Thursday, March 31, 2011

INE prevê défice de 8,6% para 2010 e corrige défice de 2009 para 10%

O Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou hoje que o défice de 2010 se fixou nos 8,6%, bastante acima dos 7,3% estabelecidos como meta pelo governo de José Sócrates.
O INE justifica este número surpreendente com três factores: as imparidades do BPN (mil milhões de euros); a execução de garantias do BPP (450 milhões); e a reclassificação das empresas de transporte Refer, Metro e Metro do Porto.
“O INE recebeu uma Visita Diálogo do Eurostat nos dias 17 e 18 de Janeiro deste ano. Esta notificação reflecte, em parte, os resultados deste diálogo. Esse diálogo, entre outros aspectos, teve em termos práticos três efeitos na compilação de alguns agregados das contas nacionais em especial na necessidade de financiamento das Administrações Públicas”, pode ler-se no documento do INE.
Nos últimos meses, o governo socialista tem garantido sucessivamente que o défice teria superado o objectivo do governo, ficando abaixo dos 7%. Ainda ontem o ministro da Presidência Pedro Silva Pereira assegurava ao i: “Estamos confiantes que o défice referente à execução orçamental de 201 ficará abaixo dos 7%.”
Sem estes três efeitos, o INE coloca o défice nos 6,8% em 2010, um valor correspondente às estimativas que o governo tem apresentado.
Comentário: Há muito que o sr.Pinto de Sousa vem enganando o povo sobre o verdadeiro défice... O próprio PR chamou a atenção e foi caluniado pelo PS, dominado pelo aparelho do sr. Pinto de Sousa... Ainda bem que a UE veio esclarecer o assunto...

Wednesday, March 30, 2011

os jornalistas brasileiros ainda não aprenderam o respeitinho


Que selvajaria, pá.

Agora vêm para cá estes brasileiros, a achar que a comunicação social é livre de fazer perguntas. Que selvajaria, pá.

Quêm vê de fora percebe melhor

«El primer ministro portugués se parece a un conductor que avanza a toda velocidad por la autopista en dirección contraria, convencido que son todos los demás automovilistas los que se equivocan».
Na imprensa espanhola

Fundações são cancro sem controlo


Transcrição de artigo pequeno mas que contém um tema de elevado significado para a crise que nos aperta o estômago

António Barreto acredita em irregularidades nas fundações públicas

TSF. 29-03-2011. às 22:49
Na TSF, o presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos disse acreditar que há irregularidades em fundações públicas, apesar de não estarem em causa valores significativos. António Barreto, também sociólogo, reage, assim, aos resultados de uma auditoria do Tribunal de Contas que confirmam que não é possível identificar o número de fundações em Portugal. Apesar de não haver um número rigoroso, António Barreto estima que são 800 as fundações que deveriam ter as suas contas públicas e auditadas.O sociólogo considera «desagradável o Estado fazer para si instituições com menos legitimidade». E esclarece que «se o Estado dá o mau exemplo, ele propaga-se a toda a sociedade».Sobre a falta de um número que quantifique as fundações que existem no país, o especialista concluiu que esta situação «lança a suspeição para quem quer ser honesto».

Tuesday, March 29, 2011

Despesismo

São extremamente graves as declarações do Professor Avelino de Jesus sobre a forma como foi boicotado o trabalho da comissão que avaliava as PPP. Tal como a alegação que os estudos de viablidade do TGV contem dados empolados. Merecem a nossa melhor atenção.

Quer este indivíduo mais 4 anos a aldrabar o País?

A realidade:
Boletim Económico Primavera 2011, do Banco de Portugal: "A actual projecção aponta para uma contracção da actividade económica de 1.4 por cento em 2011 (...). Neste contexto, a economia portuguesa não deverá acompanhar nos próximos anos o ciclo de recuperação da actividade económica a nível europeu..."

As mentiras:
Pinto de Sousa, 14 de Maio de 2010: - “Portugal foi um dos primeiros países a sair da condição de recessão técnica depois da eclosão da crise mundial; foi também um dos países que melhor resistiu à crise em toda a Europa; e finalmente Portugal teve este trimestre o maior crescimento da Europa (…) Isto são factos, não são opiniões nem pontos de vista”. - “Portugal teve um comportamento que lhe permitiu ser dos primeiros a sair da recessão, que permitiu apresentar-se como um dos países que melhor resistiu à crise e que mais cresceu economicamente em 2010”.
Pinto de Sousa, 13 de Agosto de 2009: - O crescimento da economia do país no segundo trimestre (0,3% ) mostra que há uma "viragem da economia portuguesa". - "Com este resultado, Portugal sai tecnicamente da recessão económica em que se encontrava. Portugal é aliás um dos poucos países europeus que sai da recessão técnica enquanto o conjunto dos países europeus continua em recessão". - O resultado do PIB no segundo trimestre do ano "vem dar uma redobrada confiança à linha política que temos seguido no domínio da economia portuguesa". - Os dados divulgados pelo INE "confirmam o acerto da política que temos seguido no que diz respeito às famílias, ao apoio às empresas e à promoção de investimento público, condição essencial para melhorar as condições da nossa economia e dar mais oportunidades de emprego".

Subir o IVA ou reduzir Institutos?

Segundo a contabilidade mais recente da Administração Pública nacional, existem em Portugal nada mais nada menos do que 349 Institutos Públicos, 87 Direcções Regionais, 68 Direcções-Gerais, 25 Estruturas de Missões, 100 Estruturas Atípicas, 10 Entidades Administrativas Independentes, 2 Forças de Segurança, 8 entidades e sub-entidades das Forças Armadas, 3 Entidades Empresariais regionais, 6 Gabinetes, 1 Gabinete do Primeiro Ministro (bem grande, diga-se), 16 Gabinetes de Ministros, 38 Gabinetes de Secretários de Estado, 15 Gabinetes dos Secretários Regionais, 2 Gabinetes de Presidência Regionais, 2 Gabinetes da Vice-Presidência dos Governos Regionais, 18 Governos Civis, 2 Áreas Metropolitanas, 9 Inspecções Regionais, 16 Inspecções-Gerais, 31 Órgãos Consultivos, 350 Órgãos Independentes (tribunais e afins), 17 Secretarias-Gerais, 17 Serviços de Apoio, 2 Gabinetes dos Representantes da República nas regiões autónomas, e ainda 308 Câmaras Municipais, 4260 Juntas de Freguesias. A estas devemos juntar as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, e as Comunidades Inter-Municipais. Ou seja, se o nosso Estado não é eficiente, não é certamente por falta de entidades e organismos ao seu dispor. Bem pelo contrário."

Mais uma injustiça que fazem a Pinto de Sousa

Isto de darem o Pritzker a Souto Moura. Ninguém aprecia a elegância das casas do Eng Pinto de Sousa.


Para quando o quebrar do silêncio da Ordem dos Engenheiros, sobre o título que esta criatura ostenta?

Friday, March 25, 2011

Este individuo tem uma lata !

Depois de atirar o País para um endividamento público superior a 155 mil milhões de euros, mais 50 mil milhões do que há seis anos (fora o que não está contabilizado...), Pinto de Sousa, com a sua habitual lábia e falta de vergonha na cara, vem dizer que Portugal precisa “é de políticos responsáveis".
Tem razão: é por isso que as sondagens dão 24% ao PS, partido que não soube livrar-se a tempo desse pantomineiro que deu cabo do País.

revogado o actual modelo de ADD



Parece ter terminado um período negro na vida da Educação em Portugal. Símbolo maior do delírio governativo socrático, um péssimo modelo de ADD, ora simplificado, ora remendado, acaba de cair na Assembleia da República.

Thursday, March 24, 2011

PGR , um amigo dos corruptos



A suspeita mais grave de todas não é, porém, nenhuma destas.A suspeita mais grave, que é muito difícil o procurador explicar, é a seguinte: ele sabe há muito tempo que os suspeitos foram avisados de que estavam sob escuta – e que, a partir de 24 de Junho de 2009, as conversas não merecem credibilidade.Pois bem: Pinto Monteiro, no despacho que fez sobre o caso, enfatiza especialmente uma escuta de 25 de Junho que ‘iliba’ o primeiro-ministro no caso da TVI – escuta essa em que se diz, pela boca de um boy (o impagável, embora bem pago, Rui Pedro Soares), que Pinto de Sousa não foi avisado do negócio e está contra ele.Para proteger o primeiro-ministro, o PGR valorizou, pois, uma conversa que sabe não merecer crédito (e que, com toda a probabilidade, foi forjada).É a história do gato escondido com o rabo de fora.Como irá Pinto Monteiro explicar isto – que parece constituir a prova definitiva de que agiu conscientemente para encobrir o chefe do Governo?
«...a coincidência entre a reunião na Procuradoria e a alteração do teor das conversas é inquietante. Não porque faça recair exclusivamente sobre a PGR a suspeita, mas porque quem quer que protagonizou a fuga de informação só o fez depois dessa reunião, e não sabemos por que motivos. O que significa que levar informação delicada ao procurador implica um risco que nenhum magistrado hoje consegue avaliar em toda a sua dimensão»Figura triste a de Pinto Monteiro.Entrou para a PGR com uma aura de homem sério e corajoso, sem medo de incomodar os "poderes" e muito independente. Vai sair salpicado com a lama socialista.

Wednesday, March 23, 2011

Ufa! Até que enfim

Pinto de Sousa , o mentiroso compulsivo, pediu finalmente a sua demissão.
Dia 23 de Março, um dia histórico para Portugal

Os Fantasmas do défice

Segundo o Diário Económico, o Eurostat vai obrigar o governo a corrigir as contas de 2010 incorporando o "buraco" do BPN e os gastos com as empresas públicas de transportes. O défice que segundo contas do governo teria ficado nos 6.9% ultrapassará assim os 8%. E sem a trafulhice com as pensões da PT ultrapassaria os 10%.
Credibilidade em toda linha. Mas com PEC IV é que as coisas iam entrar nos eixos, não era?

Eleições. pSD inclui PS numa solução pós- eleitoral, mas sem Pinto de Sousa

Passos Coelho já começou a traçar os cenários para depois do Dia D. O líder do PSD promete uma "campanha limpa" e incluir o PS nas decisões de um futuro governo. Luís Amado é bem aceite como interlocutor.
Amanhã, o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, viaja para Bruxelas, para a reunião do Partido Popular Europeu (PPE), com o argumentário ensaiado. Passos terá de saber responder à pergunta: e se das eleições antecipadas sair um governo minoritário que não consiga, como disse ao i o ex-ministro das Finanças Luís Campos e Cunha, aprovar nem os novos botões da polícia, quanto mais negociar um Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) e fazer passar um Orçamento do Estado no final do ano? Este resultado, para além das previsíveis consequências financeiras, faria com que o Presidente da República ficasse sob fogo cruzado por não ter agido preventivamente para evitar a crise política eminente (ver pág. 18).
O líder do PSD tem tentado sossegar as consciências. Primeiro com um comunicado escrito em inglês e dirigido aos mercados, depois assegurando que o futuro governo será "abrangente" e terá várias forças políticas. "Nós estamos disponíveis depois das eleições para incluir outros partidos e até personalidades que não tenham proveniência partidária. Precisamos de ter uma visão abrangente", afirmou Pedro Passos Coelho. O uso do plural faz adivinhar uma relação a três entre PSD, CDS-PP e PS, com data marcada para depois da ida às urnas. A solução tinha sido defendida por Cavaco Silva no discurso da tomada de posse e nos últimos dias multiplicaram-se os apoiantes desta arquitectura governativa. "Era bom que o governo que execute o PEC possa ser um governo de três partidos: PS/PSD ou PSD/PS, conforme a escolha dos portugueses, e CDS", defendeu o conselheiro de Estado Marcelo Rebelo de Sousa.
Passos Coelho parece disponível para seguir por esse caminho: "Não é para o PSD que nós queremos governar, é para o país, e discutiremos o que iremos fazer com os outros partidos e também com o Partido Socialista que, com certeza, aprenderá alguma coisa com a experiência que findou."

Comentário: Era bom que o sr.Pinto de Sousa ficasse de fora de uma eventual coligação PSD/PS/CDS... Porquê? Para que a justiça o julgasse pelas inúmeras trapalhadas...

Curso de Político, ( Humor)

Tuesday, March 22, 2011

VII campeonatos nacionais de jogos matemáticos

Os alunos do 1º ciclo da EB1 da Solum com as acompanhantes
Alunos do 2º e 3º ciclo da Eugénio de Castro , com os acompanhantes

Os campeonatos nacionais de Jogos Matemáticos de 18 de Março, em Lisboa,correram bem, dos nossos 8 jogadores, 3 foram á finalissima ( dos torneios preliminares era apurado o primeiro para a finalíssima ) :João Sobral, 3º lugar de Rastros - 3º ciclo; João Tiago Fernandes , 8º lugar de Hex- 2º ciclo; Luis Ferreira, 2º lugar de Ouri - 3º ciclo; Vitor Ferreira,2º lugar de Gatos e Cães do 2º ciclo; João Dinis Ferreira , 1º lugar no preliminar de Hex do 3º ciclo , 5º lugar nacional na finalissima, João Gonçalo, 1º lugar no preliminar e 11º na finalissima de Ouri do 2º ciclo.Do 1º ciclo, David Afonso ganhou o torneio preliminar e ficou em 7º da final em Ouri do 1º ciclo, Francisco Salgueiro ficou em 7º no torneio preliminar de Semáforo do 1º ciclo. Todos os alunos receberam diploma de participação e Tshirt alusiva ao jogo disputado. A organização ofereceu merenda a todos os alunos participantes. A Câmara Municipal de Coimbra ofereceu o transporte a todos os alunos participantes da cidade de Coimbra. O torneio teve 2440 alunos inscritos em representação de 578 Escolas. O prof. João Maduro acompanhou os alunos do 3º ciclo , a prof. Ângela, acompanhou os do 1º ciclo, o prof. António Silva acompanhou os alunos do 2º ciclo da Escola neste campeonato.

Todos contra o PEC. (Des)governo cai amanhã

Os partidos estiveram ontem reunidos com o primeiro-ministro e reiteraram o chumbo ao PEC. Se o governo não se demitir, o PSD promete acção.
O Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) chegou ontem às 18h30 ao parlamento com o carimbo do chumbo. Os partidos estiveram reunidos toda a manhã com o primeiro-ministro e reiteraram que as novas medidas de austeridade apresentadas pelo governo não merecem a sua concordância.
Após quase uma hora de reunião com José de Sousa o PSD reafirmou o chumbo - "Não hesitamos nessa matéria", disse Pedro Passos Coelho - e deixou um aviso à navegação: se o "governo não tirar daí as suas ilações", ou seja, se não se demitir com o chumbo ao PEC, o "PSD não deixará o país ficar numa situação pantanosa", garantiu o líder dos sociais--democratas, apontando para uma eventual moção de censura. O PSD ainda não decidiu se vai apresentar um projecto de resolução próprio ou se apenas votará os dos restantes partidos, mas Passos assegurou que o PEC não merece "nem a aprovação nem a abstenção" dos sociais--democratas. "Não estão reunidas condições de confiança para que qualquer negociação seja reeditada", respondeu o líder laranja face aos sucessivos apelos ao diálogo por parte do governo.
Num documento em inglês que pretendeu justificar o chumbo do PEC aos mercados, Passos Coelho prometeu uma "coligação alargada" que garanta a aprovação das medidas que permitem o cumprimento das metas de consolidação orçamental assumidas por Pinto de Sousa e com as quais o PSD concorda. "Uma coligação alargada pela mudança pode favorecer ou aumentar a legitimidade política desse programa e melhorar as percepções dos mercados sobre o risco da situação portuguesa", pode ler-se no documento. É no mesmo sentido que Passos Coelho considera que "da clarificação desta crise pode sair um futuro governo mais forte do que este, com mais autoridade, mais respeitado e mais respeitador de Portugal e dos portugueses".

Comentário: dificilmente Pinto de Sousa , que teve a proeza de obter uma licenciatura num domingo de Agosto escolheria uma outra data tão acertada para cair: entre o Carnaval e o Dia das Mentiras...

Wednesday, March 16, 2011

Curioso

...é ouvir Pinto de Sousa dizer que é "defender o interesse do país" ter assumido junto da União Europeia o congelamento de pensões inferiores a 200 euros, enquanto mantém as mordomias dos boys, as assessoras a ganhar 7 mil euros por mês e vai de carrinho eléctrico à sessão de propaganda.

Curiosa causalidade

Público: "Depois da entrevista do Primeiro Ministro, a Moody´s cortou o rating da República de A1 para A3"
Este individuo ainda não entendeu que a instabilidade portuguesa e a subida das taxas de juro da dívida pública é causada pela sua incompetência e a sua falta de ligação á realidade.

Pinto de Sousa: campeão da dívida pública em percentagem do PIB



Tuesday, March 15, 2011

Serviço Público Rasca

A propósito da notícia "Governo prepara redução do IVA para o golfe", a RTP passa esta coisa:




Monday, March 14, 2011

Há qualquer coisa que não bate certo

Ao mesmo tempo que se anunciam mais medidas de austeridade com um violento impacto nos mais pobres, incluindo desempregados e pensionistas, o Ministério das Obras Públicas anunciou há dias que pretende realizar, até 2015, investimentos na ordem dos 12 mil milhões de euros. Repito 12 mil milhões. O que não inclui os défices crónicos com as empresas públicas de transportes e os encargos astronómicos com as actuais PPP´s que vão subir a pique nos próximos anos. Será que estas intenções do Governo se mantêm? E o TGV vai continuar? Andamos nós a trabalhar e a pagar impostos para isto. Para gastar no SNS e em pensões ainda vá lá, aceito pagar tantos impostos, mas para brincar aos comboios e ter mais alcatrão? Será isto o socialismo com que alguns enchem a boca?

Saturday, March 12, 2011

Chegou a hora de dizer basta


Subscrevo o artigo seguinte, retirado do blog Desmitos

Continua austeridade a conta gotas. Desta vez foram as prestações sociais e mais impostos. Para a próxima, serão novamente as prestações sociais, quiçá os salários e, claro, mais impostos, sempre mais impostos. A verdade é que enquanto este governo continuar em funções nem a austeridade será travada, nem a economia terá qualquer possibilidade de recuperar tão cedo. Com este governo a austeridade faz-se em pequenas grandes doses, sem o mínimo de orientação estratégica, sem o mínimo de preocupação com a economia nacional, com o bem-estar dos portugueses, e, muito menos, com o pesado pegado que vamos legar às gerações futuras. O que realmente interessa é que o governo sobreviva mais alguns meses para ver se surge algum milagre (a solidariedade europeia, a ajuda chinesa, um erro da Oposição, quiçá mesmo a descoberta de petróleo no território nacional) que possa resgatar este Executivo da certeza de uma derrota histórica nas próximas eleições legislativas. Não interessam os custos ou os sacrifícios impostos. O que importa é que o nosso benemérito e visionário primeiro-ministro não seja injustiçado pelo julgamento da História.
E assim vamos de PEC em PEC, de austeridade em austeridade, de leilão de dívida em leilão de dívida, em busca desse milagre, à procura dessa efémera razão que irá salvar o governo e o primeiro-ministro de uma pesada derrota eleitoral e de um mais-que-certo resgate europeu.
A verdade é que este novo PEC só é necessário porque não só o governo não tem o mínimo de credibilidade junto dos nossos parceiros europeus e dos credores internacionais, como também, e principalmente, porque, mais uma vez, o governo falha estrondosamente a execução orçamental e o planeamento do Orçamento. Sim, leu bem. É mesmo a execução orçamental e o cumprimento das metas do défice deste ano e principalmente do próximo que estão em causa. O que se passou foi que a missão técnica da Comissão Europeia e do BCE que esteve nas últimas semanas a analisar as contas públicas portuguesas não permitiu que o governo levasse a cabo mais um malabarismo contabilístico (transferindo a contabilização do resgate do BPN para 2008) e descobriu um buraco orçamental nas finanças públicas de 0,75% do PIB este ano e de 2,75% do PIB em 2012. Repito: 2,75% do PIB no próximo ano. Um valor que é cerca de 3 vezes mais elevado do que as receitas que a nova taxa do IVA irá proporcionar. Ou seja, no mínimo, inacreditável.
E assim surgem as inevitáveis questões: como é que um governo e um Ministro das Finanças que estão em funções há 6 anos ainda cometem erros deste calibre? Como é que se pode ambicionar ter o mínimo de credibilidade se as derrapagens orçamentais se sucedem a um ritmo vertiginoso? Como é que esperamos ter o mínimo de confiança por parte dos nossos parceiros europeus e dos credores internacionais se as metas dos défices só são "cumpridas" com medidas extraordinárias e com artifícios contabilísticos?
Mais, e porventura ainda mais importante: Quantos buracos orçamentais estão ainda por descobrir? Que malabarismos contabilíticos estão ainda por desvendar? Qual é o verdadeiro défice orçamental deste ano? De 2010? Qual é a nossa verdadeira dívida pública? Que mais revelará uma verdadeira auditoria das nossas finanças públicas?
E finalmente, se o governo e os sucessivos PECs são tão credíveis, por que é que os mercados e os credores estrangeiros não acreditam em nós? Se o governo e os sucessivos PECs são de confiança, por que é que não pedimos ao BCE para deixar de comprar a nossa dívida pública? Se o fizessemos, e se os leilões de dívida tivessem procura, e fossem bem sucedidos, haveria melhor prova de credibilidade e de confiança junto dos credores internacionais?
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É óbvio que isso não irá acontecer e iremos passar mais 2 ou 3 semanas a fingir que este PEC é que é, e que as reformas apresentadas são as precisas para resgatar a economia nacional da maior crise das últimas décadas. Só que, como é evidente, daqui a umas semanas, ou daqui a alguns meses, o cenário repetir-se-á: as derrapagens continuarão, teremos um novo PEC, um novo apelo à solidariedade europeia, bem como novas acusações de que os outros é que são irresponsáveis se não aprovarem as medidas de austeridade deste governo tão "responsável".
Por todas estas razões, e por causa de todos os lamentáveis legados que este governo nos irá deixar, é mais do que hora de dizer basta. É chegada a hora de dar voz aos portugueses e marcar eleições. Não, não digo isto porque a oposição está a "salivar" pelo poder. Quem estiver a salivar para ser governo não percebe a verdadeira gravidade da situação nacional. Quem estiver a salivar para chegar ao poder, não entende os riscos que o próximo executivo irá ter de correr. para tentar conseguir resolver os nossos gravíssimos problemas económicos. Graças a este governo, o próximo governo terá de enfrentar a situação económica mais adversa dos últimos 120 anos, quando Portugal foi forçado a declarar bancarrota. Por isso, a governação será extremamente difícil, tumultuosa até.
Porém, não há volta a dar. O país não se pode dar ao luxo de manter um governo tão irresponsável e tão incompetente no poder. A verdade é que este governo falhou em toda a linha. E se permanecer no poder muito mais tempo, é simplesmente inevitável que Portugal entre em incumprimento nos próximos 2 anos. É bem possível que uma reestruturação da dívida aconteça de qualquer maneira. Porém, quanto mais este governo irresponsável e incompetente ficar em funções, mais irreversíveis vão ser os danos à economia nacional.
No dia 25 a eventual ajuda da União Europeia ficará definitivamente conhecida. No dia seguinte, os partidos da oposição deviam juntar-se e marcar uma data para censurar o governo. É chegada a altura de dizer basta. Basta de irresponsabilidade. Basta de incúria. Basta de incompetência. É chegada a hora de dar a voz aos portugueses. Os eleitores que decidam se o rumo dos últimos anos nos irá mesmo levar a um país melhor e mais próspero.

