Friday, April 29, 2011

Descubra o elo comum

Do site – de verdadeiro serviço público – Despesa Pública:
330 000€ por uma exposição, que tem como comissária-geral Maria Barroso Soares e que foi realizada pela empresa recém criada Blue Velvet, que tem como sócia Annick Burhenne, mulher de João Barroso Soares. A empresa foi criada a 09/01/2009 e encerrada a 23/11/2010.

Monday, April 25, 2011

Pior é impossível

Em Julho de 2009, José de Sousa proferiu a célebre piada de que, “Digam o que disserem, mas ainda está para nascer um primeiro-ministro que tenha feito melhor no défice”.
Para esse ano, o Governo começou por prever um défice de 2,2% do PIB (Outubro de 2008), depois de 3,9% (Janeiro de 2009), 5,9% (Maio de 2009), 8% (Novembro de 2009) e, finalmente, 9,3% (Janeiro de 2010).
Para 2010, o Governo começou por prever um défice de 8,3%, que depois desceu para 7,3% para mais tarde corrigir para 8,6% e, agora, para 9,1%...
Perante este descalabro percebo facilmente que o novo Ministro das Finanças, Silva Pereira, tenha vindo há dias tentar esconder a total incompetência do Governo quando afirmou que “pôr em causa a transparência das contas públicas portuguesas sem nenhum fundamento [???] não é o melhor contributo para que possa prevalecer na negociação o interesse nacional”.

Friday, April 22, 2011

O mistério de Teixeira dos Santos

José Pinto de Sousa não convidou Teixeira dos Santos para as listas de candidatos a deputados às eleições de 5-6-2011 - informa o Económico, de 21-4-2011.
O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, foi desmobilizado da função de polícia mau, e passado à utilidade de bode expiatório da ruína socratina ) do País. Noto que a taxa de juro das obrigações do Estado português a cinco anos chegou a 11,51% e a taxa a dois anos subiu aos 11,18%, ontem 21-4-2011.Um dia se conhecerá o motivo extra-político concreto e real da dependência de Teixeira dos Santos face a Pinto de Sousa. O motivo por que Teixeira continuou a servir Pinto de Sousa, depois de verificar que não conseguia impor um limite, nem moderação, à política do desperdício do primeiro ministro, e de ruína financeira do Estado, e mesmo com a consciência de que seria sacrificado como bode expiatório da própria política que queria impedir

Friday, April 15, 2011

De quem será a culpa?

Parcerias Público-Privadas vão custar €59,6 mil milhões. Numa altura em que o spin socrático, coadjuvado por boa parte do aparelho mediático deste país, tenta criar um clima eleitoral em que a governação socialista não seja avaliada, é importante mostrar os factos. Hoje é consensual que as parcerias público-privadas foram negócios ruinosos para o Estado português. E quem é que as realizou?

Thursday, April 14, 2011

Política económica desastrosa

No dia das eleições põe-se a questão: queremos punir ou premiar o governo em funções? Estas eleições são sobre o Partido de Pinto de Sousa, e a sua governação. E ou achamos que correu bem, ou que correu mal. É isto que está em causa.

1. Resumo dos desastres económicos, financeiros e sociais

2. O exemplo do dia: forças armadas não têm dinheiro para salários e pensões

Wednesday, April 13, 2011

Falidos

Para terem uma noção do nível de endividamento público, Vendendo todas as suas empresas aos preços de hoje, o Estado receberia apenas metade do que precisa de pedir emprestado no próximo semestre.
O governo socialista inaugurou o péssimo hábito de chamar "investimento" a toda e qualquer despesa como se isso alterasse a sua natureza. Pois bem. Onde está então a rentabilidade de todo esse "investimento"?Antes de ser forçado a admitir que necessitava de ajuda externa o governo utilizou toda e qualquer forma de obter liquidez (algumas bastante inusitadas). Não será difícil adivinhar que tenha secado as tesourarias de todas as empresas e institutos públicos. Pois. Mas a culpa foi da não aprovação do PEC IV. Uma auditoria externa seria bastante reveladora.

A marca de uma governação falhada

"Temos as necessidades de financiamento garantidas até maio, mas a partir de junho necessitamos da ativação do programa de ajuda", reconheceu ontem o ainda ministro das finanças, Teixeira do Santos.
E ainda têm o atrevimento de dizer que este estado de bancarrota se deve ao chumbo do PEC, ocorrido há pouco mais de duas semanas?
A República só tinha dinheiro para dois meses?

Sunday, April 10, 2011

Um socialista vaiado no Congresso


Uma epígrafe raposiana, que é por causa das tosses: "O primeiro-ministro que nos levou à bancarrota não tem condições para nos fazer sair dela", Rómulo Machado, militante do PS, (hoje, às 00.42).
MATOSINHOS/PORTO.
Neste congresso norte-coreano, todos os oradores dizem o mesmo. Até parece que recebem um script obrigatório logo à entrada da Exponor. Tirando Jaime Gama, nenhum dos tubarões ousou desafiar o script leninista (como é que o PS chegou tão baixo ao nível do debate e do tal pluralismo?). Mas deixemos Jaime Gama para amanhã. Hoje queria apenas homenagear o único socialista que revelou coragem e inteligência (como é óbvio, Almeida "Fidel" Santos agendou a intervenção deste homem para o início da madrugada). -
Este bravo socialista dá pelo nome de Rómulo Machado,
um indivíduo que devia ser emoldurado. Para começo de conversa, Rómulo Machado disse que "um congresso não é um comício". Ou seja, Rómulo afirmou no palanque aquilo que Ana Gomes só tem coragem de dizer cá fora: é preciso assumir erros, é preciso fazer uma crítica interna. Porque, de facto, este consenso acrítico é sufocante. É uma espécie de unanimismo norte-coreano. Fora de brincadeiras, o "centralismo democrático" do PCP não deve ser muito diferente deste PS socrático, que vive completamente metido na sua bolha mediática e de culto ao líder. Chega a fazer impressão. - Depois, Rómulo Machado desmontou a argumentação de José Pinto de Sousa A crise da nossa dívida não foi provocada pela tal crise internacional. Os mercados não obrigaram Portugal a pedir dinheiro emprestado. Foi o governo Pinto de Sousa que transformou uma dívida pública de 92 mil milhões (2005) numa dívida de 160 mil milhões (2010). Ou seja, a nossa crise é o resultado de um "endividamento irresponsável" levado a cabo por este governo, levado a cabo por políticas assentes no betão para os amigos construtores. Ora, perante esta conclusão, Rómulo Machado afirmou que o PS precisava de uma nova liderança, porque "o primeiro-ministro que conduziu o país à bancarrota não tem condições para nos fazer sair dela". O coro de assobios que recebeu é o melhor elogio que um português pode receber neste momento. (HENRIQUE RAPOSO - EXPRESSO)
Comentário: Um crónica de Henrique Raposo que aconselhamos a ler, passada no congresso norte-coreano do PS (Partido de Pinto de Sousa)...

Wednesday, April 06, 2011

A relação dificil entre Pinto de Sousa e a verdade

António Capucho e Bagão Félix não percebem o conceito elástico de verdade de Pinto de Sousa e dos trauliteiros que o defendem. Ainda que se tenha discutido um empréstimo intercalar a Portugal no último conselho de estado, basta uma de duas situações para esta troupe que nos governa afirmar com convicção que não se discutiu um empréstimo intercalar: ou não foram expressamente ditas as palavras 'empréstimo intercalar', falando-se antes de ajuda externa de curto prazo, ou assim, para que esta gente se considere inteiramente justificada para afirmar que não se falou de 'empréstimo intercalar'; ou usaram-se de facto as palavras 'empréstimo intercalar' mas tal não ficou gravado em registo de áudio ou de vídeo,( não usaram os gravadores roubados pelo deputado Ricardo Rodrigues) tornando-se assim a conversa havida uma questão de interpretação para esta gente.

Tuesday, April 05, 2011

Já nem os bancos portugueses acreditam no Estado

Bancos portugueses deixam de dar crédito ao Estado
Também não sei onde é que os bancos iriam buscar mais dinheiro para emprestar ao estado português. Mas não deixa de ser relevante. Entre as imparidades e a obrigatoriadade de aumentar os capitais próprios muita sorte terão se sobreviveram incólumes à tempestade que se aproxima. Mas acordaram demasiado tarde. Da promiscuidade em que viveram com o poder socrático sobra-lhes uns milhões em activos tóxicos no balanço. Vulgo, dívida pública portuguesa.
Entretanto, nuestros hermanos preparam-se para nos deixar cair.

A Europa quer explicações

Ministros da Finanças da zona euro vão apertar o cerco a Teixeira dos Santos na sexta-feira A Europa está a perder a paciência com Lisboa. Quando chegar a Budapeste, na sexta-feira, para uma reunião informal dos ministros das Finanças da zona euro, Teixeira dos Santos vai ter de explicar como pretende o governo atacar o problema da dívida. "Ninguém na Europa percebe por que razão o governo não solicita ajuda à Comissão Europeia para beneficiar da assistência do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) quando os mercados já cobram juros de 10%", diz ao i fonte comunitária. "Por aqui diz-se que Portugal deve estar louco", garante. "Têm de parar de brincar connosco e dizer-nos qual é a situação em termos de análise económica e em termos da situação política", avançou fonte da zona euro citada ontem pela agência Reuters. "Existem comunicações caóticas com origem em Portugal sobre a necessidade, ou não, de [o país] entrar num programa da União Europeia. Gostaríamos de ter uma explicação do ministro das Finanças português sobre a situação factual da economia e das finanças públicas. Após esta explicação, precisamos de ter uma discussão séria sobre a margem de manobra deste governo: sobre o que pode e não pode decidir. Estão legalmente autorizados a solicitar um programa financeiro ou não? Isto é diferente daquilo que querem ou não querem fazer", diz a fonte à Reuters. O governo de José de Sousa já rejeitou a possibilidade de pedir ajuda externa. As eleições antecipadas são a 5 de Junho. Fonte de Bruxelas diz que a "zona euro quer evitar que qualquer dos seus membros entre em incumprimento, não só pelas implicações que isso teria na estabilidade da moeda única, mas porque existe um potencial efeito de contágio". "A senhora Merkel começa a ficar preocupada. Não porque Portugal constitua um perigo, não tem dimensão para isso, mas porque uma crise de pagamentos em Lisboa pode alargar a crise a Espanha, e os bancos alemães estão muito expostos à dívida espanhola."
Comentário: Não se percebe porque é que o sr. Pinto de Sousa recusa pedir apoio ao FEEF/FMI, se o juro aplicado não chega a metade do juro pago nos leilões de dívida pública. O que estará por detrás disto tudo?

Não há isenção possível

«Hoje, a nossa média do crescimento económico é a pior dos últimos 90 anos. Temos a maior dívida pública dos últimos 160 anos e a dívida externa mais alta dos últimos 120. O desemprego é o mais elevado dos últimos 80 anos e conhecemos a segunda maior vaga de emigração desde meados do século XIX.Mesmo aqueles que pretendam ser independentes não podem ficar isentos nas próximas eleições – é um imperativo político, moral e higiénico, livrarmos o país e as futuras gerações daqueles que dolosamente iludiram e falharam todos os seus compromissos. Qualquer solução viável para Portugal nunca poderá contar com quem nos conduziu até à actual desventura – logo, a saída da crise terá de passar pela derrota de José Pinto de Sousa e dos seus acólitos.» * Ontem, no Jornal de Notícias

A comunicação social não divulgou esta intervenção


Discurso de Dr. Marinho Pinto na abertura do ano judicial, o qual não passou na comunicação social do regime

Monday, April 04, 2011

Eleições Ocultas

Qual a razão oculta que levou a Comissão Nacional de Eleições a nomear seu porta-voz o advogado de Armando Vara no Processo Face Oculta?


Qual a credibilidade de Nuno Godinho de Matos quando fala enquanto porta-voz da CNE e garante da seriedade do processo eleitoral?

Sunday, April 03, 2011

O governo pediu a demissão , agora está a trabalhar nos "job for the boys"

Doze nomeações publicadas por dia em DR desde demissão
Os sacrificados são sempre os mesmos, para os dirigentes politicos e respectivos familiares não há crise

"fizemos tudo o que estava ao nosso alcance" para aldrabar as contas públicas

Teixeira dos Santos: Incluir transportes no défice "é mudar o marcador depois do jogo"
Bruxelas garante que regras não foram mudadas a meio do jogo.
Afinal as regras eram conhecidas desde Fevereiro de 2000.
A bancarrota decretada em 1982 teve influência na queda da Monarquia.
As dificuldades económicas nos anos vinte do século vinte levou à queda da 1ª República.
A má gestão das finanças públicas está a dificultar a 3ª República.
Alguém tem que pôr ordem nas contas públicas.

Saturday, April 02, 2011

Ainda está para nascer alguém mais mentiroso do que Pinto de Sousa

O malogrado Sousa Franco disse, certa vez, que o governo de António Guterres era o pior desde o tempo de D. Maria. Não podia imaginar os governos de José de Sousa… De facto, quanto aos executivos liderados nos últimos seis anos pelo ainda primeiro-ministro, não será exagerado afirmar que não haverá, porventura, na História de Portugal, Governos que mentiram tanto aos Portugueses, Vasco Gonçalves incluído. O anterior mentiu despudoradamente, iludindo e convencendo os eleitores de que não havia crise ou que esta estava em vias de ser solucionada. O actual Governo, então, mente quase todos os dias. Mentiu no défice de 2009, dizendo que andaria pelos 3%, para, a seguir às eleições, vir a reconhecer que atingiu os 9,3% (défice que, agora, o INE corrigiu para 10%!). Quanto a este ano, o Governo assegurava que o défice seria de 6,8% do PIB, valor que foi, agora, corrigido para 8,6%. Mente quando sustenta que a oposição não quis negociar o PEC IV, quando é certo que se comprometeu com esse pacote no Conselho Europeu antes de, sequer, o enviar ao parlamento para a dita negociação. Mente quando diz defender o ‘Estado social’, quando a realidade é que se preparava para congelar todas as pensões a partir dos 187 euros e cortar nas reformas a partir dos 1500 euros, isto para já não referir o fim das deduções fiscais nas despesas das famílias em saúde e educação. Mente quando quer fazer acreditar que está a reduzir a despesa pública, quando é certo que não deu um passo no sentido de cortar a gordura no Estado, isto é, o despesismo e as mordomias. Mente quando diz que Portugal não precisa nem recorre a ajuda externa, quando é certo que, só o BCE, já emprestou ao País mais de 60 mil milhões de euros. Mente ainda quando diz que um governo de gestão não pode recorrer a ajuda financeira da União Europeia, quando esta já fez saber que aceitaria esse pedido caso lhe fosse apresentado e todos os constitucionalistas de nomeada já esclareceram, e bem, que, sendo necessário e indispensável, esse pedido pode ser apresentado por um governo de gestão. Neste âmbito, a entrevista de Teixeira dos Santos, atirando para o Presidente da República uma responsabilidade que, obviamente, apenas cabe ao governo, constituiu uma dos mais baixos exemplos de politiquice de que há memória. Mente quando garante que está a reavaliar as mega obras públicas (TGV, novo aeroporto, parcerias público-privadas, etc.), quando a verdade é que essas obras vão avançando à socapa, aumentando ainda mais o endividamento nacional. Mas, mais grave do que todas as mentiras do Governo, é a criminosa evolução da dívida pública que se verifica desde 2005. Em menos de seis anos, a dívida pública passou de cerca de 80 mil milhões de euros para 159,5 mil milhões, no final de 2010 (92,4% do PIB), prevendo-se que, em 2011, atinja os 168,7 mil milhões de euros, ou seja, 97,3% do PIB! Quer isto dizer que, desde que Sócrates é primeiro-ministro, os Portugueses ficaram a dever mais 90 mil milhões de euros ao estrangeiro, ou seja, em média, cada cidadão nacional deve mais 9 mil euros do que quando estes vigaristas se alçaram ao poder. Muito se tem escrito sobre não valer a pena falar, neste período pré-eleitoral, das culpas pela situação em que Portugal presentemente se encontra. Discordo radicalmente dessas teses desresponsabilizadoras. Sei que convém ao cábula relapso. Mas a verdade é que como pode alguém acreditar nas soluções que, agora, pressurosa e desavergonhadamente, o Partido Socialista nos virá propor, quando é certo que, nos últimos 16 anos, governou mais de 12 e nos atirou para o buraco em que nos encontramos? Seja como for, daqui a pouco mais de dois meses vamos ver, finalmente, se os Portugueses correm com esta bandidagem que arruinou o País e que, em seis anos, provou ter falhado rotundamente nas ilusões de desenvolvimento e de progresso com que defraudou os eleitores. Ou se, pelo contrário, estes cairão, pela terceira vez, nas tretas e lérias do político mais incompetente, demagogo e irresponsável que alguma vez ocupou, entre nós, as funções de primeiro-ministro

Friday, April 01, 2011

Hoje é um dia especial para o Governo

José S. Pinto de Sousa promete não voltar a mentir.

Mais um título para Teixeira dos Santos

Financial Times elege Teixeira dos Santos como o pior ministro
Este ministro vai ficar na História, como o individuo que consegiu levar o país à bancarrota. No orçamento de 2009, errou as contas para ganhar as eleições.
A União Europeia obrigou-o a corrigir os orçamentos de 2010 e 2011.
Este individuo com o curso de Economia e professor de Economia, como é possível prejudicar assim o país,mentido no país e enganando lá fora as pessoas que nos emprestam dinheiro. Está previsto este cavalheiro atribuir as culpas à oposição ,à crise internacional e aos mercados

Com mais tempo eles podem fazer mais


Em 6 anos de governo socialista a dívida pública aumentou 56,1 mil milhões de euros, passando de 90,7 mil milhões para 159.469,1 milhões de euros. E se em 2004 significava 60% deverá atingir 97,3 por cento em 2011.