Saturday, January 31, 2009

Mais descobertas sobre os bens patrimoniais de Pinto de Sousa e familiares

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Não foi encontrado registo da entidade a quem o primeiro-ministro comprou o seu apartamento.
Mãe de Pinto de Sousa comprou a pronto apartamento a “offshore” num ano em que declarou menos de 250 euros
-A mãe do primeiro-ministro José de Sousa , Maria Adelaide Carvalho Monteiro, comprou o apartamento onde reside na Rua Braamcamp, no centro de Lisboa, a uma sociedade “offshore” com sede nas ilhas Virgens Britânicas, e pagou-o a pronto num ano em que declarou menos de 250 euros de rendimentos, noticia hoje o jornal diário “Correio da Manhã”, que investigou o património da família do primeiro-ministro.
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O negócio aconteceu em 1998, nove meses depois de José de Sousa se ter mudado para o mesmo edifício (o Heron Castilho) e antes do licenciamento do Freeport. O apartamento da sua mãe tinha um valor tributável de 224 mil euros. No mesmo ano, a mãe do primeiro-ministro vendeu a sua moradia na zona de Cobre, em Cascais.
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As ilhas Virgens Britânicas são um paraíso fiscal e foi apenas a mãe do primeiro-ministro que comprou o apartamento a uma sociedade destas ilhas. Ainda de acordo com o “Correio da Manhã”, que cita os registos prediais, a maioria dos outros proprietários fizeram a aquisição a uma outra “offshore”, a Heron Internacional, N.V., das Antilhas Holandesas.
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Comentário : Como é que a mãe de Pinto de Sousa pode ter uma pensão mensal de mais de três mil euros do Instituto Financeiro da Segurança Social, se em 1998 declarou menos de 250 euros de IRS? E o gabinete do primeiro-ministro recusou-se a dizer qual era a sua profissão...Enquanto o sr. Sousa não explicar, de forma convincente, estas incongruências todas, as dúvidas sobre a sua actuação, continuarão a pairar.

Friday, January 30, 2009

Campeonatos internos de jogos matemáticos da Escola Eugénio de Castro


CAMPEÕES INTERNOS DOS JOGOS ESTRATÉGICOS
MATEMÁTICOS

Hex 11x11 2º ciclo José Pedro Santos 6B em 30-01-09

Ouri 3º ciclo Tiago Tavares 8E em 30-01-09

Konane 2º ciclo José Pedro Santos 6B em 23-01-09

Rastros 3º ciclo João Dinis Ferreira 7A em 23-01-09

Ouri 2º ciclo Luís Ferreira 6B em 16-01-09

Hex 11x11 3º ciclo João Dinis Ferreira 7A em 16-01-09


Irão representar a nossa Escola no Campeonato Nacional, que irá decorrer na Covilhã em 13 de Março de 2009 os seguintes alunos: do 2º ciclo, José Pedro Santos do 6B, em Hex, Luís Ferreira do 6B em Ouri , Simão Coelho do 6F em Konane.
Do 3º ciclo, João Dinis Ferreira do 7 A em Hex, Tiago Tavares do 8E em Ouri, Francisco Machado do 9G em Rastros.
Endereço oficial das competições em http://joaomaduro.blogspot.com/, marcador Jogos Matemáticos

Descubra as diferenças



Clicar sobre a imagem, para a ampliar

Isto não está fácil para o Ministério da Justiça

Manifesto de juízes alega que funcionários do Ministério da Justiça têm acesso a processos desde que a digitalização entrou em vigor.
Um grupo de juízes acusa o Ministério da Justiça de estar a violar o segredo de justiça com o Citius- programa que transforma processos em forma digital e que permite a prática de actos judiciais também em via digital.

Sem comentários... Deste (Des)Governo tudo é possível

Thursday, January 29, 2009

A discussão

O congresso do PS previsto para o fim de Fevereiro, em vez de discutir a moção de Pinto de Sousa, talvez devesse discutir Pinto de Sousa.
Interrogo-me como é possível que um individuo sem ética, sem valores, nos governe e nos represente? Onde estão as pessoas responsáveis deste pais? Por muito menos, Pedro Santana Lopes foi demitido por Jorge Sampaio.
Penso que o nosso primeiro ministro , está a cometer muitos erros deliberadamente e quer provocar eleições legislativas antecipadas de modo a coincidirem com as eleições europeias.

Mais um cartoon do Antero

Cartoon de Antero Valério

Wednesday, January 28, 2009

Policia Inglesa considera o 1º ministro- Pinto de Sousa suspeito


Notícias de hoje:
O PS modificou esta quarta-feira na sua página na Internet o conteúdo de um texto que dava conta de um «relatório da OCDE» sobre políticas educativas, alterando-o para um artigo onde José de Sousa «elogia a resistência» da ministra da Educação, noticia a Lusa.
Fonte: Portugal Diário, hoje

Revista Visão revela que a polícia inglesa considera o sr. Sousa suspeito e envia carta rogatória à justiça portuguesa
Fonte: SICN, jornal das 21:00, hoje

Revista Visão de amanhã noticia que a polícia inglesa considera que Pinto de Sousa é suspeito de ter recebido ou facilitado o recebimento de dinheiro indevido no caso Freeport
Fonte: RFM, noticiário das 21:00, hoje

Notícia no jornal inglês " The Independent"

Nota: Decorrem duas investigações, uma na Grã Bretanha, outra em Portugal. Não há arguidos.

Sobre o falso relatório da OCDE

Esta tarde, na AR, o sr. Sousa foi interpelado por Paulo Rangel acerca da montagem da encenação do Relatório dito da OCDE que, afinal, não é da OCDE. Pinto de Sousa insistiu, esta tarde, na encenação. Não foi capaz de dizer, preto no branco, que o Relatório não é da OCDE. Manteve a encenação: leu o nome da chefe de divisão de educação da OCDE, sem referir que estava a citar o nome da autora do prefácio do Relatório e não o nome da autora do Relatório. Desmascarado por Paulo Rangel, José de Sousa teve de admitir que acabara de ler o nome, não da autora do Relatório, mas da prefaciadora. Desmascarado por Paulo Rangel, o senhor Sousa não foi capaz de explicar por que razão enganou os portugueses, ao dar a entender que o Relatório seria da OCDE. Pinto de Sousa não tem emenda: é uma questão de carácter. Insistiu, esta tarde, na AR, na ideia de que o Relatório foi feito por peritos internacionais independentes, esquecendo que um dos autores é o actual Presidente do CCAP, um organismo na dependência directa da ministra da educação. Ignorou, também, que a OCDE não teve absolutamente nada que ver com o Relatório. Não foi capaz nem quis comentar o facto de os autores do Relatório se terem limitado a ouvir 7 municípios, 6 socialistas e 1 independente (Gondomar). Não quis comentar, nem podia, o facto de o Relatório se ter baseado num relatório prévio preparado pelos serviços centrais do ME. Também não comentou o facto de os autores do Relatório terem consultado 4 peritos nacionais, todos eles com posições públicas favoráveis às políticas educativas do Governo. Pinto de Sousa é incapaz de admitir um erro. Manteve a sua habitual arrogância e falta de educação. Não tem emenda.

O alegado estudo da OCDE


Na sua derradeira aparição pública, no CCB, o chefe do governo - ao lado de Maria de Lurdes Rodrigues que remeteu para o passado: "foi um gosto trabalhar consigo" - elogiou um relatório qualquer sobre a educação (ensino básico). Até falou numa tal "Débora" que o animou na apresentação. Ora, e uma vez mais, a blogosfera fez o TPC.
No 31 da Armada, Carlos Nunes Lopes dedicou uma série de posts ao magnífico "relatório da OCDE" que alegadamente "premeia" Portugal e a sua política de educação (leia-se, a daqueles dois admiráveis governantes) bem como a "coragem" das criaturas.
«Sucede que nem o relatório é da OCDE, como diz o senhor Sousa e a sua caixa de ressonância (RTP), nem todos os peritos me parecem "independentes" e a base bibliográfica do "alegado estudo da OCDE" resume-se a um conjunto de publicações do próprio Ministério.» Ele explica porquê: aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

Monday, January 26, 2009

Contos Proíbidos: Memórias de um PS desconhecido

Retirado do blogue Ferrão Org

Para descarregar a obra (50 megabytes, aprox), basta clicar com o rato sobre a hiper-referência que menciona o título.
A Ler
"Contos Proibidos: Memórias de um PS desconhecido", de Rui Mateus, – fundador e ex-responsável pelas relações internacionais do PS, até 1986 – faz-nos perceber como é diferente a justiça em Portugal e noutros países da Europa.Escrito em 1996, este livro é um retrato da personalidade de Mário Soares, antes e depois do 25 de Abril. Com laivos de ajuste de contas entre o autor e demais protagonistas socialistas, são abordados, entre outros assuntos, as dinâmicas de apoio internacional ao Partido Socialista e, em particular, a Soares, vindos de países como os EUA, Suécia, Itália, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Líbia, Noruega, Áustria ou Espanha.Soares é descrito como alguém que «tinha uma poderosa rede de influências sobre o aparelho de Estado através da colocação de amigos fiéis em postos-chaves, escolhidos não tanto pela competência mas porque podem permitir a Soares controlar aquilo que ele, efectivamente, nunca descentralizará – o poder» (pp.151-152); «para ele, o Partido Socialista não era um instrumento de transformação do País baseado num ideal generoso, mas sim uma máquina de promoção pessoal» (p.229); e como detendo «duas faces: a do Mário Soares afável, solidário e generoso e a outra, a do arrogante, egocêntrico e autoritário» (p.237).A teia montada em torno de Soares, com um cunhado como tesoureiro do partido, e as lutas internas fratricidas entre novos/velhos militantes (Zenha, Sampaio, Guterres, Cravinho, Arons de Carvalho, etc), que constantemente ameaçavam a primazia e o protagonismo a Soares, são descritos com minúcia em /Contos Proibidos/.Grande parte dos líderes da rede socialista internacional – uma poderosa rede de “entreajuda” europeia que, em boa verdade, só começou a render ao PS depois dos EUA, sobretudo com Carlucci, terem dado o passo decisivo de auxílio a Portugal – foi mais tarde levada à barra dos tribunais e muitos deles condenados, como Bettino Craxi de Itália, envolvidos em escândalos, como Willy Brandt, da Alemanha, ou assassinados como o sueco Olaf Palme.Seria interessante todos lermos este livro. Relê-lo já será difícil, a não ser que alguém possua esta raridade.O livro foi rapidamente retirado de mercado após a curta celeuma que causou (há quem diga que “alguém” comprou toda a edição) e de Rui Mateus pouco ou nada se sabe.

Após três ano do aperto do cinto, o Pais ficou melhor economicamente?

