Wednesday, July 30, 2008

Estatisticas da UE

Repare nesta tabela com os vencimentos médios da maior parte dos países da UE. Estão de fora apenas as novas adesões de países do Leste da Europa, Malta e Chipre. Repare como Portugal está na última posição e muito atrás da Grécia e de Espanha, respectivamete o penúltimo e o antepenúltimo. Foi a isto que nos conduziu a política de Pinto de Sousa. Simultaneamente, somos o país da UE com mais quilómetros de auto-estrada por 100 habitantes e aquele onde existe uma maior desproporção entre os vencimentos dos trabalhadores e dos gestores. A pobreza em Portugal é uma realidade que atinge 40% da população. E é uma realidade provocada pelos baixos salários. Você sabia que a empregada da pastelaria, onde você vai tomar o pequeno-almoço, trabalha 8 horas por dia e ganha cerca de 600 euros mensais? Já pensou como é que a empregada da pastelaria consegue pagar a renda de casa (300 euros), a electricidade (50 euros), o gás (30 euros), a água (15 euros), a alimentação (mínimo de 350 euros mensais para duas pessoas)? Bom, já não consegue. E se tiver crianças pequenas? Onde é que ela vai arranjar os 200 euros para pagar a creche? E se tiver duas crianças?
Luxemburgo - 3,213 euros mensais (valor do ordenado médio)
Dinamarca - 3,043
Reino Unido - 2723
Alemanha - 2674
Bélgica - 2,510
França - 2,127
Suécia - 2,086
Finlândia - 2,006
Áustria - 1,905
Holanda - 1,719
Irlanda - 1,637
Espanha - 1,208
Portugal - 645

Professor percorre o País de bicicleta

No Trilho da Esperança" é uma iniciativa da FENPROF e dos seus Sindicatos, concebida e protagonizada por um dos seus dirigentes, António Morais, professor em Aveiro, na Escola Básica Integrada de Eixo, que vai unir escolas de Melgaço a Vila Real de Santo António, de bicicleta, entre 28 de Julho e 22 de Agosto, com paragem e visita aos estabelecimentos de ensino onde trabalhou ao longo da sua carreira. Com esta iniciativa, o professor António Morais quer chamar a atenção da opinião pública par as injustiças cometidas contra os professores pelo Governo de Pinto de Sousa e relembrar que os professores estão em luta por um Estatuto da Carreira Docente que não crie professores de primeira e professores de segunda e por uma avaliação do desempenho justa, equilibrada, não punitiva e não burocrática.

Proibidas as massagens nas praias algarvias

O comandante da zona maritima do sul , vulgo All Garve para o mistério da Economia, decidiu proibir as massagens nas praias porque se sabe como começam mas nunca se sabe como acabam. Tal e qual os Governos. Sabe-se como começam e nunca se sabe como acabam. Dêem poder a este homem e acabamos na utópica anarquia. Sem Governos. O Verão é assim.

Tuesday, July 29, 2008

Gestores de empresas públicas ganham mais 30%

Os encargos com a remuneração das administrações das empresas públicas subiram no ano passado 30%. As Finanças dizem que os dados de 2006 e 2007 não são comparáveis, mas admitem que o número de gestores subiu com os administradores não executivos. Cada gestão custou 349 mil euros em 2007. As administrações das empresas públicas receberam um total de 26,8 milhões de euros no ano passado. Esta soma compreende um universo de 77 empresas que representam cerca de 90% da carteira de participações relevantes do Estado.Este montante significa um valor médio por cada administração (pode ter entre três e onze elementos) de 349 mil euros, de acordo com o documento sobre o bom governo das sociedades que acompanha o relatório sobre o sector empresarial do Estado, divulgado na semana passada. O valor médio das remunerações desce para os 323 mil euros por ano, quando excluímos a Caixa Geral de Depósitos, entidade onde o accionista Estado mais paga. Leia o resto no DN Online.
Comentário
É realmente uma pouca vergonha. Há séculos que falta honradez e honestidade às elites portuguesas. Somos um bom povo governado por gente sem préstimo. Enquanto o povo sofre as consequências da crise económica, os gestores públicos arrecadam para si a maioria fatia. É um escândalo: as remunerações dos gestores públicos subiram 30% o ano passado.

Monday, July 28, 2008

Movimento quer acabar com reformas dos políticos

O Movimento Mérito e Sociedade propõe a aplicação da taxa "Robin dos Bosques" à classe política, defendendo a retirada dos subsídios e compensações aos ex-deputados e dirigentes de empresas públicas com menos de 65 anos.
"É tempo de voltar ao rigor, à moral e transparência da gestão pública e política", defendeu o líder do MMS, Eduardo Correia, em declarações à Lusa. Desta forma, acrescentou, o MMS quer que a chamada taxa "Robin dos Bosques" seja aplicada à classe política, para "acabar com o péssimo exemplo de quem lidera a área política".
Assim, continuou Eduardo Correia, o MMS propõe a revisão imediata das regras de despesa pública, nomeadamente através da redução de todas as reformas de ex-deputados, dirigentes de empresas e instituições públicas.
Além disso, aos que, nessas circunstâncias, não tenham atingido a idade mínima de reforma de 65 anos, devem ser retiradas todas as compensações e subsídios.
"É preciso reduzir bastante o número de pensionistas altamente beneficiados", referiu.
O MMS, que foi oficialmente constituído como partido político no final de Junho, defende ainda a revisão do parque autómovel do Estado, reduzindo a sua dimensão e não permitindo elevados consumos de combustível.
"Também neste caso é preciso que o Estado dê um exemplo de frugalidade e poupança", salientou o presidente do MMS.
Eduardo Correia apelou ainda para que seja publicada na Internet uma lista com os valores das reformas que auferem todos os antigos deputados e ex-dirigentes de empresas e instituições públicas.
"É preciso que todos percebam o que cada um recebe e o que se anda a fazer com o dinheiro do Estado, a bem da transparência", sublinhou, considerando que a "melhor liderança é uma liderança de exemplo".
(notícia retirada do JN)

Ao serviço da causa

Há 422 processos complexos de corrupção pendentes no distrito judicial de Lisboa. A maioria data de 2005 e por isso não está coberta pelo segredo de justiça – o que coloca em risco a sua investigação.”. O Governo diz que não recebe lições de como combater a corrupção. E, depois das críticas de João Cravinho, o PGR vai insistindo que muito há que mudar. Porque será que não muda? Uma pista - só uma - aqui.

A caminho da municipalização do ensino

Foi publicado, hoje, no DR, o Decreto-Lei nº 144/ 2008 de 28/07 sobre a transferência para as autarquias de competências de gestão do pessoal não docente. Não se compreende por que razão há-de ser o ME a recrutar e a gerir os auxiliares de acção educativa e os funcionários administrativos das escolas. Em quase todos os países europeus, essa é uma função dos municípios. Na prática, todos sabemos como as coisas vão funcionar. O elevado grau de corrupção política existente a nível autárquico, faz-me temer que estes diploma seja mais uma oportunidade que os partidos políticos vão ter para aumentarem as suas clientelas e traficarem favores em troca de lealdades e benesses. Receio que este diploma seja a ante-câmara de um outro, que virá em 2010, a tranferir para as autarquias o recrutamento e a gestão do pessoal docente. São 130 mil empregos muito apetecidos e que farão as delícias dos políticos municipais, muitos deles com netos e bisnetos licenciados e mestres a precisarem de um emprego público. Em teoria, até sou a favor da municipalização do ensino mas, na prática, todos sabemos o que vai acontecer: o ME vai continuar a controlar o currículo e vai deixar para os municípios a tarefa do recrutamento e pagamento dos professores. Ainda se ao menos o ME perdesse o controlo do currículo e deixasse de interferir na vida das escolas, talvez valesse a pena correr o risco de ver o recrutamento dos professores nas mãos de políticos locais pouco escrupulosos.

Diana Krall



Diana Krall dia 29 em Albufeira e dia 30 em Oeiras

Finalmente, encontrada a prova do aquecimento global do Planeta


Saturday, July 26, 2008

Pânico no reino do Futebol

O tão aguardado parecer de Freitas do Amaral, encomendado pela FPF para esclarecer dúvidas formais levantadas pela reunião do CJ do passado dia 4 de Julho, confirma a validade da suspensão de dois anos a Pinto da Costa e a despromoção do Boavista decretadas nessa reunião .No relatório, que retrata "um conjunto raro de soma de ilegalidades", o comportamento do presidente do CJ da FPF é classificado por Freitas do Amaral como um abuso de poder e de manipulação em favor dos interesses de dois privados e não do interesse público, ofendendo o princípio do Estado de Direito Democrático e o princípio constitucional da imparcialidade no exercício de funções públicas. Entende ainda que é nula a decisão de Gonçalves Pereira de encerrar os trabalhos antes da apreciação dos recursos dos axadrezados e de Pinto da Costa e que as deliberações dos cinco conselheiros, que decidiram abrir um processo disciplinar e suspender preventivamente o presidente do CJ para depois prosseguirem com a reunião rejeitando os recursos levados à ordem de trabalhos, não enferma de qualquer irregularidade formal. Freitas do Amaral sugere ainda a realização de eleições intercalares para o Conselho de Justiça da FPF e que, pelos indícios de tráfico de influências, o caso seja remetido à Procuradoria-geral da República.O relatório constitui uma péssima notícia para várias partes envolvidas no processo. Desde logo, para os directamente implicados Boavista, Futebol Clube do Porto e Pinto da Costa. Para o "admirado" Gonçalves Pereira, que se vê em muito maus lençóis. Para Gilberto Madail, que terá que assumir uma posição que evitou por todos os meios. Para a Federação Portuguesa de Futebol e para o futebol português em geral, que permitiram que se chegasse até a este cúmulo e não ficarão nada bem vistos aos olhos da UEFA. E para toda uma engrenagem de poderes ocultos que poderá ser trazida à luz do dia se a PGR abrir o inquérito que se impõe.Mas tenhamos em conta que isto é apenas um parecer não vinculativo e, entretanto, Freitas do Amaral até pode ser oficialmente declarado benfiquista ou, eventualmente, adepto do Paços de Ferreira. Todos sabemos como o futebol portugues é tão maravilhos e previsivelmente imprevisível.

Thursday, July 24, 2008

Investimentos

Sobre o "bem" do TGV e das novas estradas , as pirâmides do governo, para o "progresso" e a prosperidade da pátria, talvez valha a pena ler hoje o Jornal de Negócios onde se demonstra que «a Alta Velocidade não é sequer operacionalmente rentável» e que, apesar dos «ganhos na redução de CO2 e de acidentes de viação», «nas estradas, umas são viáveis, a maioria não» e «são os impostos que se espera cobrar a mais que pagam a factura.» Só alegrias.

Wednesday, July 23, 2008

Limpeza étnica

( artigo de Mário Crespo )
"O homem, jovem, movimentava-se num desespero agitado entre um grupo de mulheres vestidas de negro que ululavam lamentos. "Perdi tudo!" "O que é que perdeu?" perguntou-lhe um repórter. "Entraram-me em casa, espatifaram tudo. Levaram o plasma, o DVD a aparelhagem..." Esta foi uma das esclarecedoras declarações dos autodesalojados da Quinta da Fonte. A imagem do absurdo em que a assistência social se tornou em Portugal fica clara quando é complementada com as informações do presidente da Câmara de Loures: uma elevadíssima percentagem da população do bairro recebe rendimento de inserção social e paga "quatro ou cinco euros de renda mensal" pelas habitações camarárias. Dias depois, noutra reportagem outro jovem adulto mostrava a sua casa vandalizada, apontando a sala de onde tinham levado a TV e os DVD. A seguir, transtornadíssimo, ia ao que tinha sido o quarto dos filhos dizendo que "até a TV e a playstation das crianças" lhe tinham roubado. Neste país, tão cheio de dificuldades para quem tem rendimentos declarados, dinheiro público não pode continuar a ser desviado para sustentar predadores profissionais dos fundos constituídos em boa fé para atender a situações excepcionais de carência. A culpa não é só de quem usufrui desses dinheiros. A principal responsabilidade destes desvios cai sobre os oportunismos políticos que à custa destas bizarras benesses, compraram votos de Norte a Sul. É inexplicável num país de economias domésticas esfrangalhadas por uma Euribor com freio nos dentes que há famílias que pagam "quatro ou cinco Euros de renda" à câmara de Loures e no fim do mês recebem o rendimento social de inserção que, se habilmente requerido por um grupo familiar de cinco ou seis pessoas, atinge quantias muito acima do ordenado mínimo. É inaceitável que estes beneficiários de tudo e mais alguma coisa ainda querem que os seus T2 e T3 a "quatro ou cinco euros mensais" lhes sejam dados em zonas "onde não haja pretos". Não é o sistema em Portugal que marginaliza comunidades. O sistema é que se tem vindo a alhear da realidade e da decência e agora é confrontado por elas em plena rua com manifestações de índole intoleravelmente racista e saraivadas de balas de grande calibre disparadas com impunidade. O país inteiro viu uma dezena de homens armados a fazer fogo na via pública. Não foram detidos embora sejam facilmente identificáveis. Pelo contrário. Do silêncio cúmplice do grupo de marginais sai eloquente uma mensagem de ameaça de contorno criminoso - "ou nos dão uma zona etnicamente limpa ou matamos." A resposta do Estado veio numa patética distribuição de flores a cabecilhas de gangs de traficantes e autodenominados representantes comunitários, entre os sorrisos da resignação embaraçada dos responsáveis autárquicos e do governo civil. Cá fora, no terreno, o único elemento que ainda nos separa da barbárie e da anarquia mantém na Quinta da Fonte uma guarda de 24 horas por dia com metralhadoras e coletes à prova de bala. Provavelmente, enquanto arriscam a vida neste parque temático de incongruências socio-políticas, os defensores do que nos resta de ordem pensam que ganham menos que um desses agregados familiares de profissionais da extorsão e que o ordenado da PSP deste mês de Julho se vai ressentir outra vez da subida da Euribor."
Mário Crespo no Jornal de Notícias de ontem

Tuesday, July 22, 2008

Quotas

Quotas de avaliação excelente e muito bom na avaliação de desempenho docente.
Ver despacho

