O Movimento Mérito e Sociedade propõe a aplicação da taxa "Robin dos Bosques" à classe política, defendendo a retirada dos subsídios e compensações aos ex-deputados e dirigentes de empresas públicas com menos de 65 anos.
"É tempo de voltar ao rigor, à moral e transparência da gestão pública e política", defendeu o líder do MMS, Eduardo Correia, em declarações à Lusa. Desta forma, acrescentou, o MMS quer que a chamada taxa "Robin dos Bosques" seja aplicada à classe política, para "acabar com o péssimo exemplo de quem lidera a área política".
Assim, continuou Eduardo Correia, o MMS propõe a revisão imediata das regras de despesa pública, nomeadamente através da redução de todas as reformas de ex-deputados, dirigentes de empresas e instituições públicas.
Além disso, aos que, nessas circunstâncias, não tenham atingido a idade mínima de reforma de 65 anos, devem ser retiradas todas as compensações e subsídios.
"É preciso reduzir bastante o número de pensionistas altamente beneficiados", referiu.
O MMS, que foi oficialmente constituído como partido político no final de Junho, defende ainda a revisão do parque autómovel do Estado, reduzindo a sua dimensão e não permitindo elevados consumos de combustível.
"Também neste caso é preciso que o Estado dê um exemplo de frugalidade e poupança", salientou o presidente do MMS.
Eduardo Correia apelou ainda para que seja publicada na Internet uma lista com os valores das reformas que auferem todos os antigos deputados e ex-dirigentes de empresas e instituições públicas.
"É preciso que todos percebam o que cada um recebe e o que se anda a fazer com o dinheiro do Estado, a bem da transparência", sublinhou, considerando que a "melhor liderança é uma liderança de exemplo".
(notícia retirada do JN)
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