O estado económico actual do País, suscita reflexões profundas sobre os resultados do aperto de cinto de três anos. Não valeu a pena. De nada valeu o sacrifício. Os «gestores» não souberam gerir bem os recursos sacados aos contribuintes.

ALGUNS NÚMEROS REAIS DO PAÍS REAL

9,5% foi o número atingido pelo défice externo em relação ao PIB, até Novembro do ano passado, o que representa um crescimento de 28%.

90,6% é o montante total da dívida externa, ou seja Portugal está hipotecado ao estrangeiro.

53% do PIB é a dívida da banca portuguesa juntos dos banqueiros estrangeiros.

28% é o aumento do volume do crédito malparado a particulares até Novembro transacto.

3000 milhões de euros é o valor do crédito malparado das famílias portuguesas à banca.

173.000 novos desempregados inscreveram-se nos centros de emprego no último trimestre, o que representa um aumento homólogo de 26%, o maior dos últimos 15 anos.

Para analisar e meditar…

Saturday, January 24, 2009

Telhados de vidro de Pinto de Sousa

«...começam a suceder-se demasiados casos no passado de José Pinto de Sousa que lhe começam a pesar politicamente. De cor, recordo-me do processo de licenciatura, das ligações também perigosas à construção da estação de compostagem da Cova de Beira, dos seus antigos projectos de arquitectura na zona da Covilhã e agora este caso. Não me recordo de um primeiro-ministro com uma casa que parece ter tanta telha de vidro».
O Pedro Almeida Vieira, no Estrago da Nação

Governo Regional dos Açores suspende modelo de avaliação de desempenho



Depois, da Madeira, é agora a vez dos Açores suspenderem um modelo de avaliação de desempenho que criou confusão e instabilidade nas escolas. O que é que muda nos Açores?

1. A avaliação de desempenho dos professores dos Açores incluirá, este ano, apenas uma relatório de auto-avaliação a entregar pelo professor no final do ano.

2. Em Fevereiro, os sindicatos e o Governo regional iniciam um processo negocial para aprovação de um novo modelo de avaliação de desempenho diferente do que foi criado pelo decreto regulamentar 2/2008.

3. O novo modelo será implementado a partir de Setembro de 2008. O Governo Regional dos Açores já fez várias cedências: A avaliação deixa de ter periodicidade anual e as grelhas vão ser abandonadas e substituídas por instrumentos de registo mais simples.

Com este recuo do Governo regional dos Açores, a ministra da educação fica numa posição mais frágil. Não se compreende como é que, no mesmo país, vão coexistir dois modelos de avaliação de professores tão distintos.

in RTP/Açores

Carta de Rosário Gama aos deputados do partido de P(into) de S(ousa) que são professores

Exmº(a) Sr(ª) Deputado(a)

No momento em que se aproxima mais uma votação no Parlamento sobre o modelo da Avaliação de Desempenho Docente, dirijo-me a V. Exº no sentido de lhe propor que, desta vez, utilize a última oportunidade para se colocar ao lado dos Professores, a cujo grupo social já pertenceu e/ou poderá ainda vir a pertencer.
É confrangedora a ideia da "disciplina de voto" na votação deste tema, mas uma "disciplina mental" que permite votar contra a esmagadora maioria dos professores, muitos dos quais, contribuíram com o seu voto para o(a) eleger, ainda é mais confrangedora!
Não posso deixar de imaginar um hipotético regresso à sua escola de origem e vê-lo(a) confrontado(a) com regras resultantes de medidas legislativas aprovadas pelos(as) senhores (as) deputados(as).
Apontava-lhe alguns exemplos:
O não acesso imediato à categoria (aberrante) de Titular, decorrendo daí ser submetido(a) à avaliação por um colega avaliador com possibilidade de o mesmo ter menor graduação profissional.
Verá a progressão na sua carreira sujeita a quotas e, se ainda tem muitos anos pela frente, poderá ser dos 70% que não progredirão e que ficarão, no final do seu percurso, com um salário equivalente a 1400 Euros actuais.
Pelo facto de não ser titular não deverá desempenhar qualquer cargo, nem sequer a direcção de turma, pelo que, não terá qualquer redução na sua componente lectiva: não haverá problema porque perceberá o que é estar a "inventar" trabalho nas Escolas, além de que fica com mais tempo para aulas/actividades de substituição.
Irá experimentar enfrentar turmas com 28 ou mais alunos e, se a sua formação for em Filosofia, poderá ser confrontado(a) com a substituição de um colega de Ciências ou de Física e terá que cumprir o plano de aula que o faltoso deixou. Se por acaso o colega que substituiu uma vez, estiver com atestado médico, voltará à mesma turma e verá como é "agradável" estar com o grupo desconhecido que quer tudo menos ouvi-lo(a) a cumprir um plano de Ciências ou de Física. Pode optar por uma actividade como educação para a cidadania, ou mesmo sobre a sua experiência como deputado(a) mas para isso terá que ter conquistado os alunos e isso…garanto-lhe que não é fácil!...
No seu hipotético regresso, será confrontado(a) com uma escola onde manda um "Director", com todo o poder concentrado em si, contrariamente àquilo que consta das Bases Programáticas do Partido onde votou, tal como eu. O(A) Senhor(a) Deputado(a) Professor(a) contribuíu, com o seu voto, para o fim da gestão democrática, que tanto custou a conquistar.
Prevejo que, quando for altura de V. Exª regressar à Escola após cumprimento do seu mandato, pensará seriamente se estará disposto(a) a suportar as consequências negativas, para si e para a Escola Pública, resultantes da implementação das medidas que, hipoteticamente, aprovou na Assembleia da República. Curioso, não é?
Aceite um conselho desta camarada, militante do PS nº 19860, com as quotas em dia: se não votar ao lado dos Professores, não volte à Escola Pública que ajudou, com o seu voto, a transformar num local de tensões e conflitos e, consequentemente, a destruir!

Subscrevo-me

Maria do Rosário Gama

Caso Freeport- desenvolvimento

Se não quiser comprar o jornal O Sol, leia aqui os últimos desenvolvimentos sobre o caso Freeport .
A imprensa livre é um bem precioso. O Público chama para a primeira página o caso Freeport. Leia aqui o que o Público revela sobre um caso que pode abalar o país. E leia também os últimos desenvolvimentos noutro jornal livre: o Correio da Manhã. O Correio da Manhã divulga que "ingleses queriam investigar Sócrates". Leia também o post que António Balbino Caldeira, editor do blog Do Portugal Profundo , escreveu sobre o caso.
Estão duas investigações em curso, uma no Reino Unido, outra em Portugal.

Friday, January 23, 2009

Caso Freeport

Mas não tenhamos grandes dúvidas que tudo vai ser abafado. No País, criminosos de colarinho branco há o Valle e Azevedo e, ainda sob suspeita, o Oliveira e Costa. Mas, entretanto, convém aguçar a curiosidade para assistir aos golpes de esgrima: estocada, parada e resposta.Vejamos alguns títulos já aparecidos na Internet:

- Corrupção: buscas na câmaraPolícia Judiciária investiga Freeport

- Vídeo prova pagamento de 'luvas' a ministro português no Caso Freeport

- Caso Freeport: vídeo prova pagamento de "luvas" a ministro português

- MP segue rasto de corrupção4 milhões em luvas no caso Freeport

- DCIAP diz não ter elementos

- Buscas em casa de tio de Sócrates

Em defesa da Escola Pública- professores da Escola Avelar Brotero aprovaram moção de rejeiçao da ADD


Em votação secreta, realizada, no dia 21/1/09, os professores da escola secundária Avelar Brotero, de Coimbra, aprovaram uma moção de rejeição da avaliação de desempenho. Estiveram presentes 217 professores. 119 votaram a favor da moção e 10 votaram contra.
"Os professores da E.S. Avelar Brotero, reunidos em 21/1/09, manifestam o seu desagrado quanto ao decreto regulamentar 1-A/2009, fundamentalmente por:
1. Veicular medidas transitórias e conjunturais, prevendo-se a implementação do decreto regulamentar 2/2008 no próximo ano lectivo.
2. Secundarizar qualquer avaliação científica e pedagógica.
3. Prever quotas impeditivas de ser reconhecido o mérito dos docentes.
4. Responsabilizar e pressionar os actuais órgãos de gestão pela aplicação do processo.
5. Ser apenas mais um documento que pretende, a troco de medidas avulsas, forçar a aplicação de um ECD, cujo principal objectivo é a divisão da carreira...
Os professores da E.S. Avelar Brotero, em defesa da qualidade das aprendizagens, decidiram não pactuar com um ministério que, com teimosia cega, põe em causa a escola pública, pelo que exigem a suspensão do actual modelo de avaliação.
Ler aqui a moção completa.

Tuesday, January 20, 2009

Mais um tema fracturante para distrair o povo

Pinto de Sousa apresentou a sua moção ao Congresso do PS.

A proposta escolhida pelo senhor Sousa para ser destacada foi sobre o casamento de homossexuais. Não vale a pena dizer que foi esse o critério dos jornalistas. Porque não foi. Porque Pinto de Sousa não descuida esses "pormenores". A máquina de propaganda e o spin doctoring ao serviço de José de Sousa controlam o que querem que saia, como e quando.

Com tantas questões relevantes, numa situação económica desastrosa, porque escolheu Pinto de Sousa o casamento dos homossexuais? Porque nas outras as dúvidas, a discussão e o confronto sério pode colocar-se. Com esta questão "fracturante" é sempre mais fácil discutir pois a discussão é mais folclórica e serve para distrair os portugueses das questões sérias. Sim. Sérias. Porque não é sério trazer para cima da mesa esta quando tantos problemas afligem os portugueses.

Não duvido da bondade de algumas propostas da moção de Pinto de Sousa . Mas os portugueses têm todos os motivos para duvidarem da credibilidade do seu proponente. Quando os portugueses forem confrontados com as promessas não cumpridas do governo PS, quando são os próprios ex-membros do governo do PS a colocarem em causa a credibilidade do sr. Sousa aqui ou aqui, que motivos restarão para confiar?

Depois a imagem e a frase: "A força da mudança". "Mudança" passou a estar na moda com a campanha de Obama. Mas com um "pormenor" Obama e os democratas candidataram-se à presidência dos EUA depois de 8 anos de republicanos no poder. Aí aplicava-se a palavra "mudança". Com o sr. Sousa , há quatro anos no poder, "mudança" só aparece por estar na moda. Uma palavra sem conteúdo (*). Ridículo!

Poesia


( adaptação de um poema de Fernando Pessoa, recebido por correio electrónico)


Autopsicografia


A Lurdinhas é uma fingidora.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é amor
Pela escola que ela sente.


E os que a ouvem com ar infeliz
Na televisão sentem bem,
Não o amor que ela diz,
Mas só o ódio que ela tem.


E assim nas calhas da vida
Gira, a corromper a nação,
Esse combóio de corda
Que se chama (des)Educação

Adesão á greve de professores na zona centro

Números de adesão á greve em todas as Escolas da zona centro numa hiperligação da FENPROF

Apesar da forte adesão á greve a nível nacional , os jornais do regime de hoje ( JN e DN ) , não dão o devido relevo, centrando as atenções na tomada de posse de Barak Obama, indicadores desastrosos da economia portuguesa e ao habitual representante dos pais -Albino Almeida, patrocinado pelo Ministério da Educação. Assim se explica a razão destes dois diários estarem a perderem leitores.

Monday, January 19, 2009

Alta corrupção- Caso Freeport

O jornal semanário Sol na edição do último sábado, continuação da anterior, relata factos da investigação inglesa ao caso Freeport.O facto mais relevante é a existência de uma gravação em dvd, relativa a uma conversa entre um empresário inglês e um administrador do Freeport. O empresário inglês, Charles Smith, admite que foram pagas "luvas" a políticos portugueses, para viabilizar a construção do empreendimento. Smith nomeia mesmo um ministro do Governo de António Guterres, como recebedor dessas luvas, bem como um importante escritório de advogados.Relata ainda o Sol que o Freeport tinha como advogado Vasco Vieira de Almeida, não fazendo, no entanto, a ligação.Depois adianta que a gravação foi oculta e nela se poderia ver um engenheiro, João Cabral. O qual colocou dúvidas na versão das "luvas". O que os ingleses não queriam era pagar IVA, diz o engenheiro.Perante isto, a repórter do jornal, Felícia Cabrita, esclarece que esta gravação em dvd não tem validade jurídica em Portugal, ao contrário do que acontece em Inglaterra que pode servir de prova.Independentemente da validade jurídica do facto, resta um outro de maior dimensão e importância: a de que terá existido corrupção, ao mais alto nível, incluindo até ministerial, no negócio do Freeport.Em resumo: um ministro do governo de António Guterres, terá recebido dinheiro para facilitar a legalização do Freeport. Um dos problemas com a legalização, o que se referia a um estudo de impacto ambiental, seria afinal resolvido pela aprovação do mesmo, em Conselho de Ministros, três dias antes de o PS ter perdido as eleições.São estes os factos relatados, para além da dificuldade sentida pelos investigadores portugueses que desde 2005 estão à espera de uma resposta das autoridades inglesas acerca de contas bancárias do Freeport e da firma Smith e Pedro, entidade pagadora das tais luvas. Por seu turno, os ingleses esperavam a colaboração activa das autoridades portuguesas e até agora sabe-se que o dinheiro saiu de Inglaterra para Portugal, passando por offshores da Suíça e Gibraltar, acabando eventualmente nos bolsos de corruptos.O caso está a ser investigado pelo DCIAP. E também está a ser investigado pelos ingleses .Como é que se faz uma investigação destas, envolvendo políticos de topo, em Portugal?É uma pergunta que ainda ninguém fez como deve ser. Que meios podem ser usados. Como é que a lei processual penal permitirá ou não, uma investigação destas, consequente e com altíssimos voos, no seio do poder político.Tal como ninguém fez demasiadas perguntas, no tempo do célebre fax de Macau, com Melancia e outros políticos de topo envolvidos.Só se espera que neste caso o resultado não seja o mesmo que no caso de Macau.
Resultado? Sim, aquele que Rui Mateus relatou na altura ao Independente, em resposta directa a Rodrigues Maximiano, já falecido e casado com Cândida de Almeira, precisamente a responsável , agora, pela investigação.A resposta do DCIAP deste sábado , à notícia do Sol, no entanto faz temer o pior. «os autos não contêm, até ao momento, indícios juridicamente relevantes que mostrem o envolvimento de qualquer ministro do Governo português actual ou de governos anteriores em eventuais crimes de corrupção ou quaisquer outros».Quer dizer, o jornal adianta a existência de uma conversa em que se torna evidente a suspeita de corrupção, pelos factos relatados. Não é o dvd ou a validade da prova que está em causa. É o facto de alguém, importante e directamente implicado no caso, ter afirmado a existência de corrupção, através de afirmação de factos. Não é uma denúncia anónima. Não é uma suspeita completamente infundada e fantasiosa, na medida em que provém de quem tem o domínio dos factos. Pode ser falsa? Pode. Mas antes de tal poder ser afirmado com grau próximo da certeza, é preciso investigar. A fundo e em forma.Se continuarmos nesta senda de estratégia de avestruz, de comunicados habilidosamente redigidos para negar suspeitas que se tornam evidentes na sua acusação básica e fundamental, vamos mal. De mal a pior.Um político português de topo, que até já foi ministro, é suspeito de ter recebido grossa maquia, para facilitar um negócio privado. Um político que é acusado, ainda sob forma de suspeita, de grande corrupção. Acusado por um dos directamente implicados no negócio e que sabe como ele se fez. Tal como no caso do fax de Macau...Não é assunto que o DCIAP possa denegar assim tão facilmente, com comunicados de circunstância auto-suficiente e de escapatória a escrutínio público.É assunto para investigar até às últimas consequências, doa a quem doer e dê no que dê.É assim que se pode ver a independência do MP face aos políticos e a isenção de quem tem a obrigação estrita de investigar factos criminosos com esta relevância.
Não é certamente o mesmo que investigar um pretenso diploma falsificado na UnI.
Se o assunto se passasse nos EUA, já havia um procurador especial a tratar do assunto.
E escutas a decorrer. E buscas e ainda mais meios e modos de investigação. Por cá, temos comunicados deste género, onde se diz o óbvio, quando nada mais se pode dizer. E que por isso mesmo fica sem saber se há ou não investigação às denúncias tornadas públicas. E se essa investigação, merece a atenção devida e competente, com os meios necessários e suficientes ous e fica pela rotina dos procedimentos rogatórios.
Este caso é o maior teste à independência do MP, face ao poder político.

Saturday, January 17, 2009

Défice de 3,9%. Só?

Teixeira dos Santos revê números para este ano
Défice deverá atingir 3,9 por cento em 2009

-O Governo previu hoje um aumento do défice orçamental para este ano, que se deverá situar nos 3,9 por cento. O anúncio foi feito depois da aprovação do Orçamento suplementar para 2009 e da revisão do Programa de Estabilidade e Crescimento. Em conferência de imprensa, o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, informou também que a economia se deverá contrair em 0,8 por cento – como avançou o Banco de Portugal – e o desemprego situar-se nos 8,5 por cento. A dívida pública também foi revista, devendo aumentar para os 69,7 por cento.
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Os novos valores, anunciados no final do Conselho de Ministros extraordinário, são todos mais negativos do que o previsto no Orçamento do Estado para 2009, apresentado em Outubro pelo Executivo. Na altura o Governo situava o desemprego nos 7,7 por cento e o défice de crescimento nos 0,3 por cento. O défice orçamental deveria ser de 2,2 por cento e a dívida pública de 65,9 – inferiores ao tecto de Bruxelas que é agora violado. A excepção vai para a inflação que deverá ser de 1,2 por cento e de dois por cento nos dois anos seguintes, abaixo dos 2,5 por cento avançados.
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Comentário: Esta previsão do governo para o défice de 3,9 por cento em 2009, não me surpreende. Logo, quando foi apresentado o OE/2009, especialistas alertaram para o facto de os números apresentados serem demasiado irrealistas. Pois, aí estão eles. Porque é que o sr. Zé de Sousa não pede ao seu amigo Constâncio, para prever o défice para 2009. O senhor Pinto de Sousa tem andado mal aconselhado por Teixeira dos Santos ( o pior ministro de Economia da zona Euro) . Talvez chegue à conclusão de 6,86%, não é?!!!....

os professores estão a recusar a Avaliação Simplex

Professores de escolas de todo o País têm vindo a aprovar nos últimos dias tomadas de posição colectivas, assumindo a recusa em participar no processo de avaliação de desempenho, começando pela não entrega dos objectivos individuais.
Sindicatos, movimentos independentes e blogues de docentes apontam já para mais de uma centena de escolas e agrupamentos onde, após a publicação do Decreto Regulamentar de simplificação, a 5 de Janeiro, os professores voltaram a reunir e decidiram manter a suspensão do processo. O blogue ProfAvaliação apresentava ontem uma lista com 43 agrupamentos e 69 escolas onde foi aprovada a suspensão.
Para o dia da greve, segunda-feira, estão marcadas dezenas de reuniões de docentes que poderão tomar decisões idênticas. A Fenprof garante que "mesmo em escolas em que essa decisão não foi tomada, são milhares os professores que decidem não entregar os objectivos individuais". A Fenprof faz ainda um apelo para se encher com mensagens de protesto os mails de 40 deputados do PS que são docentes, divulgando os respectivos endereços electrónicos. A ideia é pressionar a aprovar o projecto do CDS-PP, que defende a suspensão da avaliação e será votada no Parlamento dia 23.
Fonte: CM de 17/1/09
Comentário
As moções de rejeição da ADD continuam a chegar. A lista ( de Ramiro Marques )já inclui 125 moções. De ontem à tarde para hoje de manhã, o Ramiro já recebeu mais 13 moções. A notícia do CM está correcta mas o número reporta-se às moções aprovadas até sexta-feira. Não inclui as 13 moções que foram aprovadas na tarde de sexta-feira. O movimento está imparável. E até o Presidente do Conselho de Escolas afirmou, à Agência Lusa, que o modelo de avaliação de desempenho tem de ser revisto porque está a criar demasiado trabalho nas escolas. Finalmente, Álvaro Santos chegou lá. Nunca é tarde para reconhecer os erros. Bem-vindo ao clube dos que querem este modelo revisto.
Clique aqui para ver a lista das moções actualizada às 9:00 do dia 17/1/09. A lista será continuamente actualizada ao longo do fim-de-semana ( no blog ProfAvaliação de Ramiro Marques). Há escolas que aprovaram moções, na sexta-feira passada, e que ainda não as enviaram. Parabéns ao Correio da Manhã pela excelente cobertura jornalística que tem feito da luta dos professores. Não é por acaso que o CM é o jornal mais lido do país. A independência e isenção compensam. Pelo contrário, o JN e o DN estão a perder leitores. Por que será?

