Friday, December 18, 2009

Afinal, parece que a cúpula do MP quis abafar o caso " Freeport"


Que Lopes da Mota se devia ter demitido do Eurojust em Maio passado, a fim de evitar o enxovalho que Portugal está agora a sofrer nesse organismo de cooperação judiciária entre os países da União Europeia, é coisa que qualquer pessoa não comprometida percebe.É que é sempre lamentável sair de empurrão.Mas o caso ganha maior gravidade quando é o próprio advogado de Lopes da Mota, o bem relacionado Magalhães e Silva, a desmentir frontalmente Pinto Monteiro, dizendo que o seu constituinte "está a ser o bode expiatório das pressões que, em Janeiro, a hierarquia do MP fez para que o caso Freeport fosse arquivado".
Quer dizer: a defesa de Lopes da Mota diz que houve pressões da cúpula do Ministério Público para que o caso de corrupção do Freeport não desse em nada.Exige-se agora que o Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, confirme ou infirme esta acusação de Magalhães e Silva.Sob pena de o seu silêncio dever ser interpretado como confissão. O que também já não surpreenderá, diga-se.

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