O nosso governo gosta muito de usar várias estatísticas; no entanto algumas estatísticas, têm dados muito contraditórios e curiosos:
No novo Estatuto do Aluno, uma falta de um aluno devidamente justificada por doença tem o mesmo valor estatístico duma falta injustificada por vadiagem;
Um diploma do 12º ano obtido por um aluno numa reputada Escola Secundária nacional tem o mesmo valor estatístico dum diploma obtido numa Junta de Freguesia, no curso Novas Oportunidades;
Uma aprovação na disciplina de Inglês Técnico com situação presencial tem o mesmo valor estatistico de uma aprovação a partir de o envio de respostas por fax ( situação não presencial);
Um diplomado de Licenciatura em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico tem o mesmo valor estatístico que um detentor de um diploma de Engenharia Civil pela Universidade Independente.
Concluindo, em vez de analisarmos as estatisticas sobre o aspecto quantitativo, também nos devemos preocupar, com o mérito, a qualidade, boa formação moral e os valores e atitudes que deverão ser transmitidos às gerações vindoras.
O governo central ao não ser exigente com os alunos, está a sacrificar o desenvolvimento do País.
No entanto, também compete à sociedade civil,ás familias, aos pais responsáveis, aos professores, melhorar a educação ( a educação começa em casa, na família, a Escola e os professores devem assegurar a instrução ). A melhoria dos resultados qualitativos do Sistema Educativo é um objectivo nacional , todos os pais, professores, alunos, devem trabalhar em conjunto e não devemos dar muito crédito à legislação facilitista do actual Ministério da Educação.
Temos um governo centralista muito forte e uma sociedade civil muito fraca. Todos os portugueses devem trabalhar para inverter a situação ( e não devemos ficar á espera de um D.João II, de um D.Manuel I, de um D. Sebastião, de um D.João V, de um Marquês de Pombal, de um Salazar, de um Sócrates).
Monday, March 24, 2008
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