Quando a realidade ultrapassa a ficção

Interrogado sobre a manifestação da «geração à rasca» (uma designação pérfida), o primeiro-ministro respondeu que compreendia bem os «problemas dos jovens» (o que é já todo um programa) e que, por isso, tinha aprovado leis como a da paridade, a do divórcio litigioso, a do casamento entre pessoas do mesmo sexo ou a da interrupção voluntária da gravidez. «É assim que se constrói uma política de modernidade e uma política para o futuro», concluiu.

Friday, March 11, 2011

Pinto de Sousa e Teixeira dos Santos especialistas em " truques"

FT Deutschland diz que Comissão e BCE descobriram um buraco nas contas públicas
O FT Deutschland escreveu hoje que há um buraco nas contas públicas portuguesas que foi apurado pelas equipas do BCE e das Comissão Europeia na visita a Portugal há duas semanas.

Wednesday, March 09, 2011

Pinto de Sousa ouviu das boas

Cavaco Silva pré-anuncia o fim da palhaçada socrática.É o discurso que a prepotência, o ilusionismo e a mediocridade estruturantes da actuação política de Pinto de Sousa estava a pedir.
Para o indivíduo que ainda continua a ser primeiro ministro a crise do país é consequência da crise internacional e dos " mercados".
Ver discurso na integra do site oficial da Presidência da República

Transparência, Justiça e Liberdade


Apresenação do livro Transparência, Justiça e Liberdade - Em memória de Saldanha Sanches no próximo dia 10 de Março (quinta-feira), na Fnac do Chiado, pelas 18h30.
Autor: Luís de Sousa e Domitília Soares (participação de A. Barreto, A. Dores, C. Pimenta, E. Burgoa, J. Triães, J. A. Maltez, M. J. Morgado, M. Fernandes, N. Gonçalves, O. Afonso, P. Morais e P. Morgado).
Editora: RCP Edições
Sobre o livro:«Ou nos resignamos, ou combatemos».

A mensagem de José Luís Saldanha Sanches continua mais actual do que nunca.O exemplo e a obra permanecem vivos.Luís de Sousa, Domitília Soares e mais doze autores convidados escrevem sobre os temas que marcaram a vida do «inimigo da corrupção que o povo ouvia».A homenagem a uma das figuras públicas mais relevantes da história da Democracia portuguesa é um tributo justo e sentido a quem esteve sempre do lado da Transparência, da Justiça e da Liberdade, antes e depois do 25 de Abril, no palco da comunicação social e nas salas de aula da universidade, tanto na vida privada como na vida pública, com a esquerda ou a direita no poder.

Tuesday, March 08, 2011

Movimento Geração à Rasca interrompe discurso de Pinto de Sousa

Perto de uma dezena de jovens do movimento Geração à Rasca manifestou-se ontem em Viseu, quando o secretário-geral do PS, José de Sousa, discursava sobre a sua moção política ao congresso do partido.
Pinto de Sousa apenas tinha tido tempo para fazer os agradecimentos quando os jovens, munidos de um megafone, começaram a dizer: “Chegou a hora de a geração à rasca falar, isto é pacífico, só queremos falar”.
Os jovens foram colocados na rua pela segurança, queixando-se de terem sido agredidos.“Eu fiz questão de dizer que era pacífico, mas fomos corridos a empurrões e houve uma rapariga que levou um pontapé”, lamentou aos jornalistas Paulo Agante, do movimento, que agendou para sábado uma manifestação anti-Governo.
Não admira que estes casos continuem a aparecer, pois a população e, em especial os jovens, estão fartos de um governo autista incapaz de resolver os problemas nacionais...

Em Abril, dívidas mil

Abril será um mês particularmente difícil para a gestão da dívida portuguesa, dada a grande quantidade de dívidas a vencer.
Hoje os juros da dívida soberana a 5 anos disparam e já estiveram em 7,59%, acima dos juros a 10 anos (7,56%). O risco de default abriu em alta, com Portugal entre os países com maior crescimento do risco.
Dos quatro países da zona euro mais frágeis (Grécia, Irlanda, Portugal e Espanha), os juros das OT portuguesas a cinco e dez anos no mercado secundário são os que mais estão a subir hoje.
Na Grécia os rumores crescentes da necessidade de um processo de reestruturação da dívida, levaram a Moody´s a baixar hoje o rating, que já está em "lixo" (junk), em três níveis.
Na Irlanda foi anunciada ontem a coligação de bloco central entre Fine Gael e Trabalhistas colocando na agenda a renegociação do acordo com Bruxelas e o FMI.
E em Espanha há dúvidas crescentes sobre o processo de recapitalização das Cajas de Ahorros a penalizar a credibilidade nas finanças do país.
Estamos em maus lençois!
Parece-me que já não há medidas de austeridade que vão contentar os mercados.
Portugal poderá só ter dois caminhos: pedir ajuda ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira, que vem agregado com as medidas do FMI (e seja o que Deus quiser) ou assumir que terá de fazer uma reestruturação da dívida (e seja o que Deus quiser).
O Governo deve explicar como se chegou a esta situação e como vamos sair dela, e não vale atirar as culpas para os reguladores que deixaram que existisse o 'subprime'

Monday, March 07, 2011

Os Engenhosos das Palavras

José de Sousa e a sua gente criaram uma espécie de ideolecto. São proverbiais os casos da mentira que passou a inverdade e do conhecimento que se subdividiu em formal e informal. Estilisticamente é também de assinalar o uso da negação como uma forma de confirmação – já se sabe que dos negócios da PT aos impostos aquilo que o Governo diz que não vai acontecer é precisamente aquilo que já aconteceu – e destaca-se o recurso aos adjectivos como se fossem metralha: os caluniadores e os pessimistas deram lugar aos bota-abaixistas e aos tremendistas. Quando a realidade provou que tudo aquilo que os bota-abaixistas e os tremendistas tinham vaticinado pecava pelo optimismo, surgiram os antipatrióticos. Não demora para que cheguem os traidores.Mas é no dia-a-dia que este “falejar” mais se tem entranhado, colando-se-nos como se fosse uma espécie de algodão doce: desde que se diga uma vez “cidadania”, duas “modernidade”, três ou quatro “progresso” e “inclusão”, tudo se explica. No limite, perde-se a noção do ridículo, o que é um sinal mais que óbvio do estado de alienação a que chegámos. Por exemplo, como é possível que não desatemos a rir (ou a chorar!) quando se lê que o Governo resolveu construir “uma esquadra do século XXI” no Terreiro do Paço? Tendo em conta que esta decisão foi tomada em 2008, de que século haveria de ser a futura esquadra senão do XXI? A única forma de não o ser é concebê-la como um cenário de um filme de época e organizá-la à luz do que era habitual no século passado. (Valha a verdade que para viajarmos até às esquadras dos primórdios do século passado não era preciso tanto trabalho: bastava retirar os computadores de algumas delas e caíamos nos idos dos anos 30 do século XX.) Ou então arrastava-se durante 90 anos a sua construção – e aí a esquadra seria do século XXII mas ainda nos moldes do XXI.
Dirão que no meio da crise em que estamos afundados nada disto é muito relevante. Não é verdade. Foi com palavreado deste que o país se deleitou e que chegámos a um dos momentos mais vergonhosos da nossa História. Era como se o anunciado fosse realidade. Agora que este efeito mágico das palavras se desfaz só nos sobra a caricatura. Uma das vítimas deste desmoronar do reino do anúncio é o ministro das Obras Públicas, que continua a andar por aí a anunciar obras de milhões sem perceber que quem o ouve e vê na verdade não o ouve nem o vê porque está a fazer contas sobre como pagar o que deve. Se em 2008, quando a “esquadra do século XXI” foi anunciada, tivéssemos tentado perceber o que estava para lá destes artifícios das palavras não estaríamos hoje certamente em tão triste estado.
* do PÚBLICO

Sunday, March 06, 2011

Manifesto " anti Socras" de Luis Costa

Manifesto Anti-Socras retirado do Blogue DaNação.

Basta!
Fora o Socras! Zás-trás-pás!
Abaixo a arrogância, a prepotência!
Abaixo a jactância e a impostura
Escondida na textura
Fashion e macia
Desta falsa democracia!
Basta!
Fora o Socras! Zás-trás-pás!
O Socras é um tirano,
Um “inginheiro porreiro-pá”
Eleito por engano
Em domingo de nevoeiro!
O Socras tem um canudo
De cortiça,
Um canudo de Entrudo,
Com fitas e tudo,
Carimbado depois da missa!
Basta!
Fora o Socras! Zás-trás-pás!
O Socras mente ao país
Com quantos dentes tem!
Cala e fala a preceito
E não crê no que diz.
O Socras não respeita ninguém,
O Socras não tem coração:
Corta e torto e sem jeito.
O Socras é um burlão
Do Socialismo e do Direito!
Basta!
Fora o Socras! Zás-trás-pás!
Um país que tem Socras
É um feudo ordinário
Que só fabrica pobreza,
E alarga a largueza
Da ilharga do milionário!
O Socras vai dar de frosques,
Porque é um Robim dos Bosques
Virado ao contrário!
Basta!
Fora o Socras! Zás-trás-pás!
O Socras é um corvo,
Augúrio do retrocesso
E da liberdade esganada!
O Socras é um estorvo,
Um trambolho de alabastro
Que nos impede o progresso!
Arranquemos este emplastro,
Este filho da política
Que nos leva à derrocada
E à liberdade somítica!
Basta!
Fora o Socras! Zás-trás-pás!
E como é que se chuta
Este fingido canhoto?
COM A FORÇA DA NOSSA LUTA
E A CHUTEIRA DO VOTO!
Basta!
Fora o Socras! Zás-trás-pás!

Festival Nacional da Canção de 2011

Depois dos 'Deolinda', e de Paco Bandeira, os 'Homens da Luta' vêm dizer-nos que Portugal está a mudar.

E tudo isto na semana em que o senhor José de Sousa, o ainda nosso Primeiro, ter sido chamado a Berlim, onde foi prestar contas e mendigar ajudas .
Agora, os 'Homens da Luta' também para lá irão mostrar o que pensamos dos senhores que mandam em nós.

Friday, March 04, 2011

Pinto de Sousa, o aldrabão- um ponto de vista alemão


O nome deste individuo está a custar-nos uma fortuna em forma de juros.
A principal imprensa económica alemã, Handelsblatt e Financial Times Deutschland, é quase omissa relativamente ao encontro entre Merkel e José Pinto de Sousa. Não assim com a manager magazin, que passo a transcrever algumas passagens, curiosas pelo tom em que se referem a Portugal, "o país da dívida", e a Pinto de Sousa o aldrabão. Sobre a reunião em si mesma, nada. A viajem de José de Sousa é apenas ocasião para se falar de um caso perdido. Começa assim:

Mit allen Tricks versucht die Regierung in Lissabon die Staatsverschuldung in den Griff zu bekommen. Auch gestern in Berlin sagte Premierminister José Sócrates erneut, Portugal werde ohne internationale Finanzhilfen auskommen. Unter Experten glaubt daran allerdings kaum noch jemand.
O que quer dizer:
Recorrendo a todos os truques, o Governo de Lisboa tenta manter o endividamento público sob controle. Ontem em Berlim José Sócrates repetiu que Portugal vai conseguir safar-se sem ajuda internacional. Mas praticamente quase nenhum especialista acredita nele.

Segue-se uma panorâmica arrasadora do país, com um especial capítulo dedicado ao "truque" do Fundo de Pensões da PT, e declarações de analistas sobre a improbabilidade das metas orçamentais deste ano serem cumpridas, bem como sobre o desempenho vergonhoso do ano passado, com objectivos "atingidos no papel", e outros nem isso, como o do défice estrutural (ajustado dos efeitos do ciclo), que, apesar de um crescimento económico acima do previsto, falhou. Inclusive no "papel".

Justo é dar a cada um o que lhe é devido

Governo prepara "bónus" para Noronha de Nascimento
Um bónus para o individuo que vendeu a justiça aos politicos do governo e não conseguiu a sua isenção face ao poder instituído.

Thursday, March 03, 2011

KADAHFI DIRIGE-SE AOS SEUS CONTEMPORÂNEOS PORTUGUESES



Por vezes, rápidos, os portugueses até têm a sua graça. Apanhado no facebook.

Tuesday, March 01, 2011

Ministro alemão demite-se após escândalo de plágio de tese

O ministro alemão da Defesa, Karl-Theodor zu Guttenberg, anunciou a sua demissão na sequência do escândalo de plágio da sua tese.

E se fosse cá?

Se fosse cá, o Primeiro Ministro estaria a lamentar-se de uma cabala contra ele. Acusaria a oposição de golpes baixos. Teria logo os grandes advogados a dar entrevistas a dizer que Pinto se Sousa é o Primeiro-ministro mais perseguido pela imprensa. A maioria dos gestores estaria a pôr panos quentes no tema. José de Sousa continuaria a governar. Os assessores estariam a almoçar com os directores dos jornais e o assunto morria na praia.

Dia do orgasmo

O orgasmo, as zonas húmidas e o sono têm honras de efeméride em Portugal, onde o calendário é rico em comemorações

artigo curioso do JN