Os professores merecem a confiança de 42 por cento dos portugueses, muito acima dos 24 por cento que confiam nos líderes militares e da polícia, dos 20 por cento que dão a sua confiança aos jornalistas e dos 18 por cento que acreditam nos líderes religiosos.
Os políticos são os que menos têm a confiança dos portugueses, com apenas sete por cento a dizerem que confiam nesta classe.
As sondagens valem o que valem, mas valem sempre alguma coisa quando nos interessa. Se o PM quer cavalgar sondagens caseiras feitas por medida, nós podemos ficar felizes com sondagens internacionais sem interesses directos no assunto.
Muito interessante é que, embora acompanhando a tendência internacional, os portugueses confiam em média ainda mais nos professores do que os restantes inquiridos (42% contra 34%).
Gostaria agora que Maria de Lurdes Rodrigues fundamentasse em que dados baseia a sua conquista da «opinião pública» no seu conflito com os docentes. Com a esmagadora maioria dos docentes, de quem desalinham apenas alguns engomadinhos e ditadoras de paróquia.
Ou ainda melhor: o que fundamenta que o ME esteja nos últimos 3 anos a atacar sem cessar a classe docente, tentando (pelo vistos sem resultado) humilhá-la aos olhos do resto da sociedade, produzindo decreto sobre decreto no sentido de retirar-lhe toda a autonomia e poderes efectivos nas escolas, para além de tentar condicionar de forma externa a sua forma de desempenhar as suas funções.
Acrescentar a isso que os políticos são os «profissionais» pior vistos pelos portugueses é irrelevante, porque redundante. Assim como ver que os gestores/dirigentes empresarias ficam lá muito para trás.
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