Monday, April 20, 2009
Se o PR não tivesse imunidade ainda lhe calhava um processo em tribunal
O Primeiro-Ministro - e revelando uma consistência admirável pela persistência em estar sempre do mesmo lado da linha da razoabilidade - está, novamente, errado. O país precisa de recados - vulgo comunicações ao país do Presidente da República a evidenciar o desnorte governativo - e seria muito bom que o (des)governo os escutasse. Não só porque o PR tem tido razão em todos os avisos económicos que tem feito (coisa que, aceita-se, seja de somenos importância para o sr. Sousa) mas também porque Cavaco Silva continua o político mais popular e respeitado, a quem os eleitores reconhecem competência como PM muitíssimo superior ao do actual detentor de um diploma em engenharia. Atacar Cavaco Silva é uma estratégia suicida de Pinto de Sousa. É certo que o actual PM aprecia um estilo trauliteiro de discussão política e a elegância argumentativa é-lhe conceito desconhecido; a má-educação que demonstra na AR em cada debate faria corar de vergonha muitas pessoas de ocupação mais humilde; contudo, numa altura em que as sondagens penalizam o sr. Sousa e o PR continua confortável, parece-me que comprar uma guerra com Belém só pode ser prejudicial. Ou está tudo de cabeça perdida neste (des)governo ou Pinto de Sousa sente-se tão fraco e sem alternativas que sabe que qualquer estratégia que tente lhe fará dano e resolveu disparar em todas as direcções.
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