Wednesday, November 29, 2006

Monday, November 27, 2006

Uma excelente medida para cumprir a promessa de150.000 novos empregos

Governo vai reduzir 75 mil funcionários públicos . Ver noticia em
http://www.vidaeconomica.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ve.stories/12221

Gestão no reino animal

Gestão no Reino Animal

Todos os dias, a formiga chegava cedinho à oficina e desatava a trabalhar. Produzia e era feliz.Era o seu "modo de vida"O gerente, o leão, estranhou que a formiga trabalhasse sem supervisão.
Se ela produzia tanto sem supervisão, melhor seria supervisionada?
E contratou uma barata, que tinha muita experiência como supervisora e fazia belíssimos relatórios.A primeira preocupação da barata foi a de estabelecer um horário para entrada e saída da formiga.De seguida, a barata precisou de uma secretária para a ajudar apreparar os relatórios e contratou uma aranha que além do mais, organizava os arquivos e controlava as ligações telefónicas.O leão ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com índices de produção e análise de tendências, que eram mostrados em reuniões específicas para o efeito.Foi então que a barata comprou um computador e uma impressora laser e admitiu a mosca para gerir o departamento de informática.A formiga de produtiva e feliz, passou a lamentar-se com todo aquele universo de papéis e reuniões que lhe consumiam o tempo! O leão concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga operária, trabalhava.O cargo foi dado a uma cigarra, cuja primeira medida foi comprar uma carpete e uma cadeira ortopédica para o seu gabinete, para além de escolher uma viatura adequada ao seu cargo A nova gestora, a cigarra, precisou ainda de computador e de uma assistente (que trouxe do seu anterior emprego) para ajudá-la na preparação de um plano estratégico de optimização do trabalho e no controlo doorçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se mostrava mais enfadada.Foi nessa altura que a cigarra, convenceu o gerente, o leão, da necessidade de fazer um estudo de motivação dos empregados. O leão deu-se conta de que a Unidade em que a formiga trabalhava já não rendia como antes; e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico e sugerisse soluções.A coruja permaneceu três meses nos escritórios e fez um extenso relatório, em vários volumes que concluía: "Há muita gente nesta empresa".
Adivinhem quem o leão começou por despedir?
A formiga, claro, porque "andava muito desmotivada e aborrecida".Nota: As analogias não são pura ficção, fica ao critério de cada um estabelecer as semelhanças

Ministra quer pôr gestores profissionais nas Escolas

Ver artigo em http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=222461&idselect=10&idCanal=10&p=200

Sunday, November 26, 2006

Friday, November 24, 2006

Wednesday, November 22, 2006

Tese de mestrado sobre xadrez

Decorre no dia 23 de Novembro às 15 horas ,na Universidade do Minho , em Braga.
Ver desenvolvimento em http://www.maisxadrez.com/actividades/divulgacao/?id=647

Thursday, November 16, 2006

Wednesday, November 15, 2006

Tuesday, November 14, 2006

Novamente Richard Wagner

Vão- se os dedos, fica o anel .

A ouvir parte final da ópera de Richard Wagner - Götterdämmerung (Crepúsculo dos Deuses )
http://antoniocostaamaral.planetaclix.pt/blog/musica/SiegfriedFuneralMarch.mp3

Monday, November 13, 2006

Festival de xadrez em Coimbra- Dolce Vita

ver artigo sobre o tema em http://www.maisxadrez.com/actividades/divulgacao/?id=636

1º Festival de Xadrez Dolce Vita /AAC

No torneio de Sub 16, realizado no domingo - dia 12 , pelas 10.30 a Escola Eugénio de Castro apresentou 6 alunos, entre 67 jogadores inscritos neste torneio. O torneio teve 6 sessões. Os nossos alunos tiveram as seguintes prestações: 3º lugar- Luis Maduro, do 8º G com 5 pontos ; 21º lugar, João Barreiros, do 5º E com 3,5 pontos ; 25º lugar, Ricardo Gomes do 7º C, com 3,5 pontos; 33º lugar, João Dinis Ferreira do 5º E, com 3 pontos; 34º lugar, Nuno Saraiva do 7º D, com 3 pontos; 40º lugar, Rafael Fonseca do 7º E, com 2,5 pontos. Todos os nossos alunos tiveram um prémio de representação simbólico. O aluno Luis Maduro teve um prémio especial por ficar nos três primeiros. Poucos alunos da nossa Escola participaram no Open Aberto a todos, na tarde de sábado, pelas 15 horas; não tiveram classificações brilhantes. Poucos alunos estiveram presentes no minicurso de xadrez, no sábado pelas 21 horas. Cinco alunos da nossa Escola estiveram na simultânia de domingo, pelas 17 horas, defrontando o mestre internacional Petr Velicka.
Este festival de xadrez foi patrocinado pelo Dolce Vita, de Coimbra.

Thursday, November 09, 2006

música clássica

Inicialmente, neste blog, escreveu-se sobre matemática, jogos estratégicos matemáticos e actividades ligadas ao xadrez. Tambem já falei de alguns pormenores sociais e políticos .
Hoje vai surgir uma ligação à parte final da ópera de Richard Wagner - Das Rheingold, uma faixa que eu aprecio.
http://www.indiana.edu/~trombone/mp3/RgldEnd.mp3

Wednesday, November 08, 2006

Em defesa do funcionalismo público

No nosso país, existe um excesso de centralismo, excesso de gestores , acessores, lugares de nomeação política e nós precisamos de funcionários públicos , que realmente trabalhem; em relação aos países ricos da Europa do Norte, temos menos, em percentagem. Ver artigo de um professor universitário em http://desgovernos.blogs.sapo.pt/72461.html

Thursday, November 02, 2006

Sócrates visto pelos seus

SÓCRATES VISTO PELOS SEUS
"A pedagogia dos maus exemplos"
"Já aqui escrevi que o calcanhar de Aquiles do governo de José Sócrates é a sua displicência ética, realidade que está a romper pelas costuras da imagem construída para o disfarçar. Daí que exista na sociedade portuguesa um sentimento difuso de que algo não está bem, e, de facto, não está. Nunca foram tão notórios os sinais de riqueza em sectores da sociedade portuguesa, cujas práticas de enriquecimento indevido são conhecidas, mas fracamente combatidas, ao mesmo tempo que os custos da crise económica caiem essencialmente nos trabalhadores por conta de outrem. Como há um contraste chocante entre a agressividade governamental, dirigida principalmente a sectores profissionais, com ou sem razão, com a moleza com que é encarada a corrupção, a passividade perante os mais óbvios conflitos de interesses e a defesa inusitada de projectos e de decisões que deixam uma marca de enorme reserva nos observadores mais atentos e, porventura, mais sérios. Os jornais publicaram há dias que Américo Amorim, em dez meses, terá ganho na Galp quase 500 milhões de euros. Neste caso, como noutros, alguém se deve interrogar sobre qual foi a riqueza entretanto criada e qual a razão porque as participações accionistas de instituições públicas deram tais lucros e tão rapidamente a uma entidade privada. Para além da errada pedagogia do exemplo, pelo facto de Américo Amorim se ter tornado num herói nacional, logo modelo de comportamento para empresários e empresas.Também já aqui escrevi que José Sócrates deterá o recorde mundial entre os ambientalistas que mais contribuíram para a construção civil num determinado país. Referi então, como exemplo, os estádios de futebol, o programa Polis e vários projectos imobiliários conhecidos. Só que agora, como primeiro-ministro, generalizou o uso da fórmula do interesse nacional, para deixar passar os mais chocantes objectos da especulação imobiliária em zonas protegidas. Exemplos: o Alqueva e a redução da área de protecção da bacia hidrográfica; a enormidade dos investimentos a fazer na região da Comporta e na generalidade da costa alentejana; a localização da fábrica da empresa Ikea em área protegida, quando há um espaço industrial com as necessárias infra-estruturas a poucos quilómetros; a criação de onze, mais uma, plataformas logísticas, assim chamadas, ainda que ninguém se tenha dado ao trabalho de explicar porque carga de água necessita um pequeno país como Portugal de tantas destas plataformas. Para mais, essencialmente rodoviárias e não multimodais, quando o objectivo sustentável seria o de reduzir o transporte rodoviário a favor dos transportes marítimo e ferroviário. Trata-se, obviamente, de especulação imobiliária, que aproveita terrenos protegidos, logo sem valor comercial, para os transformar em terrenos de enorme valor. O caso mais paradigmático será o da empresa espanhola Albertis, a quem foi dada luz verde para construir uma plataforma logística à beira do Tejo, em Castanheira do Ribatejo, em zona de cheias, mas de grande valor para a especulação dos terrenos. A probabilidade é que, pouco a pouco, no local existirão mais hotéis e escritórios do que armazéns e fábricas. Pelo meio, os lucros serão enormes e, principalmente, a curto prazo, logo o interesse das construtoras e dos especuladores do costume. Moral da história: Portugal precisa de reformas profundas e isso não se poderá fazer sem grandes mudanças nos interesses estabelecidos e sem alguns sacrifícios. Todavia, essas mudanças só farão sentido e só terão condições de serem aceites pelos portugueses, se forem levadas a cabo com grande sentido ético e através da boa pedagogia do exemplo dos governantes e dos sectores mais favorecidos da sociedade. O que, infelizmente, está longe de acontecer sob a direcção do governo de José Sócrates."Henrique Neto, socialista, in Diário de Leiria

Uma contra todos?

Uma contra todos?
Paquete de Oliveira, Sociólogo e professor do ISCTE.
O novo fracasso das conversações entre os sindicatos de professores e o Ministério da Educação para a revisão do Estatuto da Carreira Docente faz arrastar uma situação de instabilidade na actividade escolar.Provavelmente a ministra da Educação terá iniciado a reforma do ensino pelo lado mais difícil. Pela reorganização da Escola e pelas regras estatutárias que regem a actividade de quem ensina. Quis começar pela organização da casa para depois poder pensar em reformas mais profundas. Aquelas que dizem respeito aos conteúdos, aos métodos, aos programas e modos de ensinar e aprender. Afinal, começou pelo princípio. A bem dizer, não mexeu no sistema. Mexeu nos agentes do sistema.Mas será possível mexer no sistema sem tocar nos agentes do sistema? A ministra atentou contra um princípio que é voz corrente entre aqueles que andam por perto do sistema ministro ou ministra que ousa reformular o ECD (Estatuto da Carreira Docente) cai. Não é por acaso que também o ECD dos docentes do ensino superior está há anos para ser mudado.Neste momento, até as grandes questões que fizeram os slogans de luta da plataforma dos sindicatos contra a Ministra parecem ter passado para segundo plano. As questões da defesa de uma "Escola como uma organização", de uma Escola a tempo inteiro, com aulas de substituição, com um mínimo de corpo docente estável, com um corpo docente sujeito a um sistema de avaliação transversal a todos os sectores componentes do sector, foram perdendo força. Nem se deduz que estejam subjacentes a "slogans" como este "O demónio ministra o ensino. A escola cheira a enxofre".A avaliar pelas declarações, ontem tornadas públicas, pelos delegados sindicais intervenientes nas negociações, o grande pomo de discórdia continua a ser a divisão da carreira em duas categorias professor e professor titular. Obviamente, por arrasto, as consequências em prosseguimento de carreira, a montante pelos resultados da dita avaliação, a jusante pelos efeitos salariais. Ou seja: o impasse não está na reforma da escola; o impasse é fundamentalmente uma profunda questão sindical. Nenhum dos sindicatos pode lutar contra os interesses primários dos seus sindicalizados. Por isso, a negociação talvez esteja num beco sem saída.A reforma da organização da Escola está tolhida numa forte reivindicação sindical. Discutir como deve ser a gestão de uma escola, quais os parâmetros correctos de uma avaliação, de que forma se pode garantir uma escola a tempo inteiro, ou o modo de dar efectivas aulas de substituição, é uma discussão ensurdecida por uma luta sindical que, nas ruas ou nas greves, pode ganhar cada vez mais emoção e menos razão.Para que fique claro, não me custa dizer que sou amigo pessoal e antigo colega da actual ministra. Mas se escrevo sobre este assunto é por estar convencido de que não obstante, e porventura, a maneira agressiva e pouco diplomática ou politicamente menos correcta do falar e agir da ministra na condução deste processo, tem razões de sobra para forçar a mudança da organização escolar. E por estar convencido de que lá, no fundo, é um engano tremendo pensar que se trata de uma (ministra) contra todos. São muitos aqueles que estão com aquilo que quer a ministra reformar a organização escolar. E os professores sabem isso.
Paquete de Oliveira escreve no JN, semanalmente, às quintas-feiras


Wednesday, November 01, 2006

O Estado está a gastar mal o nosso dinheiro

Dois terços das indemnizações compensatórias ficam na região de Lisboa, o que incentiva ainda mais as assimetrias regionais.Num futuro próximo, toda a população portuguesa habitará a faixa litoral entre Braga e Setúbal, ficando o vasto interior tranformado numa reserva ecológica, fruto dos maus investimentos feitos a nível nacional. O TGV, ainda vai agravar mais.
Ver artigo de um catedrático da Universidade de Coimbra em http://www.diariocoimbra.pt/13758.htm