «ausência pública deliberada» de actividades que, há alguns anos lhe levavam «praticamente todo o tempo» - a vida política -, a ex-ministra da Saúde e actual presidente da Fundação Champalimaud esclareceu que não vinha retomar o que abandonou e escusou-se a fazer apreciações directas à actuação do Governo, de qualquer força política em particular ou mesmo ao partido de que é militante (PSD). Decidiu falar sobre a “tomada de posição” da SEDES (Associação para o Desenvolvimento Económico e Social) - da qual foi membro fundador em 1970. Um documento «valioso» sobre o estado do país, tornado público no final do mês passado, mas com «pouca repercussão», referiu, lembrando que é assinado por «pessoas pertencentes a uma elite cultural com dedicação real ao país».
De entre as razões do «mal-estar que nos consome», Leonor Beleza destacou a «excessiva politização da administração pública», que, reparou, não é de hoje, mas que se tem vindo a agravar, atingindo «graus inimagináveis». Como funcionária pública, «vivi a progressiva politização a partir do topo e, dentro do partido a que pertenço, a progressiva profissionalização da actividade partidária, a par da crescente disseminação de profissionais da política a partir dos lugares de topo na administração pública».
Ao contrário do que deveria ser, temos políticos nos lugares de profissionais da administração pública e «profissionais da política sem outra experiência de vida nas empresas, no sector público ou na intervenção cívica».
Na sua exposição, contrapôs o desejado «serviço ao povo» que compete ao funcionário na administração e a carreira baseada na competência e na experiência, com a postura de «trepar» às custas de «cor política» ou mesmo da «facção partidária adequada». Leonor Beleza considerou que a administração deve obedecer a quem legitimamente conquista o poder - não está em causa a «lealdade» - mas deve fazê-lo com isenção, rigor e competência.
A ex-ministra considera que não tem existido a «salutar separação de águas» entre administração pública e política. Pelo contrário, «as coisas têm vindo a deslizar com o acordo de muitas pessoas, como se a administração pública fosse um feudo». Os partidos do poder, no Governo e nas autarquias, têm agravado a confusão entre política e o resto, apontou.
Males da justiça
«Acho que se entenderam, infelizmente, numa conveniente posição de que os quadros de topo da administração são lugares políticos, troféu de quem ganha as eleições». As consequências são «dramáticas» e manifestam-se na qualidade dos serviços prestados pelas instituições públicas.
«Reconheço que, até agora, nada na actuação dos partidos políticos, nem mesmo as nomeações álibi, tem mostrado vontade de arrepiar caminho», declarou a presidente da Fundação Champalimaud. Ainda assim, Leonor Beleza recusa-se a aceitar que se as coisas forem discutidas não seja, efectivamente, possível que «o bom senso e a pressão pública levem os partidos a dominar as suas hostes, remetendo-se à sua inequívoca esfera de influência em democracia». Neste contexto, a militante social-democrata exortou os cidadãos a «não estarem calados».
A Justiça e a Comunicação Social foram outros «males» apontados ao nosso país. Sobre o primeiro, falou das «demoras, dos exageros, os protagonismos disparatados, o desejo de afrontar poderes», e associou-lhe também os efeitos da Comunicação Social sensacionalista. «Os males seriam diferentes se o sistema de justiça não alimentasse a especulação, a desinformação e o desrespeito pelos direitos dos cidadãos, e se a Justiça interviesse rapidamente para punir abusos, começando pelos seus próprios», defendeu.
Leonor Beleza declarou-se uma pessoa «inconformada» mas «optimista». «Acho que quando percebemos que um caminho é o correcto podemos encontrar a força de o percorrer e de o explicar», referiu.
Rui de Alarcão, a quem coube apresentar a conferencista, sublinhou as provas de cidadania activa dadas por Leonor Beleza ao longo da sua vida - «um elemento fulcral para o aprofundamento da democracia» - e lembrou ser também objectivo das conferências da Quinta das Lágrimas promover a cidadania participativa e incentivar o debate. «Dificilmente o ciclo começaria melhor, reflectindo sobre o estado do país e o relatório da Sedes».
O senhor que se segue como orador, anunciou José Miguel Júdice, é Joaquim Gomes Canotilho. No dia 24 de Abril - as conferências repetir-se-ão sempre na última quinta-feira do mês -, o constitucionalista, catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, fala sobre “Coimbrinhas e coimbrões – Do desencanto local, à cidade global” Um tema, referiu Júdice, que interessará a muita gente.
Cardoso da Costa, antigo presidente do Tribunal Constitucional na fase de debate que se seguiu à intervenção inicial, elogiou a «frontalidade e rigor» com que Leonor Beleza falou de «problemas cruciais na nossa vida política» e partilhou do seu sentimento e opinião. Deixando de lado a Justiça - «um dos problemas mais graves do país» - o catedrático de Direito reparou antes no «défice do Estado democrático português», por não ter conseguido criar um sentimento democrático na administração pública. «Interrogo-me sobre as orientações legais que têm vindo a ser tomadas ao longo dos anos e que agora assumem uma postura mais viva e acabada, se serão as melhores para desenvolver o sentido da administração pública e o espírito de função pública».
O cirurgião Manuel Antunes disse partilhar do «inconformismo» da conferencista, o mesmo que, disse, o tem levado andar à procura de «novas portas». Quanto ao diagnóstico da SEDES e as realidades apontadas, «são quase banalidades, na medida em que todos as conhecemos». E as soluções? «Há alguma luz que nos guie à procura dessas portas», questionou.
Leonor Beleza fez o médico dos Hospitais da Universidade de Coimbra recordar a sua chegada ao país e à cidade, há cerca de 20 anos, e reparou nos ganhos hoje alcançados, não obstante as dificuldades encontradas. Há que «protestar, falar, dizer o que está errado e o que achamos que deve ser feito».
José Pedro Paiva, historiador, lembrou que «a dominação dos partidos» e os «sistemas clientelares» não fazem apenas parte da realidade dos dias de hoje. As grande organizações, económicas, académicas e culturais são, no seu entender, dominadas por esses sistemas há muito tempo. A novidade está no «afastamento das elites» do centro. Leonor Beleza respondeu que é afastado pelos poderes quem não interessa ter no sistema, mas também se afastam aqueles que entendem que não devem ser comandados por pessoas a quem não reconhecem competências.
Relatório da SEDES
Assumindo «o dever cívico decorrente de uma ética da responsabilidade», a SEDES publicou no final de Fevereiro um documento que chama a atenção «para os sinais de degradação da qualidade da vida cívica» que estão por detrás do «mal-estar difuso» vivido hoje na sociedade.
Ausência de elites do país na política; asfixia pelos partidos da sociedade e do Estado, que leva à «tentacular expansão da influência partidária - quer na ocupação do Estado, quer na articulação de interesses da economia privada - muito além do que deve ser o seu espaço natural» são apenas algumas das causas apontadas no relatório para o mal-estar nacional e que Leonor Beleza sublinhou ontem.
Refere-se ainda «o resultado da combinação de alguma comunicação sensacionalista com uma justiça ineficaz» e a «confusão entre o que a lei não proíbe e o que é eticamente aceitável» e a desproporção entre o que se reprime e o que não se combate com meios tão eficazes. O documento apela, por fim, «à abertura de canais entre quem toma as decisões e a sociedade e os cidadãos em geral».
Perfil
Maria Leonor Couceiro Pizarro Beleza de Mendonça Tavares licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa e aí foi assistente durante vários anos, exerceu também advocacia (neste momento tem suspensa a sua inscrição na Ordem dos Advogados).
No plano político, ocupou vários lugares de destaque no PSD, foi deputada à Assembleia da República (AR) em várias legislaturas, tendo aliás sido, por duas vezes, vice-presidente da AR. No Governo, foi secretária de Estado da Presidência e do Conselho de Ministros, da Segurança Social e, ministra da Saúde (85-90).
Foi presidente do Instituto Francisco Sá Carneiro, ocupou cargos em órgãos sociais de largo número de instituições de solidariedade. Actualmente é presidente da Fundação Champalimaud .
No almoço de ontem, coube a Rui Alarcão - que foi aluno do pai e do avô de Leonor Beleza em Coimbra - fazer o resumo do «percurso público» da primeira convidada das conferências “Quintas na Quinta”. O antigo reitor focou «grandes méritos de uma personalidade de topo na vida nacional e também de inegável fulgor e de um marcante estilo», sublinhando «qualidades de inteligência, de cultura, de trabalho, de rigor e empenhamento e dedicação ao bem público que é raro encontrar».
Retirado do Diário de Coimbra de sexta,28 de Março de 2008
Finalmente, uma boa noticia para o M.E.
Mesmo perdendo entre 25 e 40% dos seus salários são muitos os colegas acima dos 55 anos e com mais de 30 anos, 35 mesmo, de serviço que decidiram desistir de permanecer como cobaias no laboratório particular dos frequentadores da 5 de Outubro (e da 24 de Julho, não esquecer…).
Para os maldizentes que dizem que os professores se movem apenas por dinheiro, esta situação deve ser anómala, mas certamente descobrirão que afinal é porque todo(a)s não tinham nenhuma vocação, que progrediram sem mérito, que eram maus profissionais e «impreparados».
Certamente um qualquer secretário fará circular mails com recortes sobre este assunto, congratulando-se com as partidas.
Mas se são boas notícias para o ME, para as Finanças e para outros corpúsculos menores, são péssimas para a Educação em Portugal. Muitos desde(as) docentes são do melhor que existe no nosso sistema educativo e decidiram desistir, enquanto sentem que estão a tempo de salvaguardar a sua sanidade mental e o respeito por si mesmos.
Os testemunhos são bem elucidativos sobre as razões da partida.
E todos conhecemos muitos outros que gostariam de partir, mas não podem por esta ou aquela razão. O ME e as Finanças estarão rejubilantes, claro. Decapitam boa parte da classe docente e logo dos professores mais caros e com maiores conhecimentos e capacidade crítica. Mesmo se muitos dos professores titulares agora providos vão desaparecer e com eles muita da gente que se queria para domesticar o resto da classe.Vão poder substituí-los por gente nova, barata e cordata perante o nosso sistema de funcionamento que se quer implementar, de semi-servidão da gleba e lei da rolha.
Sim, é possível que Valter Lemos, Teixeira dos Santos, José Sócrates, Maria de Lurdes Rodrigues e outros, por ordem decrescente de relevo nesta matéria, estejam hoje felizes com a edição do Público. Há formas de abandono escolar que eles aplaudem com gosto.
Thursday, March 27, 2008
Como o Reino Unido está a resolver o problema da indisciplina na Escola
O exemplo britânico
Em Portugal, como todos sabemos, o panorama é radicalmente diferente. Por cá, continua a vingar a teoria do coitadinho: há que desculpabilizar as crianças até ao limite do possível, pois considera-se que o aluno é intrinsecamente bem formado( teoria de Jean Jaques Rousseau,pedagogo muito considerado por Ana Benavente, pelos actuais dirigentes de M.E. e pelos ideólogos do " Eduquês " ) o que o leva a assumir comportamentos desviantes são factores externos (contexto social e familiar) que ele coitado não consegue superar. Temos assim que o aluno raramente é penalizado e quando o é, os castigos ficam-se na sua maioria por penas ligeiras, não vá correr-se o risco de o menino/a sofrer traumas que o podem marcar para o resto da vida. As notícias sobre actos de vandalismo, de agressão, de indisciplina e de violência praticados em contexto escolar que, com progressiva frequência vamos conhecendo, deviam merecer da parte de quem tutela a educação, medidas mais enérgicas que infelizmente tardam em chegar.
Wednesday, March 26, 2008
Aluna no Tribunal de Menores
Aluna no Tribunal de Menores
A aluna da Escola Secundária Carolina Michaëlis, no Porto, envolvida no incidente de violência com uma professora por causa de um telemóvel vai ser alvo de um processo no Tribunal de Menores do Porto. A decisão, soube o JN, foi ontem tomada pelo Ministério Público (MP) e visa apurar se a jovem cometeu algum ilícito penal durante a cena filmada e transmitida na Internet, através do portal “YouTube”, ou noutra ocasião. No final do processo, se houver razões para isso, pode vir a ser-lhe aplicada uma “medida tutelar educativa”, visando a “educação para o Direito”, conforme estipula a lei aplicável a menores.
O que se passou em concreto, seria perfeitamente solucionável no ambiente no contexto escolar ,se fosse devolvida autonomia ás Escolas, dado poder de autoridade aos professores e não fosse dada tanta legislação centralista e irresponsável, da autoria do Ministério.
Porque se isto vai parar - apesar de toda a sua gravidade - ao Tribunal de Menores passamos a ter dezenas de casos destes por cada período e o resultado não passa de um repreensão com cenho franzido do juiz.
Há que também - não desculpando ou pós-modernizando a responsabilidade - saber encarar a verdadeira proporção da ocorrência. Ainda não é um caso de polícia ou de Tribunal.
Outros haveria muitos antes deste…
E não é desta forma que se arranjam «casos exemplares», porque assim acaba por ser o descrédito e a desculpa para os relativistas se insurgirem contra o autoritarismo e a repressão e lá ficamos pior que na mesma.
Educação Refém
O professor é, também, refém das famílias que nos últimos anos passaram por um processo de desestruturação acentuado. Para os professores, os pais estão a “remar contra a maré” pois adoptaram uma postura muito liberal na educação dos filhos, a qual tem contribuído para acentuar o divórcio entre a família e a escola: “Esse liberalismo interfere na escola na medida em que os alunos passam a ter, quase sempre, todo o apoio da família, mesmo que isso resulte num confronto com as orientações e opiniões da escola.”(...).
Outro aspecto relacionado com as famílias tem a ver com a responsabilidade pela aprendizagem. Antes, se um aluno não aprendia os pais consideravam os filhos como os principais culpados. Hoje, se um aluno não aprende a culpa é, em regra, atribuída ao professor e aos métodos ultrapassados. Subjacente a esta atitude está o mito “se o professor é bom qualquer aluno aprende”. Acontece que “para aprender é necessário que o aluno esteja motivado, que estude, faça os trabalhos e se esforce. Só aulas maravilhosas não bastam.”O estudo de Tania Zagury conclui, ainda, que o professor é refém das políticas educativas, da sua formação e da sua consciência. De políticas educativas equivocadas, porque não há seriedade na maioria das medidas implementadas nem avaliação dos seus resultados apesar dos elevados custos. Da sua formação, porque os professores inquiridos referem que tanto a formação inicial como a contínua são deficitárias face aos desafios de uma escola integrada numa sociedade em profunda transformação social e tecnológica. Da sua consciência porque, apesar da vontade de ensinar, têm a noção clara de que em condições tão adversas será muito difícil conseguir alcançar os objectivos estabelecidos.(...)
Será que os diferentes actores ainda não perceberam que são reféns uns dos outros? No fundo, é a educação que é refém."
Texto muito pertinente e com ideias muito claras e válidas que merece ser lido na íntegra no Blog da Formação
Tuesday, March 25, 2008
Cerco e fausto
Saída da ministra é fundamental- opinião
Mário Crespo Jornal de Notícias
Pinto Monteiro pede mais autoridade para os professores
O responsável máximo pela investigação criminal em Portugal, em declarações ao Diário Económico, garante que “nalgumas escolas formam-se pequenos ‘gangs’ que depois transitam para ‘gangs’ de bairro, armados e perigosos”. Pinto Monteiro considera que a violência escolar funciona, em alguns casos, como uma espécie de “embrião” para níveis mais graves de criminalidade. Ao contrário do Governo que insiste em desvalorizar o mediático caso da aluna do Porto filmada por colegas enquanto agredia a sua professora de francês, Pinto Monteiro considera que a violência nas escolas “existe e tem contornos preocupantes”.
Esta não é a primeira vez que o Procurador-Geral da República se pronuncia sobre a violência nas escolas. Em Novembro, em entrevista à revista “Visão”, Pinto Monteiro disse estar a par de que “até a senhora ministra da Educação” minimiza a dimensão da violência nas escolas.
Em boa verdade, bastaria que a irresponsabilidade e inimputabilidade que se observam na sociedade cá fora - com os espertos a escaparem a todo o tipo de pecados e pecadilhos com recurso a habilidades - não fossem transpostas para o universo escolar.
E já agora que a equipa ministerial não tivesse o discurso que tem há três anos de permanente confronto com os professores.
Porque, vamos ser honestos, não fomos nós que começámos a atear a lareira que já estava acesa…
Monday, March 24, 2008
Curiosidades Estatísticas
No novo Estatuto do Aluno, uma falta de um aluno devidamente justificada por doença tem o mesmo valor estatístico duma falta injustificada por vadiagem;
Um diploma do 12º ano obtido por um aluno numa reputada Escola Secundária nacional tem o mesmo valor estatístico dum diploma obtido numa Junta de Freguesia, no curso Novas Oportunidades;
Uma aprovação na disciplina de Inglês Técnico com situação presencial tem o mesmo valor estatistico de uma aprovação a partir de o envio de respostas por fax ( situação não presencial);
Um diplomado de Licenciatura em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico tem o mesmo valor estatístico que um detentor de um diploma de Engenharia Civil pela Universidade Independente.
Concluindo, em vez de analisarmos as estatisticas sobre o aspecto quantitativo, também nos devemos preocupar, com o mérito, a qualidade, boa formação moral e os valores e atitudes que deverão ser transmitidos às gerações vindoras.
O governo central ao não ser exigente com os alunos, está a sacrificar o desenvolvimento do País.
No entanto, também compete à sociedade civil,ás familias, aos pais responsáveis, aos professores, melhorar a educação ( a educação começa em casa, na família, a Escola e os professores devem assegurar a instrução ). A melhoria dos resultados qualitativos do Sistema Educativo é um objectivo nacional , todos os pais, professores, alunos, devem trabalhar em conjunto e não devemos dar muito crédito à legislação facilitista do actual Ministério da Educação.
Temos um governo centralista muito forte e uma sociedade civil muito fraca. Todos os portugueses devem trabalhar para inverter a situação ( e não devemos ficar á espera de um D.João II, de um D.Manuel I, de um D. Sebastião, de um D.João V, de um Marquês de Pombal, de um Salazar, de um Sócrates).
Educação Simplex
Não seria mais “simplex” o diploma do 12.º ano ser de distribuição geral como o Bilhete de Identidade?
Ser professor em Portugal- uma opinião
Texto de António Maduro
Sunday, March 23, 2008
Falta de condições para implementar a avaliação de desempenho proposta pelo Ministério
Segundo o jornal “ O Sol”, os Agrupamentos que tomaram uma posição conjunta são:
Infanta D. Maria
Silva Gaio
São Silvestre
Martim de Freitas
Pedrulha
Alice Gouveia
Avelar Brotero
D.Duarte
Jaime Cortesão
Quinta das Flores
Escolas de Taveiro
Ceira
Eugénio de Castro
Soure
Lousã
Penela
Góis
Poiares
Álvaro Viana de Lemos
José Falcão
Lousã
O Professor volta a atacar
Interessante como MLR sucede, embora ainda em lume brando, a Correia de Campos como alvo preferencial de Marcelo Rebelo de Sousa.
Após contextualização longa acerca da evolução do papel das escolas e famílias na educação dos jovens nos últimos 30 anos, o dedo apontado sem hesitação aos erros deste Ministério em matéria de desautorização pública dos professores, ao tentar torná-los os responsáveis por todos os males do sistema de ensino.
Em seguida a desmontagem da «utopia» (palavras do próprio) que está na base do discurso acerca do novo modelo de gestão escolar e da participação dos pais, encarregados de educação e comunidade como forma de melhor resolver os problemas das Escolas, quando se verifica que as próprias famílias cada vez têm menos tempo para resolver os problemas dos seus próprios filhos.
Por fim o salientar que o Estatuto do Aluno, enquanto instrumento introdutor de um regime de irresponsabilidade completa em termos de assiduidade, é apenas o culminar de um processo de três anos que ajudou a destruir ainda mais a autoridade democrática dos professores nas escolas.
Como síntese final, a declaração que os três anos deste Ministério da Educação em nada melhoraram a situação neste aspecto particular, antes ajudando a erodir decisivamente algo que já não estava muito bem.
Wednesday, March 19, 2008
Feliz aniversário e urgente regresso ao ISCTE
Creio que a professora Maria de Lurdes não apenas perdeu três anos na sua enaltecida e reconhecida carreira docente, como, exponencialmente, perdeu, nesses mesmos três anos, mais de 100.000 professores.
Quanto a ganhos, apenas um (1!) declarado e assumido: o do Sr. Albino, da ‘CONFAP’, claro.
Cara Professora, renovo os votos de feliz aniversário e manifesto-lhe o meu sincero desejo do seu mais rápido e urgente regresso ao ISCTE.
Os portugueses e a educação agradecem!
Fernando Leal
In http://www.kosmografias.wordpress.com/
mil itens a Matemática
Imaginar a avaliação de desempenho de professores aplicado noutras profissões
Monday, March 17, 2008
Saturday, March 15, 2008
Fúria Legislativa
Resta saber se o Governo já pensou como vai cumprir tais leis.
Serão multados ou detidos todos aqueles que já tiverem piercings nas zonas corporais interditas? Se não, como adivinhar que os piercings foram feitos antes ou depois da proibição?
E como controlar o mercado negro, que já se adivinha, para " furar" tais proibições?
O Governo não deve querer abarcar na provisão legal todos os mais infimos aspectos da vida, mas sim criar melhores condições económicas e sociais para o povo .
Estou agora a lembrar- me doutra lei muito fundamentalista, a lei da pesca, em que tentava prever tudo . Na altura esta lei foi muito ridicularizada.
Friday, March 14, 2008
Professores e Juízes: um paralelismo
A subversão é a mesma:
Menos condenações = menos despesa para o estado = melhor rácio de criminalidade = menor despesa com a população presidiária = evitabilidade de construção de novas prisões = melhor imagem internacional de Portugal.
Todos os números melhoram.
A sociedade é que não, porque os maus alunos passam mas continuam ignorantes e os criminosos cometem crimes mas não vão presos. Uns e outros não receberão o justo castigo que merecem. Pelo contrário: são recompensados pelo mal que fazem a si próprios e à sociedade.
Quem sai prejudicado são, por isso, os bons alunos e as pessoas sérias e honestas.
É o Portugal de José S. Pinto de Sousa.
Nuno Crato premiado com prémio internacional
Wednesday, March 12, 2008
Plano de José S.Pinto de Sousa entre Março de 2005 a Março de 2009
1.ª fase:Discurso da reforma dos abusos, da modernidade, da dificuldade em governar (discurso Salazarento), e das declarações que só ele é que tinha governado bem durante estes 30 anos, e da necessidade dos sacrifícios, para além da legislação agressiva, e de uma publicidade constante das alterações estruturais, em conjunto com a negligência e apoio da oposição, e apoio do PR e da UE.
2.ª fase:Não corrige os abusos existentes na função pública, justifica-se com eles para desmantelar serviços públicos, congela salários/promoções, e passando para a mobilidade funcionários, e mais tarde despedindo-os.
3.ª fase: Sem serviços públicos, a sociedade fica desfalcada, e então o governo paga a empresas privadas de boys, a preços exorbitantes e fazendo menos.
4.ª fase: as empresas e os boys acumulam riqueza e não investem na sociedade em empregos, mas na especulação financeira .
5.ª fase: os investimentos são do Estado, ao mesmo tempo que consegue o equilíbrio das finanças e o crescimento económico à custa do emagrecimento do Estado e dos apoios da União Europeia.
6.ª fase: a riqueza concentra-se em poucos, há desigualdade, a situação não melhora, empresas saem do país, aumenta emigração e desemprego e falência da justiça. Surgem sinais de revolta social, de insegurança, e manifestações na saúde, educação, e na justiça.
7.º fase: O governo entra na espiral de promessas e inaugurações mas tudo no futuro tais como: concessões de Estradas, aeroportos, TGV, hospitais, e descida de impostos. Com isto angaria apoios financeiros para as eleições, comprometendo as obras a empresários e boys, e criando a sensação de que o povo deve votar em quem não acabou a obra. Sócrates é um cavaleiro que põe a cenoura à frente do animal cansado mas que continua a sacrifica-lo, sem ferraduras, sem comer, e o animal caminha sempre a pensar que alcançará a cenoura, mas de repente cai para o lado morto. O cavaleiro come a cenoura, abandona o cadáver, e vai a pé, enquanto os seus parceiros da UE continuam a cavalo, mas sem cenouras como isco.
Igreja sugere calma e elogia professores
“Acompanhamos com interesse e alguma preocupação a situação dos professores, como grupo mais decisivo para o futuro de Portugal”, e “temos grande estima pela sua acção”, afirmou o porta-voz da CEP, D. Carlos Azevedo, que, no entanto, não quis tomar posição sobre a polémica que divide os docentes e a tutela.
Considerando que a sociedade deve assegurar “esse reconhecimento da sua função de professores”, o prelado salientou a necessidade de uma “cultura de exigência que deve nortear a sociedade portuguesa” nesta área.
“A Igreja não pode deixar de acompanhar toda esta polémica”, mas “não queremos tomar uma posição mais detalhada porque o assunto é muito complexo”, disse à Lusa D. Carlos Azevedo.
“Os professores e educadores são um grupo decisivo para o futuro do País, mais decisivo do que os políticos, técnicos e financeiros”, sustentou ainda D. José Policarpo, em declarações à Rádio Renascença, à margem do lançamento das Obras Escolhidas de D. António Ribeiro, em Lisboa.
Tuesday, March 11, 2008
Sindicatos concordam com sugestão de Vitorino para a avaliação experimental de professores
Os Desvaloriza...dores
«Tribunal Constitucional arrasa contas dos partidos» / «Partidos desvalorizam (...)»;
«Tribunal de Contas arrasa empreitadas públicas» / «Governo desvaloriza (...)»;
«DECO arrasa serviços dos CTT» / «Administração dos CTT desvaloriza (...)»;
«OCDE arrasa (...)» / «Governo desvaloriza (...)».
«Adeptos do (...) provocam distúrbios» / «Presidente do (...) desvaloriza (...)»
E por aí fora, a que se juntam muitas outras "desvalorizações", não aos pares, mas igualmente bizarras, como a do Ministro das Finanças que "desvaloriza" o facto de o Estado deixar prescrever dívidas fiscais no valor de quase 800 milhões de euros, a do Ministro da Administração Interna que "desvaloriza" a onda de criminalidade, etc. etc.Agora foi a vez de a Ministra da Educação e de José Sócrates "desvalorizarem" o gigantesco protesto dos professores.
Bem... cada um lá sabe de si. Mas o que pensaríamos de alguém a quem fossem avisar que tinha a casa a arder e que, com um ar de superioridade, "desvalorizasse" a informação?
Monday, March 10, 2008
Professor do ano assina Manifesto
Artigo retirado do JN
Thursday, March 06, 2008
Comicio do Grande Timoneiro à porta fechada
Socialistas transferem comício nacional no Porto para pavilhão desportivo e desistem da Praça de D. João I . O grande timoneiro José S. Pinto de Sousa não gosta das multidões e vai preparar o comício virado para a comunicação social do regime.
O comício nacional do PS marcado para o dia 15 de Março no Porto, que levará José S. Pinto de Sousa ao reencontro com as bases, foi transferido da Praça de D. João I para o Pavilhão do Académico, uma mudança que “protegerá” o líder socialista de qualquer imprevisto vindo da rua.A convocação para este local foi feita ontem através do site oficial do PS, onde se anuncia também que, já neste fim-de-semana, dirigentes nacionais do partido vão percorrer o país para se reunirem com os militantes em todas as federações Guterres.
Prestações dos alunos da Eugénio de Castro na Redemate ( regional )l
A nossa Escola levou cerca de 50 equipas e cerca de 100 alunos. Houve prémios para os três primeiros de cada ano.
No Mais mate do 6º ano o 1º lugar foi atribuida à equipa formada por José Pedro Ferreira Delgado e Filipe João Abrantes Soares da Conceição ( alunos do 6A ) e o 2º lugar foi atribuido à equipa formada por Pedro António Cruz e João Diogo ( alunos do 6E ).
Na competição Mais mate a nossa Escola ficou em 3º regional.
No Equamate do 7º ano o 2º lugar foi atribuido à equipa formada por João Janela e João André ( alunos do 7F ) e no Equamate do 9º ano foi atribuido 0 terceiro lugar à equipa formada por Raul Nuno de Oliveira Garcia e João Miguel Campos Teles ( alunos do 9B ).
Na competiçao Equamate a nossa Escola ficou em 3º regional.
Tivemos outras classificações honrosas com prémios não atribuidos, 4º e 5º lugar do MaisMate 5º ano, 4º lugar do MaisMate do 6º ano, 7º lugar do Equamate do 7º ano,5º e 6º lugar do Equamate do 8º ano, 4º e 6º lugar do Equamate do 9º ano.
Todos os resultados na página oficial do PMATE
A final nacional irá ser disputada em 28 de Abril, em Aveiro.
Tuesday, March 04, 2008
Governantes contra governantes
O embaraço surgiu porque ao disparar sobre Ana Benavente, acabou por atingir, por ricochete, um influente membro do actual Governo, AugustoSantos Silva, ministro dos Assuntos Parlamentares, que no tempo de Guterres foi ministro da Educação, tendo precisamente Ana Benavente como sua secretária de Estado. A actuação de Benavente no Governo, disseValter Lemos, teve como consequência "os piores resultados escolares daEuropa".Ontem, numa conferência de imprensa na sede nacional do PS, AugustoSantos Silva acabou por implicitamente verbalizar o embaraço: "Não me quero alongar no assunto", disse, depois da segunda ou terceira insistência dos jornalistas. Acrescentando: "Todos temos as nossas apreciações sobre os tempos que passaram e os tempos que vivemos hoje. O mais importante é o tempo que nos espera."O dirigente socialista foi justificativo, explicando as dificuldades de então: a "oposição de várias organizações sindicais" e a "não existência de condições políticas para o Governo depender apenas de si próprio".Manuel Alegre ataca Antes de Augusto Santos Silva falar já Manuel Alegre lhe estava a exigir esclarecimentos. "Não é normal que um secretário de Estado de um Governo do mesmo partido ataque um anterior secretário de Estado", disse ao DN.O ex-candidato presidencial achou a atitude "tanto mais estranha quando isso pôs em causa o titular da pasta da Educação da altura, que por acaso é o actual ministro dos Assuntos Parlamentares". "Gostaria de saber o que ele pensa a este respeito", afirmou Alegre, que repudia a"quebra de regras de solidariedade que normalmente devem existir entre membros de diferentes governos do mesmo partido".
In DN
A oposição nem de precisa de se aplicar muito, pois a base de apoio do governo e os próprios governantes já não se entendem; à semelhança do fugitivo Guterres, e do fugitivo Durão Barroso, pode ser que José S. Pinto de Sousa se retire e se candidate a um lugar político da Comunidade Europeia.
Relações entre CONPAF e Ministério da Educação
Como não poderia o senhor Albino Almeida, o grande líder da CONFAP (Confederação Nacional das Associação de Pais), defender sistematicamente a ministra das actividades lúdicas, entretenimento e guarda de crianças e jovens?
O senhor recebeu através dos impostos pagos pelos contribuintes 38 717,5 euros no dia 8 de Setembro de 2006; 38 717,5 euros no dia 11 de Dezembro de 2006 (deve ter sido o subsídio de Natal) como se poder ler no Diário da República, 2ª Série, número 109 de 6 de Junho de 2007 (página 15720), como atesta a primeira fotografia deste post.
Mas o grande líder da CONFAP não se ficou por aqui, porque em 19 de Abril de 2007 recebeu qualquer coisa como 39 298,25 euros como consta no Diário da República, 2ª Série, número 201 de 18 de Outubro de 2007 (página 30115), como atesta a segunda fotografia deste post.
No total recebeu em dois anos 116 733,25 euros do ministério......!
Mas para aqueles que duvidam desta “sociedade civil” amansada através do dinheiro público, basta clicar nos links respectivos e verão com os próprios olhos o escândalo inacreditável.
Agora percebo tanto apoio ao ministério, tantas conferências de imprensa, tanta presença em tantos lugares tão dispersos geograficamente.
Como tenho sempre referido, o monstro gigantesco e burocrático ao qual se atribuiu o pomposo nome de Ministério da Educação tem uma fome cada vez mais difícil de satisfazer, agora até criou uma espécie de “parceiro” de negociações pago com o dinheiro dos contribuintes.
Artigo retirado do blog " Ensinar na Escola"
Campeões de jogos matemáticos da cidade de Coimbra
Luis Maduro campeão nacional de Hex - 3º ciclo , aluno da Eugénio de Castro, Diogo Mateus , 3º lugar de Pontos e Quadrados do 1º ciclo, aluno da EB1 da Sólum, João Miguel Caridade , 3º lugar de Semáforo do 1º ciclo, aluno do 2º Jardim Escola João de Deus.
Ver lista total de campeões nacionais no endereço oficial das competições- LUDICUM