Tuesday, May 19, 2009

Quem manda?

Só com muita ingenuidade é que se pode pensar que a distribuição de preservativos vai provocar um frenesim sexual nas escolas secundárias do País. As meninas e os meninos que querem e arranjam com quem, não carecem de incentivos. O problema aqui é outro.Ao decidir, contra a vontade manifesta de alguns pais, distribuir preservativos nas escolas, o Estado está a afirmar-se soberano em matéria de educação e formação das meninas e dos meninos, num tema onde a moral e a religião são centrais (coisas em que o Estado não se deve meter). O que está em causa, portanto, não é a sexualidade dos meninos, é a autoridade e liberdade dos pais.

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