Thursday, September 29, 2011

Atendedor de chamadas numa escola australiana

Fundações

Se for aprovada esta proposta de lei, a ser discutida hoje no parlamento, será provavelmente o fim, entre muitas outras, destas fundações:

Fundação Casa da Música, Fundação Centro Cultural de Belém, Fundação Cidade de Guimarães, Fundação das Universidades Portuguesas, Fundação de Arte Moderna e Contemporânea – Colecção Berardo, Fundação do Gil, Fundação Inatel, Fundação Luis de Molina, Fundação para a Ciência e Tecnologia, Fundação para a Divulgação das Tecnologias de Informação, Fundação para os Estudos e Formação Autárquica – Fundação CEFA, Fundação Portuguesa das Comunicações, Fundação Social Democrata da Madeira, Universidade de Aveiro, Universidade do Porto

Aquilo que há de mais parecido com uma lista (longe de exaustiva) das fundações portuguesas pode ser encontrado aqui.

Wednesday, September 28, 2011

Fundação para as Comunicações Móveis vai ser extinta

Mais uma fundação extinta que não faz falta nenhuma. O Magalhães foi um ex-libris da política educativa de José Pinto de Sousa. O programa e.escolas foi gerido pela Fundação para as Comunicações Móveis. Deixou uma herança, em forma de dívida, de 73 milhões de euros que serão pagos com mais impostos e despedimento de docentes contratados. Os Magalhães? Boa parte deles já estão no lixo ou não funcionam. Serviram o propósito de comprar votos dos pais das crianças do 1º CEB.

Perante os deputados, o secretário de Estado [das Obras Públicas] anunciou que o Governo vai propor aos operadores de telecomunicações o fim da fundação criada em 2008 que ficou responsável pela gestão dos programas de atribuição de computadores portáteis e.escola e e.escolinha. Sérgio Monteiro disse que a dívida da FCM deverá rondar os 65 milhões de euros, tendo depois afirmado, em declarações aos jornalistas, que este valor poderá ascendeu a 73 milhões de euros. Fonte: Dinheiro Vivo

Friday, September 23, 2011

Exames no 6º ano com peso de 25 %

A secretária de estado do ensino básico e secundário informou hoje que os alunos do 6º ano vão ser submetidos a exames com peso de 25%.

A medida entra em vigor para todos os alunos mas tem caráter experimental. Será avaliada e se os resultados o aconselharem o MEC está disponível para aumentar o peso dos exames na classificação final.

O objetivo é habituar os alunos, desde cedo, a serem sujeitos a exames. O MEC espera que a medida contribua para melhorar o desempenho de docentes e alunos. Com os exames, há um sinal claro de que estudar exige esforço, preparação, treino, persistência e rigor.


Até agora, os alunos portugueses sujeitavam-se ao primeiro exame apenas no 9º ano. Com a introdução dos exames no 6º ano, Portugal acompanha o regime aplicado em quase todos os países europeus.

As vantagens dos exames são múltiplas: melhoram os níveis de resiliência dos alunos, habituam-nos a associar o sucesso ao esforço e estimulam nos alunos uma dedicação maior à revisão das matérias e à realização de exercícios. Os professores tendem a focar as tarefas de ensino no programa, a realizarem mais tarefas de treino e prática supervisionada e a empenharem-se mais nas tarefas de instrução em detrimento de tarefas secundárias que, na ausência de exames, tendem a ocupar o centro do currículo.



A Madeira e os outros

Anos e anos seguidos, ao abrigo da insularidade, a Madeira (e também os Açores) têm recebido ajudas financeiras que são perdoadas pelos vários Executivos porque, justamente, está em causa ajudar quem está mais distante ou vive em piores condições. E um bocadinho de chantagem emocional à mistura, também é verdade.

Aplicado ao todo nacional, este é um pressuposto que tem sido seguido por todos os Governos, sem excepção, e que nos leva, enquanto País, a cometer erros. Muitos erros.

É por isso que em Portugal temos rotundas absurdas, pavilhões polidesportivos vazios, piscinas municipais fechadas, parques com esculturas medonhas, ciclovias para três ciclistas e meio, estádios de futebol às moscas e toda uma enormidade de infra-estruturas que servem para o gasto do erário público e que, passada a euforia da inauguração do momento, são deixados ao abandono.

O Portugal desta III República é cada vez mais um projecto falhado. Gastámos o que não tínhamos, vivemos como ricos que não éramos e agora somos chamados a pagar a factura. Não é só da Madeira. É dos muitos Alberto João que cresceram e multiplicaram-se à sombra das benesses do Estado e dos muito compadrios.

O que se passa na Madeira é grave? É certamente. Mas o que dizer das empresas municipais de fachada para albergar boys, dos contratos ruinosos para o Estado para beneficiar alguns, das fundações de interesse duvidoso, dos escritórios de advogados que cobram milhares de euros por pareceres jurídicos para todos os gostos, da despesa estatal monstruosa, da inépcia política de quem sempre nos governou, sem que fossem responsabilizados por incúria, más decisões ou irresponsabilidades?

Não me choca que queiram por Alberto João no banco dos réus por décadas de irresponsabilidade. Mas de certeza que queremos seguir por este caminho? Há muitos ex-governantes, de todos os partidos, que certamente merecem igual privilégio. Ortega y Gasset dizia com alguma graça que “em vez de pintar coisas puseram-se a pintar ideias”. Em Portugal deu nisto.

Thursday, September 22, 2011

Madeira e afins

1. Convinha mesmo saber se estanotícia do DN é verdadeira. Se realmente "30 figuras de topo do Estado [foram ao longo do tempo] avisadas sobre a Madeira", e optaram por não tomaram quaisquer medidas correctivas ou avisado as autoridades competentes, estas devem ser co-responsabilizadas.

2. O PGR ordenoua abertura de um inquérito para averiguar "eventuais responsabilidades de ilícitos penais". Alguém conhece resultados dos anteriores processos abertos por Pinto Monteiro? E o caso Lopes da Mota?

3. Serão conhecidos até ao final da semana os resultados da auditoria ao IDP. Os montantes são bastante inferiores mas o esquema parece em tudo semelhante ao ocorrido na Madeira.

4. Quantas mais "Madeiras" existirão por aí?

Monday, September 19, 2011

Conversores para o novo Acordo Ortográfico

Conversor FLIP da Priberam ou o conversor LINCE da Fundação para a Ciência e Tecnologia

Wednesday, September 14, 2011

Acordo ortográfico

O colega António Pereira, editor do blogue Acordo Ortográfico, criou um website "para praticar" com atividades para praticar o Acordo Ortográfico na sala de aula.

De momento, as atividades integram:

Recursos importados

Atividades disponibilizadas pela DGIDC

Atividades construídas de raiz por António Pereira.

Apesar de grande parte da sociedade não concordar com o novo acordo ortográfico, os professores, neste ano letivo devem seguir as novas terminologias

Tuesday, September 13, 2011

O Pi e o Phi

Todos nós já ouvimos falar em número PI. É o irracional mais famoso da história, com o qual se representa a razão constante entre o perímetro de qualquer circunferência e o seu diâmetro (equivale a 3.141592653589793238462643383279502884197169399375..... e é conhecido "vulgarmente" como 3,1416).Não confundir com o número Phi que corresponde a 1,618.
O número Phi (letra grega que se pronuncia "fi") apesar de não ser tão conhecido, tem um significado muito mais interessante. Durante anos o homem procurou a beleza perfeita, a proporção ideal. Os gregos criaram então o rectângulo de ouro. Era um rectângulo, do qual havia-se proporções... do lado maior dividido pelo lado menor e a partir dessa proporção tudo era construído. Assim eles fizeram o Pathernon... a proporção do rectângulo que forma a face central e lateral. A profundidade dividida pelo comprimento ou altura, tudo seguia uma proporção ideal de 1,618. Os Egípcios fizeram o mesmo com as pirâmides cada pedra era 1,618 menor do que a pedra de baixo, a de baixo era 1,618 maior que a de cima, que era 1,618 maior que a da 3a fileira e assim por diante. Bom, durante milénios, a arquitectura clássica grega prevaleceu O rectângulo de ouro era padrão, mas depois de muito tempo veio a construção gótica com formas arredondadas que não utilizavam rectângulo de ouro grego.
Mas em 1200... Leonardo Fibonacci um matemático que estudava o crescimento das populações de coelhos criou aquela que é provavelmente a mais famosa sequência matemática, a Série de Fibonacci. A partir de 2 coelhos, Fibonacci foi contando como eles aumentavam a partir da reprodução de várias gerações e chegou a uma sequência onde um número é igual a soma dos dois números anteriores: 1 ,1 ,2 ,3 ,5 ,8 ,13 ,21, 34 ,55, 89...
1+1=2 2+1=3 3+2=5 5+3=8 8+5=13 13+8=21 21+13=34 E assim por diante.....
Aí entra a 1ª "coincidência"; proporção de crescimento média da série é... 1,618. Os números variam, um pouco acima às vezes, um pouco abaixo, mas a média é 1,618, exactamente a proporção das pirâmides do Egipto e do rectângulo de ouro dos gregos. Então, essa descoberta de Fibonacci abriu uma nova ideia de tal proporção que os cientistas começaram a estudar a natureza em termos matemáticos e começaram a descobrir coisas fantásticas. -A proporção de abelhas fêmeas em comparação com abelhas machos numa colmeia é de 1,618; -A proporção que aumenta o tamanho das espirais de um caracol é de 1,618; -A proporção em que aumenta o diâmetro das espirais sementes de um girassol é de 1,618; -A proporção em que se diminuem as folhas de uma árvore a medida que subimos de altura é de 1,618;
-E não só na Terra se encontra tal proporção. Nas galáxias as estrelas se distribuem em torno de um astro principal numa espiral obedecendo à proporção de 1,618 também por isso, o número Phi ficou conhecido como A DIVINA PROPORÇÃO. Porque os historiadores descrevem que foi a beleza perfeita que Deus teria escolhido para fazer o mundo? Bom, por volta 1500 com a vinda do Renascentismo à cultura clássica voltou à moda... Michelangelo e principalmente Leonardo da Vinci, grandes amantes da cultura pagã, colocaram esta proporção natural em suas obras. Mas Da Vinci foi ainda mais longe; ele, como cientista, pegava cadáveres para medir a proporção do seu corpo e descobriu que nenhuma outra coisa obedece tanto a DIVINA PROPORÇÃO do que o corpo humano... obra prima de Deus. Por exemplo: - Meça sua altura e depois divida pela altura do seu umbigo até o chão; o resultado é 1,618. - Meça seu braço inteiro e depois divida pelo tamanho do seu cotovelo até o dedo; o resultado é 1,618. - Meça seus dedos, ele inteiro dividido pela dobra central até a ponta ou da dobra central até a ponta dividido pela segunda dobra. O resultado é 1,618; -Meça sua perna inteira e divida pelo tamanho do seu joelho até o chão. O resultado é 1,618; -A altura do seu crânio dividido pelo tamanho da sua mandíbula até o alto da cabeça. O resultado 1,618; - Da sua cintura até a cabeça e depois só o tórax. O resultado é 1,618; (Considere erros de medida da régua ou fita métrica que não são objectos acurados de medição). Tudo, cada osso do corpo humano é regido pela Divina Proporção. Seria Deus, usando seu conceito maior de beleza em sua maior criação feita a sua imagem e semelhança? Coelhos, abelhas, caramujos, constelações, girassóis, árvores, arte e o homem; coisas teoricamente diferentes, todas ligadas numa proporção em comum. Então até hoje essa é considerada a mais perfeita das proporções. Meça seu cartão de crédito, largura/altura, seu livro, seu jornal, uma foto revelada. (Lembre-se: considere erros de medida da régua ou fita métrica que não são objectos acurados de medição). Encontramos ainda o número Phi nas famosas sinfonias como a 9ª de Bethoven e em outras diversas obras. Então, isso tudo seria uma coincidência?...ou seria o conceito de Unidade com todas as coisas sendo cada vez mais esclarecido para nós?
MUITO INTERESSANTE

