Ontem, o FMI reviu as previsões de crescimento económico mundial em alta, um dia depois do Banco de Portugal ter revisto em baixa os indicadores económicos nacionais. Sobre Portugal: "Para o FMI, o Produto Interno Bruto (PIB) deverá crescer 1,3% em 2008 e bastante menos do que o esperado no próximo ano. O Fundo manteve o número deste ano, mas reviu em baixa a previsão para 2009 de 1,4% (divulgada em Abril) para 1%. Se assim for, Portugal continuará a ser o segundo país que menos cresce na zona euro; mas, mais grave, prolonga a divergência face à zona euro até 2010. Espanha, maior cliente das exportações portuguesas e fonte de investimento estrangeiro, também foi contemplada com uma revisão significativa da expansão de 2009, e já está a arrastar a actividade interna. (...) O FMI diz que “os problemas fundamentais que restringem a economia portuguesa são internos”. E apresenta a lista: os défices das contas públicas e externas continuam demasiado elevados; o endividamento das famílias, empresas e Estado também; a competitividade e produtividade são baixas."
Perante isto, e depois de Pinto de Sousa ter afirmado despudoradamente que a culpa do mau desempenho da economia portuguesa era da responsabilidade da crise internacional, seria interessante saber o que tem o primeiro-ministro para dizer. Pena é, que muitos órgãos de comunicação social, que podiam e deviam interpelar Sócrates sobre os mais recentes dados revelados pelo FMI, continuem mais interessados em fomentar a guerrilha interna no PSD, dando tempo de antena a ex-líderes ressabiados ou publicando notícias sobre algumas alterações ocorridas neste partido em que são utilizados pelo jornalista mais adjectivos que sujeitos.
Friday, July 18, 2008
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment