Thursday, May 29, 2008

Como vão as coisa no grande sistema educativo do Chile

Detidos 300 estudantes e um jornalista nos protestos contra lei da Educação
Três centenas de estudantes e um jornalista foram detidos pela polícia em várias manifestações, na sua maioria pacíficas, realizadas quarta-feira em diversas cidades do Chile em protesto contra o projecto de Lei Geral da Educação, revelaram fontes oficiais
As manifestações ocorreram depois de vários dias de greves estudantis e da ocupação de centros educativos por todo o país.
Nicolás Manríquez, porta-voz dos estudantes, disse que os alunos do sistema público estão descontentes porque as autoridades lhes negam as oportunidades e não recebem apoio do Estado, «que deveria, no mínimo, dar uma educação de qualidade os chilenos», enfatizou.
Como sabemos , os" iluminados" do Governo copiaram a avaliação de desempenho do sistema educativo chileno.

Saiba aonde está a gasolina mais barata de Portugal

Os constantes aumentos dos combustíveis, levam as pessoas a arranjarem ideias para fazer face à carestia, assim para além dos já marcados boicotes ao abastecimento de gasolina nas maiores petrolíferas, foi criado um site que conta com a colaboração de todos nós para ajudar a divulgar os preços mais baratos e a localização desses postos.Pelo que verificamos a gasolina mais barata de Portugal, esteve no dia de ontem nos postos dos Supermercados E.Leclerc Fafe 1,399 euros e Intermarché de Fafe 1,404, ocupando a terçeira posição o Intermarché de Paços de Ferreira 1,406.
http://www.maisgasolina.com/
Caríssimos, a nossa luta deverá continuar no boicote ao abastecimento de gasolina. As Gasolineiras a boicotar são as três maiores. GALP; BP e REPSOL. Parece que estes senhores, aínda não se convenceram de que vão ter quebra de vendas de combustível.A culpa, também é do Governo que não põe mão nisto e também não cede um milimetro, na redução do ISP. A Repsol vai subir às 00h00 de hoje ( 29-05-2008 ) os preços dos combustíveis nos seus postos de abastecimento, disse à Lusa fonte da empresa.O litro da gasolina sem chumbo 95 octanas vai passar a custar 1,501 euros, enquanto o preço do gasóleo vai subir para 1,425 euros.Contactada pela agência Lusa, a Galp afirmou que os "aumentos são decididos no dia anterior" e por isso "às 00h00 de quinta-feira não vai haver alteração" dos preços da gasolina.A Galp aumentou hoje os preços dos combustíveis, com o litro da gasolina sem chumbo 95 octanas a custar agora 1.501 euros e o do gasóleo 1,426 euros.A BP também não confirma "nenhum aumento nacional para já" da gasolina nem no gasóleo para as 00h00 de quinta-feira.Nas bombas da BP, o preço da gasolina sem chumbo 95 octanas é de 1,493 euros por litro, e o preço do gasóleo situa-se actualmente nos 1,413 euros.
( recebido por correio electrónico)

Wednesday, May 28, 2008

Teatro de Comédia ou de Tragédia?

(De autor desconhecido, recebido por e-mail.)
Dá para meditar devagarinho.
O Portugal em que vivemos hoje
Uma adolescente de 16 anos pode fazer livremente um aborto mas não pode pôr um piercing.
Um cônjuge para se divorciar, basta pedir;
Um empregador para despedir um trabalhador que o agrediu precisa de uma sentença judicial que demora 5 anos a sair.
Na escola um professor é agredido por um aluno.O professor nada pode fazer, porque a sua progressão na carreira está dependente da nota que dá ao seu aluno.
Um jovem de 18 anos recebe €200 do Estado para não trabalhar; um idoso recebe de reforma €236 depois de toda uma vida do trabalho.
Um marido oferece um anel à mulher e tem de declarar a doação ao fisco.O mesmo fisco penhora indevidamente o salário de um trabalhador e demora 3 anos a corrigir o erro.
O Estado que gasta 6 mil milhões de euros no novo Aeroporto recusa-se a baixar impostos porque não tem dinheiro.
Nas zonas mais problemáticas das áreas urbanas existe 1 polícia para cada 2.000 habitantes; cada Ministro tem 4 polícias guarda-costas; o Governo diz que não precisa de mais polícias.
Numa empreitada pública, os trabalhadores são todos imigrantes ilegais que recebem abaixo do salário mínimo e o Estado não fiscaliza.
Num café, o proprietário vê o seu estabelecimento ser encerrado só porque não tinha uma placa a dizer que é proibido fumar.
Um cão ataca uma criança e o Governo faz uma lei.
Um professor é sovado por um aluno e o Governo diz que a culpa é de causas sociais.
O IVA de um preservativo é 5%. O IVA de uma cadeirinha de automóvel, obrigatória para quem tem filhos até aos 12 anos, é 21%.
Numa entrevista à televisão, o Primeiro-Ministro define a Política como 'A Arte de aprender a viver com a decepção'
.Estaremos, como Portugueses, condenados a aprender a viver com este Primeiro-Ministro?
( recebido por correio electónico)

Preços dos combustíveis em Espanha

sem comentários.....

Todos a empurrar

É isto que andamos a fazer. (ver vídeo)
A empurrar a GALP para ela nos andar a roubar.
Se isto continuar, passamos todos a fazer o que estes fazem no vídeo, a empurrar os nossos automóveis porque qualquer dia não há dinheiro para irmos à GALP pôr o que quer que seja.
Vá!!! Todos a empurrar Portugal, que é para o estado continuar a sacar-nos 65% de todo o combustivel que pomos!!!
Ainda têm coragem de fazer anúncios a gozar com o pessoal.
Francamente.

http://br.youtube.com/watch?v=4ijL0hErfV8
( recebido por correio electrónico )

Psicologuês


Este artigo de José Morgado (in: Público, 25/5/08) releva um conjunto de 7 equívocos que emergem dos discursos de alguns psicólogos supostamente impreparados para as matérias ligadas aos processos educativos:
Equívoco 1 – “Não se pode contrariar as crianças”.
Equívoco 2 – “As crianças têm sempre razão”.
Equívoco 3 – “As crianças são sempre boazinhas”.
Equívoco 4 – “Não se pode dizer às crianças que erraram, por que se traumatizam”.
Equívoco 5 – “As crianças podem fazer o que querem, trata-se de experiências”.
Equívoco 6 – “Não se pode castigar as crianças”.
Equívoco 7 – “A autoridade não é boa para as crianças”.
Dir-me-ão que estes equívocos não passam os muros da escola e que é apenas retórica de alguns fazedores de opinião. Pois...

