Já começa a ser regra ligar o rádio de manhã e ouvir, todos os dias, uma nova situação de âmbito criminal. E agora sempre com algo de novo.
Hoje foi o assalto por 4 encapuzados na Estação de Serviço da Auto Estrada Lisboa - Cascais. "Curiosamente", horas antes, não muito longe, 4 indivíduos de cara tapada roubaram, através de carjacking, um BMW.
Ontem algo até agora só visto em filmes. Em plena Auto Estrada Lisboa - Algarve, uma carrinha de valores é abalroado por 3 carros de alta cilindrada. Depois de parar a porta é aberta através de explosivos. Os assaltantes levaram todo o dinheiro e conseguiram fugir.
Há poucos dias um jovem é assassinado na própria casa, na Quinta do Mocho, por um grupo de outros jovens. Ouviram-se algumas declarações de residentes que diziam ser "normal" estes desacatos no final de umas festas.
Fortemente mediático, acompanhado em directo pelas televisões, foi a tentativa de assalto à agência do BES em Campolide, com reféns e que só terminou com intervenção policial, tendo um assaltante sido morto.
Mesmo com esta situação, nos dias seguintes, mais assaltos a bancos aconteceram. E ficou-se a saber que as estatísticas apontam para uma média de 4 assaltos a agências bancárias por semana.
E não nos podemos esquecer das imagens do tiroteio em plena rua, na Quinta da Fonte, numa mistura de farwest com Faixa de Gaza.
De Loures também chegou a noticia macabra do pai que leva um filho de 12 anos para um assalto. Filho que veio a morrer na intervenção policial.
E por falar em idade, foi noticia recentemente um assalto a um supermercado, à mão armada, por 3 jovens. Um deles tinha 14 anos.
Convém lembrar que também não faz muito tempo da série de mortes na zona do Porto, num suposto arranjo de contas entre gangs que "controlam" a noite.
Estes são alguns exemplos do estado da nação em termos de insegurança.
A cada dia que passa são mais noticias. A cada noticia um caso repleto de novas metodologias.
Neste momento só se sente em segurança quem contribuiu para a insegurança!
Que medidas para contornar este estado de coisas?
Ao nível da Administração Interna? Claro que sim! E rápido.
Na Justiça? Certamente. Nem que seja para anular pseudo reformas recentes.
Mas não esquecer a Educação, a Economia o Emprego e outras Politicas Sociais.
Thursday, August 21, 2008
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