A PSP recusou avançar com um balanço, ao princípio da tarde por haver ordens superiores para não o fazerem, ao final da tarde "dada a dimensão do protesto". Segundo os sindicatos, foram 120 mil os professores que estiveram hoje na rua em protesto contra uma política de ensino errada. É um novo record, mais 20 mil do que na manifestação anterior. Se da última vez se disse que foi quase a totalidade, desta vez terão sido mesmo muito poucos os professores que ficaram em casa.
Porém, nem ao ver toda a classe que dirige na rua contra si a ministra se convence de que não serve para o lugar ou de que as suas políticas não servem a escola pública. A ministra vive num país virtual, está desfazada da realidade. O regime de avaliação e tudo o demais é para manter, mesmo que da leitura do que signifique uma manifestação com esta dimensão resulte que está tudo errado e que manter a contra-governação terá prejuízos imensos para todos. E, como Maria de Lurdes Rodrigues jura a pés juntos que não vai ceder, não restou outra alternativa aos professores que aprovarem por unanimidade uma greve para 19 de Janeiro próximo. Até lá, se a greve não for antecipada, há uma imensidão de tempo e de razões para justificar uma demissão.
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