Saturday, May 24, 2008

Aumentam as queixas de professores no Provedor de Justiça


O relatório anual da Provedoria de Justiça de 2007, enviado esta semana para a Assembleia da República, regista um aumento do número de queixosos de 22 por cento, relativamente ao ano anterior, totalizando 10.021 participações. Este acréscimo decorreu sobretudo de problemas relacionados com o emprego na administração pública, sobretudo no sector da educação.As queixas relativas à função pública (859 novos processos) assinalaram um crescimento de 37 por cento, colocando o tópico no primeiro lugar dos assuntos mais reclamados ao Provedor de Justiça. Em 25 por cento destes processos a iniciativa pertenceu a professores, por causa do concurso de ingresso na categoria de professor titular. Leia o resto no Público Online.

Friday, May 23, 2008

Power Point sobre a nossa triste situação

Circula na Internet uma apresentação em PowerPoint (anónima?) intitulada "Maiakovski", que me pediram que aqui divulgasse...
Para a obter basta clicar no seguinte LINK.

Artigo da Visão on line

Criancinhas!
A criancinha quer Playstation. A gente dá.
A criancinha quer estrangular o gato. A gente deixa.
A criancinha berra porque não quer comer a sopa. A gente elimina-a da ementa e acaba tudo em festim de chocolate.
A criancinha quer bife e batatas fritas. Hambúrgueres muitos. Pizzas, umas tantas. Coca-Colas, às litradas. A gente olha para o lado e ela incha.A criancinha quer camisola adidas e ténis nike. A gente dá porque acriancinha tem tanto direito como os colegas da escola e é perigoso ser diferente.A criancinha quer ficar a ver televisão até tarde. A gente senta-a ao nosso lado no sofá e passa-lhe o comando.A criancinha desata num berreiro no restaurante. A gente faz de conta e o berreiro continua.Entretanto, a criancinha cresce. Faz-se projecto de homem ou mulher.Desperta.É então que a criancinha, já mais crescida, começa a pedir mesada, semanada,diária. E gasta metade do orçamento familiar em saídas, roupa da moda,jantares e bares.A criancinha já estuda. Às vezes passa de ano, outras nem por isso. Mas não se pode pressioná-la porque ela já tem uma vida stressante, de convívio em convívio e de noitada em noitada.A criancinha cresce a ver Morangos com Açúcar, cheia de pinta e tal, e torna-se mais exigente com os papás. Agora, já não lhe basta que eles estejam por perto. Convém que se comecem a chegar à frente na mota, no popó e numas férias à maneira.A criancinha, entregue aos seus desejos e sem referências, inicia o processo de independência meramente informal. A rebeldia é de trazer por casa.Responde torto aos papás, põe a avó em sentido, suja e não lava, come e não limpa, desarruma e não arruma, as tarefas domésticas são «uma seca».Um dia, na escola, o professor dá-lhe um berro, tenta em cinco minutos pôr nos eixos a criancinha que os papás abandonaram à sua sorte, mimo e umbiguismo. A criancinha, já crescidinha, fica traumatizada. Sente-se vítima de violência verbal e etc e tal. Em casa, faz queixinhas, lamenta-se, chora.Os papás, arrepiados com a violência sobre as criancinhas de que a televisão fala e na dúvida entre a conta de um eventual psiquiatra e o derreter do ordenado em folias de hipermercado, correm para a escola e espetam duas bofetadas bem dadas no professor «que não tem nada que se armar em paizinho,pois quem sabe do meu filho sou eu».A criancinha cresce. Cresce e cresce. Aos 30 anos, ainda será criancinha,continuará a viver na casa dos papás, a levar a gorda fatia do salário deles. Provavelmente, não terá um emprego. «Mas ao menos não anda para aí afazer porcarias».Não é este um fiel retrato da realidade dos bairros sociais, das escolas em zonas problemáticas, das famílias no fio da navalha? Pois não, bem sei.Estou apenas a antecipar-me. Um dia destes, vão ser os paizinhos a ir parar ao hospital com um pontapé e um murro das criancinhas no olho esquerdo. E então teremos muitos congressos e debates para nos entretermos .
Isto são os Paizinhos que se dizem Modernos.É por isso que hoje em dia não há respeito por ninguém, em lado nenhum.
Vai ser este o Futuro da nova geração.
( recebido por correio electrónico )

