Friday, December 30, 2011

Sistema Educativo na Suiça


O sistema educativo da Suiça é um dos melhores do Mundo. Ao contrário do sistema educativo no Japão, Singapura e Coreia do Sul, o sistema suiço é dos mais descentralizados do Mundo. Cada cantão tem a responsabilidade de elaborar os currículos, contratar os professores e definir os calendários escolares. Os alunos suiços ficam entre os 15 melhores nos testes PISA. Conheça os 10 factos que caracterizam o sistema educativo na Suiça.


#1. O sistema é altamente descentralizado. A responsabilidade pela elaboração e concretização das políticas é de cada cantão. A idade mínima para entrada na escola é os 6 anos. E a escolaridade só é obrigatória até aos 15 anos de idade.

#2. O ensino está estruturado em dois ciclos de seis anos. A escola primária tem seis anos de duração, findos os quais os alunos são distribuídos por várias vias do ensino secundário.

#3. Grande parte dos alunos sai da escola primária de seis anos para frequentarem ensino secundário de carácter tecnológico ou profissional, chamada de Fachhochschulen, cuja estrutura curricular depende de cada cantão. Só os melhores alunos é que seguem a via académica do secundário, chamado Gymnasium, que se destina preferencialmente a preparar os alunos para o acesso às melhores Universidades da Federação Suiça.

#4. A Suiça não aceita o modelo inclusivo. Ao invés, separa os alunos por turmas de acordo com as suas capacidades. As crianças são separadas consoante a língua materna seja o Francês, o Italiano ou o Alemão.

#5. A Suiça tem 12 Universidades e algumas, com a Universidade de Basel, são das melhores do Mundo. O acesso às melhores universidades é muito competitivo e está reservado apenas aos melhores alunos.

#6. Não existe um sistema centralizado de recrutamento de professores. A responsabilidade de recrutar docentes fica ao nível de cada cantão.

#7. A maior parte dos alunos frequentam cursos profissionais, chamados de Berufsleher, logo após o 6º ano de escolaridade. O curso profissional tem a duração de dois ou três anos, permite estagiar em empresas e certifica para o exercício de uma profissão.

#8. A via académica, chamada de Gymnasium, e que prepara para a Universidade, tem currículos diversos consoante os cantões. Há escolas que enfatizam as Artes, outras a Matemática e as Ciências e outras ainda as Humanidades.

#9. O dia escolar começa às 8:00 e prolonga-se até às 15:00.

#10. os alunos que frequentam os cursos profissionais com estágio em empresas passam, regra geral, dois a três dias por semana na empresa e dois a três dias por semana na escola. Esses alunos podem seguir estudos pós-secundários de carácter profissional e tecnológico.

Monday, December 26, 2011

Uma rotura com a pedagogia romântica

O ministro da educação determina, através do Despacho 17169/2011, que:

a) O documento Currículo Nacional do Ensino Básico — Competências Essenciais deixa de constituir documento orientador do Ensino Básico em Portugal;
b) As orientações curriculares desse documento deixam de constituir referência para os documentos oficiais do Ministério da Educação e Ciência, nomeadamente para os programas, metas de aprendizagem, provas e exames nacionais.


O Despacho 17169/2011 tem uma assinalável importância . Marca uma rotura ideológica com a pedagogia romântica de Jean Jacques Rousseaux.


A rotura com o currículo socialista é evidente em frases como estas:


O currículo deverá incidir sobre conteúdos temáticos, destacando o
conhecimento essencial e a compreensão da realidade que permita aos alunos tomarem o seu lugar como membros instruídos da sociedade. É decisivo que, no futuro, não se desvie a atenção dos elementos essenciais, isto é, os conteúdos, e que estes se centrem nos aspectos fundamentais.
O Ministério da Educação e Ciência pretende reduzir o controlo central de todo o sistema educativo, assim como o excesso de regulamentação e a burocracia. O currículo nacional deve definir os conhecimentos e as capacidades essenciais que todos os alunos devem adquirir e permitir aos professores decidir como ensinar de forma mais eficaz, gerindo o currículo e organizando da melhor forma a sua actividade lectiva. Assim, deverá dar-se aos professores uma maior liberdade profissional sobre a forma como organizam e ensinam o currículo.

Tuesday, December 20, 2011

Portuguese Empire Heritage



Alguns sinais da presença e influência portuguesa no mundo durante a expansão marítima.

Thursday, December 15, 2011

Ana Benavente furiosa com a nova reforma curricular

Ana Benavente, defensora do eduquês e do facilitismo, está furiosa com um despacho de Nuno Crato que põe fim à vigência do documento Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais. Nesse despacho o ministro escreve que ao erigir a categoria de “competências como orientadora de todo o ensino, [o documento revogado] menorizou o papel do conhecimento e da transmissão e conhecimentos, que é essencial a todo o ensino”. Para desmontar o eduquês, Nuno Crato acrescenta que “é decisivo que, no futuro, não se desvie a atenção dos elementos essenciais, isto é, os conteúdos, e que estes se centrem nos aspetos fundamentais”. O que enfurece a antiga secretária de Estado de Guterres, para quem “há quem queira uma escola centrada nos programas, nós queremos uma escola centrada nas aprendizagens. Foi esse o objetivo do documento das competências essenciais”, o tal que acaba de ser revogado.


Monday, December 12, 2011

Revisão Curricular

O MEC divulgou ao final da tarde o texto completo da proposta de revisão curricular. As alterações resumem-se a:


A formação cívica acaba em todos os ciclos, incluindo no secundário.
A disciplina de EVT dá origem a duas disciplinas, educação visual e educação tecnológica, lecionadas por um só professor. A educação tecnológica alterna com as TIC no 2º CEB.
As TIC no 9º ano são eliminadas.
A história e a geografia são reforçadas no 3º CEB.
O inglês obrigatório no 2º CEB.
Há um reforço da carga horária nas ciências e na físico-química.

Wednesday, December 07, 2011

O Caloteiro sem vergonha

Pinto de Sousa já não é Primeiro-Ministro e, dir-se-ia até, já não faz política, como se usa dizer. Tal evidência é-o, no entanto, apenas na aparência.

Com efeito, quando foi da discussão do dificílimo Orçamento do Estado para o próximo ano, José de Sousa não se coibiu de arregimentar os seus ainda apaniguados para tentar colar o PS a um irresponsável voto negativo, o qual equivaleria ao suicídio do fraco Seguro e mostraria ao exterior que os socialistas tugas, depois de terem levado o País à bancarrota, ainda se opunham a todos os esforços do actual Governo para sanear as contas públicas.

Agora, porém, Pinto de Sousa vai ainda mais longe: não lhe bastando atirar cascas de banana ao seu sucessor, sente-se já à vontade para elogiar a calotice como pilar de uma política governamental.

Dizer que “Pagar a dívida é ideia de criança”, isto vindo de quem, nos últimos 6 anos, duplicou a dívida pública, de 83 mil milhões de euros para cerca de 170 mil milhões, atirando Portugal para a bancarrota e a necessidade da ajuda externa, é, na verdade, o cúmulo do descaramento em política. É gozar com o povo e os sacrifícios a que todos estamos (e estaremos) obrigados a fazer para sairmos do pântano para onde ele nos atirou.

É claro que esta linguagem de caloteiro, que Pinto de Sousa exibe, condiz bem com o despudor que o 'chefe máximo' já revelara quando afirmou, certa vez, que, “Digam o que disserem, mas ainda está para nascer um primeiro-ministro que tenha feito melhor no défice”. Isto para já não falar dos seus gostos de novo-rico quando paga, na cidade-luz, as contas dos repastos de outras mesas nos “mais caros restaurantes italianos da capital francesa.”



Veja o vídeo do descaramento:

Friday, November 25, 2011

Pais de alunos indisciplinados açorianos serão sujeitos a multas

Uma medida acertada que deveria ser aplicada,também no Continente:


O decreto que regula o estatuto do aluno dos ensinos básico e secundário nos Açores estabelece contra-ordenações que podem ir dos 20 aos 300 euros. Estas multas podem ser aplicadas aos pais que não compareçam à escolas quando os seus filhos atinjam o limite de faltas ou que não se responsabilizem pela pontualidade dos estudantes. O não cumprimento de tarefas escolares e a existência de problemas disciplinares são também elencados no documento como motivo para aplicação de coimas aos encarregados de educação.


Os pais devem “responsabilizar-se activamente pelos deveres de assiduidade e de disciplina dos seus educandos”, lê-se no decreto legislativo, que determina que o produto das coimas aplicadas deve reverter para o fundo escolar da unidade orgânica em que os alunos estejam inscritos.
Em caso de não pagamento das multas definidas no novo estatuto do aluno dos Açores, há outras sanções para as famílias. Os pais que beneficiam dos regimes da acção social escolar e do transporte escolar podem ficar sem esse apoio. No caso das famílias que não tenham direito a bolsas de estudo, a coima pode duplicar de valor em caso de incumprimento. Fonte: Publico

Wednesday, November 23, 2011

O impasse na exoneração do PGR

Entrevista da ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, ao Expresso, de 12-11-2011:
«- As suas divergências com o PGR Pinto Monteiro mantêm-se?
- As divergências são claras e mantêm-se.
- Ele vai cumprir a comissão de serviço até ao fim?
- Essa decisão é também da competência do Presidente da República.
- Por proposta do Governo.
- É verdade mas nunca traria para a praça pública questões interinstitucionais.»

A denúncia implícita da ministra sobre o Presidente da República na protecção do procurador-geral, Dr. Fernando Pinto Monteiro, só pode ter uma - e só uma! - resposta do Presidente: a aceitação pelo Presidente de uma proposta do Governo para a exoneração do procurador-geral - ou a informação pública de que o Presidente aceitará a exoneração do Dr. Pinto Monteiro logo que lhe chegue uma proposta do Governo nesse sentido que afirma pretender. De outro modo, aos olhos da elite política e do público, o Prof. Cavaco Silva fica embaraçosamente refém do procurador Pinto Monteiro - e do Governo..

São Alheiras como foram Robalos



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REALMENTE A COISA ASSIM ESTÁ "MAIS BEM" EXPLICADA

Nuno Crato reconhece que o sistema tem falhado no ensino da matemática e das ciências

Nuno Crato disse hoje aquilo que muitos sabem há muito tempo. O sistema educativo está a falhar no ensino da matemática, biologia e físico-química. O que é que está a falhar?

Atrevo-me a dizer que essa falha é produto da indolência, aversão ao esforço e ao trabalho árduo que tomou conta da sociedade portuguesa em resultado do Estado Social. Os portugueses tornaram-se indolentes porque se habituaram à ideia de que o Estado toma conta, cuida e providencia tudo e todos.Deu- se primazia às Ciências de Educação e foram menosprezados os conteúdos.

O esforço e o trabalho árduo exigido pela aprendizagem da matemática, biologia e físico-química foram objeto de desvalorização e até desprezo pela escola, famílias e sociedade em geral. O país está cheio de diplomados pelas Novas Oportunidades e licenciados em gestão, ciências sociais e ciências humanas. Quase todos fugidos da matemática, biologia e físico-química:

O ministro da Educação disse hoje em Mafra que é preciso estimular os jovens para o gosto pela Matemática e pelas Ciências, admitindo que o país "não está a conseguir educá-los".
"Temos um problema. É que não estamos a conseguir educar os nossos jovens como gostaríamos. No que se refere à Matemática e à Física temos muitos jovens que gostariam de ser engenheiros, cientistas, gestores ou economistas e não conseguem, porque não têm sucesso. É importante despertar os jovens para a cultura científica", afirmou Nuno Crato.
O governante sublinhou, por isso, a importância do ensino experimental e de incutir nos jovens o gosto pela descoberta. Fonte: DN


Friday, November 18, 2011

Números impresionantes

Leiam este post "Contas em Família" para ficarem com uma noção da dimensão dos disparates feitos na última década, sempre com o apoio entusiástico de comentadores, analistas, economistas de esquerda e bloggers corporativos, todos eles a puxarem a despesa pública para cima.

Os números impressionam. O serviço da dívida pública representa 10% das despesas do Estado. Portugal gasta mais no pagamento de juros do que em Educação.

Professores perdem 30 % do seu rendimento

O estudo é da Deloitte e abrange as perdas de rendimento dos funcionários públicos. Inclui já a eliminação dos subsídios de férias e Natal.

Para os funcionários públicos que ganham menos - os que não pertencem a corpos especiais, a perda é de 20%. Para os corpos especiais, incluindo docentes, a perda é de 30%.

Tuesday, November 08, 2011

Sociedade doente

A notícia de que um sem-abrigo julgado por furtar seis chocolates em supermercado deve fazer pensar os responsáveis pela governação de Portugal, no sentido dos comportamentos das pessoas, do funcionamento da sociedade em geral e do corpo legislativo, nomeadamente da segurança e da Justiça.

É referido um caso ocorrido em Maio de 2010, quando um homem, de 30 anos, foi apanhado pelo segurança de um supermercado tentativa de sair sem pagar os 14 euros e 34 cêntimos referente a seis chocolates que levava consigo. Os chocolates acabaram por ser restituídos. Provavelmente, usava estes estratagemas para não morrer de fome.

Mas, segundo a notícia, a moldura penal para delitos deste tipo prevê uma pena que pode ir desde multa até três anos de cadeia e o caso vai a tribunal nos Juízos Criminais.

Os furtos de valores inferiores a quinze euros, quando apresentada queixa originam processos que podem custar ao Estado várias centenas de euros, o que leva o bastonário da Ordem dos Advogados a admitir que “deveria haver uma forma de abordar este tipo de problemas de outra perspetiva”, embora as “pessoas que furtam têm de responder” pelo crime, e que o Estado deve tratar com “a mesma dignidade” todos os processos, “independentemente dos valores que estiverem em causa”.

