Primeiro-ministro engoliu uma cassete.
Repete à saciedade que é necessária a avaliação dos professores. Ora, nunca ninguém, muito menos os professores, disse ou diz o contrário.As intervenções de Pinto de Sousa sobre o assunto, simplistas e repetitivas, vão sempre no mesmo sentido:
(1) os professores não querem ser avaliados;
(2) a avaliação é importante para o futuro da educação.
A técnica é por demais conhecida dos profissionais da Propaganda e Pinto de Sousa , nesse aspecto, bebe de mestres: repetir, até à exaustão se necessário, uma ideia simples, aparentemente lógica e sensata. A técnica do martelamento produz junto dos mais incautos e/ou menos informados resultados favoráveis para o seu emissor, sobretudo, se este gozar de prestígio institucional. Quando as características da mensagem são adequadas ao público-alvo a quem se dirige e quando se trata de alegadamente "pôr na ordem", "retirar privilégios" a uma classe supostamente favorecida, fazendo-se assim justiça, então a receita funciona às mil maravilhas.Note-se que o sr. Sousa nunca se refere aos méritos ou deméritos do modelo de avaliação em causa, às habilidades ou inaptidões de quem o formulou e quis pôr em prática.Isso, obviamente, não lhe interessa. O que interessa é fazer passar a mensagem de que se tem "sentido de estado" (o que, ainda segundo o sr. Sousa , a toda a sociedade civil parace faltar), que os professores são uns calaceiros e que, contra todos, ele lutará sem desfalecimentos a "bem da nação".Tal desonestidade intelectual, tal demagogia, tal esperteza saloia são lamentáveis.
Saturday, December 20, 2008
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment