Monday, March 09, 2009

O equívoco do " Magalhães "




Só pode ficar espantado com os greves erros contidos no "magalhães" quem considerou, em algum momento, estar perante uma ferramenta pedagógica.
Sucede que nem a iniciativa magalhães não obedeceu a quaisquer critérios pedagógicos, nem o software a ser utilizado por 500 000 crianças, "influenciando" a formação de uma nova geração de portugueses, foi sujeito a qualquer certificação, ao contrário do que está previsto, por exemplo, para os manuais escolares.
E alguém esclarece qual foi o papel do Ministério da Educação e em particular A Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular (DGIDC) neste processo? Serve para quê? Não tem responsabilidade sobre o "equipamento" que dezenas de Governantes têm andado a distribuir pelas nossas escolas?
Não esperava tamanha demissão do Ministério da Educação sobre o que é atirado para cima das secretárias das nossas crianças.
No que refere ao apuramento de responsabilidades, o Governo está ao seu melhor nível: quando corre bem, o responsável é o Pinto de Sousa, quando corre mal, a culpa é dos outros.
Não tardará muito para que o magalhães passe a ser uma "criatura selvagem", sem paternidade assumida.
Na selva em que está transformada a nossa escola, os computadores azuis pulularão pelo recinto escolar, multiplicando-se aos milhares, dentro ou fora da tal caixa onde Louçã tem por hábito testar a capacidade reprodutiva de coelhos e notas de euro.

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