Mas o caso, faz recordar os inúmeros buracos financeiros que configuram a atual crise que nos está a esmagar, principalmente aos trabalhadores de salários médios e baixos, gerada por défices e dívidas ocasionados por utilização ilegítima dos dinheiros públicos, e por erros de gestão. Nestes casos em que os prejuízos para a globalidade dos contribuintes não são de 15 euros mas, sim, de milhares de milhões, a Justiça não atua. Também se diz que a culpa desse procedimento da Justiça não é dos juízes mas da legislação em vigor. Porém, parece não ter havido da parte da Justiça sugestões e propostas de nova legislação e esta acaba por ser feita pelos políticos e gabinetes contratados, por forma a garantir liberdade de ação e impunidade aos governantes e autarcas e aos que com eles estão conluiados. Isso leva a considerar caricato o argumento da «legalidade» usado pelos políticos em defesa de uma ou outra atitude que tomam e que vem a público por ser considerada menos correta.

Friday, November 04, 2011

Urgente a revisão do Estatuto do Aluno

De mãos atadas perante a legislação, disse o diretor da escola. Palavras certeiras raramente ouvidas. Os diretores habituaram-se a ficar calados perante situações graves de bullying e violência escolar. Na cultura de muitas escolas, é de bom tom proteger os agressores. Há sempre uma qualquer justificação para a inação. De preferência uma justificação sociológica ou étnica.


Da parte do MEC, a mesma inação. Passaram quatro meses. O estatuto do aluno continua de pé a alimentar uma cultura de desresponsabilização.

Escolas que naturalizaram a violência e criaram um ethos de aceitação onde ela medra e de que se alimenta continuam abertas. Escolas perigosas. Escolas hostis às virtudes intelectuais (sabedoria, conhecimento, inteligência e prudência) e às virtudes éticas (coragem, justiça, temperança, honestidade e verdade).

Wednesday, November 02, 2011

Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos


Os oitavos campeonatos nacionais de jogos matemáticos irão decorrer no Estádio universitário de Coimbra em 9 de março de 2012

Saturday, October 29, 2011

Coisas um pouco estranhas


Não sei se os filhos de Albino Almeida nunca mais deixam a escola ou se entretanto o presidente da Confederação das Associações de Pais (Confap) já é encarregado de educação dos netos. Só sei que a presença de Albino Almeida à frente da Confap é um adquirido nacional. Tal como em muitos outros casos denominados sociedade civil o que temos é uma estrutura largamente sustentada pelo Ministério da Educação , cuja representatividade real é muito relativa não só porque os pais participam pouco ou nada nas respectivas associações de pais mas também porque a relação entre estas associações e a CONFAP não é pacífica. Albino Almeida tem o direito de não concordar com a escolha da escola pelos pais, não achar interessante a reutilização dos manuais escolares, e ser vivamente contra o facto de os pais tomarem iniciativas como fazerem obras na escola dos filhos O que se pede encarecidamente é que os jornalistas e ele mesmo não digam que fala pelos pais.

Monday, October 24, 2011

Uma carta que devia ser lida em todas as escolas

É carta de um pai a um filho a explicar por que razão as gerações que agora têm mais de 50 anos de idade lhe roubaram o futuro.
Os autores da desgraça nacional, as várias gerações que faliram o país, não gostam que identifiquemos os responsáveis. Acusam os críticos de fomentarem um conflito de gerações. Essa acusação visa esconder os responsáveis, permitindo que consumam até ao fim os escassos recursos que ainda restam ao nosso país país graças à assistência financeira do FMI/BCE/UE.

Os responsáveis pela faência foram os sucessivos governantes do pós 25 de abril, os capitães que se graduaram em generais e nunca produziram nada depois que fizeram quarenta anos de idade, os banqueiros que usaram o dinheiro dos depositantes para emprestarem a amigos, a empresas falidas e a governos despesistas, os autarcas que torraram os nossos impostos em rotundas, estádios de futebol, palácios de desportos e concertos à "borla" com o Tony Carrera e administradores de empresas públicas e municipais que estoiraram o nosso dinheiro em regalias e prebendas desmedidas para eles e para os trabalhadores, confiscando o futuro do país e capturando os recursos do estado.O que admira é como é que o país conseguiu resistir 37 anos a líderes políticos tão irresponsáveis, incompetentes e despesistas.
Tanto desperdiçaram e roubaram que o dinheiro acabou. Ainda assim, procuram libertar-se do esforço de ajustamento, atirando os sacrifícios para cima dos outros numa tentativa obscena de manterem as prebendas e os privilégios.
A carta que deve ser lida em todas as escolas está aqui. ( do blog blasfémias )

Tuesday, October 18, 2011

Medina Carreira- Programa completo, Olhos nos olhos 05

Em 2005 e 2006, poucas pessoas davam crédito às opiniões de Medina Carreira; afinal ele tinha razão .

Friday, October 14, 2011

Responsabilizar criminalmente Pinto de Sousa



O líder da Juventude Social Democrata, Duarte Marques, com os olhos postos em países europeus em que a justiça é para todos, sem excepção, mesmo de políticos ou grandes capitalistas, como mostram notícias recentes da Islândia e da Ucrânia, defende que “é tempo de responsabilizar criminalmente quem levou o país a esta situação”, entendendo que “José Pinto de Sousa e os restantes membros do seu Governo devem ser julgados”.


Mahatma Gandi e o Espelho


Perguntaram a Mahatma Gandhi quais são os factores que destroem os seres humanos.

Ele respondeu:

A Política, sem princípios;
o Prazer, sem compromisso;
a Riqueza, sem trabalho;
a Sabedoria, sem carácter;
os negócios, sem moral;
a Ciência, sem humanidade;
a Oração, sem caridade.


A vida ensinou-me

que as pessoas são amigáveis, se eu sou amável,
que as pessoas são tristes, se estou triste,
que todos me querem, se eu os quero,
que todos são ruins, se eu os odeio,
que há rostos sorridentes, se eu lhes sorrio,
que há faces amargas, se eu sou amargo,
que o mundo está feliz, se eu estou feliz,
que as pessoas ficam com raiva quando eu estou com raiva,
que as pessoas são gratas, se eu sou grato.
A vida é como um espelho: se você sorri para o espelho, ele sorri de volta.
A atitude que eu tome perante a vida é a mesma que a vida vai tomar perante mim.
"Quem quer ser amado ame"



Tuesday, October 11, 2011

Política é forma de enriquecimento rápido

No artigo do Correio da Manhã «Ex-ministros ficam ricos com a política» é referido o livro do jornalista António Sérgio Azenha ‘Como os políticos enriquecem em Portugal’, em que afirma que os números não deixam dúvidas e constam no livro. Foca os casos de 15 ex-governantes que multiplicaram os rendimentos depois de saírem do Governo. E as fontes são duas: declarações de rendimentos entregues pelos próprios no Tribunal Constitucional e remunerações anuais referidas nos relatórios de governo nas sociedades onde trabalham.

Esta obra faz lembrar a designação de «provincianos deslumbrados» dada por outro jornalista a uma geração de políticos, que se inscreveram nas jotas mais prometedoras com a aliciante esperança de seguirem os exemplos dos mais antigos na «carreira». Estas expectativas e esperanças constituem forte motivação para a fonte de recrutamento para as jotas dos partidos. E faz compreender a razão que tem impedido que o prometido combate à corrupção e ao enriquecimento ilícito ainda não tenha sido formalizado e tornado eficaz e rigoroso.

Monday, October 10, 2011

GAVE publica resultados do Projeto Testes Intermédios 2010

Testes Intermédios
Os testes intermédios, realizados pela primeira vez no ano letivo de 2005/2006, são instrumentos de avaliação disponibilizados pelo GAVE e têm como principais finalidades permitir a cada professor aferir o desempenho dos seus alunos por referência a padrões de âmbito nacional, ajudar os alunos a uma melhor consciencialização da progressão da sua aprendizagem e, complementarmente, contribuir para a sua progressiva familiarização com instrumentos de avaliação externa.
O Gave publicou os Resultados do Projeto dos Testes Intermédios de 2010.

Thursday, October 06, 2011

Justiça Igual para todos

Em Democracia a lei é abstracta, geral e obrigatória pelo que a justiça é igual para todos e, muitas vezes, a função ou cargo exercido pelo arguido constitui um factor agravante dada a maior responsabilidade que dele advém.

Vem isto a propósito da notícia «Islândia: Ex-primeiro-ministro senta-se mesmo no banco dos réus» que vem estabelecer um grande contraste com o ocorrido há dias com o presidente da Câmara de Oeiras e com muitos casos em que houve políticos altamente colocados em quem recaiam graves suspeitas, mas que , para espanto geral, ficaram incólumes enquanto a tempestade ia amainando.

Em questões de crise e de «rating», há países que ficariam muito mal classificados se houvesse avaliadores que atribuíssem «rating social» .

O Estatuto do aluno de Ana Benavente

Retirado do blog ProfBlog de Ramiro Marques

Foi a ex-secretária de estado da educação e inovação, Ana Benavente, a criadora do Estatuto do Aluno. Foi uma criação do socialismo romântico guterrista. Bem intencionado mas com resultados desastrosos.
Ana Benavente foi buscar a ideia ao Movimento da Escola Moderna, uma corrente pedagógica inspirada na obra e prática de Celestin Freinet, um conhecido e muito popular pedagogo francês ligado ao Partido Comunista nos anos 50 e 60 do século passado. E Fê-lo com convicção e genuína autenticidade.

O objetivo era fazer do Estatuto do Aluno um instrumento de educação para a democracia. Na verdade, educação para o socialismo, numa mistura de pedagogia romântica rousseauniana - todos os alunos são bons rapazes e raparigas porque não há maldade na natureza humana - , e de pedagogia construtivista, com umas pitadas de Piaget e Kohlberg.

Para estas correntes, o único conhecimento escolar válido é o que a criança constrói. O aluno é visto como um parceiro do professor, ambos igualmente responsáveis pelo clima e ethos da sala de aula. Com direitos e deveres. Valha a verdade, no caso dos alunos, mais direitos do que deveres.
Na prática, esta pretensa igualização dos direitos e deveres de alunos e professores, igualmente responsáveis pelo ethos da sala de aula, traduziu-se na perda de direitos dos professores e na sua incapacidade para impor qualquer tipo de autoridade.

O Estatuto do Aluno tem de ser visto à luz das reformas que o acompanharam durante os consulados guterristas e socratinos. E a luz que permite ver as consequências dessas reformas é a que brota da ideologia que faz da escola um instrumento de eleição para a construção da igualdade. Um processo de engenharia social que tramou os professores.

A tese "não há rapazes maus" é desmentida diariamente nas escolas portuguesas. Em vez de um Estatuto do Aluno, focado nos direitos, seria preferível um código de conduta centrada nas normas e regras. Mas isso vai contra todas as regras da escola como instrumento de engenharia social.

Cada novo diploma era visto como uma peça no processo de engenharia social de construção da sociedade igualitária recriada pela nova esquerda socialista sob os escombros do Muro de Berlim. Simultaneamente, os novos diplomas iam amarrando os professores a uma teia burocrática que tinha e tem como principal objetivo justificar o processo de engenharia social e reprimir o mérito e a excelência. Uma chuva de diplomas que criou e justificou as novas funções dos professores. Para cada nova função, mais reuniões, mais planos e mais relatórios. Até que os professores, sufocados por tanta burocracia, exaustos de tantas novas funções, sairam para a rua em 2008 e 2009, aos gritos "deixem-nos ser professores", dando com isso um importante contributo para a queda do governo socialista.

Excesso da burocracia começou com Ana Benavente e António Gueterres









Tuesday, October 04, 2011

5 de Outubro

Eventos históricos ( 5 de Outubro)

Os 10 pecados mortais do eduquês

retirado de Profblog de Ramiro Marques


O eduquês é uma ideologia pedagógica parida no ventre da esquerda pós-moderna com adeptos à esquerda e à direita. Expressa-se numa retórica que faz da mudança permanente a missão da escola.

Alimenta-se da suspeição a tudo o que possa ser conotado com a escola tradicional, vista pelos ideólogos do eduquês como repressiva, castradora e elitista. Afirma-se em oposição a ela. Deixa-se contaminar pelas ecotretas e pela "religião do clima". Manifesta uma crença quase religiosa no poder que as tecnologias têm de transformar o ensino. Agarra-se a tudo o que é novidade pedagógica e quanto mais exótica e improvável a novidade maior a militância com que é acriticamente defendida.


O eduquês é um forma de acriticismo pedagógico. Esgota-se na forma, anula o conteúdo. Desvia o professor das funções letivas, esmaga-o com tarefas que estão a montante e a jusante do processo de instrução: reuniões para preparar planos, reuniões para fazer planos, reuniões para avaliar os resultados dos planos e relatórios para dar conta da avaliação dos planos.


O eduquês é uma forma de burocracia pedagógica que alimenta e se alimenta da complexidade. Gosta de siglas, usa uma linguagem hermética, incorpora estrangeirismos e exprime-se num discurso redondo.

Em vez de valorizar o processo de transmissão do conhecimento científico, centra-se na manipulação política dele. Alimenta-se de uma cultura de ressentimento contra os padrões culturais e as tradições do Ocidente. Valoriza o exótico, o que nos é distante e o que não é nosso.


Faz da escola um instrumento de engenharia social em nome de uma igualdade fabricada que esmaga o mérito e desconfia da excelência.