Jovens portugueses premiados em Olimpíadas Internacionais de Matemática

"duas medalhas de bronze e uma menção honrosa foram o saldo da participação portuguesa nas 49ª edição das Olimpíadas Internacionais de Matemática", sendo este resultado "o segundo melhor do país na competição", abaixo apenas do de 2006, "quando foram conquistadas três medalhas de bronze e uma menção honrosa".
Ver noticia no Correio da Manhã

Razões contra o novo acordo ortográfico

A ortografia não é mera convenção, mas o corpo da língua na sua expressão escrita. O debate sobre o acordo irrompe numa época de crise, consoante nota uma petição on line posta a circular por um grupo de personalidades, em que o uso oral e escrito do português se degradou profundamente, ferindo a nossa identidade multissecular e o riquíssimo legado civilizacional e histórico que recebemos e nos cumpre transmitir aos vindouros. O acordo é mau, não resolve os problemas existentes e traz ao palco outros que ainda não conhecíamos. Se o português é falado em paragens tão longínquas, contrário às regras seria que não tivesse diversas variantes. Há casos em que a diversidade de pronúncia geralmente seguida no Brasil ou em Portugal determina ou admite um registo ortográfico distinto. Marquem-se, portanto, as preferências de cada um dos falares, mas não se adopte nunca o processo de impor ou ceder grafias, por mero intuito de solucionar enganosamente problemas advindos de diferenças inevitáveis.
1. A língua não é assunto para legisladores. Um idioma não se impõe por decreto. Infelizmente, andamos nisto há cem anos. Fernando Pessoa, por exemplo, marimbou-se de alto para a reforma ortográfica de 1911 e continuou a grafar como havia aprendido. Sobre a reforma republicana, escreveu: «Além do impatriotismo, foi o acto imoral e impolítico».O Inglês é a língua franca do mundo inteiro, mas nenhum Parlamento pretendeu até hoje "unir" e "harmonizar" as ortografias do Reino Unido e dos Estados Unidos, que são diferentes.
2. O acordo é uma reforma falha de bom senso, com inúmeros erros, imprecisões e ambiguidades.
3. Em lugar de garantir a "unidade" linguística, o acordo admite grafias facultativas.
4. O acordo, ao eliminar consoantes chamadas mudas, tende a acelerar o processo de consonantização da nossa fala. Já haviam sido eliminadas em 1945 as letras consonânticas "c" e "p" das sequências interiores "cc", "cç" e "pt", nos casos em que são invariavelmente mudas nas pronúncias portuguesa e brasileira. Mas algumas consoantes tidas por mudas neste acordo, na verdade não o são, visto que se lêem ou têm valor etimológico indispensável à boa compreensão das palavras.
5. A diferença entre o português de Portugal e o do Brasil é menos ortográfica do que lexical. Para além das naturais variações de pronúncia, prosódia e morfossintaxe. Há autocarro, em Portugal, e ônibus, no Brasil; comboio e trem; eléctrico e bonde; boleia e carona; talho e açougue; pequeno-almoço e café da manhã; casa de banho e banheiro; relvado e gramado; guarda-redes e goleiro; matraquilhos e pimbolim; telemóvel e celular; e um larguíssimo etc.
6. O acordo provocará a inutilização de milhões de livros das bibliotecas, e obrigará as famílias a suportar custos elevados em novos dicionários e livros escolares.
Bruno Oliveira Santos Presidente da Mesa da Convenção

Sunday, July 20, 2008

Beethoven



Sonata " Ao Luar " de Beethoven



Concerto nº 5 para piano e orquestra " Imperador " de Beethoven

Balanço do ano parlamentar

AR/Balanço:
Maioria dos deputados são advogados e professores e têm entre 41 e 60 anosLisboa, 18 Jul (Lusa)
Mais de metade dos 230 deputados portugueses são advogados ou professores e têm entre 41 e 60 anos, revela um relatório dos serviços da Assembleia da República sobre a sessão legislativa que hoje termina.Segundo o perfil profissional dos deputados, há nas bancadas do hemiciclo de São Bento 70 advogados, magistrados e outros juristas e 61 professores de todos os níveis de ensino, existindo ainda 20 dirigentes da administração pública e gestores de empresas, 14 técnicos superiores da administração pública.Há ainda 10 deputados com profissões intelectuais, um agricultor, dois operários, sete engenheiros e três reformados.Segundo um relatório elaborado pela Direcção de Serviços de Documentação, Informação e Comunicação da Assembleia da República, o Parlamento está longe da paridade entre mulheres e homens.Na actual composição, Assembleia tem 165 homens e 65 mulheres.Em idades, São Bento tem apenas dois deputados com 30 anos ou menos e outros três com mais de 70 anos, sendo os mais numerosos (81) aqueles que têm dos 51 aos 60 anos. Da faixa dos 41 aos 50 são 67 deputados, dos 31 a 40 anos são 44, havendo ainda 33 parlamentares entre os 61 e os 70 anos.
In RTP.
COMENTÁRIO:
É este o breve perfil da maioria que, garantido o tachinho presente e as regalias futuras, se borrifou-se para os outros. É este o perfil de quem sugeriu, apoiou e produziu uma verborreia legislativa que levou o País à ruína, em três domínios fundamentais: educativo, económico e social. É este o perfil da maioria que trouxe mais fome e mais pobreza para Portugal.
É o Fado

Die Zauberflöte



Abertura da Flauta Mágica de Wolfgang Amadeus Mozart



Dueto Papageno - Papagena da ópera Flauta Mágica de Mozart

Friday, July 18, 2008

Richard Wagner



Imolação de Brunnhilde, na parte final do Crepúsculo dos Deuses de Richard Wagner



Idilio de Siegfried, parte final da ópera Siegfied de Richard Wagner

Questões fraturantes

Há umas décadas, o então conhecido jornal Se7e, quando tinha as vendas mais em voo picado, puxava de umas raparigas de bom físico para a capa e, quando a coisa estava mesmo mal, desnudava-as um pouco para animar as audiências.
Actualmente, em política, há quem faça algo parecido.
No caso do PS, em situações de evidente crise de identidade, com patrões a elogiarem a política laboral de Vieira da Silva, vai de puxar de um tema dito «fracturante» e relativamente inócuo em termos da generalidade da vida da população, apenas sensibilizando as elites ajornaladas.
P.S vai reforçar as uniões de facto
É assim como que uma tentativa de fazer uma prova de vida de «Esquerda», mesmo se quando é mais a doer a malta se encolhe logo

Diz que a culpa é da crise internacional

Ontem, o FMI reviu as previsões de crescimento económico mundial em alta, um dia depois do Banco de Portugal ter revisto em baixa os indicadores económicos nacionais. Sobre Portugal: "Para o FMI, o Produto Interno Bruto (PIB) deverá crescer 1,3% em 2008 e bastante menos do que o esperado no próximo ano. O Fundo manteve o número deste ano, mas reviu em baixa a previsão para 2009 de 1,4% (divulgada em Abril) para 1%. Se assim for, Portugal continuará a ser o segundo país que menos cresce na zona euro; mas, mais grave, prolonga a divergência face à zona euro até 2010. Espanha, maior cliente das exportações portuguesas e fonte de investimento estrangeiro, também foi contemplada com uma revisão significativa da expansão de 2009, e já está a arrastar a actividade interna. (...) O FMI diz que “os problemas fundamentais que restringem a economia portuguesa são internos”. E apresenta a lista: os défices das contas públicas e externas continuam demasiado elevados; o endividamento das famílias, empresas e Estado também; a competitividade e produtividade são baixas."
Perante isto, e depois de Pinto de Sousa ter afirmado despudoradamente que a culpa do mau desempenho da economia portuguesa era da responsabilidade da crise internacional, seria interessante saber o que tem o primeiro-ministro para dizer. Pena é, que muitos órgãos de comunicação social, que podiam e deviam interpelar Sócrates sobre os mais recentes dados revelados pelo FMI, continuem mais interessados em fomentar a guerrilha interna no PSD, dando tempo de antena a ex-líderes ressabiados ou publicando notícias sobre algumas alterações ocorridas neste partido em que são utilizados pelo jornalista mais adjectivos que sujeitos.

