Friday, June 17, 2011

Seis mil professores em serviço de exames

Até há pouco cada um dos seis mil professores habitualmente recrutados para classificarem as provas de exame do décimo primeiro ano e do décimo segundo ano recebia cinco euros ilíquidos por cada prova. Por 30 provas, um professor recebi 150 euros ilíquidos. Com os descontos em IRS, dava cerca de 120 euros. Um professor do ensino básico ( 9º ano) corrigia 30 a 50 provas , era convocado para duas reuniões de 3 horas e não recebia nehum suplemento
Este ano não será assim. O ministério da educação conta poupar 1,8 milhões de euros. O serviço de classificação de provas de exame deixa de ser pago e é um trabalho como outro qualquer.

Mas a enorme responsabilidade que a classificação de exames encerra continua lá. E as dezenas de horas para ler e classificar três dezenas de testes também. São sobretudo os professores de matemática e de português os mais martirizados. São provas muito extensas e difíceis de ler e corrigir.
Por cada prova de exame de matemática do décimo segundo ano, um professor gasta em média uma hora de trabalho. Um professor de português gasta ainda mais.
Os exames nacionais começam no dia 20 de junho. Realizam-se 359 640 provas. Cada professor classifica 60 provas de exames, 30 provas por cada fase.

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