Thursday, May 22, 2008

Portugal é o país da UE com mais desigualdades na distribuição de rendimentos

Portugal foi hoje apontado em Bruxelas como o Estado-membro com maior disparidade na repartição dos rendimentos, ultrapassando mesmo os Estados Unidos nos indicadores de desigualdade. O Relatório Sobre a Situação Social na União Europeia (UE) em 2007 conclui, no entanto, que os rendimentos se repartem mais uniformemente nos Estados-membros do que nos Estados Unidos, à excepção de Portugal.[…] "Portugal distingue-se como sendo o país onde a repartição é a mais desigual", salienta o documento que revela não haver qualquer correlação entre a igualdade de rendimentos e o nível de resultados económicos.Contudo, se forem comparados os coeficientes de igualdade de rendimentos dos Estados-membros com o respectivo PIB (Produto Interno Bruto) por habitante constata-se que os países como um PIB mais elevado são, na sua generalidade, os mais igualitários.»
(Notícia no Público, 2008.05.22, com a Lusa)
Quem acompanha as leituras que vêm sendo feitas deste estado a que chegámos, e as que, como muitos, tenho tornado públicas neste espaço, não pode admirar-se mesmo nada de as estatísticas e relatórios oficiais só virem confirmar o que todos vimos sentindo na pele. Portugal não é apenas um país pobre, é um país de pobres, de muitos pobres e de poucos muito ricos. Mas é à custa do flagelo dos muitos pobres que se vai mantendo o barco à tona. Porque se os grandes grupos económicos continuam a ter lucros altíssimos, se as Galps, as Brisas, as PTs e demais pesos-pesados fazem figura nos dividendos aos accionistas, isso deve-se a uma cobrança injusta sobre os utilizadores, que naturalmente penaliza os que menos têm. Se os lucros são muito elevados as hipóteses não são muitas:
a) o estado cobra menos impostos do que devia (o caso da banca e dos seguros é o mais óbvio);
b) os utilizadores pagam mais do que deviam;
c) as empresas investem menos do que deviam, nomeadamente ao nível dos postos de trabalho e das regalias sociais;
d) todas as anteriores.
A última frase da notícia – os países como um PIB mais elevado são, na sua generalidade, os mais igualitários –, que não é efectivamente uma surpresa, se pensarmos que não são os países mais ricos que mais pagam aos seus políticos e, imagino eu, aos seus gestores de topo, não pode deixar de levantar uma questão interessante:Os países são mais igualitários porque são mais ricos ou são mais ricos porque são mais igualitários?Quer dizer, não serão os países que tratam melhor a maioria da população aqueles que mais dividendos colhem dessa aposta?Por outras palavras, alguém acredita que uma pessoa consegue ser produtiva e contribuir para a riqueza nacional quando se sente chupada até ao tutano e só pode tentar sobreviver? Quando, por exemplo, se sabe que há centenas de cidadãos a quem é negada a reforma por invalidez nas situações mais abomináveis de que há memória, e depois vêem as mesmas juntas médicas atribuir esse estatuto a quem dele menos necessita (e merece)? Quando há imensas empresas que não são apoiadas na sua recuperação económica por falta de crédito, e indivíduos a quem são simplesmente esquecidas as dívidas por via do seu apelido amigável? Quando um mesmo indivíduo negoceia com uma empresa um contrato que implica (e prejudica) todos os cidadão e que, posteriormente, ele próprio assume as rédeas dessa empresa que foi beneficiada, à custa de todos os contribuintes?

Wednesday, May 21, 2008

Como o Reino Unido está a resolver o problema da indisciplina

O exemplo britânico.
Os pais dos alunos com comportamentos violentos nas escolas britânicas vão passar a ser multados num valor que pode ir até aos 1450 euros. "As intimidações verbais e físicas não podem continuar a ser toleradas nas nossas escolas, seja quais forem as motivações" sublinhou a Secretária de Estado para as Escolas. Disse também que "as crianças têm de distinguir o bem e o mal e saber que haverá consequências se ultrapassarem a fronteira". Acrescentou ainda que "vão reforçar a autoridade dos professores, dando-lhes confiança e apoio para que tomem atitudes firmes face a todas as formas de má conduta por parte dos alunos". A governante garantiu que "as novas regras transmitem aos pais uma mensagem bem clara para que percebam que a escola não vai tolerar que eles não assumam as suas responsabilidades em caso de comportamento violento dos seus filhos. Estas medidas serão sustentadas em ordens judiciais para que assumam os seus deveres de pais e em cursos de educação para os pais, com multas que podem chegar às mil libras se não cumprirem as decisões dos tribunais". O Livro Branco dá ainda aos professores um direito "claro" de submeter os alunos à disciplina e de usar a força de modo razoável para a obter, se necessário.
Em Portugal, como todos sabemos, o panorama é radicalmente diferente. Por cá, continua a vingar a teoria do coitadinho: há que desculpabilizar as crianças até ao limite do possível, pois considera-se que o aluno é intrinsecamente bem formado, o que o leva a assumir comportamentos desviantes são factores externos (contexto social e familiar) que ele coitado não consegue superar. Temos assim que o aluno raramente é penalizado e quando o é, os castigos ficam-se na sua maioria por penas ligeiras, não vá correr-se o risco de o menino/a sofrer traumas que o podem marcar para o resto da vida. As notícias sobre actos de vandalismo, de agressão, de indisciplina e de violência praticados em contexto escolar que, com progressiva frequência vamos conhecendo, deviam merecer da parte de quem tutela a educação, medidas mais enérgicas que infelizmente tardam em chegar.

A evolução do roubo


Tuesday, May 20, 2008

Em defesa das crianças das Básicas do 1º ciclo de Coimbra

( retirado do blog" A Educação do meu Umbigo ")
Amigos
Venho trazer ao vosso conhecimento um assunto que tem merecido a minha séria preocupação e pedir a vossa ajuda numa causa importante e urgente.Não sei se sabem que a Direcção Regional de Educação do Centro e a Câmara de Coimbra estão a proceder à transferência de crianças das escolas básicas do 1º ciclo (escolas primárias) para as escolas básicas de 2º e 3º ciclos (EB 2/3, antigos ciclos preparatórios), já no próximo ano lectivo.Trata-se de uma medida de enorme gravidade, uma vez que aquelas escolas são frequentadas por centenas de alunos (a capacidade é 600 alunos ) com idades até aos 18/20 anos, e não foram concebidas para crianças dos 6 aos 10 anos. Os pequeninos, recém-saídos do infantário, serão despejados naquelas escolas enormes, impossíveis de vigiar (até porque o Ministério da Educação está a cortar a sério no pessoal auxiliar), onde será impossível criar um espaço isolado e protegido para eles. É altíssima a probabilidade de ocorrência de situações de insegurança, violência e bullying que resultarão do convívio entre alunos de idades tão díspares, para já não falar nas dificuldades de orientação, integração e socialização que as crianças enfrentarão. Todos nós conhecemos, infelizmente, exemplos de situações de violência e bullying de alunos de 16-18 anos sobre os miúdos do 7º ano, que são actualmente os mais novos nas EB2/3. O que acontecerá com os pequenitos de 6 anos? Segundo a DREC, será a 1ª classe a ser transferida, ou seja, os mais novos.Para mim, que tenho uma filha que acabou de completar 6 anos e vai este ano para a 1ª classe, o cenário parece aterrador!Talvez por isso a DREC e a CMC estejam a agir no maior secretismo, sem informar os pais e encarregados de educação em plena época de matrículas. As decisões são simplesmente impostas aos agrupamentos de escolas e a DREC pouco mais propõe do que alterações no mobiliário, para além do que, ao que parece, as decisões estão a ser tomadas sem critério, alteradas e voltadas a alterar em cima do joelho e por lá ninguém se entende. As escolas pouco mais podem fazer do que aguardar as ordens.
O porquê disto tudo é evidente: favorecer os privados (da DREC já me aconselharam a matricular a minha filha no privado) e poupar dinheiro. A Carta Educativa do Concelho de Coimbra, aprovada o mês passado na Câmara e na Assembleia Municipal, apresenta as transferências de alunos das EB1 para as EB2/3 não como solução transitória para resolver problemas pontuais, mas como regra geral, de modo a evitar investimentos em novas escolas, modernas e cumprindo os requisitos mínimos. Ou seja, não bastou deixar degradar o parque escolar durante décadas. Agora, a política é fechar as primárias e despejar alunos em espaços massificados, sem condições, onde problemas gravíssimos surgirão a cada passo.Coimbra, a chamada cidade do conhecimento, será, assim, um dos concelhos do país que piores condições de escolarização oferece às suas crianças e aos seus jovens. É uma vergonha!Tudo isto numa altura onde até há verbas do QREN para novas escolas!
Por esta razão, apelo à vossa mobilização urgente para pararmos este processo que já está em andamento.
O que podemos fazer é:
- divulgar esta situação o mais possível, por toda a gente, mas sobretudo entre pais e encarregados de educação, para que se dirijam às escolas e às sedes de agrupamento (Alice Gouveia, Eugénio de Castro, Silva Gaio, Martim de Freitas, Inês de Castro e Pedrulha) para pedir informações e manifestar a sua recusa de uma tal solução.
- mobilizar as associações de pais para a realização, inclusivamente, de manifestações nas escolas.
- assinar a petição que elaborei e que está disponível em http://www.petitiononline.com/Escola1C/petition.html. Trata-se de uma iniciativa cidadã, independente de quaisquer iniciativas político-partidárias, motivada tão somente pela preocupação que partilho convosco.
- escrever para a Direcção Regional de Educação do Centro e para a Câmara Municipal de Coimbra, manifestando a recusa da transferência das crianças do 1º Ciclo para as EB2/3, usando o email ou por via postal, ou fax.
Os contactos são:Direcção Regional de Educação do CentroRua General Humberto Delgado, 3193030 - 327 COIMBRAFAX239402977
e-mail:atendimento@drec.min-edu.pt
Câmara Municipal de Coimbra
Câmara Municipal de Coimbra - Praça 8 de Maio - 3000-300 CoimbraTel.: 239 857 500 - Fax: 239 820 114 - Linha Verde: 800 202 126E-mail: geral@cm-coimbra.pt
ou no site http://www.cm-coimbra.pt/e-municipe/index.php
Podem usar o texto seguinte:
Exma. Senhora Directora Regional da Educação de Coimbra
Exmo. Senhor Presidente da Câmara de Coimbra e Vereador com o Pelouro da Educação
Em Defesa das Escolas do 1º Ciclo de Coimbra
Enquanto pai/ mãe/ encarregado de educação, cidadão/ã preocupado, venho por este meio manifestar o meu veemente protesto contra as medidas que estão a ser implementadas pela Direcção Regional de Educação do Centro e a Câmara Municipal de Coimbra, no sentido de transferir turmas das escolas básicas de 1º Ciclo (EB 1) da cidade de Coimbra para as escolas básicas de 2º e 3º Ciclos (EB 2/3), já no próximo ano lectivo de 2008-2009.Este protesto resulta da mais profunda preocupação relativamente aos elevados riscos a que estarão expostas as crianças do 1º Ciclo em escolas com capacidade até 600 alunos, com idades até aos 18 anos, que não foram concebidas para alunos dos 6 aos 10 anos, apresentando, por isso, forte probabilidade de ocorrência de situações de insegurança, violência e bullying. Os espaços destas escolas são demasiado vastos e impossíveis de vigiar com os cuidados exigidos para as crianças do 1º Ciclo, em particular devido à insuficiência de Auxiliares de Acção Educativa. Dada a concepção arquitectónica das EB 2/3, será impossível criar, nestas escolas, um espaço protegido, isolado e adequado às necessidades de crianças tão pequenas. Para além dos perigos a que ficarão expostas, estas crianças enfrentarão graves dificuldades de integração e socialização no contexto escolar.Com os melhores cumprimentos.
Esta mobilização é urgente. Eu e tantos outros pais não sabemos, nesta altura, o que vão fazer com os nossos filhos!
Obrigada a todos e a todas!
Catarina Martins
( postado no blog " A Educação do meu umbigo " )

Retrato da Infãncia em Portugal

160 minutos é o tempo que um rapaz português, na faixa etária dos 10 aos 14 anos, despende a ver televisão que é, aliás, a principal fonte de entretenimento das crianças portuguesas.
12245 menores viviam, em 2006, em instituições de acolhimento. Nesse mesmo ano, o número de crianças acompanhadas pelas Comissões de Protecção de Crianças e Jovens era de 25209. Portugal regista o triste recorde de ser o país europeu com mais mortes de crianças vítimas de violência familiar ou por morte violenta indeterminada (3.7 em cada cem mil).23% de pobreza registada entre as crianças portuguesas, o que representa uma taxa mais elevada do que a da população adulta (21%).1,6 milhões de crianças entre os zero e os 14 anos, em Portugal, no ano de 2005, o que significa uma diminuição de 39% em 24 anos.

Comentário
Portugal está a transformar-se num país de velhos, de pobres, de poucos muito ricos e de jovens com elevadas habilitações sem trabalho ou com trabalhos precários e a recibo verde.Bem pode José S. Pinto de Sousa e o seu inenarrável ministro da economia, andarem por aí a tecer loas às suas políticas! A realidade do país é cada vez mais triste. O investimento recua, a inflacção sobe, os salários dos trabalhadores descem e os vencimentos dos gestores de topo sobem. Portugal é o país onde os vencimentos dos gestores de topo das grandes empresas é 30 vezes superior ao salário médio nacional.

Monday, May 19, 2008

IPSS obrigados pela ASAE a deitar comida fora

O caso das Instituições Particulares de Solidariedade Social é um escândalo. Pode ser uma coincidência, mas é no mínimo estranho que no momento em que as IPSS levantam a voz contra a insensibilidade e a falta de apoio do Estado ao seu meritório papel no domínio dos ATL, surja uma investida destas da ASAE [Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica]», disse à agência Lusa, Arménio Santos, comentando o facto de a ASAE ter obrgado IPSS a deitar comida fora.Leia o resto da notícia no Sol Online.
Comentário
Há muito que a ASAE ultrapassa os limites. Justamente ou não, a ASAE começa a ser vista pela opinião pública como uma polícia ao serviço do PS. Esta investida da ASAE contra os refeitórios das IPSS vem na altura em que o dirigente máximo da Federação das IPSS acusa o Governo PS de estar a inviabilizar os programas de ocupação dos tempos livres nas IPSS, lançando para o desemprego 12000 funcionários.

É a Economia, Estúpidos

Jovens qualificados em risco de viver pior que os pais
Têm entre 30 e 35 anos de idade, formação superior, pós-graduações e mestrados, mas ganham entre 500 e 800 euros e estão a recibos verdes ou com contratos a prazo. Este é o retrato de uma geração - a quem já chamam “geração 500 euros” - que não encontra um lugar ao sol no mercado de trabalho e continua a depender dos pais ou a ter mais do que um emprego para conseguir ter autonomia.
Entretanto, não sei se deram por isso, mas as previsões de crescimento económico em Portugal foram revistas em baixa acelerada.
É melhor começarem a falar na geração dos 399 euros.
Mas nunca se esqueçam do principal: o défice está abaixo dos 3% e todos nós vivemos muito melhor graças a isso.

Saturday, May 17, 2008

Quadro comparativo da avaliação de desempenho dos professores

Veja aqui como é que os professores são avaliados em Portugal, Suiça, França, Inglaterra, Alemanha e nos EUA. E veja também as semelhanças que existem entre o modelo de avaliação burocrático português e chileno. A comissão paritária de acompanhamento da avaliação de desempenho e o CCAP têm de reflectir sobre este documento e verificarem por que razão os professores portugueses são os únicos, no contexto europeu, a serem sujeitos a tanta burocracia, perda de tempo e subjectividade no processo de avaliação.

Friday, May 16, 2008

para refletir

Publicado no Expresso em 09-05-2008

Por favor, não governem mais!
Miguel Sousa Tavares
Alguém que eu muito amei e que aprendi a admirar ao longo da vida dizia que não há nada mais perigoso do que políticos sem ideias mas cheios de iniciativas. Cada vez mais me convenço de que é uma grande verdade, confirmada dia a dia pela observação da vida política portuguesa: não há nada mais assustador do que os decisores desatarem a tomar decisões que ninguém lhes pediu e cuja necessidade ninguém sente. Apenas porque acham que assim estão a mostrar serviço. Alguém sente necessidade de um acordo ortográfico, de matar as consoantes mudas (excepto as que os brasileiros usam)? Alguém o reclamou, tirando os 'especialistas' da língua da Academia das Ciências que, de outro modo, não teriam maneira de justificar a sua importância e as viagens de estudo que fazem ao Brasil e aos PALOP? Quem, de entre os que fazem da língua portuguesa a sua ferramenta diária de trabalho - escritores, editores, professores, jornalistas - pediu a normalização ortográfica com o Brasil, Timor ou a Guiné-Bissau? Porque hão-de então os 'sábios' impor-nos a sua vontade e a sua 'expertise' - a língua não é nossa?
E quem sentiu a necessidade urgente de mais auto-estradas a rasgar todo o interior já deserto, de um novo aeroporto para Lisboa, de um TGV de Lisboa para Madrid, outro do Porto para Vigo e de uma nova ponte sobre o Tejo para o servir? Quem foi que andou a gritar 'gastem-me o dinheiro dos meus impostos a fazer auto-estradas, pontes, aeroportos e comboios de que não precisamos'? Porque razão, então, o lóbi das obras públicas, os engenheiros, projectistas, banqueiros e advogados que os assessoram, mais a ilusão keynesiana do primeiro-ministro, nos hão-de impingir o que não pedimos? Fomos nós, porventura - ou os autarcas, os especuladores imobiliários e os empresários do turismo - que reclamámos a legislação de excepção dos Projectos PIN para dar cabo da costa alentejana e do que resta do Algarve? Foi nossa a decisão que a Comissão Europeia classificou como uma batota para contornar as normas de protecção ambiental e ordenamento do território? Fomos nós que reclamámos a privatização da electricidade para depois a pagarmos muito mais cara ou que, inversamente, protegemos até ao limite o monopólio da PT nos telefones fixos, em troca de termos o pior e o mais caro serviço telefónico da Europa?
Fomos nós que nos revoltámos contra o queijo da Serra feito em mesas de mármore, a galinha de cabidela ou o medronho da Serra de Monchique? É em nome da nossa vontade e da nossa cultura que o 'ayatollah' Nunes e a sua ASAE aterrorizam e enfurecem meio país? Fomos nós que estabelecemos uma sociedade policial contra os fumadores, que quisemos encher Lisboa de radares para controlar velocidades impossíveis e ajudar a fazer da caça à multa o objectivo principal da prevenção rodoviária? Fomos nós que concordámos em que os agricultores fossem pagos para não produzir, os pescadores para não pescar, as empresas para fazer cursos de formação fantasmas ou inúteis, alguns escritores para terem 'bolsas de criação literária' para escrever livros que ninguém lê, os privados para gerir hospitais públicos com o dobro dos custos? Fomos nós que aceitámos pagar por caças para a Força Aérea que caem todos sem nunca entrar em combate, helicópteros que não voam por falta de sobressalentes, submarinos que não servem para nada, carros de combate que avariam ao atravessar uma poça de água?
Fomos nós que decretámos que o Euro-2004 era 'um desígnio nacional' e, para tal, desatámos a construir estádios habitados por moscas, onde jogam clubes que vegetam na segunda divisão ou se aguentam na primeira sem pagar aos jogadores, ao fisco e à Segurança Social? E é a nossa vontade colectiva que anda a animar uns espíritos inspirados que já por aí andam a reclamar um Mundial de Futebol ou mesmo uns Jogos Olímpicos?
Ah, e a regionalização, essa eterna bandeira de almas ingénuas ou melífluas, que confundem descentralização com jardinização? Esse último disparate nacional que falta fazer e com o qual nos ameaçam ciclicamente com o argumento de que está na Constituição, embora nós já tenhamos respondido, clara e amplamente, que dispensamos a experiência, muito obrigado? Será que não se pode acalmar um bocadinho os nossos esforçados governantes? Pedir-lhes que parem com os 'projectos estruturantes', os 'desígnios nacionais', os 'surtos de desenvolvimento', os PIN, os aeroportos, pontes e auto-estradas, que deixem de se preocupar tanto com o que comemos, o que fumamos, o que fazemos em privado e o que temos de fazer em público?
Eu hoje já só suspiro por um governo que me prometa ocupar-se do essencial e prescindir do grandioso: um governo que prometa apenas tentar que os hospitais públicos funcionem em condições dignas e que não haja filas de espera de meses ou anos para operações urgentes, que os professores e alunos vão à escola e uns ensinem e outros aprendam, que os tribunais estejam ao serviço das pessoas e da sua legítima esperança na justiça e não ao serviço dos magistrados ou dos advogados, que as estradas não tenham buracos nem a sinalização errada, que as cidades sejam habitáveis, que a burocracia estatal não sirva para nos fazer desesperar todos os dias. Um governo que me sossegue quanto ao essencial, que jure que não haverá leis de excepção nem invocados 'interesses nacionais' que atentem contra o nosso património: a língua, a paisagem, os recursos naturais. Mas não há dia que passe que não veja o eng.º Sócrates a inaugurar ou a lançar a primeira pedra de qualquer coisa. E encolho-me de terror perante esta saraivada de pedras, que ora ajuda a roubar mais frente de rio a Lisboa, ora entrega mais uma praia a um empreendimento turístico absolutamente necessário para o 'desenvolvimento', ora lança mais uma obra pública inútil e faraónica destinada a aliviar-me ainda mais do meu dinheiro para o dar a quem não precisa. Vivo no terror dos sonhos, dos projectos, das iniciativas de governantes, autarcas e sábios de várias especialidades. Apetece dizer: 'Parem lá um pouco, ao menos para pensar no que andam a fazer!' Além de mais, já não percebo muito bem o que justifica tanto frenesim. Já temos tudo o que são vias de transporte concessionado para as próximas gerações: auto-estradas, pontes, portos, aeroportos (só falta o comboio, mas os privados não são parvos, vejam lá se eles querem ficar com o negócio prometidamente ruinoso do TGV!). Já temos tudo o que é essencial privatizado (só falta a água e palpita-me que não tarda aí mais esse 'imperativo nacional'). É verdade que ainda faltam alguns Parques Naturais, Redes Natura e REN por urbanizar, mas é por falta de clientes, não por falta de vontade de quem governa. Já faltou mais para chegarmos ao ponto em que os governos já não terão mais nada para distribuir. Talvez então se queiram ocupar dos hospitais, das escolas, dos tribunais. Valha-nos essa esperança.
( recebido por correio electrónico)

Thursday, May 15, 2008

Controladores e Produtores. A culpa é sempre dos últimos

Um powerpoint sobre bodes expiatórios e a maneira como, em Portugal, as chefias avaliam os profissionais. Há os controladores e os produtores. Quando algo corre mal, a culpa é sempre dos produtores. Qualquer semelhança entre esta "corrida de canoa" e a avaliação de desempeho burocrática não é mera coincidência. Veja aqui.

Ensinamentos de Bill Gates e uma crítica à educação facilitista

São 15 conselhos e 15 críticas demolidoras à forma facilitista e irresponsável com que muitos pais e professores estão a educar as novas gerações. Veja aqui.

Wednesday, May 14, 2008

Fátima, Fado e Futebol

Há poucos dias cantou-se o fado na Torre de Belém num “remake” da Marisa, ontem, Fátima voltou em força e o futebol vem aí já em Junho com o Europeu. Tudo está bem, tudo está calmo neste jardim à beira-mar plantado.

Tão tipicamente português

A história, divulgada pelo Público, dos cigarros fumados entre Lisboa e Caracas pelo primeiro-ministro, ministro da economia e outros, é o género de história que não vai dignificar o Governo.
Aqueles senhores tinham obrigação de ter vergonha, respeito pela tripulação e demais passageiros e, sobretudo, tinham a obrigação de cumprir uma lei aprovada por eles próprios. Como não fizeram nada disso, tornaram-se nuns abusadores. E a primeira coisa de que abusaram foi da própria autoridade. Eu pintava a minha cara de preto e não apareceria em frente às câmaras com um sorrisozinho arrogante e estúpido de quem se julga acima da lei.

Tuesday, May 13, 2008

Manifesto Anti- Dantas



Há 100 anos era assim (1916 )
Autor- José Almada Negreiros
Ministro da Educação- Júlio Dantas

Monday, May 12, 2008

Deputados do PS com mais de 500 faltas

Um "bom exemplo" para o País, de individuos que pregam a moralidade.
Indíviduos que se podem reformar mais cedo, não trabalham , vivem à custa do erário público.

Quando formos votar, teremos acesso à assiduidade dos nossos "ilustres " deputados?
Ver noticia do Correio da Manhã
No novo Estatuto do aluno, o aluno não reprova por faltas.Trata-se tão só de começar a preparar os nossos jovens para a árdua tarefa de serem os futuros deputados da República. Num caso e noutro está visto a ideia é a mesma, faltar não tem qualquer consequência directa.

Saturday, May 10, 2008

Humor de M.L.R.

Clique sobre a imagem, para a ampliar; retirado do semanário Expresso

Noruega... para pensar







'Na Noruega, o horário de trabalho começa cedo (às 8 horas) e acaba cedo (às 15.30). As mães e os pais noruegueses têm uma parte significativa dos seus dias para serem pais, para proporcionar aos filhos algo mais do que um serão de televisão ou videojogos. Têm um ano de licença de maternidade e nunca ouviram falar de despedimentos por gravidez.' 'A riqueza que produzem nos seus trabalhos garante-lhes o maior nível salarial da Europa. Que é também, desculpem-me os menos sensíveis ao argumento, o mais igualitário. Todos descontam um IRS limpo e transparente que não é depois desbaratado em rotundas e estatuária kitsh, nem em auto-estradas (só têm 200 quilómetros dessas «alavancas de progresso»), nem em Expos e Euros.' 'É tempo de os empresários portugueses constatarem que, na Noruega, a fuga ao fisco não é uma «vantagem competitiva». Ali, o cruzamento de dados «devassa» as contas bancárias, as apólices de seguros, as propriedades móveis e imóveis e as «ofertas» de património a familiares que, em Portugal, país de gentes inventivas, garantem anonimato aos crimes e «confundem» os poucos olhos que se dedicam ao combate à fraude económica.' 'Mais do que os costumeiros «bons negócios», deviam os empresários portugueses pôr os olhos naquilo que a Noruega tem para nos ensinar. E, já agora, os políticos. Numa crónica inspirada, o correspondente da TSF naquele país, afiança que os ministros não se medem pelas gravatas, nem pela alta cilindrada das suas frotas. Pelo contrário, andam de metro, e não se ofendem quando os tratam por tu. Aqui, cada ministério faz uso de dezenas de carros topo de gama, com vidros fumados para não dar lastro às ideias de transparência dos cidadãos. Os ministros portugueses fazem-se preceder de batedores motorizados, poluem o ambiente, dão maus exemplos e gastam a rodos o dinheiro que escasseia para assuntos verdadeiramente importantes.' 'Mais: os noruegueses sabem que não se «projecta o nome do país» com despesismos faraónicos, basta ser-se sensato e fazer da gestão das contas públicas um exercício de ética e responsabilidade. Arafat e Rabin assinaram um tratado de paz em Oslo. E, que se saiba, não foi preciso desbaratarem milhões de contos para que o nome da capital norueguesa corresse mundo por uma boa causa.' 'Até os clubes de futebol noruegueses, que pedem meças aos seus congéneres lusos em competições internacionais, nunca precisaram de pagar aos seus jogadores 400 salários mínimos por mês para que estes joguem à bola. Nas gélidas terras dos vikings conheci empresários portugueses que ali montaram negócios florescentes. Um deles, isolado numa ilha acima do círculo polar Árctico, deixava elogios rasgados à «social-democracia nórdica». Ao tempo para viver e à segurança social.' 'Ali, naquele país, também há patos-bravos. Mas para os vermos precisamos de apontar binóculos para o céu. Não andam de jipe e óculos escuros. Não clamam por messias nem por prebendas. Não se queixam do «excessivo peso do Estado», para depois exigirem isenções e subsídios.' É tempo de aprendermos que os bárbaros somos nós. Seria meio caminho andado para nos civilizarmos.
( recebido por correio electrónico )

Wednesday, May 07, 2008

Vida fácil para os grandes corruptos

A vida está dificil para o cidadão médio, mas está fácil para os grandes corruptos.
«A Justiça não chega à grande corrupção»
Que novidade!!!

Um bom negócio

( retirado do blog de Paulo Guinote)
Colegas:
Quero partilhar convosco a minha perplexidade perante a oferta do INA (Instituto Nacional de Administração, IP) para Acções deformação visando a Avaliação do desempenho docente ao preço de DUZENTOS EUROS por pessoa. Poder-se-á deduzir daqui a “pressão” no processo de avaliação ou então fica confirmada a americanização do sistema de ensino em Portugal?!..Ao consultar a página do INA poderá verificar-se que relativamente à oferta de 7 Seminários propostos, quatro, em Oeiras, já estão´esgotados. Sabendo que cada Seminário tem um número máximo de 25 formandos, nestes quatro seminários o Instituto Público vai “arrecadar” 20 000 Euros. Se os outros 3 se vierem a realizar (um em Oeiras, outro em Semide e outro ainda na Escola Martim de Freitas em Coimbra) são mais 15 000 Euros, ou seja, um total de 35 000 Euros no espaço de um mês.Os temas propostos nestas acções são importantes para os Conselhos Executivos, Coordenadores, Docentes, etc, mas será que os Professores ganham assim tanto que possam estar a pagar a sua formação ou é ao Ministério da Educação que compete financiar a Formação que se propôs fazer?Se estas acções continuarem a “esgotar”, significa que há público para elas e há quem possa pagar. Se os professores se juntarem e exigirem formação gratuita ao Ministério, então estes Institutos poderão ser financiados através dos nossos impostos e não duplamente pelos professores.Reajam a esta situação!
Encaminhem para outros colegas professores.
Um abraço
( retirado do blog de Paulo Guinote )

Tuesday, May 06, 2008

Pais acusados de despejarem os filhos na Escola

Não, não é em Portugal, mas podia ser. É uma notícia que o jornal britânico Independent de hoje publica. A Associação Nacional de Directores de Escolas (NAHT)acusa os pais britânicos de despejarem os filhos na escola por vezes durante dez horas diárias. A acusação foi feita por Mick Brookes, o secretário geral da NAHT, que criticou a "cultura do trabalho em excesso" na Grã Bretanha, cultura essa que tem sido encorajada pelo Governo Trabalhista. Essa "cultura do trabalho em excesso" tem levado os pais a negligenciarem os filhos e a recusarem assumir as responsabilidades parentais. Os directores de escolas acreditam que o número de pais que negligenciam os filhos e que os depositam o dia todo na escola vai aumentar até ao final da década devido ao facto de o Governo Trabalhista insitir na abertura das escolas desde as 8 horas até às 18 horas.
Leia o resto da notícia.
Comentário :Lá como cá, os modernaços "socialistas" concretizam as mesmas políticas ou não fosse o senhor Sócrates um confesso admirador do Senhor Blair e do Senhor Gordon Brown. O conceito de escola a tempo inteiro não é mais do que criar as condições para que cada vez mais pais despejem os filhos na escola desde a manhã até ao anoitecer e, por essa forma, se demitam das responsabilidades parentais. Se o modelo económico os pressiona para trabalharem de manhã à noite, então temos de condenar um sistema que escraviza as pessoas e as impede de cuidar dos filhos.

Monday, May 05, 2008

Jogo de Xadrez e a identificação de padrões

O JOGO DE XADREZ E A IDENTIFICAÇÃO DE PADRÕES
Super-interessante !
Para ler, vasta clicar no link destacado

Manifesto contra o acordo ortográfico

Um segundo manifesto contra o Acordo Ortográfico está disponível aqui. (O primeiro tinha sido referido no De Rerum Natura aqui.) . Acho idiota aquelas conversas sobre "identidade multissecular", e o manifesto não fala do mais importante:
1) A tolice que é legislar sobre a ortografia, quando ninguém legisla sobre a gramática nem sobre o léxico -- e damo-nos muito bem com isso. Não há qualquer anarquia gramatical nem lexical pelo facto de não haver leis sobre tais coisas.
2) Além de ser uma reforma ortográfica, esta é uma proposta para unificar as ortografias de Portugal e Brasil (já que os restantes países de língua portuguesa usam a ortografia de Portugal). Mas
a) nada unifica dado que as variações continuam a existir e
b) não há qualquer necessidade de unificar coisa alguma, pois há carradas de variações do inglês, do espanhol, etc., e ninguém se dá mal com isso.Em qualquer caso, o Acordo Ortográfico parece-me um nado-morto. Ninguém o usa no Brasil, ninguém o usará em Portugal. Legislações ortográficas é coisa do passado, de países ditatoriais ou com mentalidade ditatorial e centralista, e não funciona quando há inúmeros jornais, Internet, livros, e muita gente a escrever. Funcionava no passado precisamente porque havia poucos jornais, quase ninguém sabia escrever, e o estado era ditatorial e centralista.

( retirado do blog " De Rerum Natura " )

Sunday, May 04, 2008

Democracia sem qualidade

Um estudo de uma ONG inglesa coloca a qualidade da nossa democracia abaixo de cão, "ao nível de países como a Lituânia e a Letónia, e só acima da Polónia e da Bulgária." Chamam ao "barómetro" "everyday democracy index" no qual nós figuramos como atrasados em coisas como a participação (cívica) ou a "democracia familiar". Quanto à "formal", a eleitoral, até surgimos acima de países como a Espanha, a Grécia ou a Itália, apesar da propaganda governamental ser feita geralmente no meio de descampados, dentro de tendas tribais, nas quais emerge Sócrates como uma espécie de berbere sofisticado. Nada de novo, portanto, quanto a esta democracia sem qualidades.

Saturday, May 03, 2008

Mais de 1000 directores de Escolas Britânicas pediram a demissão

Mais de 1000 directores de escolas britânicas abandonaram os seus cargos devido à pressão a que estão sujeitos por pais, alunos, inspectores e conselhos governativos das escolas.Segundo a NAHT (National Association of Head Teachers), o directores das escolas estão a ser tratados como treinadores de futebol com os conselhos governativos das escolas a exigirem "resultados, resultados e resultados". Muitos não estão a aguentar a pressão e estão a pedir reformas antecipadas, sujeitando-se a grandes penalizações. Estudos efectuados pela NAHT, concluem que 90% dos directores das escolas trabalham mais de 48 horas por semana e 44% trabalham mais de 60 horas semanais. Dez por cento dos inquiridos relataram que se envolveram em acidentes de carro devido ao cansaço.Leia o resto da notícia no Independent Online.
Que se cuidem os candidatos a directores. Com o novo diploma de gestão escolar, o cenário vai ser semelhante ao britânico.

Thursday, May 01, 2008

Regime de Autonomia, Administração e Gestão das Escolas

O decreto-lei que regulamenta o regime de autonomia, administração e gestão das escolas, publicado no dia 22 de Abril, no Diário da República, visa reforçar a participação das famílias e das comunidades na direcção estratégica dos estabelecimentos de ensino, favorecer a constituição de lideranças fortes e reforçar a autonomia das escolas.Para mais informações, consultar o decreto-lei publicado no Diário da República.

Mais Portarias

São três (portarias 343/2008, 344/2008 e 345/2008 tudo de 30 de Abril) .
Vamos por partes
Sobre a equiparação a serviço efectivo do exercício de funções não docentes: portaria343de2008naodocentes.
Sobre a aquisição dos graus de mestre e doutor: portaria344de2008graus.
Sobre o regime de dispensas para formação: portaria345de2008formacao.