Wednesday, April 09, 2008

Mais uma agressão a uma Professora

Quarta-feira, 9 de Abril de 2008

Site da RTP noticia mais uma agressão a uma professora
No sítio da RTP a 09/04/2008: "Um aluno da Escola EB 2/3 Augusto Moreno de Bragança terá empurrado uma professora que caiu de costas e teve que ser assistida no hospital.A Agência Lusa revela que a professora terá chamado o aluno à atenção por alegadamente estar a ouvir música pelo telemóvel durante uma aula de substituição à hora do almoço.Depois do alegado empurrão, a professora chamou o Conselho Executivo à sala da biblioteca, onde decorria a aula.Foi então solicitada a presença da polícia, que tomou conta da ocorrência.Fonte da PSP confirmou a Agência Lusa a existência da participação feita na sequência da diligência no local do incidente. Como o jovem é menor de 16 anos "não pode ser criminalmente responsável", ou seja, acusado e julgado judicialmente.A PSP enviará a comunicação da ocorrência ao Ministério Público que encaminhará o caso para as instâncias competentes, nomeadamente o Tribunal de Menores.Os dois receberam mais tarde alta, depois de observados. O aluno foi entregue aos cuidados da mãe.
"Pode saber mais sobre o assunto, visitando o blog Profslusos.
Leia aqui o artigo de Ramiro Marques titulado "Vida, Família, Violência e escola". Se não quiser ler o artigo todo, fique-se pela leitura deste extracto: "Na verdade, o discurso oficial há muito tempo que deixou de falar destes temas, como se fosse possível educar sem a sua presença. Pior que isso: há muito que o discurso oficial procura retirar os conceitos de obediência, harmonia e amor do léxico pedagógico e da prática das nossas escolas! Talvez essa ausência explique o actual mal-estar docente e as maleitas de que sofrem as nossas escolas e as nossas famílias. Talvez o problema não seja só a falta de recursos materiais, mas sobretudo a falta de amor! Talvez o mal-estar dos professores radique no facto de se estarem a transformar em burocratas e gestores que queimam as suas energias à volta de papéis, reuniões, actas e relatórios! Talvez o desencanto de professores, alunos e famílias se deva o facto de o discurso tecnocrata ter tomado o lugar do discurso humanista e personalista! Com a tecnocracia, da esquerda e da direita, as propostas de reforma e de inovação educativa têm-se limitado, desde há muitos anos, à questão do poder escolar, da gestão, da autonomia administrativa e das parcerias com os poderes políticos e económicos, como se a educação e o bem estar das nossas crianças e jovens tivesse alguma coisa que ver com a partilha e a conquista do poder! O discurso e a prática tecnocratas esqueceram a verdadeira missão da escola e do professor: ensinar e formar as novas gerações".

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