Quase 1.300 escolas encerraram hoje em todo o país devido à greve da Administração Pública, mais 460 do que na última paralisação convocada pela CGTP e UGT, há um ano, segundo dados provisórios divulgados pelo Ministério das Finanças.Dos 9.310 estabelecimentos de ensino públicos, 1.278 (13,7 por cento) não abriram portas. Já a 9 e 10 de Novembro do ano passado, data da última greve geral, das 10.174 escolas que na altura estavam a funcionar, 818 fecharam (oito por cento).
De acordo com o mapa de adesão à greve na Administração Central, actualizado às 13:04 horas, 29.798 funcionários do Ministério da Educação (ME) faltaram ao serviço, de um total de 107.585 que foram contabilizados. No entanto, o número de funcionários do ME é muito superior, uma vez que só os professores rondam os 150 mil, além dos auxiliares não docentes.
Com estes números, o ME lidera, assim, a adesão à greve da Administração Pública, convocada pela CGTP e UGT para protestar contra a intransigência negocial do Governo, que manteve a actualização salarial nos 2,1 por cento para o próximo ano. (Jornal de Notícias)
Independentemente dos números, dá facilmente para ver onde continua a existir maior insatisfação com a acção governamental, mesmo no âmbito da FP, onde a luta com/dos professores foi a primeira e é aquela que mais irá durar.
Mesmo mesmo assim e para maus entendedores, acho que dá para perceber.
Digam o que disserem nos comunicados e declarações públicas, seria boa ideia perceberem que esta não é uma reacção corporativa por causa dos salários , mas sim um berro de protesto em relação a tudo o resto.
Friday, November 30, 2007
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment