O país está podre, endividado e falho de crédito. As fábricas fecham ou ameaçam fechar. Não há dinheiro para nada a não ser para o Magalhães, para o betão e para o TGV. Todavia, a "prenda" de natal do governo para os portugueses (era, aliás, o que lhes estava a fazer mais falta) é a aprovação em conselho de ministros da proposta de lei sobre casamento entre pessoas do mesmo sexo que depois seguirá para o parlamento. É, porém, necessária esta pressa toda? E o termo "casamento" é o adequado ou usa-se "porque sim" e porque Pinto de Sousa quer começar o ano com o seu neurónio de esquerda descansadinho? Isto parece paradoxal, mas então por que é que deixam a possibilidade da adopção de fora se essa era a que mais "sentido" social fazia e não chamam união civil a algo que que não é um casamento? Não estou a ver homossexuais do "interior profundo" a correr à "loja do cidadão" para se casarem. Este diploma é uma cedência ao elitismo urbano com capacidade mediática reivindicativa. Até aquelas duas moças, a "Lena" e a "Teresa", não resistiram ao show e foram por aí exibidas como duas "joanas d'arc" ao contrário. Que lhes faça, pois, a todos bom proveito.
Friday, December 18, 2009
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