Tuesday, April 18, 2006

O xadrez e a música

O Xadrez e a Música
17/04/2006 13:49 — È inquestionável que o xadrez, pela sua exigência do rigor e capacidade de decisão; da metodologia e raciocínio lógico e pela desenvoltura intelectual O Xadrez e a Música - em 08-07-2005È inquestionável que o xadrez, pela sua exigência do rigor e capacidade de decisão; da metodologia e raciocínio lógico e pela desenvoltura intelectual e valores éticos que potencia nos jovens, configura uma ferramenta fundamental que o ensino e a cultura deveriam colocar á mercê de cada estudante. Vários estudos levados a cabo, um pouco por todo o mundo, concluem que o aluno praticante de xadrez revela um aproveitamento escolar muito superior aos outros. E, na sequência desses dados, são muitos os países que já introduziram o xadrez nos seus programas escolares, como Cadeira ou simples disciplina de opção. Sei, por experiência, que a dualidade cromática do tabuleiro de xadrez e a sensorialidade das peças, exerce sobre as crianças uma irresistível atracção, sendo por isso muito fácil o seu ensino. Partindo daqui, importa reflectir e depois questionar, quantos milhares de jovens, por aí errando á margem de motivos; perdidos e expostos a atavios degradantes, não teriam sido subtraídos à ataxia que lhes prende o fulgor das suas potencialidades e o direito ás suas naturais ambições se, a seu tempo, tivessem tido acesso aos efeitos disciplinadores da pratica do xadrez? E, depois, poderíamos ainda imaginar quantos não seriam os reformados e idosos a passar pacatas tardes, entre amigos entretidos num deleite inverso de tempo, a disputar entre si arrebatadoras partidas de xadrez, se o fascínio embriagador deste sublime jogo, tivesse feito parte da sua cultura. Veja-se como paradigma, Augusto Faria, vetusta e carismática figura do Grupo de Xadrez do Porto que, pese os seu respeitáveis 95 anos, ainda frequenta o nosso Grupo e ali joga frequentes partidas cheias de vigor e lucidez, irradiando depois saúde e alegria de viver. A não instituição do ensino do xadrez e da música nas escolas, constitui um desleixo politico que eu não sei perdoar. Qualquer sensibilidade que assente no equilíbrio emocional, reconhecerá que o xadrez e a música são duas modalidades que fazem florescer os jardins do Espírito, mas se outras virtudes não tivessem, estas bastariam; “O Xadrez ensina a pensar e a Música a ouvir” Dois valores humanos sem preçoMonteiro de Castro
Fonte:GX Porto
Link:http://www.gxp.pt/

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