( grande parte do corpo do texto foi " roubado " ao blog ProfAvaliação)

Friday, January 16, 2009

Contactos dos deputados professores do partido de Pinto de Sousa

No dia 23 de Janeiro, a questão da suspensão da avaliação burocrática de desempenho regressa ao Parlamento pela mão do CDS. O desafio lançado por Ramiro Marques aos colegas é o seguinte: Escolha os deputados professores do Partido Socialista do seu círculo eleitoral e envie-lhes uma mensagem. Conte-lhes o que se está a passar na sua escola em matéria de avaliação de desempenho. Aqui ficam os endereços electrónicos dos deputados professores e professoras do Partido Socialista, por círculo eleitoral:
Açores
Luiz Fagundes Duarte
http://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=9&leg=X
Renato Lea
lhttp://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=461&leg=X
Aveiro
João Bernardo
http://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=464&leg=X
Rosa Maria Albernaz
http://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=12&leg=X
Braga
António José Seguro
http://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=260&leg=X
Isabel Coutinho
http://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=429&leg=X
Manuel Mota
http://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=466&leg=X
Ricardo Gonçalves
http://www.ps.parlamento.pt/menu=deputados&id=27&leg=X
Bragança
Mota Andrade
http://www.ps.parlamento.pt/menu=deputados&id=28&leg=X
Coimbra
HorácioAntunes
contacto
Matilde Sousa Franco
contacto
Teresa Portuga
contacto
Europa
Maria Carrilho
http://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=152&leg=X
Évora
Bravo Nico
http://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=490&leg=X
Faro
Aldemira Pinho
http://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=436&leg=X
Jovita Ladeira
http://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=44&leg=X
Guarda
Fernando Cabral
http://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=343&leg=X
Leiria
Odete João
http://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=438&leg=X
Lisboa
Celeste Correia
http://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=67&leg=X
Irene Veloso
http://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=409&leg=X
Jaime Gama
http://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=145&leg=X
José Augusto de Carvalho
http://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=156&leg=X
José Lamego
http://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=84&leg=X
Pedro Farmhouse
http://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=440&leg=X
Madeira
Jacinto Serrão
http://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=462&leg=X
Maria Júlia Caré
http://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=463&leg=X
Portalegre
Miranda Calha
http://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=79&leg=X
Porto
Agostinho Gonçalves
http://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=473&leg=X
Alcídia Lopes
http://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=494&leg=X
Santarém
Fernanda Asseiceira
http://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=454&leg=X
Setúbal
Alberto Arons de Carvalho
http://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=149&leg=X
Maria Manuel Oliveira
http://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=500&leg=X
Teresa Diniz
http://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=455&leg=X
Vítor Ramalho
http://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=166&leg=X
Viana do Castelo
Jorge Fão
http://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=457&leg=X
Rosalina Martins
http://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=119&leg=X
Vila Real
Maria Helena Rodrigues
http://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=482&leg=X
Viseu
Cláudia Couto Vieira
http://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=459&leg=X
José Junqueiro
http://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=122&leg=X
Miguel Ginesta
lhttp://www.ps.parlamento.pt/?menu=deputados&id=123&leg=X

Plano Tecnológico versus Plano Meteorológico

Os portões da Secundária de Albergaria-a-Velha foram esta quinta-feira de manhã fechados a cadeado pelos alunos daquela escola em protesto contra as más condições das salas de aula, nomeadamente contra o frio.
A acção de algumas centenas de alunos incluiu ainda um protesto contra o o novo regime de faltas instaurado pelo Ministério da Educação nas escolas.
A escola esteve fechada desde cerca das oito horas até depois das nove horas, tendo havido necessidade de pedir auxilio aos Bombeiros de Albergaria-a-Velha para cortarem os cadeados.
"O bom sucesso dos alunos também passa pelo bem estar", lia-se num dos grandes panos negros colocados no gradeamento fronteiro da escola.
Fonte: JN Online de 14/1/09
Comentário
O Plano Tecnológico da Educação é desmentido, diariamente, pelas centenas de escolas sem equipamentos e condições materiais adequadas ao estudo. É o frio que gela os corpos de alunos e professores nas escolas do Centro e do Norte do país. É a falta de dinheiro para as fotocópias. Os computadores e as impressoras que não funcionam. As impressoras paradas com falta de tinteiros. As fotocopiadoras com falta de papel. É a realidade diária dos professores a pagarem os materiais escolares do seu bolso porque se não pagassem as escolas paravam. Este des (governo) só pensa no acessório não resolvendo os problemas essenciais das Escolas.

Thursday, January 15, 2009

" o senhor nem tem idade nem tem curriculum" ( Pinto de Sousa para Louçã)

( recebido por correio electrónico )
O Primeiro-ministro Pinto de Sousa num momento de alucinação dirigindo-se a Francisco Louçã disse: ' Você não tem idade nem curriculum ...'. Uma boa piada, diz o jornalista do Portugal Diário! Na Internet podemos verificar o curriculum:
Actividade política: *Louçã, nasceu em 12 de Novembro de 1956. Participou na luta contra a Ditadura e a Guerra no movimento estudantil dos anos setenta, foi preso em Dezembro de 1972 com apenas 16 anos e libertado de Caxias sob caução, aderindo à LCI/PSR em 1972 e em 1999 fundou o Bloco de Esquerda. Foi eleito deputado em 1999 e reeleito em 2002 e 2005. É membro das comissões de economia e finanças e antes comissão de liberdades, direitos e garantias. Foi candidato presidencial em 2006. Actividades académicas: Frequentou a escola em Lisboa no Liceu Padre António Vieira (prémio Sagres para os melhores alunos do país), o Instituto Superior de Economia (prémio Banco de Portugal para o melhor aluno de economia), onde ainda fez o mestrado (prémio JNICT para o melhor aluno) e onde concluiu o doutoramento em 1996 . Em 1999 fez as provas de agregação (aprovação por unanimidade) e em 2004 venceu o concurso para Professor Associado, ainda por unanimidade do júri. É professor no ISEG ( Universidade Técnica de Lisboa ), onde tem continuado a dar aulas e onde preside a um dos centros de investigação científica (Unidade de Estudos sobre a Complexidade na Economia). Recebeu em 1999 o prémio da History of Economics Association para o melhor artigo publicado em revista científica internacional. É membro da American Association of Economists e de outras associações internacionais, tendo tido posições de direcção em algumas; membro do conselho editorial de revistas científicas em Inglaterra, Brasil e Portugal; 'referee' para algumas das principais revistas científicas internacionais (American Economic Review, Economic Journal, Journal of Economic Literature, Cambridge Journal of Economics, Metroeconomica, History of Political Economy, Journal of Evolutionary Economics, etc.). Foi professor visitante na Universidade de Utrecht e apresentou conferências nos EUA, Inglaterra, França, Itália, Grécia, Brasil, Venezuela, Noruega, Alemanha, Suíça, Polónia, Holanda, Dinamarca, Espanha. Publicou artigos em revistas internacionais de referência em economia e física teórica e é um dos economistas portugueses com mais livros e artigos publicados (traduções em inglês, francês, alemão, italiano, russo, turco, espanhol, japonês). Em 2005, foi convidado pelo Banco Mundial para participar com quatro outros economistas, incluindo um Prémio Nobel, numa conferência científica em Pequim, foi desconvidado por pressão directa do governo chinês alegando razões políticas. Terminou em Agosto um livro sobre 'The Years of High Econometrics' que será publicado brevemente nos EUA e em Inglaterra. Obras publicadas:
Ensaios políticos Ensaio para uma Revolução (1984, Edição CM) Herança Tricolor (1989, Edição Cotovia) A Maldição de Midas - A Cultura do Capitalismo Tardio (1994, Edição Cotovia) A Guerra Infinita, com Jorge Costa (Edições Afrontamento, 2003) A Globalização Armada - As Aventuras de George W. Bush na Babilónia, com Jorge Costa (Edições Afrontamento, 2004) Ensaio Geral - Passado e Futuro do 25 de Abril, co-editor com Fernando Rosas (Edições D. Quixote, 2004)
Livros de Economia Turbulence in Economics (edição Edward Elgar, Inglaterra e EUA, 1997), traduzido como Turbulência na Economia (edição Afrontamento, 1997) The Foundations of Long Wave Theory, com Jan Reinjders, da Universidade de Utrecht (edição Elgar, 1999), dois volumes Perspectives on Complexity in Economics, editor, 1999 (Lisboa: UECE-ISEG) Is Economics an Evolutionary Science?, com Mark Perlman, Universidade de Pittsburgh (edição Elgar, 2000) Coisas da Mecânica Misteriosa (Afrontamento, 1999) Introdução à Macroeconomia, com João Ferreira do Amaral, G. Caetano, S. Santos, Mº C. Ferreira, E. Fontainha (Escolar Editora, 2002) As Time Goes By, com Chris Freeman (2001 e 2002, Oxford University Press, Inglaterra e EUA); já traduzido para português (Ciclos e Crises no Capitalismo Global - Das revoluções industriais à revolução da informação, edições Afrontamento, 2004) e chinês (Edições Universitárias de Pequim, 2005) * Fonte Wikipédia

Sobre Pinto de Sousa : -Sabe-se que é engenheiro civil (???) tirado na Universidade Independente, ainda sob suspeita de ilegalidades. -Que assinava como Engenheiro quando era Engenheiro-Técnico. -Que elaborou ou pelo menos assinou uns projectos de habitação caricatos. -Que a sua actividade política se deu com o 25 de Abril na JSD/PSD e depois no PS como deputado e como governante. -Do seu curriculum sabe-se ainda (embora ele o desconhecesse) que teve uma incursão fugaz como empresário-sócio de uma empresa de venda de combustíveis ( SOVENTA com sede na Amadora). Quanto a curriculuns estamos conversados ! -------------------- Quanto à idade devem ter diferença de meses... -------------------- Comparar o currículo de Pinto de Sousa a Louça, é o mesmo que dizer que o vinho a martelo é superior a uma Cartuxa Reserva 2002 Tinto.
Q Prosápia temos q aturar...
'A IGNORÂNCIA SEMPRE FOI MUITO ATREVIDA' - Fernando Pessoa

O coveiro e o covil

( recebido por correio electrónico )
Não resisto!
Chegou por várias fontes.
Circulará já na Net.
Mas aqui vai!
No aviso nº 11 466/2008 (2ª Série), declara-se aberto concurso no I.P.J. para um cargo de assessor, cujo vencimento anda à roda de 3500 euros. Na alínea 7 do dito aviso consigna-se que o método de selecção a utilizar é o concurso de prova pública que consiste na apreciação e discussão do currículo profissional do candidato.Pois bem.
No aviso da pág. 26922, oriundo da Câmara Municipal de Lisboa anuncia-se concurso externo de ingresso para coveiro, cujo vencimento anda à roda de 450 euros mensais.Ora o método de selecção neste caso é outro.
Primeiro, prova de conhecimentos globais de natureza teórica e escrita com a duração de 90 minutos. A prova consiste no seguinte:1. - Direitos e Deveres da Função Pública e Deontologia Profissional;2. - Regime de Férias, Faltas e Licenças;3. - Estatuto Disciplinar dos Funcionários Públicos. Depois vem a prova de conhecimentos técnicos: Inumações, cremações, exumações, trasladações, ossários, jazigos, columbários ou cendrários. Além disso, claro, conhecimentos de transporte e remoção de restos mortais.
No final, exame médico para aferimento das capacidades físicas e psíquicas do candidato, não vá, claro, os mortos candidatarem-se.
Bem se ria o falecido Fernando Luso Soares num dos seus livros o Vontade de Ser Ministro, quando fantasiava, no quadro do antigo regime, com a história de um candidato a cargo por perbenda das senhoras autoridades e figuras gradas, que, ansioso por ser ministro, se viu convencido de que o lugar de inspector dos cemitérios era, na outra senhora, um dos lugares de maior importância política, sabido que os empedernidos e pertinazes reviralhiastas não perdiam pitada para armar motim no Alto de São João com discursatas republicanas, nos Prazeres com efemérides democráticas e por onde calhavam a pretexto de sepulcro lançar a simbólica de ornamentações amaçonadas e aventaleiras, que isto a pedreiragem, ademais jacobina e anti-talassa, tem artes de dianho.

A maus governos corresponde maior desobediência civil

São dezenas as escolas em que a maioria dos professores assinam moções de não participação no processo de avaliação do desempenho do pessoal docente. Dêem uma olhada nos blogs do Ramiro e do Paulo. É impressionante...
São vários os professores que, publicamente, declaram não entregar objectivos individuais nem participar no processo de avaliação. Algo se passa...
Os sindicatos da educação, autênticos bombos do Governo, de 2005 a 2007, estavam moribundos, exangues, a definhar.
De um momento para o outro, nomeadamente desde a Greve Nacional de 8/03/2008, ganharam uma vida e uma importância junto dos professores que ninguém cuidaria ser possível. As políticas do governo revigoraram os sindicatos, unindo os professores em seu redor.
Que se passa com este Governo que não consegue implementar nem desenvolver uma das suas principais medidas de política educativa?
Será que os professores estão errados? Ou será que estão erradas as políticas?
Agora tem de receber os representantes de quase 150 Presidentes dos Conselhos Executivos das Escolas. Que se passa com este Governo?
Está demasidado fixado num pormenor político - avaliação dos professores - e, com essa fixação, está a desafiar uma desobediência civil!
É disso que se trata. De (falta) autoridade.
Que imagem transmite o Governo ao país, quando ninguém lhe obedece.

Wednesday, January 14, 2009

Mais Escolas que aprovaram esta semana a suspenção da avaliação de desempenho

E.S. de Alcaide de Faria, Barcelos

E.S. de Maximinos, Braga
Esc.Sec.de Stª Maria Maior,em Viana

E.S. Fernão de Magalhães, Chaves

E.S de Alfena, Valongo
E.S. de Lousada

E.S. D. Afonso Sanches, Vila do Conde
E.S. José Régio, Vila do Conde
E.S. Pedro Alxandrino, Póvoa de stº Adrião
E.S. de Ponte do Lima
E.S. de Arganil
E.S. Marquês de Pombal, Lisboa
Agrup. de Vila Nova de Foz Côa
E.S. de Cinfães
E. S. Manuel Gonçalves, Odemira
Agrupamento Gândara-Mar, Tocha
Agrupamento Alfredo da Silva, Barreiro
E.S. Emídio Navarro, Viseu
Agrupamento de escolas de Odemira
E.S. de Santa Maria da Feira
Escola Secundária/3 de Carregal do Sal,
Escola Secundária Gabriel Pereira de Évora,
Agrupamento de Escolas Luísa Todi, de Setúbal,
Agrupamento de Escolas de S. Miguel da Guarda,
Agrupamento de Escolas da Sequeira,
Agrupamento Vertical Clara de Resende, Porto,
Escola Secundária de Arganil (Coimbra),
Escola Secundária de Lousada,
Escola Secundária de Maximinos, Braga,
Escola Secundária c/ 3º CEB de Cristina Torres, Figueira da Foz,
Escola José Régio, de Vila do Conde,
Escola Secundária Marquês de Pombal, em Lisboa,
Agrupamento de Vila Nova de Foz Côa,
Escola Gabriel Pereira, Évora,
Escola Secundária Severino de Faria, de Évora,
Escola Secundária de Ponte de Lima,
Escola Secundária do Entroncamento,
Agrupamento de Escolas de Santo Onofre, em Caldas da Rainha,
Escola Secundária Infante Dona Maria,
Escola Secundária Vergílio Ferreira,
Escola Secundária Sá de Miranda, Braga.
Escola Secundária de José Falcão, Coimbra,
Agrupamento de Escolas Inês de Castro, Coimbra

Agrupamento de escolas de Vouzela

Agrupamento de Escolas de Caramulo,
Agrupamento de Escolas de Oliveira de Frades

E.S. Frei Heitor Pinto, Covilhã
E.S. Abade de Baçal, Bragança
Agrupamento da Trofa
E.S. do Bombarral

Medina Carreira- A grande Porca



Posição de Medina Correia sobre a jogada propagandistica do " Magalhães" e alguns investimentos irrealistas de José S. Pinto de Sousa

Reflexão de 13 de Janeiro

Foram algumas escolas que no dia 13 de Janeiro decidiram manter-se firmes na luta contra este modelo de avaliação e a divisão da carreira, apesar de todas as intimidações e ameaças, QUE NÃO PASSAM DISSO MESMO.

É com agrado que constato que milhares de professores continuam a recusar entregar os objectivos individuais, mesmo após o simplex da ministra, que mais não é do que uma tentativa de quebrar a unidade da classe.

A resposta dada nas escolas nesta terça-feira mostra que a luta está bem acesa. E prossegue com a greve de 19 de Janeiro e nova manifestação nacional no dia 24 de Fevereiro.

Vê o comunicado da Plataforma Sindical sobre o balanço da Jornada de Reflexão e Luta

E eis outras escolas que tomaram posição no dia 13:

Escola Secundária/3 de Carregal do Sal

Escola Secundária de Caneças

Escola Secundária de Maximinos (Braga)

Escola Secundária de Ponte de Lima

Escola Secundária de Arganil
Escola Secundária Marquês de Pombal
Escola Secundária de Silves

Escola Secundária Cristina Torres – Figueira da Foz

O nosso país no critério " risco de crédito"

«Existe a possibilidade de uma descida da classificação atribuída a Portugal. Ontem, a Standard & Poor’s tinha feito o mesmo anúncio para Espanha.Uma das consequências de uma descida do "rating" (risco de crédito) é o aumento dos custos de financiamento do Estado português.» Lê-se no Público. O mesmo - "vigilância negativa" - aconteceu com a Caixa Geral de Depósitos.
Ou seja, a cada dia que passa perdemos crédito internacional. O endividamento externo é cada vez maior e mais "caro". Todavia, importante mesmo é o dr. Oliveira e Costa ter ido ao parlamento exibindo uma aliança já que era suposto estar divorciado. É este o "rating" da República.

Tuesday, January 13, 2009

Culto da personalidade

Instituto do Emprego exige leitura de discurso de Pinto de Sousa
FRANCISCO ALMEIDA LEITE - 10.01.09

Concurso. Em causa os documentos sugeridos para prova escrita de técnico administrativo principal

Organismo público impõe o estudo de intervenções do primeiro-ministro

O Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), organismo público na tutela do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social (MTSS) , abriu um concurso de promoção para o preenchimento de 26 vagas de técnico administrativo principal em que um dos métodos de selecção é uma prova escrita onde os candidatos devem estudar um texto do primeiro-ministro,Pinto de Sousa sobre a iniciativa governamental Novas Oportunidades.


Entre a documentação recomendada pelo IEFP para quem tem que estudar para a prova escrita de conhecimentos está a lei orgânica do MTSS, a lei orgânica do IEFP, os estatutos, os novos regimes de vinculação, de carreiras e de remunerações, o regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas e respectiva regulamentação, a lei do Sistema Integrado de Gestão e Avaliação de Desempenho na Administração Pública, o plano oficial de contabilidade pública, o Código de Procedimento Administrativa, o Código dos Contratos Públicos e, entre outra matéria, "a iniciativa Novas Oportunidades - www.novasoportunidades.gov.pt - a ambição, a estratégia, porquê a iniciativa".

Sucede que quem entra no site recomendado pelo IEFP e abre a secção "ambição", também sugerida, depara-se com um texto político de Sócrates sobre as virtudes do programa: "O sucesso da iniciativa Novas Oportunidades exige um empenhamento profundo de todos - cidadãos, empresas e instituições - na valorização de uma cultura de aprendizagem e na sua efectivação no terreno. Será, seguramente, um caminho muito longo, duro e difícil. Esta escolha não admite hesitações", escreve o primeiro-ministro, num texto que também foi usado para prefácio de um livro distribuído durante a presidência portuguesa da União Europeia, em português e em inglês.

Confrontado pelo DN sobre a razão para incluir um texto político do primeiro-ministro como documento sugerido para estudo num concurso público, o presidente do IEFP, Francisco Madelino, diz que "poderia admitir que não estivesse lá esse texto porque os 20 documentos propostos são técnicos, não posso é aceitar que se pense que é evangelização política". Questionado sobre quem terá sugerido o texto do senhor Sousa Madelino afirma que foram "os serviços", mas assume que "em última instância" a responsabilidade é sua. Mesmo não se tratando de matéria técnica, mas antes política, Madelino garante que "também não é um crime de lesa- pátria".

in DN on-line - ler notícia


NOTA: Nem Salazar, em toda a sua sabedoria, conseguiu ir tão longe. Aguarda-se com entusiasmo a publicação em livrinho vermelho da compilação oficial discursos de Sua Excelência o Primeiro Ministro José Pinto de Sousa.

Monday, January 12, 2009

Mais um caso insólito

Armando Vara promovido na Caixa depois de sair!!!

Armando Vara foi promovido na Caixa Geral de Depósitos (CGD) um mês e meio depois de ter abandonado os quadros do banco público para assumir a vice-presidência do Banco Comercial Portugal (BCP).
O ex-administrador da CGD e ex-quadro da instituição, com a categoria de director, foi promovido ao escalão máximo de vencimento, ou seja, o nível 18, o que terá reflexos para efeitos de reforma.
A promoção, do escalão 17 para o 18, foi decidida pelo conselho de administração a 27 de Fevereiro de 2008, já pela administração de Faria de Oliveira, que ascendeu ao cargo após a saída de Carlos Santos Ferreira e dos administradores Armando Vara e Vítor Manuel Lopes Fernandes para a administração do maior banco privado.

Público online
No currículo de Armando Vara consta a sua polémica licenciatura na Universidede Independente e a sociedade SOVENTA- com sede na Amadora que constituiu em sociedade com o primeiro ministro Pinto de Sousa e outros.

Num ano adverso, Pinto de Sousa, para não se afundar mais, quer legislações legislativas antecipadas

Está em curso uma insídia montada pela máquina de propaganda de P(into) de S(ousa) e do governo contra o PR. Atente-se na entrevista que o sr. Carlos César, o pequeno açor, concede ao Diário de Notícias . O sr. César "fala" pelo chefe. Isto porque o chefe não pode ser tão claro nos seus propósitos como os seus serventuários, os directos e os lacaios na comunicação social e nos blogues. A "ideia" é antecipar as legislativas a todo o custo para que o país não se aperceba do embuste que ele representa. Montados na "crise", os socialistas querem lançar o opróbrio sobre o Chefe de Estado. Isto simplesmente porque Cavaco se apercebeu que estava a lidar com puros mentirosos. Daqui para diante vamos assistir a muitas "fitas" protagonizadas pela nomenclatura socialista, sobretudo por parte daqueles que apreciam o papel das chocas nas touradas. Cavaco não lhes deve dar demasiada relevância nem subestimar o poder de gente estúpida sobre a "massa". Confio que não o fará.

Friday, January 09, 2009

Política económica desastrosa




«[Pinto de Sousa ] encontrou na crise uma excepcional maneira de mandar mais, nem que para isso tenha que atirar dinheiro, muito dinheiro, por cima dos problemas. Dinheiro que o país não tem e dinheiro, que a curto prazo, ninguém nos quererá emprestar. Aproxima-se um desastre, mas como só será para a década de dez, o senhor Sousa não se importa. Pinto de Sousa fiel discipulo de Guterres, prepara-se para deixar as gerações futuras com uma dívida gigantesca, ou seja, a condenar o país à pobreza.»

Afinal foram 27 deputados professores do partido De P(into)de S(ousa) que votaram contra os professores

( boa pesquisa de Ramiro Marques )

Deputados do PS, professores, que votaram ontem contra os professores:
Odete João - Leiria - professora do ensino secundário, n. 1958, lic. em Mat. e mestre em Tecnologias da Informação, foi coordenadora do Centro de Área Educativa de Leiria
Fernanda Asseiceira - Santarém - professora do 2º CEB, n. 1961, lic. em Marketing
João Bernardo - Aveiro -prof. do 1º CEB, n. 1955, fez um complemento de formação em Gestão Escolar
Rosa Maria Albernaz - Aveiro - professora do 1º CEB, n. 1947, é deputada há muito tempo.
Paula Barros - Vila Real - professora do ensino secundário, n. 1966, foi presidente do CE do agrupamento de escolas Francisco Gonçalves Carneiro, em Chaves.
Jorge Fão - Viana do Castelo - lic. em educação/animação comunitária, n.1956.
Rosalina Martins - Viana do Castelo - lic. em ensino do Port./Francês, n. 1955
Ricardo Gonçalves - Braga - lic. em Filosofia, n. 1957, professor do ensino secundário
Fernando Cabral - Guarda - licenciado (não refere em que área), n. 1956, professor do ensino secundário
Bravo Nico - Évora - doutorado em ciências da educação, n. 1964, professor da Universidade de Évora
Paulo Barradas - Viseu - lic. em humanidades, mestre em história medieval, professor do ensino secundário
Isabel Coutinho - Braga - lic. em história, n. 1966, professora do ensino secundário
Cláudia Vieira - Viseu - lic. em direito, n. 1967, foi professora mas agora é advogada
Miguel Ginestal - Viseu - lic. em ensino (não diz em quê; julgo que será em ensino do 2º CEB) e mestre em gestão pública, n. 1965, professor (não diz em que nível mas eu julgo que é no 2º CEB)
José Junqueiro - Viseu - lic. em humanidades, n. 1953, professor. Já está há décadas no Parlamento
Jovita Ladeira - Faro - curso do magistério primário e lic. em comunicação, n. 1957, professora do 1º CEB
Aldemira Pinho - Faro - lic. em economia, n. 1952, professora do 2º e 3º CEB
E mais estes:
Agostinho Gonçalves, Porto, Curso de Engenharia Electromecânica, Professor do Ensino Secundário
Celeste Correia, Lisboa, Licenciatura em Filologia Românica, Parte curricular dos Mestrados em Relações Inter-Culturais e Linguística Portuguesa Descritiva, não consta nível de ensino, deputada desde a VII Legislatura
Horácio Antunes, Coimbra, Pós-Graduação em Administração e Políticas Públicas, professor do Ensino Básico
Jacinto Serrão, Licenciatura em Física, Ramo Ensino, Pós-graduação em Supervisão e Orientação da Prática Profissional, Professor do 3º Ciclo e do Ensino Universitário
José Augusto de Carvalho, Lisboa, Licenciatura em Ciências Humanas e Sociais, Professor do Ensino Secundário
Manuel José Rodrigues, Faro, Licenciatura em Economia, Inspector Superior da Inspecção-Geral de Educação, não consta nível de Ensino
Maria Helena Rodrigues, Vila Real, Licenciatura, não consta a o curso nem o nível de ensino
Maria Manuel Oliveira, Setúbal, Licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas - Estudos Portugueses e Ingleses, professora do Ensino Secundário
Miranda Calha, Portalegre, Curso Superior de Ciências Pedagógicas, Licenciatura em Filologia Germânica, deve ser Professor do correspondente ao 2º Ciclo embora tenha dado aulas no Liceu, foi professor no Liceu de Nacional de Portalegre e Director da Escola Preparatória de Castelo de Vide
Pedro Farmhouse Simões Alberto, Lisboa, Licenciatura em Ciências da Comunicação, não consta nível de ensino
Nota: Como curiosidade o PS é o partido que tem mais deputados que são ou já foram professores.

lista de professores do partido do P(into) de S(ousa) que votaram contra os professores ( actualização )

( retirado do blog ProfAvaliação de Ramiro Marques)

Deputados do PS, professores, que votaram ontem contra os professores:
Odete João - Leiria - professora do ensino secundário, n. 1958, lic. em Mat. e mestre em Tecnologias da Informação, foi coordenadora do Centro de Área Educativa de Leiria
Fernanda Asseiceira - Santarém - professora do 2º CEB, n. 1961, lic. em Marketing
João Bernardo - Aveiro -prof. do 1º CEB, n. 1955, fez um complemento de formação em Gestão Escolar
Rosa Maria Albernaz - Aveiro - professora, não diz qual o grau de ensino, n. 1947, é deputada há muito tempo e já se deve ter esquecido que foi professora.
Paula Barros - Vila Real - professora do ensino secundário, n. 1966, foi presidente do CE do agrupamento de escolas Francisco Gonçalves Carneiro, em Chaves.
Jorge Fão - Viana do Castelo - lic. em educação/animação comunitária, n.1956.
Rosalina Martins - Viana do Castelo - lic. em ensino do Port./Francês, n. 1955
Ricardo Gonçalves - Braga - lic. em Filosofia, n. 1957, professor do ensino secundário
Fernando Cabral - Guarda - licenciado (não refere em que área), n. 1956, professor do ensino secundário
Bravo Nico - Évora - doutorado em ciências da educação, n. 1964, professor da Universidade de Évora
Paulo Barradas - Viseu - lic. em humanidades, mestre em história medieval, professor do ensino secundário
Isabel Coutinho - Braga - lic. em história, n. 1966, professora do ensino secundário
Cláudia Vieira - Viseu - lic. em direito, n. 1967, foi professora mas agora é advogada
Miguel Ginestal - Viseu - lic. em ensino (não diz em quê; julgo que será em ensino do 2º CEB) e mestre em gestão pública, n. 1965, professor (não diz em que nível mas eu julgo que é no 2º CEB)
José Junqueiro - Viseu - lic. em humanidades, n. 1953, professor. Já está há décadas no Parlamento
Jovita Ladeira - Faro - curso do magistério primário e lic. em comunicação, n. 1957, professora do 1º CEB
Aldemira Pinho - Faro - lic. em economia, n. 1952, professora do ensino secundário

Conheçam os professores que são do partido P(into)de S(ousa) e votaram contra os professores

( Pesquisa feita por Ramiro Marques e postada em ProfAvaliação )

Deputados do PS, professores, que votaram ontem contra os professores:

Odete João - Leiria - professora do ensino secundário, n. 1958, lic. em Mat. e mestre em Tecnologias da Informação, foi coordenadora do Centro de Área Educativa de Leiria
Fernanda Asseiceira - Santarém - professora do 2º CEB, n. 1961, lic. em Marketing
João Bernardo - Aveiro -prof. do 1º CEB, n. 1955, fez um complemento de formação em Gestão Escolar
Rosa Maria Albernaz - Aveiro
Paula Barros - Vila Real
Jorge Fão - Viana do Castelo
Rosalina Martins - Viana do Castelo
Ricardo Gonçalves - Braga
Fernando Cabral - Guarda
Bravo Nico - Évora
Paulo Barradas - Viseu
Isabel Coutinho - Braga
Cláudia Vieira - Viseu
Miguel Ginestal - Viseu
José Junqueiro - Viseu
Jovita Ladeira - Faro
Aldemira Pinho - Faro
Nota: o Ramiro prometeu que ao longo do dia irá dar mais elementos no seu blog

Thursday, January 08, 2009

Mais um convite para a corrupção, está a fazer falta o projecto do deputado Cravinho

Esta coisa de deixar o bando autárquico à solta nas "compras", sem concurso e em ano eleitoral, permitindo que recorra à figura do ajuste directo para "obra" até cinco milhões de euros, aumentando mais de trinta vezes o limite anterior de 150 mil euros, só serve para fomentar a corrupção. É, entre outros propósitos "patrióticos", para isto que a "esquerda moderna" vai pedir outra maioria absoluta ao manso rebanho nacional?

O medroso José Pinto de Sousa?

A Presidente do PSD desafiou o senhor Sousa para um debate frente a frente sobre a crise e o País.
Mas o Primeiro Ministro parece que se temeu não aceita, como se vê aqui
Eis o grande Pinto de Sousa a fugir ao debate, ao confronto!!!
Com desculpas do menino "zézinho" das anedotas.
Que o PSD é apenas um partido e não há razão para debater com ele! Que não tem culpa da Presidente do PSD não ser deputada!
Assim se vê as falácias do Primeiro Ministro.
O senhor Sousa é o grande responsável pela degradação da nossa Demoracia.
Agora não quer debater?
É esta mentalidade pequenina, arcaica, feudal, que mata Portugal.
Saia de detrás do biombo, senhor Sousa!
Mostre-se e debata com a lider da Oposição! Os portugueses têm interesse nisso.
Embora não seja deputada a Drª Manuela Ferreira Leite é a Presidente do maior partido da Oposição, pelo que em Democracia esse frente a frente seria útil para os portugueses ajuizarem.
Quem não aceita uma duelo é falho de coragem, precisamente uma das primeiras virtudes do Homem de Estado.
Ou tem medo de debater com uma economista( não podendo o senhor recorrer ao seu ajudante das finanças que foi considerado o pior da zona Euro?)
Pelo menos que eu saiba a Drª Manuela Ferreira Leite ainda o trata por "engenheiro"!
Então qual o medo?
Ou o PS tem receio de que o seu Secretário-Geral não saia vencedor?

Algumas curiosidades sobre o trio " maravilha" do ME

Chega de humilhações públicas. Chega de maus-tratos constantes. Chega de todo um programa( do partido de P(into) de S(ousa)) que só visou partir a espinha da classe docente.
Não partiu, reforçou-a. Conseguindo transformar pequenas reuniões de professores em mega-manifestações de 25 mil pessoas. De 100 mil. De 120 mil. Conseguindo adesões de 90% a greves habitualmente pouco concorridas. Conseguindo unir uma classe tradicionalmente pouco activa.
Afinal, o que é que está em questão? Sinceramente, já não interessa. Foram anos a ouvir que «quando se dá uma bolacha a um rato, ele a seguir quer um copo de leite!» (Jorge Pedreira, Auditório da Estalagem do Sado, 16/11/2008); que «vocês [deputados do PS] estão a dar ouvidos a esses professorzecos» (Valter Lemos, Assembleia da República, 24/01/2008); que «caso haja grande número de professores a abandonar o ensino, sempre se poderiam recrutar novos no Brasil» (Jorge Pedreira, Novembro/2008); que “admito que perdi os professores, mas ganhei a opinião pública” (Maria de Lurdes Rodrigues, Junho/2006); que
«[os professores são] arruaceiros, covardes, são como o esparguete (depois de esticados, partem), só são valentes quando estão em grupo!» (Margarida Moreira - DREN, Viana do Castelo, 28/11/2008).
A senhora ministra, que, à excepção dos anos em que fez o Curso do Magistério para poder ser professora primária com o 9.º ano, nunca entrou numa sala de aulas. Nunca teve trinta miúdos problemáticos à sua frente. Nunca se viu entregue à sua própria sorte. Nunca foi insultada olhos nos olhos.
A senhora ministra não aguentava uma semana.
Por isso é que digo que, chegados a este ponto, nada interessa. Mil propostas pode a senhora ministra fazer e mil propostas os professores recusarão. Pode a senhora ministra cobrir-se de ouro que os professores irão ver não mais do que latão.
É a guerra. A guerra total. E, por mais que digam, não há maneira de salvar a face das duas partes. Não há. Ou os professores ou a senhora ministra.
Quanto aos professores, nada têm a perder. Após uma campanha de intoxicação da opinião pública de quatro longos anos, os portugueses continuam a confiar muito mais nos professores (42%) do que nos políticos (7%). E os alunos confiam nos seus professores. É o que interessa. Podem ameaçar com processos disciplinares e com tudo o que quiserem - todos sabem que a lei nada prevê para quem não entregar os objectivos individuais.
Mas se os professores não têm nada a perder, já os senhores da governação estão aflitos. Há eleições daqui a cinco meses e aquela gente, que nunca fez mais nada na vida, não sabe viver sem o poder. Adoece. Definha. Morre.
O exemplo vem de cima e a melhor escola pública do país, a Infanta D. Maria, de Coimbra, voltou a reunir e voltou a decidir que o processo de avaliação vai continuar suspenso. As 458 escolas e agrupamentos que já tinham decidido a suspensão da avaliação irão certamente reafirmar a sua posição. Irão certamente manter a suspensão.
E no Sábado, na reunião dos Presidentes dos Conselhos Executivos, estou em crer que vai sair uma nova posição de força. De muita força. A demissão em bloco se necessário for. E os professores, acredito, sairão em socorro dos seus Presidentes.
Chegou a altura de acabar com isto de uma vez por todas. Antes que os alunos saiam prejudicados. Antes que isto se torne completamente ingovernável.
Os próximos dez dias serão decisivos. Os professores vencerão se não se amedrontarem. Se continuarem unidos. «Há momentos em que a única solução é desobedecer», disse em Abril de 74 aquele que nunca quis cargos. Nem poder. Nem dinheiro. E que pagou por isso. Sigam o seu exemplo.

Consultas sobre objectivos individuais

Vários blogues reflectiram sobre a obrigatoriedade ou não da entrega dos objectivos individuais, bem como sobre as consequências de não o fazer.

Junto-me a essas reflexões apenas acrescento que este acto de recusa se torna cada vez mais natural e sem complicações. As ameaças do Pedreira parecem cada vez mais uma fuga para a frente desesperada.

Os professores, pelo contrário, só têm que, unidos, manter a calma, recusando participar em qualquer procedimento relacionado com este modelo de avaliação e, com menos calma e mais imaginação, continuar a multiplicar formas de luta na rua e nas escolas. Legalmente é mesmo muito duvidoso que possa haver alguma punição. E factualmente essa punição nunca acontecerá contra milhares de professores.

Consulta sobre objectivos individuais:

A Educação do Meu Umbigo

(Re)Flexões
Movimento Mobilização e Unidade dos Professores

ProfAvaliação

Wednesday, January 07, 2009

Moção da Escola Secundária Infanta Dona Maria- Coimbra

MOÇÃO

Os professores da Escola Secundária Infanta D. Maria suspenderam, por unanimidade, a sua participação em todos os procedimentos relacionados com a aplicação do Dec. Lei 2/2008, tal como sucedeu em mais de 450 Escolas ou Agrupamentos de Escolas.

A necessidade sentida pelo Governo, na sequência das enormes manifestações de descontentamento levadas a cabo pela quase totalidade da classe docente, de alterações sucessivas do Modelo de Avaliação, mais não é que um reconhecimento inequívoco da sua inadequação pedagógica e da inaplicabilidade do Modelo.

As alterações pontuais que foram introduzidas não alteraram a filosofia e os princípios que lhe estão subjacentes. Apesar de designado por Modelo de Avaliação, não o é efectivamente. Não tem cariz formativo, não promove a melhoria das práticas, centrado que está na seriação dos professores para efeitos de gestão de carreira.

As alterações produzidas pelo Governo mantêm o essencial do Modelo, nomeadamente, alguns dos aspectos mais contestados como a existência de quotas para Excelente e Muito Bom, desvirtuando assim qualquer perspectiva dos docentes verem reconhecidos os seus efectivos méritos, conhecimentos, capacidades e investimento na Carreira.

Outras alterações como as que têm a ver com as classificações dos alunos e abandono escolar, são meramente conjunturais, tendo sido afirmado que esses aspectos seriam posteriormente retomados para efeitos de avaliação.

A implementação do Modelo de Avaliação imposto pelo Governo significa a aceitação tácita do ECD, que promove a divisão artificial da carreira em categorias e que a esmagadora maioria dos docentes contesta.

Tendo em consideração o que foi referido anteriormente, os professores da Escola Secundária Infanta D. Maria, coerentes com todas as tomadas de posição que têm assumido ao longo deste processo, reafirmam a sua vontade em manter a suspensão do mesmo.

Apelam ainda a que aconteça o mais rapidamente possível um processo sério de revisão do ECD, eliminando a divisão da carreira em categorias, e que se substitua o actual Modelo de Avaliação por um Modelo consensual e pacífico, que se revele exequível, justo e transparente, visando a melhoria do serviço educativo público, a dignificação do trabalho docente, promovendo assim uma Escola Pública de qualidade.

Coimbra, 6 de Janeiro de 2009

Escola Secundária Infanta D. Maria

99% dos professores da Escola Infanta Dona maria aprovaram ontem, manutenção da suspenção efectiva da avaliação de desempenho ( chilena)

Foi ontem, dia 6 de Janeiro, que quase todos os professores (apenas um voto contra e duas abstenções) aprovaram uma moção que mantém a suspensão efectiva da avaliação de desempenho. A aprovação da moção confirma a decisão tomada em Outubro.
Os colegas da Escola Secundária D. Maria não podiam ter escolhido melhor altura para aprovar a moção: exactamente um dia depois de Jorge Pedreira ter ameaçado os professores com processos disciplinares e os conselhos executivos com a demissão.
Quanto mais ameaças Jorge Pedreira profere, mais ânimo para continuar a luta os professores ganham. Qual incendiário, Pedreira vai aquecendo o ambiente que fará do dia 19 de Janeiro, um novo 3 de Dezembro e da manifestação nacional que acompanhará a greve um novo 8 de Novembro.
Os PCEs que estão contra o novo modelo de gestão e contra o modelo burocrático de avaliação só têm de pôr os olhos na colega Rosário Gama e seguir-lhe o exemplo.

Tuesday, January 06, 2009

Video sobre Jogos Matemáticos



Vídeo sobre os 4º Jogos Nacionais Matemáticos disputados em Fevereiro de 2008 em Braga.
Neste ano irão ser disputados os 5º Campeonato Nacional em 13 de Março , na Covilhã.
endereço oficial dos jogos é http://ludicum.org/

Entrevista de Pinto de Sousa à SIC em 5 de Janeiro

Se houvesse oposição de jeito, Pinto de Sousa seria justamente removido em Outubro. A pantomima a que nos sujeitou perante (desta vez) as competentes perguntas de Ricardo Costa e Gomes Ferreira, evidencia - como se ainda fosse preciso evidenciar - a perigosa fantasia em que vive e, pior, em que quer que os portugueses vivam. O senhor Sousa mete o investimento "tóxico" (que compromete gerações e gerações sem critério quanto à relação custo/benefício) e a banca "tóxica" (que ele, afinal, sempre acha "sistémica") no mesmo saco em que enfia a "confiança", a "segurança" financeira e a estabilidade do pequeno e do português médios que ignoram o que sejam o TGV, o BPN ou o BPP ou, sabendo, estão-se nas tintas para a respectiva existência. Por isso não resistiu a referir a "alavancagem" dos seus extraordinários "projectos" com o dinheiro que não tem mas que, milagrosamente, o défice permite que ele obtenha para a sua conta-corrente eleitoral. O estado do rendimento nacional bruto ou as dificuldades no crédito internacional do país são minudências que não preocupam esse extraordinário "investidor" político que é Pinto de Sousa , quase transfigurado num supra-Manuel Pinho. Disse, a começar, que lealdade não se confunde com obediência a propósito do PR como se fosse tão "dono" da Constituição como é da obediente maioria que quer ver renovada este ano à conta da putativa bovinidade nacional. Sem pretender repetir ninguém, vê-se mesmo que, entre ignorâncias várias, não sabe com quem se meteu. Pelo contrário, Cavaco já sabe o que é que ele vale.

Torneios internos de jogos matemáticos- Escola Eugénio de Castro

TORNEIOS INTERNOS de JOGOS MATEMÁTICOS

As inscrições decorrem durante o mês de Janeiro até ao início do torneio, que deverão ser efectuadas ou ao professor de Matemática da respectiva turma, ou ao professor João Maduro.
Os torneios serão em Janeiro em dias fixos, das 15.25 às 16.55, sextas feiras na sala D1.
Num determinado jogo, se houver poucos alunos inscritos, jogarão todos contra todos; na eventualidade de existir muitos alunos, será utilizado o sistema suíço, neste caso havendo uma finalíssima entre os dois primeiros.

HEX 11x11 3º ciclo 16 de Janeiro
OURI 2º ciclo 16 de Janeiro
KONANI 2º ciclo 23 de Janeiro
RASTROS 3º ciclo 23 de Janeiro
OURI 3º ciclo 30 de Janeiro
HEX 11x11 2º ciclo 30 de Janeiro

Início nos dias indicados a partir das 15.25 ; a hora de encerramento está dependente do número de alunos inscritos .

Endereço oficial da competição em http://joaomaduro.blogspot.com
Marcador- Jogos Matemáticos

Saturday, January 03, 2009

Os erros da Ministra- opinião de André Freire ( politólogo )

"(...) Para André Freire, a ministra da Educação cometeu um grande "erro" ao ter declarado que perdeu os professores, mas ganhou a população. "Não podem fazer-se reformas bem sucedidas sem se mobilizar os profissionais. Nas democracias, as coisas devem ser feitas com bastante diálogo e tentando mobilizar as pessoas", lembra o politólogo, embora também reconheça que "as mudanças, para serem sólidas, levam mais do que uma legislatura". No futuro de Maria de Lurdes Rodrigues há ainda uma "grande incógnita", para André Freire. É que "quanto mais nos aproximamos de eleições, menor é a probabilidade de mudanças".(...)"
(HERMANA CRUZ, JN I O ano de todas as decisões)

Texto de Ricardo Araújo Pereira sobre o caso da pistola de plástico na Escola do Cerco

Julgo que a opinião da directora da DREN, Margarida Moreira, segundo a qual a ameaça a uma professora com uma arma de plástico foi uma brincadeira de mau gosto, é uma brincadeira de mau gosto. Mais uma vez se prova que a crítica de cinema é extremamente subjectiva. Eu também vi o filme no YouTube e não dei pela brincadeira de mau gosto. Vi dois ou três encapuzados rodearem uma professora e, enquanto um ergue os punhos e saltita junto dela, imitando um pugilista em combate, outro aponta-lhe uma arma e pergunta: «E agora, vai dar-me positiva ou não?» Na qualidade de apreciador de brincadeiras de mau gosto, fiquei bastante desapontado por não ter detectado esta antes da ajuda de Margarida Moreira.
Vejo-me então forçado a dizer, em defesa das brincadeiras de mau gosto, que, no meu entendimento, as brincadeiras de mau gosto têm duas características encantadoras: primeiro, são brincadeiras; segundo, são de mau gosto. Brincar é saudável, e o mau gosto tem sido muito subvalorizado. No entanto, aquilo que o filme captado na escola do Cerco mostra aproxima-se mais do crime do que da brincadeira. E os crimes, pensava eu, não são de bom-gosto nem de mau gosto. Para mim, estavam um pouco para além disso – o que é, aliás, uma das características encantadoras dos crimes. Se, como diz Margarida Moreira, o que se vê no vídeo se enquadra no âmbito da brincadeira de mau gosto, creio que acaba de se abrir todo um novo domínio de actividade para milhares de brincalhões que, até hoje, estavam convencidos, tal como eu, que o resultado de uma brincadeira é ligeiramente diferente do efeito que puxar de uma arma, mesmo falsa, no Bairro do Cerco, produz.
O mais interessante é que Margarida Moreira, a mesma que agora vê uma brincadeira de mau gosto no que mais parece ser um delito, é a mesma que viu um delito no que mais parecia ser uma brincadeira de mau gosto. Trata-se da mesma directora que suspendeu o professor Fernando Charrua por, numa conversa privada, ele ter feito um comentário desagradável, ou até insultuoso, sobre o primeiro-ministro. Ora, eu não me dou com ninguém que tenha apontado uma arma de plástico a um professor, mas quase toda a gente que conheço já fez comentários desagradáveis, ou até insultuosos, sobre o primeiro-ministro. Se os primeiros são os brincalhões e os segundos os delinquentes, está claro que preciso de arranjar urgentemente novos amigos.
Ricardo Araújo Pereira
Fonte: Visão

Friday, January 02, 2009

Avaliação dos deputados- opinião- Mericia Passos

Publicado no Jornal do Fundão :
Pontos d’Escrita: Para a avaliação dos políticos
” (…) avaliar é atribuir valor: é determinar se as coisas são boas ou más. A avaliação política consiste, portanto, em atribuir valor às políticas, às suas consequências, ao aparato institucional em que elas se dão e aos próprios actos que pretendem modificar o conteúdo dessas políticas.” (Barry, 1975).
Avaliação tem sido a palavra que porventura terá vertido mais tinta nos últimos tempos, fruto de intervenções mais ou menos honestas nos meios de comunicação social e em conversas de rua. Despoletou pelo menos uma reflexão por parte dos cidadãos, coisa rara nos tempos que correm, pois tudo indiciava que, tal como Eugénio de Andrade escrevera um dia, o nosso estado de passar ” (…) pelas coisas sem as ver, / gastos, como animais envelhecidos: /se alguém chama por nós não respondemos, / se alguém nos pede amor não estremecemos, / como frutos de sombra sem sabor, /… caindo ao chão, apodrecidos”, estaria entranhado em nós, colado à nossa pele, confundindo-se com o fado do nosso descontentamento plácido e lacrimejante, da cruz que a bem dizer, Nosso Senhor Jesus Cristo nos concedeu, para expiarmos em terra os nossos pecados.
Reflectindo bem no assunto, acho pertinente convocar-vos para a aprovação dum modelo de avaliação dos políticos, uma vez que me parece ser uma classe à parte, que exigindo avaliações, não se avalia a si própria nem nunca achou pertinente desenvolver com seriedade mecanismos para que tal acontecesse.
Se nós somos eleitores, se escolhemos os nossos governantes, acode-nos o legítimo direito de lhes exigirmos que sejam avaliados, até porque estamos fartos de sentir na pele as crises sociais e económicas justificadas com a culpabilização da Europa, do Mundo, do Universo, ao mesmo tempo que nos alheamos, sentindo o nosso futuro quase como uma fatalidade sem resposta.
Caro concidadão conhece o seu deputado? Aquele que ajudou a eleger? Consegue avaliar o seu desempenho? Estará ele a desenvolver o seu programa com seriedade? Terá atingido os objectivos a que se propôs? Será assíduo e pontual no seu trabalho?
Não?! Então avaliemo-los segundo determinados parâmetros:
A) Cumprimento do horário de trabalho:
Um deputado com um cumprimento de 100% do seu serviço será sem dúvida excelente; com 98% a 99,9% Muito Bom; com 90 a 94% digamos que seria considerado Bom; Com menos de 90% teria um desempenho não satisfatório ou seja negativo.
B) Apoio aos cidadãos que o elegeram:
Cumpriu o serviço e os objectivos a que se propôs? Empenhou-se? Fora do Parlamento desempenhou as suas actividades relacionadas com a componente não política?
Totalmente? Algumas vezes? Raramente? Nunca?
C) Melhorias sociais visíveis:
Houve progresso no país devido à sua intervenção? Que diferenças existem entre a avaliação diagnostica realizada no início do seu mandato e a actual (ao fim de dois anos de trabalho)? Que classificação obteve numa avaliação externa (feita por cidadãos independentes e acreditados junto do povo)? Qual foi o empenhamento e a qualidade da sua participação no círculo que o elegeu? Qual foi o seu desempenho em incumbências que nele foram depositadas? Relacionou-se com a comunidade? Investigou sobre as necessidades dos eleitores? Desenvolveu um trabalho cooperativo com as populações? Lutou dentro do seu partido político para conseguir melhorias visíveis? Planeou bem as suas intervenções? Diversificou estratégias a fim de encontrar soluções pragmáticas para os problemas quotidianos dos eleitores? Estimulou-os na participação cívica activa da resolução de problemas? Foi promotor dum clima estável ao progresso? Promoveu o trabalho autónomo no Concelho dentro do qual foi mandatado? Com que regularidade avaliou o seu trabalho e os resultados alcançados? O seu portfólio reflecte um trabalho criativo e honesto?
Segundo um estudo realizado por Conceição Pequito, professora do Instituto de Ciências Sociais e Políticas, publicado no passado domingo, dia 14 de Dezembro, os nossos deputados têm um compromisso para com o partido ao qual pertencem e não um compromisso para com o cidadão que o elege. Ainda segundo esta investigadora, os políticos são escolhidos consoante a participação em governos anteriores e não segundo os parâmetros de trabalho positivamente avaliados, desenvolvidos no cumprimento de mandatos anteriores.
Muitas vezes elegemos uma figura que nem chega a exercer as suas funções no Parlamento, refiro-me aos que se deslocam para o Poder ou para Empresas Públicas. Existe inclusive, quem não tendo nascido nem vivido em determinada região, desconhecendo inteiramente a realidade da mesma, seja escolhido para representá-la.
Durante o mandato, o deputado respeita as orientações da sua bancada, sendo esta que responde perante o Partido - aqui se reforça a perversidade das maiorias absolutas.
No que concerne a este último parágrafo, tem havido honrosas excepções dentro das quais distingo a do Deputado Manuel Alegre.
Concluindo, e sem me desviar do tema inicial, propunha que todos os deputados da Nação fossem avaliados em cada dois anos de mandato, segundo os parâmetros que acima assinalei, e que sofressem as sanções respectivas, com efeitos imediatos, levando à expulsão dos que não cumprissem com a frase repetida, quase mecanicamente, sem reflexão, sem sentimento, na altura em que aceita o cargo, prometendo que cumprirá “com lealdade as funções” que lhe são confiadas.
Que se implemente uma avaliação séria aos políticos do meu País!Que se faça justiça, premiando os fazedores e expulsando os impostores.Se não quisermos perpetuar a distância cada vez maior e real entre eleitos e eleitores, se o nosso desejo é abolir injustiças, compadrios, corrupção, tenhamos a coragem de defender com clareza e honestidade todos os assuntos e decisões que dizem respeito a todos, cidadãos, trabalhadores, votantes deste Portugal, onde neste momento cabe a inquietação de Chico Buarque:
“Já murcharam tua festa, pá
Mas certamente
Esqueceram uma semente nalgum canto do jardim (…)
Esperemos estar a tempo de ainda encontrarmos essa semente escondida.

Merícia Passos

Nota: Os parâmetros enunciados acima, e que sugerem tópicos para a avaliação dos nossos políticos, foram “copiados” embora já de uma forma muito simplificada, do Modelo de Avaliação imposto aos professores.