Saturday, September 06, 2008

opinião - José Pacheco Pereira

No Público de hoje, Pacheco Pereira continua (primeira parte já disponível no Abrupto), depois de ter andado demasiado ocupado a escrever para dentro do PSD e sobre as suas tricas - a escrever sobre a forma como «o Governo de José Pinto de Sousa foge do escrutínio e é protegido por um sistema complacente e acrítico».
Ficam aqui os tópicos 4 a 8 da sua análise, de que faço apenas breves transcrições:
O que faz falta: escrutínio, tónus crítico, crítica
Manipulação de estatísticas
A manipulação de estatísticas é uma especialidade do primeiro ministro. Chega a ser chocante como são manipulados os números do emprego/desemprego contra todas as evidências e realidades.(…)
Ocultação de dados ou informações relevantes para o escrutínio de uma política
Quando o ministro da Administração Interna alegou que desconhecia que número de polícias tinham saído, para se saber se, na relação entre novas entradas e saídas, havia um saldo positivo, não fez mais do que seguir uma política consistente neste Governo de ocultação sistemática das informações que pensa serem prejudiciais, não só para a apresentação propagandística das suas medidas como para a sua contestação.(…)
Pressões para que não se faça o escrutínio de informação potencialmente danosas para o PMO facto que mais me preocupa na maneira como este Governo, em particular o primeiro-ministro, usa o poder foi o modo como reagiu ás dúvidas e acusações sobre dois aspectos do seu currículo profissional, as suas qualificações académicas e a sua actividade de autor de projectos de casas. (...)
Manipulação de informações através da comunicação social controlada pelo Governo.(...)
Áreas importantes da governação não têm qualquer escrutínio
O Governo beneficia da falta de atenção comunicacional a áreas inteiras da governação que não têm qualquer escrutínio. isso deve-se que à falta de especialização ou interesse dos jornalistas, quer a uma ideia de falso consenso sobre estas matérias.

segunda parte do artigo do Publico no "abrupto"

Como muitos de nós, professores e não só, concordamos com muito disto. Pena é que diversos opinadores também careçam de alguma especialização ou mesmo de alguma percepção crítica (ou o referido «tónus») sobre a bondade, não demonstrada, de algumas fórmulas tidas como adquiridas na área da Educação.

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