Desabafo duma professora com excesso de trabalho burocrático

Sou professora de Português, tendo leccionado no ano lectivo que agora termina 4 turmas de 11ºe 12º anos. Para além disso, tinha 4 horas semanais de sala de estudo que, na maior parte das vezes, estava "às moscas" porque os alunos estão sempre, sempre em aulas e quando as terminam estão tão cansados que o querem é ir para casa. Para além disso, fui presidente do Conselho Pedagógico na minha escola , fui coordenadora de departamento e representante da disciplina de Português.Alguém acha que, com estas condições, se pode investir seriamente na preparação das aulas? Estou cansada de tralha, de trabalho burocrático que não me deixa tempo para ler, para investigar, para me actualizar científica e pedagogicamente.Já agora, alguém achará aceitável que o cargo de Presidente do CP, com todas as outras funções que lhe são inerentes, não seja contemplado com horas da redução da componente lectiva? Mas o que eu acho mais fantástico é que o Ministério/DGRHE, no lançamento do ano escolar, nem sequer faça uma única referência a esse cargo... Será que é clandestino esse cargo? De que componente sairão as horas para eu continuar a desempenhar esse cargo? O PCE da minha escola diz que, no próximo ano, ainda sou eu a Presidente...Onde vou buscar essas horas? É que eu tenho um horário de 18 horas lectivas. E ainda serei avaliadora!Fantástico, não? Afinal, a escravatura não acabou.
Professora que não quis identificar-se

Thursday, July 17, 2008

Ensinar a fingir

( crónica de Desidério Murcho publicada dia 10 de Junho de 2008, no Público ) .

Ensinar é difícil. Exige virtudes que poucos seres humanos têm: paciência, humildade, curiosidade científica, sensibilidade pedagógica e didáctica, gosto em dar a saber a quem sabe menos, gosto pelo contacto humano com os estudantes. Acresce que não há métodos automáticos que garantam a excelência do ensino, tal como não há métodos automáticos que garantam a excelência da investigação. Exige-se perspicácia, maturidade, inteligência, criatividade, vistas largas.A excelência do ensino depende exclusivamente dos professores. Algumas medidas do governo central podem potenciar ou estimular a excelência educativa, mas não podem criá-la por decreto. De modo que toda a intervenção do ensino que vise a excelência educativa tem de ser sobretudo um estímulo aos professores para fazer melhor. E os professores não podem fazer melhor se não estudarem, pois o aspecto central da nossa falta de qualidade educativa é a pura falta de conhecimentos fundamentais que deviam ser solidamente dominados pelos professores.A mentalidade portuguesa não facilita as coisas. Mal se tenta corrigir um colega, isso é encarado como arrogância, e não como um gesto de partilha. Mal se procura divulgar bibliografias adequadas, isso é encarado como tentativa de imposição ideológica de uns autores em detrimento de outros. Com esta mentalidade, é difícil criar ensino de qualidade.Ao longo dos anos, e sobretudo ultimamente, o papel do Ministério da Educação tem sido largamente guiado pelo único tipo de coisa que os políticos e os burocratas conhecem: a realidade virtual. Não importa se os estudantes realmente aprendem, desde que se finja que aprendem e desde que não sejam reprovados. Também não interessa se os professores realmente ensinam, desde que preencham grelhas e formulários infinitos, para dar a impressão de que estão a trabalhar. É que para a mentalidade burocrática e política, segundo a qual a realidade só tem densidade se estiver organizada num formulário, passar duas horas a ler um livro deve ser o cúmulo do desperdício de tempo dos professores. No entanto, para se dar uma revolução no nosso ensino bastaria que os nossos professores estudassem diariamente, durante duas horas, livros cientificamente sólidos sobre a sua área de actuação.Um bom professor, seja de que matéria for, tem de dominar até à letra H se leccionar até à letra D. Não pode dar-se o caso de andar a leccionar até à letra H dominando apenas as matérias até à letra D. Mas não se deve encarar como escandaloso que um professor não tenha os conhecimentos que devia ter. Afinal, o mundo não é perfeito e as universidades que os formaram também não. O que importa é partir dessa realidade e fazer algo que seja construtivo. E o que há de construtivo a fazer é, cooperando, criar estruturas que permitam que quem sabe mais e conhece melhor as bibliografias relevantes possa partilhar os seus conhecimentos com os colegas. Enquanto na escola não houver uma atitude de genuína partilha de conhecimentos, o ensino será só a fingir.

( crónica de Desidério Murcho retirado do blog " De rerum natura ")

Funcionários públicos vão ser penalizados na reforma

Os funcionários públicos podem perder até 18 por cento do valor da sua reforma com as novas regras de aposentação, de acordo com um estudo feito por economistas publicado no boletim económico de Verão do Banco de Portugal.
A diminuição da pensão aumenta progressivamente à medida que o ano de aposentação se afasta de 2005 e atinge o seu pico em 2032, o que significa que quanto mais tarde um funcionário público se reformar, maior será a redução verificada no rendimento do pensionista (casos referem-se a reformas por inteiro).
Desde Janeiro de 2006 que está em vigor o novo Estatuto de Aposentação dos funcionários públicos, o qual prevê a aproximação progressiva (ao longo de 10 anos) às regras de reforma do sector privado, elevando a idade legal de aposentação em seis meses por ano entre 2006 e 2015, mas mantendo, durante todo esse período, o tempo de serviço necessário para requerer a aposentação em 36 anos.A partir de 2015, os funcionários públicos passam a reformar-se com 65 anos de idade e 40 anos de carreira contributiva (em vez dos 60 anos e 36 de serviço).Esse estatuto também mantém a possibilidade dos funcionários públicos anteciparem a idade de reforma, desde que tenham o tempo de serviço completo, penalizando a respectiva pensão em 4,5 por cento por cada ano de antecipação. Leia tudo no Público Online.
Alguns exemplos:
1. Quem iniciou funções em 1971, com 18,5 anos, tem uma carreira contributiva de 45 anos. Tem de trabalhar mais 8 anos e só pode aposentar-se em 2016.2.
Quem iniciou funções em 1975, com 20 anos, tem uma carreira contributiva de 45 anos. Tem de trabalhar mais 12 anos. Só pode aposentar-se em 2020.
3. Quem iniciou funções em 1975, com 28,5 anos, tem uma carreira contributiva de 33 anos.

Galeria de Posters sobre o ensino da Matemática

A DGIDC promoveu, nos dias 7 e 8 de Maio de 2008, um Encontro Internacional sobre o Ensino da Matemática. Durante dois dias estiveram expostos mais de 100 posters sobre projectos no âmbito da Matemática e sobre boas práticas curriculares e de formação. Se quiser ter acesso aos 100 posters, apresentados por professores de Matemática de todo o país, clique aqui. De seguida, surge-lhe um Mapa de Portugal dividido por concelhos. Basta clicar em cima de cada concelho para ter acesso aos posters apresentados.

Wednesday, July 16, 2008

Depois de cozinhar, guarde o óleo

AMI lançou campanha de recolha de óleos alimentares usados, que serão transformados em biodiesel.
«O óleo alimentar que não serve para si pode ainda ajudar muita gente». Este é o lema da nova campanha da AMI que tem a dupla função de ajudar o ambiente e recolher fundos para projectos sociais. O projecto arranca esta terça-feira e «conta já com a participação de três mil restaurantes, hotéis, cantinas, escolas, juntas de freguesia e câmaras municipais que, além de entregarem o óleo das suas cozinhas, estão preparados para receber os óleos entregues pelo público», explicou ao PortugalDiário Luís Lucas, responsável pelo projecto.«Os resíduos são depois entregues a uma empresa parceira que os transforma em biodiesel e, por cada litro vendido, a AMI recebe um donativo que destinado às equipas de rua que trabalham com os sem-abrigo», adiantou. (Portugal Diário

O estado das actividades de enriquecimento curricular

Docentes do Enriquecimento Curricular queixam-se do trabalho precário e do cansaço dos alunos (Estudo do SPGL, 15.07.2008 - 16h24 Lusa in Público.pt)Excerto:
«"São 15 mil os docentes que no dia 20 de Junho foram para o desemprego e que só voltam a receber lá para Outubro", afirmou o sindicalista Manuel Micaelo, realçando ainda o carácter temporário destas funções."Apenas 34 por cento trabalham 15 ou mais horas, a maioria dos quais [62 por cento] contratados por empresas, (...)".Os dados recolhidos pelo sindicato revelam que o pagamento por hora de trabalho destes monitores difere, numa escala em que 58 por cento recebe entre 10 a 12 euros à hora, 20 por cento menos de 10 euros/hora e 22 por cento mais de 12 euros hora."A maioria pulula de escola para escola e 95 por cento não recebe nada por essa deslocação", disse, salientando que 38 por cento tem apenas um local de trabalho e 19 por cento trabalha em mais de três escolas.Só 17 por cento dos inquiridos têm entre uma a três turmas, 44 por cento entre três a seis turmas e 39 por cento trabalha com mais de seis turmas.Em relação às condições de trabalho, a esmagadora maioria considera os materiais inexistentes ou insuficientes. (...)»
(Público.pt)O SPRC apresenta:
O Estado das AEC 2008 (Actividades de Enriquecimento Curricular)
ESTUDO "OS MUNICÍPIOS ENQUANTO ENTIDADES PROMOTORAS DAS AEC"
Estudo Completo (PDF)
ESTUDO "A SITUAÇÃO DOS DOCENTES EM FUNÇÕES NAS AEC"
Estudo Completo (PDF

Mobilidade Especial de Professores

Foi publicado no DR, no dia 15 de Julho, o diploma que estabelece que os professores declarados com incapacidade para o exercício de funções docentes, mas aptos para outras funções, podem integrar o quadro de mobilidade.Segundo o diploma, os docentes naquela situação terão, em último caso, de integrar o regime de mobilidade especial se lhes for negada a colocação nos serviços da sua preferência ou se lhes for negada a aposentação, por exemplo.Os professores do QE ou do QZP com horários zero podem, também, vir a ser integrados no quadro de mobilidade especial.
Se quiser ler o Decreto-Lei 124/2008 de 15 de Julho, clique aqui. Há uns meses atrás, o ME veio a público tranquilizar a classe afirmando que não havia intenção de enviar professores para o quadro de mobilidade. Uns meses depois, o Governo aprova e publica o Decreto-Lei 124/2008 que fixa as condições e os mecanismos que permitem enviar milhares de professores para o quadro de mobilidade. Primeiro, irão os mais fracos: os doentes. Depois, irão os que ficarem com horários zero. Se os modernaços voltarem a ganhar as eleições, em 2009, seguir-se-á a reestruturação curricular do 1º e 2º CEB, de forma a criar um ciclo integrado de formação de 6 anos com o recurso ao professor generalista com 2 ou 3 coadjuvantes. Nessa altura, os modernaços accionarão os mecanismos abertos pelo Decreto-Lei 124/2008, enviando milhares de professores do 2º CEB para a mobilidade especial.

Monday, July 14, 2008

C C A P

Conselho Científico Para a Avaliação de Professores produziu na semana passada duas recomendações (nº 2/2008 e nº 3/2008).
Globalmente bem articuladas, caracterizam-se por querer dar coerência e suavidade ao processo de avaliação do desempenho dos docentes.
É uma espécie de anestesia entre o local e o geral. Adormece, mas não por completo.
O problema é que, trabalhando sobre uma legislação defeituosa, apenas tentam endireitar o que nasceu torto e não há maneira de conseguir corrigir, por muito lindas palavras que se teçam.

Sunday, July 13, 2008

Fichas de auto - avaliação

Para professores e educadores contratados às voltas com o preenchimento da ficha de auto-avaliação. Para esses colegas, aqui vão três exemplos:
Ficha de auto-avaliação preenchida do educador de infância
Ficha de auto-avaliação preenchida do professor de educação especial
Ficha de auto-avaliação preenchida do professor do ensino básico e do ensino secundário
Procedimentos de avaliação de desempeho simplificada: o que fazer e como fazer?

Exames do 3º ciclo

Dos 94 832 alunos que efectuaram o exame de Matemática, 55,2 por cento obtiveram uma classificação positiva. Assim, apesar desta disciplina continuar a apresentar uma média inferior à da Língua Portuguesa, verifica-se a existência de progressos importantes, atribuíveis ao esforço de professores e de alunos, bem como ao recurso a instrumentos de apoio.É de salientar, que os alunos que agora fizeram exames trabalharam, pelo segundo ano consecutivo, no âmbito do Plano de Acção para a Matemática (PAM).Os resultados obtidos evidenciam a importância da aposta no PAM, aconselhando a continuação do reforço e da melhoria do ensino desta disciplina. Leia o resto na Página Web do ME.
Comentário
Salvo erro é a primeira vez que o ME reconhece e aplaude o esforço dos professores.

Saturday, July 12, 2008

Elabora mais um relatório

Foi aprovado novo despacho sobre a organização das Áreas Curriculares Não Disciplinares (ACND). O despacho começa bem. Logo no início, refere que as ACND constituem espaços de autonomia curricular da escola e dos professores. O seu planeamento, regulação e avaliação devem ter em conta o contributo para a melhoria da qualidade das aprendizagens. Repare na contradição: por um lado, diz-se que as ACND são espaços de autonomia curricular da escola e dos professores; por outro, o despacho contradiz essa afirmação, apresentando um articulado em 18 pontos que especifica e fixa ao pormenor os conteúdos e os procedimentos a respeitar na aplicação das ACND. E, por fim, exige-se mais um relatório:
16. O trabalho desenvolvido em cada uma das áreas referidas no número anterior (Estudo Acompanhado, Àrea de Projecto e Formação Cívica) deve ser objecto de uma avaliação participada e formativa, no contexto da turma e, ainda, de uma avaliação global no final do ano lectivo, a realizar pelo conselho pedagógico, da qual deverá resultar um relatório, no qual deve constar:
a) Recursos mobilizados;
b) Modalidades adoptadas;
c) Resultados alcançados.
17. No final do ano lectivo, o director envia à Direcção Regional de Educação respectiva a avaliação global referida no ponto anterior.

Geogebra

Um programa de matemática, que concilia geometria ( GEO ) com álgebra (GEBRA ).
clicar no link para descarregar programa gratuito.
Também estão acessíveis as instruções para usar o programa.

Friday, July 11, 2008

Agravamento fiscal para as energias renováveis

Aqui há dias, quando apareceu na sua vida o novo modelo eléctrico da Renault, que ainda nem sequer existe mas que tinha que ser apresentado para vender uma imagem de grande ambientalista e vanguardista da tecnologia, Pinto de Sousa disse que o Executivo iria estudar um modelo fiscal para permitir que os futuros carros eléctricos, sem emissões poluentes, possam pagar menos do actual imposto automóvel: "Se um carro eléctrico já existisse actualmente, apenas pagaria 30 por cento do imposto automóvel, já que este imposto tem em 70 por cento uma componente ambiental. O Governo está disponível para criar um quadro fiscal ainda mais atraente", disse, então.Não seria pior ideia que o nosso Primeiro-ministro se preocupasse em estudar a fundo a legislação actualmente em vigor antes de fazer os anúncios bombásticos a que nos acostumou: a associação ambientalista Quercus considera que "há dois erros na afirmação do primeiro-ministro: a componente ambiental representa 60 por cento e não 70 por cento do cálculo do imposto e um veículo eléctrico está isento dos impostos".

ver artigo do JN sobre o mesmo tema

Despacho sobre a organização do ano lectivo

Foi aprovado o despacho de organização do ano lectivo. Leia aqui. Para além da enorme complexidade do despacho, a exigir a leitura atenta de um jurista, registe-se o carácer acentuadamente controlador e burocrático do processo, com mais uma exigência descabida: avaliação da distribuição de serviço. Uma exigência que vai agravar o trabalho burocrático dos conselhos executivos e do grupo de trabalho que, naturalmente, terá de ser criado para proceder à elaboração do relatório de avaliação.
Artigo 14º - Avaliação da distribuição de serviçoOs agrupamentos/escolas devem, no final de cada ano lectivo e através dos órgãos de gestão próprios, proceder a uma análise da distribuição de serviço docente efectuada, avaliando os resultados obtidos com o planeamento realizado, tendo em conta, entre outros, os seguintes indicadores:
a) Resultados escolares dos alunos;
b) Ambiente de trabalho criado;
c) Cumprimento dos programas curriculares das diferentes disciplinas;
d) Condições de segurança da escola.

Thursday, July 10, 2008

Estado da Nação

"Apesar do progresso, do acesso à Educação e à Saúde, das infra-estruturas construídas e da melhoria das condições de vida da população, o país encontra-se à beira do precipício. Os sacrifícios, pedidos por todos os Governos, desaguam inevitavelmente em mais sacrifícios: continuamos a divergir da Europa, com um crescimento económico que, mesmo antes da crise internacional ser decretada pelo Governo, não chegava a 1,5 por cento do PIB. Com uma agricultura destruída, uma indústria incipiente e uma classe empresarial que não se distingue pela sua capacidade empreendedora, Portugal vive hoje a ressaca de todos esses amanhãs que cantavam ao som do consumo desbragado e dos vários "choques" que nos iriam abrir as portas do desenvolvimento. O rosário ou a "lengalenga" estende-se a quase todos os domínios: à Saúde, à Justiça ou à Educação, essa grande aposta da democracia, que nos atira para a cauda da Europa, com uma taxa elevadíssima de abandono escolar (perto de vinte por cento) e com um défice de formação que se reflecte na competitividade das empresas e dos produtos nacionais. Paralelamente, o país "descobriu" agora os valores assustadores da pobreza (perto de 20 por cento da população) que já existiam muito antes de serem "descobertos": infelizmente, a pobreza é um fenómeno persistente em Portugal, com tendência a agravar-se, nos próximos tempos, graças à subida do petróleo e ao aumento dos bens alimentares. Em matéria de desigualdade somos um país recordista, com um fosso cada vez mais profundo entre os mais ricos e os mais pobres. O envelhecimento da população, que caracteriza as sociedades ocidentais, atinge em Portugal níveis assustadores. De acordo com dados do Eurostat, em 2050, as pessoas com mais de 65 anos representarão mais de trinta por cento da população portuguesa. Não se vê como é que poderá haver capacidade orçamental que suporte este aumento assustador das necessidades. Mas, aparentemente, há quem veja.
Embora o estudo apresentado por Rui Ramos e pelo Compromisso Portugal não seja propriamente pródigo em propostas ou soluções. E, na ausência destas, talvez seja preferível a "lengalenga" dos epígonos de Oliveira Martins à hipotética apresentação de alternativas que ninguém consegue detectar.»
Constança Cunha e Sá, in Público

Paulo Guinote arrasa política educativa de MLR

Vale a pena ler porque está lá tudo. Em menos de 10000 palavras, Paulo Guinote põe a nu a construção da grande mentira, os malefícios de uma política educativa preocupada com a construção do sucesso estatístico, com a menorização e empobrecimento dos professores e a extinção da pouca autonomia pedagógica que resta. Leia aqui.

Wednesday, July 09, 2008

Comparações impossíveis

Vamos comparar a abertura de dois exames nacionais de matemática do 12º:

Sistema francês:
É dada a representação de duas funções de componente logarítmica.Pede-se para definir o seu domínio, fazer uma integração por partes e deduzir a área representada.

Sistema português orientado para o "sucesso":
O João e a Maria convidaram três amigos para irem, com eles, ao cinema. Compraram cinco bilhetes com numeração seguida, numa determinada fila, e distribuíram-nos ao acaso. Qual é a probabilidade de o João e a Maria ficarem sentados um ao lado do outro?Segue-se escolha múltipla para facilitar o aluno e não o confundir.

Abolição da realidade

«Nos últimos tempos, poucas vezes os portugueses deixaram a realidade incomodá-los. Há uns dez anos que as faculdades de Economia emitem um ruído permanentemente angustiado acerca da queda de quase todos os indicadores de saúde económica nacional. E como passámos nós esta década devastadora? Num dos países europeus com mais casas, mais carros, mais telemóveis e mais centros comerciais. Para a perfeição, só nos faltou um detalhe: atribuir ao Governo ou à Assembleia da República o direito de emendar as publicações do INE e do Banco de Portugal, de modo a podermos olhar para estatísticas à altura, não dos recursos que temos, mas dos recursos que gastamos.»
Rui Ramos, in Público

curiosidades nacionais

Uma adolescente de 16 anos pode fazer livremente um aborto mas não pode pôr um piercing.
- Um jovem de 18 anos recebe 200 do Estado para não trabalhar; um idoso recebe de reforma 236 depois de toda uma vida do trabalho.
-Um marido oferece um anel à sua mulher e tem de declarar a doação ao fisco.
-O mesmo fisco penhora indevidamente o salário de um trabalhador e demora 3 anos a corrigir o erro.
-Nas zonas mais problemáticas das áreas urbanas existe 1 polícia para cada 2 000 habitantes; o Governo diz que não precisa de mais polícias.
-Um professor é sovado por um aluno e o Governo diz que a culpa á das causas sociais.
- O café da esquina fechou porque não tinha WC para homens, mulheres e empregados. No Fórum Montijo a WC da Pizza Hut fica a 100mts e não tem local para lavar mãos.
- O governo incentiva as pessoas a procurarem energias alternativas ao petróleo e depois multa quem coloca óleo vegetal nos carros porque não paga ISP (Imposto sobre produtos petrolíferos).
- Nas prisões é distribuído gratuitamente seringas por causa do HIV, mas é proibido consumir droga nas prisões!
- No exame final de 12º ano és apanhado a copiar chumbas o ano, o primeiro-ministro fez o exame de inglês técnico em casa e mandou por faxe e é engenheiro.
- Um jovem de 14 mata um adulto, não tem idade para ir a tribunal. Um jovem de 15 leva um chapada do pai, por ter roubado dinheiro para droga, é violência doméstica!
- Uma família a quem a casa ruiu e não tem dinheiro para comprar outra, o estado não tem dinheiro para fazer uma nova, tem de viver conforme podem. 6 presos que mataram e violaram idosos vivem numa sela de 4 e sem wc privado, não estão a viver condignamente e associação de direitos humanos faz queixa ao tribunal europeu.
- Militares que combateram em África a mando do governo da época na defesa de território nacional não lhes é reconhecido nenhuma causa nem direito de guerra, mas o primeiro-ministro elogia as tropas que estão em defesa da pátria no KOSOVO, AFEGANISTÃO E IRAQUE.
- Começas a descontar em Janeiro o IRS e só vais receber o excesso em Agosto do ano que vem, não pagas as finanças a tempo e horas passado um dia já estas a pagar juros.
- Fechas a janela da tua varanda e estas a fazer uma obra ilegal, constrói-se um bairro de lata e ninguém vê.
- Se o teu filho não tem cabeça para a escola e com 14 anos o pões a trabalhar contigo num oficio respeitável, é exploração do trabalho infantil, se és artista e o teu filho com 7 anos participa em gravações de telenovelas 8 horas por dia ou mais, a criança tem muito talento, sai ao pai ou à mãe!
-Numa farmacia pagas 0.50€ por uma seringa que se usa para dar um medicamento a uma criança. Se fosse drogado, não pagava nada!
( recebido por correio electrónico )

Aeroporto da Portela

Depois da reportagem da TVI que dizia "Aeroporto da Portela tem espaço para crescer" vi o Sr. Presidente Pinto (aquele que fez um bom trabalho e que agora já ganha 1,2 milhões) ser entrevistado e quando lhe perguntaram (mostrando- lhe o facto de haver muitos espaços livres para voos), se estava lotado, ele respondeu que não é só um problema de lotação, é um problema de estacionamento. Vi depois um mapa do local onde mostra que afinal a Portela tem mais terreno do que muitos dos maiores aeroportos da Europa.
Vejam a reportagem AQUI.
Vale a pena.Hoje consigo ler:
O Jornal de Notícias diz: TAP suspende 60 voos a partir de Outubro
No Público consigo ler: TAP poupa 20 milhões de euros com redução de 60 voos
Então só posso chegar à conclusão que:
NÃO É PRECISO NOVO AEROPORTO

Tuesday, July 08, 2008

Em Espanha, foi decretado o congelamento dos salários superiores da admnistração Pública


Nos tempos que correm a informação já não nos chega só pelos jornais, pela rádio ou televisão; vem-nos também pela Internet. Claro que esta última via informativa nem sempre apresenta a fidedignidade das anteriores fontes, contudo, pode ser trabalhada se tivermos o cuidado de salvaguardar a origem e, por conseguinte, a sua verosimilhança.
Vem isto ao caso, porque, há dias, recebi uma mensagem que me dava como certo o facto — que não confirmei — de, em Espanha, Zapatero ter mandado decretar o congelamento dos salários dos funcionários superiores da administração pública, incluindo os dos gestores das empresas dependentes do Estado. A decisão justificava-a ele, dizia-se na mensagem por mim recebida, com base na crise que atravessa a Europa e, também, a Espanha.

Se for verdadeira a notícia trata-se de um bom exemplo a seguir pelo Partido do Governo nacional; se for falsa constitui uma hipótese a equacionar.
Realmente, o Governo não congela os salários dos gestores públicos e privados, porque usa como base o argumento de que poderiam sair do país, e perderem-se, “boas cabeças” as quais fazem falta a Portugal. Ora, este é um fundamento falso, demagógico e estúpido. Vejamos.

Se assim fosse tinha de impedir-se a imigração, pois ela vem ocupar, por preços mais baratos, os empregos dos Portugueses que se vêem na contingência de emigrarem para, lá por fora, encontrarem trabalho melhor remunerado e, até, mais qualificado. Assim, a verdade estaria centrada no facto de, para evitar a fuga de boa mão-de-obra, se limitar a imigração. Se tal não se faz é porque ninguém está, realmente, preocupado com o que acontece aos trabalhadores nacionais. Contudo, o Governo está preocupado, isso sim, com os bons ordenados que se pagam a certos sujeitos que têm influência na nossa praça. A verdade é essa!
É essa, porque não se vê o Governo delinear uma política de retorno ao país de todos os bons “cérebros” que andam lá por fora a ocupar funções de destaque. Não! O que por cá prevalece é a política do compadrio em tudo igual à que se fazia no século XIX quando a democracia era uma treta! Aliás, voltámos à política da treta!
Não se faz saudável política entre nós; prevalece a mentira e a defesa de uma clique económica detentora de altos rendimentos enquanto se vai desfazendo, desmoronando, destruindo uma classe média que sempre teve fracos recursos financeiros.
Hoje, cada vez mais, o tecido social português está em fase de rompimento: de um lado, encontram-se umas quantas, poucas, fortunas que sobrevivem bem em qualquer lado do mundo, mas que continuam a escolher Portugal para daqui levarem grossos e chorudos rendimentos; do outro, acha-se o resto da população que se divide em três grandes sectores: os que ainda têm capacidade de sobrevivência temporária graças a rendimentos muito acima da média nacional; uma larga faixa de média burguesia endividada e, por fim, um imenso amontoado de cidadãos que ronda ou está no limiar da pobreza ou é já pobre.

É inadmissível que, face ao panorama nacional e à crise, se mantenham opíparos pagamentos a gestores públicos e privados, que se permitam emissões televisivas ao longo de 24 horas diárias — há que poupar energia! — que se mantenham iluminados os monumentos e locais públicos em verdadeiro contraste entre a realidade de carência e uma política de fachada, que se não adoptem medidas quanto à circulação automóvel dentro das grandes cidades portuguesas tendentes a gastar menos combustível, que se permitam manter abertos estabelecimentos de diversão para além da meia-noite.

Para enfrentar a crise e gerar poupanças haveria que ser coerente e levar a cabo uma política de contenção. Nada disso se faz, porque o Governo não quer cair em desgraça junto de uma faixa da população disposta ao consumismo a qualquer preço, faixa essa carente de ser educada, mas que, politicamente, é mais vantajoso manter alienada.
Criminosamente o Governo permite que se viva na irresponsabilidade da crise, porque assim não tem de ser impopular e, acima de tudo, não tem de enfrentar todos aqueles que com ela beneficiam.

Em Espanha, a ser real a notícia que referi no início, o Governo socialista parece disposto a tolher o passo a todos quantos podiam passar ao largo da crise. Lá pratica-se, pelos vistos, uma política verdadeiramente nacional. Por cá, afundamo-nos.

Calculadoras e auxiliares de memória

Uma falha nas regras sobre utilização de calculadoras permite aos alunos do secundário levarem para os exames de Matemática e Física e Química todos os 'auxiliares de memória' que considerem necessários, como fórmulas que não constem dos enunciados e até descrições "passo a passo" de como resolver diferentes problemas.

Os recursos são diversos: desde activar a função alfanumérica, presente na generalidade das calculadoras gráficas autorizadas pelo Ministério da Educação, e escrever as cábulas desejadas para consulta posterior, às páginas da internet que fornecem formulários e pistas em formatos já adaptados às calculadoras mais populares, da Casio e da Texas Instruments.

Longe de ser um segredo bem guardado, verificou o DN, o método é conhecido por alunos e professores, e tolerado como normal. Para o impedir, seria aliás necessário eliminar das calculadoras a informação para lá descarregada, algo que o próprio Ministério proíbe: "Aos alunos é permitida a utilização de todas as potencialidades da máquina, não sendo por isso permitida qualquer intervenção no sentido de fazer reset à mesma", diz um ofício de Janeiro da Direcção-geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular e do Júri Nacional de Exames. Leia mas no DN Online.

Saturday, July 05, 2008

Cavaco Silva alerta

Só agora o país parece dar-se conta que deixou irresponsavelmente de produzir. Ao princípio, como até pagavam subsídios aos não produtores, parecia que vivíamos no país das maravilhas. Agora que o modelo económico estoirou é que se vê o buraco onde irresponsavelmente nos foram metendo sucessivas gerações de ministros e secretários de Estado, todos boas pessoas, mas todos cúmplices da mentira em que se tornou o nosso modelo económico e social. Abandonámos a agricultura a troco de dinheiro, abandonámos as pescas a troco de dinheiro, virámo-nos para os serviços e abandonámos a indústria, optando por comprar lá fora o que podíamos fazer cá dentro, preferindo o marketing, a comunicação e a informática à metalurgia, à indústria transformadora, aos sectores produtivos em geral."
Ver artigo no Púbico on line

Agora, Cavaco Silva decidiu acordar, 23 anos depois de ter começado a exercer as funções de Primeiro-Ministro. Presumo que ache que não tem responsabilidades na situação

Friday, July 04, 2008

Estes putos- Portugal de Pinto de Sousa no seu melhor


Cantado por Carlos do Carmo com música de Carlos Paredes

Crises- 3 das muitas perspectivas

Crise ética, moral, económica, financeira, de competência
'Águas de Portugal' com prejuízos de 75 milhões distribui 2,3 em prémios"
Situação económico-financeira débil" e gastos de 4,8 milhões de euros com viaturas de serviço e prémios de incentivo. O Tribunal de Contas não poupa o grupo Águas de Portugal e recomenda a "imediata reestruturação".

Crise social e económica
Coimbra
Banhos públicos de volta à Baixa
A Baixa de Coimbra recuperou os balneários públicos, para servir as pessoas que não têm instalações sanitárias adequadas em casa. E são muitas, dizem. Vinte cêntimos dão direito a um banho quente. Mas os mais carenciados não pagam.

Crise de princípios, de valores, de respeito
Dois jovens esfaqueados quase 200 vezes
Foram amarrados, torturados, esfaqueados e incendiados. Foi assim que dois estudantes franceses encontraram a morte, domingo passado, em Londres. Esta quinta-feira, as autoridades tornaram público um dos mais horríveis crimes de sempre.

Poema duma professora correctora

Ai as provas de Português!
Não
Não quero corrigi-las outra vez!
Que pena
Esta cena
Faltam cenários, sobram cenários
Leio outra vez
Mas que insensatez!
Dou zero ou três?
E os critérios
Tão sérios
Inalteráveis
Adaptam-se, pois claro!
E eu paro.
E penso
É preciso ter bom senso
Aplico ou não o terço?
E fazer outra reunião
E reflexão
E concertação
E supervisão
Mas que sensação!...
Ah, pobre Camões
De pouco valeram as tuas reflexões!
Cada resposta
É uma aposta
De ler sem perceber.
Tanta criatividade vazia
Provoca dislexia.
E nem os Deuses, Semideuses e Homens valorosos
Valeram a alunos preguiçosos.
Os professores classificadores
E supervisores
Nesta ilha de desamores
Só sentem horrores.
Ai que trabalho vão
E de tão pouca cobiça!
Que sumida glória!
A minha alma clama
Mas como alcançar a Fama?!...
Reflicto outra vez
Assim não!
Não se pode ser professor
De Português.

Dulcelina Santos

Professora classificadora e Supervisora de Português,28 Junho 2008, após a entrega das provas de exame do 12° ano.

Artigo de Maria Filomena Mónica no Público on line

Não contente com a interferência na vida das escolas, o poder central entendeu por bem vigiar os examinadores de forma maníaca, não os deixando desviar uma linha do que os burocratas consideram “a” resposta correcta.
À volta da elite burocrática sediada no Ministério da Educação, existe hoje um enxame de “especialistas” que determina o que é, ou não, “correcto”. Os exames que elaboram poderiam ser substituídos por uns papeluchos como os do Totobola, nos quais os alunos fariam ao acaso umas cruzinhas, sendo estas posteriormente contadas por uma máquina. O actual secretário de Estado da Educação e os seus anões não pertencem à tradição humanística que fez a glória da cultura ocidental, mas a uma corrente pedagógica que vê o aluno como um robot e o professor como uma máquina registadora. O Português não é a sua pátria. Leia o resto do texto de Maria Filomena Mónica, no Público Online de hoje.

Thursday, July 03, 2008

Medina Carreira revela a situação do País

Medina Carreira, numa entrevista à SIC, ontem, revela a verdadeira situação em que o país está. Veja aqui o vídeo da SIC.
Não se deixe enganar. Veja, oiça e reflicta.

José S. Pinto de Sousa em queda vertiginosa

Isto, como convém não foi praticamente noticiado!!!
A sondagem da TVI , indica:
PS com 36,3%
PSD com 34,9%
Bloco de Esquerda com 13,4%
PC com 10,1%CDS/PP com 4,2%
Isto é, o PS de Pinto de Sousa tem apenas 1,4% de vantagem e está a ser esmagado pela tenaz do Bloco de Esquerda e PC.