Sunday, January 31, 2010

Indisciplina. Família e Escola


Transcrição de texto recebido por e-mail , que agradeço.

A indisciplina nas escolas (vista por F. Savater)

Especialistas reunidos em Espanha
Aumento da violência nas escolas reflecte crise de autoridade familiar

Especialistas em educação reunidos na cidade espanhola de Valência defenderam hoje que o aumento da violência escolar deve-se, em parte, a uma crise de autoridade familiar, pelo facto de os pais renunciarem a impor disciplina aos filhos, remetendo essa responsabilidade para os professores. Os participantes no encontro 'Família e Escola: um espaço de convivência', dedicado a analisar a importância da família como agente educativo, consideram que é necessário evitar que todo o peso da autoridade sobre os menores recaia nas escolas.'As crianças não encontram em casa a figura de autoridade', que é um elemento fundamental para o seu crescimento, disse o filósofo Fernando Savater.'As famílias não são o que eram antes e hoje o único meio com que muitas crianças contactam é a televisão, que está sempre em casa', sublinhou.Para Savater, os pais continuam 'a não querer assumir qualquer autoridade', preferindo que o pouco tempo que passam com os filhos 'seja alegre' e sem conflitos e empurrando o papel de disciplinador quase exclusivamente para os professores.No entanto, e quando os professores tentam exercer esse papel disciplinador, 'são os próprios pais e mães que não exerceram essa autoridade sobre os filhos que tentam exercê-la sobre os professores, confrontando-os', acusa.'O abandono da sua responsabilidade retira aos pais a possibilidade de protestar e exigir depois. Quem não começa por tentar defender a harmonia no seu ambiente, não tem razão para depois se ir queixar', sublinha.Há professores que são 'vítimas nas mãos dos alunos'.Savater acusa igualmente as famílias de pensarem que 'ao pagar uma escola' deixa de ser necessário impor responsabilidade, alertando para a situação de muitos professores que estão 'psicologicamente esgotados' e que se transformam 'em autênticas vítimas nas mãos dos alunos'.A liberdade, afirma, 'exige uma componente de disciplina' que obriga a que os docentes não estejam desamparados e sem apoio, nomeadamente das famílias e da sociedade.'A boa educação é cara, mas a má educação é muito mais cara', afirma, recomendando aos pais que transmitam aos seus filhos a importância da escola e a importância que é receber uma educação, 'uma oportunidade e um privilégio'.'Em algum momento das suas vidas, as crianças vão confrontar-se com a disciplina', frisa Fernando Savater.Em conversa com jornalistas, o filósofo explicou que é essencial perceber que as crianças não são hoje mais violentas ou mais indisciplinadas do que antes; o problema é que 'têm menos respeito pela autoridade dos mais velhos'.'Deixaram de ver os adultos como fontes de experiência e de ensinamento para os passarem a ver como uma fonte de incómodo. Isso leva-os à rebeldia', afirmou.Daí que, mais do que reformas dos códigos legislativos ou das normas em vigor, é essencial envolver toda a sociedade, admitindo Savater que 'mais vale dar uma palmada, no momento certo' do que permitir as situações que depois se criam.Como alternativa à palmada, o filósofo recomenda a supressão de privilégios e o alargamento dos deveres.

Wednesday, January 27, 2010

Muitas leis produzidas não têm correspondência com a realidade

Na cerimónia da abertura do ano judicial, Cavaco Silva afirmou que o novo regime do divórcio é um daqueles casos em que “as leis produzem o efeito contrário à intenção do legislador”.
“Muitas das leis produzidas entre nós não têm correspondência à realidade portuguesa. Em alguns caso as leis produzem o efeito contrário à intenção do legislador”, disse o Presidente da República.dando como exemplo o novo regime do divórcio.
Ver hiperligação para o Económico

Monday, January 25, 2010

Campanha negra alastra- se e já chega à Alemanha


A gripe A deixou de ser notícia

Em muitos aspectos, a medicina é um jogo de possibilidades. Jogo que, nas mãos da indústria farmacêutica, permite encaixes de muitos milhões. Se a isso lhe associarmos medos primários e manipulação da opinião pública, temos o caldo ideal para o embuste perfeito.Há quem grite aqui d'el-rei há muito. Há quem insista, depois de verificado o exagero, num escândalo. O presidente da comissão de Saúde da assembleia parlamentar do Conselho da Europa, Wolfgang Wodarg, considerou que no caso da gripe A se assistiu "ao maior escândalo médico do século" e acusou a OMS de ter "relações impróprias" com as empresas do sector farmacêutico. Na sua opinião, o alarme era escusado o e custou muito dinheiro aos governos - só na Europa, foram gastos 5 mil milhões de euros com as vacinas, nota, acrescentando que este investimento resultou da pressão da indústria farmacêutica.Os governos abriram os cordões à bolsa para mostrar à população dos seus países que estavam empenhados em cuidar da saúde pública. O problema é terem gasto quantias exorbitantes com algo que se revelou um flop. Só em Portugal, os impactos financeiros directos da gripe A nos custos do Estado português ascendiam, em Outubro passado, a 67,5 milhões de euros com a compra de vacinas. Por apurar estão ainda os custos indirectos (perdas em IRS, as contribuições para a Segurança Social e subsídio de doença), dependendo da evolução da pandemia, mas um estudo efectuado pela Deloitte, em colaboração com a Intelligent Life Solutions, refere que os custos para o Estado estão estimados em 330 a 500 milhões de euros. Se se contar com o absentismo laboral, a Deloitte estima que a gripe A poderá originar uma redução do Produto Interno Bruto (PIB) nacional entre os 0,3 e os 0,45 por cento, ou seja, entre os 490 e os 740 milhões de euros.

Sunday, January 24, 2010

A arte da propaganda


Depois de considerar o TGV e os mega-investimentos "um crime", Medina Carreira diz, a propósito da actuação do Governo, que "Se Goebbels viesse a Portugal tinha muito a aprender".
A não perder, na SIC Notícias, o programa Plano Inclinado, também com João Duque e Nuno Crato.

Jobs for the ex ( - boys )

Que Pinto de sousa é amigo do seu amigo, não é preciso ser-se Coelho ou Vara para o saber.
De tal modo assim é que, ao contrário do que se pensa, isto de ser ex até não é nada mau...

De facto, é enternecedor ver até onde chega a amizade do Primeiro com os seus ex-servidores políticos:
Mário Lino, ex-ministro das Obras Públicas, parece que vai presidir à REN.
Maria de Lurdes Rodrigues, ex-ministra da Educação, vai para a presidência da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento.
José Pinto Ribeiro, ex-ministro da Cultura, vai para o Conselho Superior do Ministério Público.
Filipe Baptista, ex-secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, foi para o conselho de administração da Anacom (autoridade nacional das comunicações).
João Amaral Tomaz, ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, foi nomeado Mediador do Crédito, seja lá o que isso for.
Para que se não diga que estes são casos isolados, é sempre bom lembrar que, ainda há dois meses, António Galamba, ex-deputado do PS e candidato a deputado não eleito pelo círculo de Lisboa, foi nomeado governador civil de Lisboa.
José Mota, ex-deputado do PS e candidato derrotado nas eleições para a Câmara de Espinho, foi para governador civil de Aveiro.
Maria Alzira Serrasqueiro, mulher do amigo Fernando Serrasqueiro, continuou como governadora civil de Castelo Branco.
Sónia Sanfona, ex-deputada do PS e candidata derrotada à câmara municipal de Alpiarça, foi para governadora civil de Santarém.
Jorge Gomes, ex-governador civil de Bragança e candidato derrotado do PS à câmara municipal de Bragança, foi reconduzido no cargo de governador civil desse distrito.
Miguel Ginestal, ex-deputado do PS e candidato derrotado nas eleições para a câmara municipal de Viseu, foi nomeado governador civil de Viseu.
Isabel Coelho Santos, ex-deputada do PS e candidata derrotada à câmara municipal de Gondomar, foi nomeada governadora civil do Porto.
Isilda Varges Gomes, ex-governadora civil de Faro que foi presidente da concelhia do PS de Portimão, apesar de ser eleita deputada nas últimas eleições legislativas, foi reconduzida como governadora civil de Faro.

Se quiserem completar a lista, façam favor...

Friday, January 15, 2010

Portugal actualizado



O ministro das Obras Públicas, António Mendonça, disse recentemente, que o sector do turismo pode beneficiar “bastante” com a introdução do TGV e que Lisboa pode mesmo vir a “transformar-se na praia de Madrid”, informa a TSF. no i
Sem comentários ( são estes os ministros que temos)...

Perguntar não ofende


Supremo Tribunal de Justiça condena Manuel Godinho a indemnizar REFER pelo furto de carris.
Pode-se pagar em robalos?

Thursday, January 14, 2010

Torneio Internos de Jogos matemáticos

Escola Eugénio de Castro- Coimbra



TORNEIOS INTERNOS de JOGOS MATEMÁTICOS

As inscrições decorrem durante o mês de Janeiro até ao início do torneio, que deverão ser efectuadas ou ao professor de Matemática da respectiva turma, ou ao professor João Maduro, ou Professor António Silva.
Os torneios serão em Fevereiro em dias fixos, das 16.10 às 17.45, quintas feiras na sala C 4 .
Num determinado jogo, se houver poucos alunos inscritos, jogarão todos contra todos; na eventualidade de existir muitos alunos, será utilizado o sistema suíço, neste caso havendo uma finalíssima entre os dois primeiros.

HEX 11x11 3º ciclo 4 de Fevereiro
OURI 2º ciclo 4 de Fevereiro
KONANI 2º ciclo 18 de Fevereiro
RASTROS 3º ciclo 18 de Fevereiro
OURI 3º ciclo 11 de Fevereiro
HEX 11x11 2º ciclo 11 de Fevereiro

Início nos dias indicados a partir das 16. 10 ; a hora de encerramento está dependente do número de alunos inscritos .

Endereço oficial da competição em http://joaomaduro.blogspot.com/
Marcador- Jogos Matemáticos

A nossa " Justiça" - o Caso Casa Pia

Thursday, January 07, 2010

Nova comissão na luta contra a corrupção

Tomada de posse da comissão eventual no Parlamento
Gama espera medidas concretas de combate à corrupção até Junho .

O Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, disse esperar que dos trabalhos da comissão eventual contra a corrupção possa sair “não um texto sociológico mas um conjunto de medidas legislativas que impliquem alterações ao quadro legal” sobre a matéria.
-Hoje, na tomada de posse da comissão – pedida pelo PSD e aprovada pelos restantes partidos –, Jaime Gama afirmou também esperar “um debate desbloqueado, sem censura, sério e profundo”. Quanto ao calendário, o trabalho deverá estar concluído “ em tempo útil”, ou seja, de forma a que as medidas possam ser adoptadas ainda na actual sessão legislativa.
Presidida pelo deputado do PS Vera Jardim, e tendo como vices-presidentes Pacheco Pereira (PSD) e Filipe Lobo d’Ávila, a comissão eventual de acompanhamento político do fenómeno da corrupção tem um prazo de vida de seis meses.
Vera Jardim pediu aos grupos parlamentares que o informassem ainda hoje sobre quais os projectos já aprovados na generalidade que considerem que estejam noutras comissões (a maioria deverá estar na comissão de Assuntos Constitucionais) e que deverão passar para a nova comissão eventual.
No final da tomada de posse, Vera Jardim não quis adiantar aos jornalistas quais as entidades ou figuras que feverão ser ouvidas, mas disse existirem algumas óbvias como o Procurador-Geral da República ou o Director Nacional da Polícia Judiciária. Quanto à possibilidade de ouvir o ex-deputado socialista João Cravinho, Vera Jardim considerou ser uma possibilidade contra a qual não tem objecções mas remeteu essa decisão para os deputados.

A primeira reunião da comissão está marcada para amanhã ao meio-dia.

Comentário : Tendo o PS (Partido de Pinto de Sousa ) o maior número de corruptos por metro quadrado, não é crível que Gama, o grande amigo de Alberto João Jardim, veja a sua pretensão satisfeita. Saliente-se, que não é fácil impedir que tanta gente fique, de um momento para o outro, sem "robalos".
Quando não se quer fazer nada, cria-se uma comissão.
Os ladrões armados em polícias!Mas alguém acredita que a corrupção possa ser combatida pelos seus próprios autores?!Isto é só fumaça para camuflar movimentos!

Wednesday, January 06, 2010

Monday, January 04, 2010

Bem haja, Sr Artur

Segundo notícia do Jornal de Notícias, Artur Santos Silva, presidente da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República (CNCCR), diz que «os políticos devem prestar mais contas aos eleitores».
Nada diz de novo, mas é importante que esta personalidade, o diga, principalmente agora nas funções de que está investida. Os portugueses precisam destas opiniões, destes alertas que, vindos de uma ilustre figura, têm mais credibilidade. Bem haja, por isso.Eis alguns destaques da notícia:
- Há "uma crescente distância" entre eleitos e eleitores
- "Quem tem o poder tem de prestar mais contas", explicando o que cumpriu ou não em relação ao que prometera e porquê
- A prestação de contas, "quer dos autarcas quer dos deputados quer dos governantes, é um processo fundamental".
- Os políticos têm também a obrigação de dar o exemplo. "São uma referência para os outros" e, como tal, "têm de dar o exemplo de que estão ali não para defender causas e interesses pessoais, mas para servir o bem público, a causa pública".
- Os eleitores devem contrariar a tendência para a resignação e manter uma intervenção cívica "mais permanente", mobilizando-se em causas, até porque, sustentou, não chegam os modelos mais tradicionais de "votarmos uma vez e ficarmos à espera da próxima eleição para premiarmos ou penalizarmos quem anteriormente escolhemos".
Para ler toda a notícia faça clic aqui

As contas camufladas

O Tribunal de Contas acusou o governo de camuflar como encargo da dívida pública 214,4 milhões de euros da despesa. Um caso relativo à restruturação da Lisnave. Não era o Partido Socialista que vituperava contra estas manobras financeiras quando estava na oposição? Será que já se esqueceram disso? Por outro lado, quantas despesas idênticas não terão tido o mesmo destino? Para quem gosta de elogiar Teixeira dos Santos, considerado pelo Financial Times com um dos piores ministros da zona euro, não será isto mais uma prova da sua incompetência?

Saturday, January 02, 2010

Farpas escolhidas

" (...) A dívida do Estado tem vindo a crescer a ritmo acentuado e aproxima-se de um nível perigoso.
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Com este aumento da dívida externa e do desemprego, a que se junta o desequilíbrio das contas públicas, podemos caminhar para uma situação explosiva.
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Os dinheiros públicos não chegam para tudo e não nos podemos dar ao luxo de os desperdiçar.
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Não é tempo de inventarmos desculpas para deixarmos de fazer o que deve ser feito.
-
Governo com todas as condições de legitimidade para governar, um Governo assente numa maioria relativa conquistada em eleições ainda há pouco realizadas.
(...)"

in Mensagem de Ano Novo do Presidente da República.