Maria de Lurdes Reis Rodrigues (Lisboa, 19 de Março de 1956) é uma professora universitária e política portuguesa.
Docente do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, desde 1986, obteve aí o grau de Doutora em Sociologia (1996). Foi representante nacional no Working Party of R&D and Innovation Survey, no Eurostat (1996-02); Presidente do Observatório das Ciências e das Tecnologias do Ministério da Ciência e da Tecnologia (1997-02); representante nacional no Grupo Indicadores para a Sociedade da Informação (WPIIS) da OCDE (1999-2002). Exerceu ainda actividades de consultoria e gestão de recursos humanos e formação profissional em diversas instituições. É autora de várias dezenas de publicações, entre livros e artigos científicos.
É, desde 2005, Ministra da Educação do XVII Governo Constitucional, tendo as suas reformas provocado grande contestação nos meios do ensino do país[1]. Entre as polémicas reformas que introduziu encontram-se a separação da categoria dos docentes do ensino secundário em professores e professores titulares (alvo de crítica por permeabilidade à premiação da nomeação política e não ao mérito de docência), o estatuto da carreira docente, o estatuto do aluno, e a avaliação de desempenho dos docentes (baseada em critérios obscuros, com elevadíssima carga burocrática e que levou às maiores manifestações contra a política do sector reunindo 100 000 professores em 8 de Março de 2008 e 120 000 professores em 8 de Novembro do mesmo ano, ambas em Lisboa).
Politicamente inexperiente antes da entrada para o governo de José Sócrates, reuniu contra si toda a oposição e alguns sectores do partido que apoia o governo, além de da categoria profissional de inspectores do próprio ministério que dirige.
Fonte: Wikipedia
Algumas omissões
É uma biografia cheia de lacunas à semelhança da biografia que está no Portal do Governo. A ministra omite vários dados importantes. Vá lá saber-se as razões das omissões!
1. Foi aluna de um colégio feminino da Casa Pia
2. Concluiu o Curso Geral de Comércio (antigo 5º ano)
3. Fez o antigo Curso do Magistério Primário (2 anos)
4. Ingressou no ISCTE onde fez a licenciatura em Sociologia. De dia, professora primária; de noite, estudante de Sociologia. Não foi possível apurar a classificação final.
5. Logo que terminou a licenciatura em Sociologia (1986) foi convidada para leccionar no ISCTE.
6. Não fez mestrado. Iniciou logo o doutoramento que concluiu em 1996, com a orientação do seu mentor político e académico, João Freire, o mesmo que ela convidou para elaborar o estudo que fundamentou o novo ECD (decreto-lei 15/2007).
7. Em 1997, é nomeada Presidente do Observatório das Ciências e Tecnologias do Ministério da Ciência e do Ensino Superior (por despacho de Mariano Gago).
8. É desde 2005 ministra da educação.
9. Durante os anos em que estudou no ISCTE (1981 a 1986) militou em organizações anarquistas e foi colaboradora de João Freire no jornal anarquista A Batalha e na revista anarquista A Ideia.
10. Embora pertença aos quadros do ISCTE desde 1996, Maria de Lurdes Rodrigues leccionou durante escassos anos. Depois de se doutorar, em 1996, MLR leccionou no ISCTE no ano lectivo de 1996/97, transitando, em 1997, para a direcção do Observatório das Ciências e Tecnologias do Ministério da Ciência e Ensino Superior, onde se manteve até 2002.
11. Recentemente, em entrevista, ao Público afirmou que ainda se sente anarquista.
12. Alguns analistas consideram que MLR levou a sua simpatia pelo anarquismo às escolas públicas portuguesas, criando, em 3 anos, a maior desordem e confusão que o sistema pública de ensino conheceu.
13. A anarquia e a confusão estão instaladas nas escolas públicas. E a anarquia surgiu pelas mãos de uma ministra ex-anarquista que diz que continua a sentir-se anarquista. Alguém tem dúvidas que ainda é?
Wednesday, December 03, 2008
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