Nesta quarta-feira, milhares de professores compareceram em Viseu, Guarda e Castelo Branco, revelando que o descontentamento é nacional. Na terça feira compareceram no cordão humano na cidade de Coimbra entre 2500 a 3000 professores. Na quinta-feira será a vez do Alentejo também se vestir de negro, com uma concentração marcada para as 21h em Portalegre, junto ao Governo Civil. À mesma hora, os professores de Aveiro repetem o protesto de outros dias, juntando-se no Centro Comercial Oita e rumando pacificamente até ao Governo Civil.
A problemática das aulas de substituição, a avaliação do desempenho e as alterações no ensino musical e no ensino especial são temas recorrentes para a contestação.
Será esse o mote para os protestos seguintes, alguns deles já agendados, mas muitos outros deverão surgir nos próximos dias. No dia 1 de Março, pelas 16h, concentração no Instituto Português da Juventude (Rua da Polícia), em Lisboa; 3 de Março, em Leiria, a partir da Praça Rodrigues Lobo (17h); 4 de Março, vigília em frente ao Governo Civíl de Beja, com a presença de Mário Nogueira (21h), e Concentração frente à Escola Superior de Saúde (perto do Fórum Algarve), em Faro, pelas 18h; 6 de Março, Portimão (17h30), frente à Câmara Municipal.
Indignação na blogosfera
Provando que a contestação às políticas de educação tem sido geral, alguns professores transformaram a revolta em palavras e colocaram-na na Internet.
O Movimento Professores Revoltados é o expoente máximo neste capítulo; enquanto que em A Educação do Meu Umbigo, Paulo Guinote suscita a discussão.
Teresa Silva, filha de Manuela Estanqueiro, a professora de Aveiro que morreu com leucemia e sem ter direito a aposentação, mantém uma página de indignação, enquanto o blog A Sinistra Ministra mantém activo o protesto contra Maria de Lurdes Rodrigues.
M.L.R. teve o mérito de unir todos os professores, no cordão humano de Coimbra encontrei professores de vários quadrantes políticos; também o nosso primeiro ministro José S. Pinto de Sousa vê em qualquer manifestante um militante comunista; o nosso " engenheiro " devia fazer uma visita ao Portugal profundo, para conhecer os anseios do nosso povo; ele de S. Bento tem um rol de estatisticas á sua frente e olha para o cidadão português não como pessoa mas como um número.
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