Monday, May 25, 2009
O optimista
Pinto de Sousa afirmou que nunca viu um pessimista criar um posto de trabalho. Ao dizer isto, o secretário-geral do PS e, para nosso infortúnio, 1º ministro em exercício, coloca-se ao lado do optimismo antropológico e político que tanta felicidade tem trazido ao mundo desde 1789. Muita da gente que se inspirou neste magnífico optimismo histórico, iniciado com a famosa "tomada da Bastilha", acabou a gerir "generosas" ditaduras e "democracias populares". Até Hitler era socialista, nacional-socialista. À força, muita desta gente criou efectivamente muitos postos de trabalho. Os planos quinquenais de Estaline e dos seus sequazes não serviam, aliás, para outra coisa. É evidente que o sr Sousa é um produto da democracia e, como tal, espera-se que fugaz e efémero. Até na coisa dos postos de trabalho é. Prometeu 150 mil e chega ao fim da legislatura com meio milhão de desempregados. De resto, "encostou-se" à iniciativa privada (pouca), descerrando lápides sobre lápides e aproveitou a boleia para a sua privativa propaganda. Seria interessante escrutinar quantos dos anúncios de milhares de postos de trabalho "abertos" aqui e ali estão efectivamente preenchidos. Com optimistas como Pinto de Sousa tudo é possível. Até o céu e o inferno.
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