Padece de 10 pecados mortais:



1. Concepção instrumental da educação: "aprender a aprender", "aptidão para o pensamento crítico", "aptidões metacognitivas", "aprendizagem permanente".


2. Desenvolvimentalismo romântico: "escola centrada na criança", "diferenças individuais dos alunos", "ensinar competências e não os conteúdos".


3. Pedagogia naturalista: "construtivismo", "aprendizagem por descoberta", "aprendizagem holística", "método de projecto", "currículo em espiral", "aprendizagem temática".


4. Antipatia pelo ensino de conteúdos: "os factos não contam tanto como a compreensão", "os factos ficam desactualizados", "menos é mais", "aprendizagem para a compreensão".


5. A desvalorização dos padrões culturais tidos como relativos e subjectivos, portanto irrelevantes.


6. Crítica do uso da memória e recusa das actividades de repetição, tidas como não significativas, portanto inúteis.


7. Defesa da ideia falsa de que as crianças só compreendem o que lhes está próximo e o que é concreto e manipulável.


8. Primazia à componente lúdica e recreativa por oposição à valorização do esforço na aprendizagem.


9. Redução da aprendizagem a um processo construtivista que diminui a função de transmissão dos conteúdos.


10. Visão anti-intelectualista da cultura e da educação

Saturday, October 01, 2011

Portugal ganha prata e bronze nas Olimpíadas Ibero- Americanas de Matemática

Portugal conquistou duas medalhas de prata, uma de bronze e uma menção honrosa nas Olimpíadas Ibero-Americanas de Matemática, na Costa Rica, disse hoje à agência Lusa o presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM), Miguel Abreu.
Raul Penaguião (Escola Secundária de Santa Maria, Sintra) e Frederico Toulson (Colégio Valsassina, Lisboa) vão trazer prata para Portugal, enquanto João Miguel Magalhães Santos (Escola Secundária da Maia) trará uma medalha de bronze e Francisco Leal Machado (Escola Secundária Infanta D. Maria, Coimbra), uma menção honrosa.

O matemático Miguel Abreu, confessou-se "muito satisfeito" com os resultados alcançados pela equipa portuguesa a quem expressou "imensos parabéns".

Portugal obteve 102 pontos, em termos globais, "a melhor classificação global de sempre", conquistando assim o sétimo lugar entre 21 países, sublinhou.

Os "olímpicos" portugueses chegam no domingo ao aeroporto de Lisboa, cerca das 16:00, via Madrid.

Miguel Abreu destacou o mérito dos alunos e a preparação realizada através do "Projecto Delfos", uma escola de matemática para jovens na Universidade de Coimbra, onde fazem estágios aos fins de semana e nas férias escolares.

As Olimpíadas Ibero-Americanas de Matemática decorreram em San Jose, esta semana.
Antes da partida, o coordenador geral das olimpíadas, Luís Merca Fernandes, havia já dito que as expetativas eram altas, uma vez que estes alunos têm um histórico de medalhas em várias competições nacionais e internacionais.

Thursday, September 29, 2011

Atendedor de chamadas numa escola australiana

Fundações

Se for aprovada esta proposta de lei, a ser discutida hoje no parlamento, será provavelmente o fim, entre muitas outras, destas fundações:

Fundação Casa da Música, Fundação Centro Cultural de Belém, Fundação Cidade de Guimarães, Fundação das Universidades Portuguesas, Fundação de Arte Moderna e Contemporânea – Colecção Berardo, Fundação do Gil, Fundação Inatel, Fundação Luis de Molina, Fundação para a Ciência e Tecnologia, Fundação para a Divulgação das Tecnologias de Informação, Fundação para os Estudos e Formação Autárquica – Fundação CEFA, Fundação Portuguesa das Comunicações, Fundação Social Democrata da Madeira, Universidade de Aveiro, Universidade do Porto

Aquilo que há de mais parecido com uma lista (longe de exaustiva) das fundações portuguesas pode ser encontrado aqui.

Wednesday, September 28, 2011

Fundação para as Comunicações Móveis vai ser extinta

Mais uma fundação extinta que não faz falta nenhuma. O Magalhães foi um ex-libris da política educativa de José Pinto de Sousa. O programa e.escolas foi gerido pela Fundação para as Comunicações Móveis. Deixou uma herança, em forma de dívida, de 73 milhões de euros que serão pagos com mais impostos e despedimento de docentes contratados. Os Magalhães? Boa parte deles já estão no lixo ou não funcionam. Serviram o propósito de comprar votos dos pais das crianças do 1º CEB.

Perante os deputados, o secretário de Estado [das Obras Públicas] anunciou que o Governo vai propor aos operadores de telecomunicações o fim da fundação criada em 2008 que ficou responsável pela gestão dos programas de atribuição de computadores portáteis e.escola e e.escolinha. Sérgio Monteiro disse que a dívida da FCM deverá rondar os 65 milhões de euros, tendo depois afirmado, em declarações aos jornalistas, que este valor poderá ascendeu a 73 milhões de euros. Fonte: Dinheiro Vivo

Friday, September 23, 2011

Exames no 6º ano com peso de 25 %

A secretária de estado do ensino básico e secundário informou hoje que os alunos do 6º ano vão ser submetidos a exames com peso de 25%.

A medida entra em vigor para todos os alunos mas tem caráter experimental. Será avaliada e se os resultados o aconselharem o MEC está disponível para aumentar o peso dos exames na classificação final.

O objetivo é habituar os alunos, desde cedo, a serem sujeitos a exames. O MEC espera que a medida contribua para melhorar o desempenho de docentes e alunos. Com os exames, há um sinal claro de que estudar exige esforço, preparação, treino, persistência e rigor.


Até agora, os alunos portugueses sujeitavam-se ao primeiro exame apenas no 9º ano. Com a introdução dos exames no 6º ano, Portugal acompanha o regime aplicado em quase todos os países europeus.

As vantagens dos exames são múltiplas: melhoram os níveis de resiliência dos alunos, habituam-nos a associar o sucesso ao esforço e estimulam nos alunos uma dedicação maior à revisão das matérias e à realização de exercícios. Os professores tendem a focar as tarefas de ensino no programa, a realizarem mais tarefas de treino e prática supervisionada e a empenharem-se mais nas tarefas de instrução em detrimento de tarefas secundárias que, na ausência de exames, tendem a ocupar o centro do currículo.



A Madeira e os outros

Anos e anos seguidos, ao abrigo da insularidade, a Madeira (e também os Açores) têm recebido ajudas financeiras que são perdoadas pelos vários Executivos porque, justamente, está em causa ajudar quem está mais distante ou vive em piores condições. E um bocadinho de chantagem emocional à mistura, também é verdade.

Aplicado ao todo nacional, este é um pressuposto que tem sido seguido por todos os Governos, sem excepção, e que nos leva, enquanto País, a cometer erros. Muitos erros.

É por isso que em Portugal temos rotundas absurdas, pavilhões polidesportivos vazios, piscinas municipais fechadas, parques com esculturas medonhas, ciclovias para três ciclistas e meio, estádios de futebol às moscas e toda uma enormidade de infra-estruturas que servem para o gasto do erário público e que, passada a euforia da inauguração do momento, são deixados ao abandono.

O Portugal desta III República é cada vez mais um projecto falhado. Gastámos o que não tínhamos, vivemos como ricos que não éramos e agora somos chamados a pagar a factura. Não é só da Madeira. É dos muitos Alberto João que cresceram e multiplicaram-se à sombra das benesses do Estado e dos muito compadrios.

O que se passa na Madeira é grave? É certamente. Mas o que dizer das empresas municipais de fachada para albergar boys, dos contratos ruinosos para o Estado para beneficiar alguns, das fundações de interesse duvidoso, dos escritórios de advogados que cobram milhares de euros por pareceres jurídicos para todos os gostos, da despesa estatal monstruosa, da inépcia política de quem sempre nos governou, sem que fossem responsabilizados por incúria, más decisões ou irresponsabilidades?

Não me choca que queiram por Alberto João no banco dos réus por décadas de irresponsabilidade. Mas de certeza que queremos seguir por este caminho? Há muitos ex-governantes, de todos os partidos, que certamente merecem igual privilégio. Ortega y Gasset dizia com alguma graça que “em vez de pintar coisas puseram-se a pintar ideias”. Em Portugal deu nisto.

Thursday, September 22, 2011

Madeira e afins

1. Convinha mesmo saber se estanotícia do DN é verdadeira. Se realmente "30 figuras de topo do Estado [foram ao longo do tempo] avisadas sobre a Madeira", e optaram por não tomaram quaisquer medidas correctivas ou avisado as autoridades competentes, estas devem ser co-responsabilizadas.

2. O PGR ordenoua abertura de um inquérito para averiguar "eventuais responsabilidades de ilícitos penais". Alguém conhece resultados dos anteriores processos abertos por Pinto Monteiro? E o caso Lopes da Mota?

3. Serão conhecidos até ao final da semana os resultados da auditoria ao IDP. Os montantes são bastante inferiores mas o esquema parece em tudo semelhante ao ocorrido na Madeira.

4. Quantas mais "Madeiras" existirão por aí?