Nuno Crato desvaloriza resultados do Relatório da OCDE

Se fosse durante os governos de José Pinto de Sousa veríamos as ministras da educação enaltecerem as virtudes das políticas educativas socialistas.

Nuno Crato foi mais reservado e não quis associar o aumento vertiginoso de diplomados com o ensino secundário - produto da certificação acelerada do Novas Oportunidades - a mais educação e mais qualificações.


Nuno Crato sabe do que fala: o Programa Novas Oportunidades foi um gigantesca operação de fabricação e distribuição de certificados. Não correspondeu a um real aumento das qualificações e da formação dos portugueses. E foi um negócio interessante para centenas de Centros Novas Oportunidades.

À saída de uma reunião com o Conselho Nacional da Educação, Nuno Crato reagiu assim à divulgação dos resultados do Relatório da OCDE que colocam Portugal no topo dos países com maior taxa de obtenção de diplomas do ensino secundário:

Tuesday, September 06, 2011

Contas em offshores da familia Pinto de Sousa

O Ministério Público tem na sua posse documentos que provam que a família de José Pinto de Sousa , ex-primeiro-ministro, tem contas, alegadamente, em offshores há quase 30 anos. Os papéis já foram entregues há mais de um ano por Mário Machado, mas só agora vão começar a ser analisados pelos procuradores.
Como refere o Correio da Manhã, os documentos foram entregues ao Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa e estão agora sob a alçada do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).
A maior parte dos documentos trata-se de extractos bancários. E há também documentos sobre a compra e venda de acções, designações de empresas sediadas nas ilhas Caimão, Man e Gibraltar, certificados de participações, operações em Bolsa, ofícios a diversas entidades e operações de valores mobiliários, refere o CM.
Segundo o jornal, os documentos “são autênticos e mostram elevadas quantias que diversos familiares de Pinto de Sousa transferiram para fora do País ao longo de quase três décadas”. Antes de prender Mário Machado, a Polícia Judiciária terá interceptado conversas telefónicas onde o líder da extrema-direita fazia referência às provas que teria contra Pinto de Sousa .

Comentário: Era previsivel que ia acontecer a Pinto de Sousa o mesmo que aconteceu ao Vale Azevedo: os processos judiciais só "andaram" quando largou a presidência do Benfica... Oxalá o Ministério Público vá com as investigações para a frente, e que tudo seja esclarecido: compra dos apartamentos, licenciatura manhosa, Cova da Beira, Freeport, e tantos outros...