Friday, April 30, 2010

" A arte de furtar"

Lê-se na obra que titula este post que "a primeira máxima de toda a política do mundo que todos os seus preceitos encerram em dois, como temos dito, o bom para mim e o mau para vós". Obra velha de séculos, mas bem actual e adequada ao nosso tempo presente.Na verdade, quando ‘este’ PS abandonar o poder, o saldo será aterrador.Deixará Portugal completamente endividado, uma classe média arruinada, gerações inteiras hipotecadas por grandes obras públicas de duvidosa utilidade mas de custos certos e elevadíssimos, que exporão, ainda mais, o País ao já difícil financiamento externo, já que o interno há muito se esgotou.Este Governo lembra um condutor que perdeu o controlo do seu carro e, não sendo capaz de travar nem tendo a arte de desacelerar, carrega ainda mais no acelerador com a esperança de não se despistar nesta estrada sinuosa que é a da presente situação económico-financeira do País.O fim é previsível: um estampanço de frente. Resta saber se sobreviveremos à incompetência deste condutor inepto e mentiroso. Sim, porque ainda há uns meses, quando estávamos em campanha eleitoral, o PS prometia tudo e garantia que estava a controlar a crise.Como se esta realidade não fosse já de si suficiente, os tiques de arrogância, para não dizer má-criação, proliferam na nomenclatura socialista, cegamente mimética em relação ao “chefe máximo”.O "Eng.", como bom amigo dos ditadores que é, tem habituado os Portugueses às mais lamentáveis tiradas de grosseria, de que o último exemplo conhecido foi o de “manso é a tua tia, pá!”Agora, o deputado Ricardo Rodrigues, membro do Conselho Superior do Ministério Público e defensor de que o crime continuado seja considerado como um único ilícito quando a vítima for a mesma, resolveu passar à “acção directa”, furtando os gravadores dos jornalistas da ‘Sábado’ que lhe faziam uma entrevista.Quem não sabe manter o controlo e resistir à "pressão" e àquilo que considera ser uma "violência psicológica", quem não tem presença de espírito para esclarecer o que lhe perguntam, por mais difícil que lhe possa porventura ser a resposta, não tem qualidades para o debate democrático. Para mais quando se trata de um responsável de um partido que exerce o poder.E a questão coloca-se de novo, no fim: depois de apanharmos os ‘cacos’ de 15 anos quase ininterruptos de socialismo de negócios à conta do Estado, teremos ainda de esconjurar estas práticas malsãs, próprias de políticos de países do terceiro Mundo, mas inadmissíveis em qualquer sociedade civilizada.Fica a imagem, que fala por si:

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