E quem vai avaliar este psicótico labirinto burocrático, aliás, parente próximo da demente avaliação dos funcionários do Estado, cuja produtividade passa a ter por horizonte o umbigo da própria avaliação?"
João Paulo Guerra (sobre avaliação dos professores), "Diário Económico", 12-11-2008
Se o primeiro-ministro e a ministra da educação estão assim tão interessados numa avaliação séria dos professores, por que razão não optam pelo modelo de avaliação - por exemplo - da escola que ficou em primeiro lugar nos rankins? O Colégio de S. João de Brito? Não o fazem. E sabem porquê? Porque o primeiro-ministro e a ministra da educação sabem que a imposição do modelo de avaliação burocrático nada tem que vem com a qualidade de ensino. É apenas um braço de ferro político que visa varrer das escolas publicas os professores mais velhos, mais experientes, mais caros e mais corajosos. O objectivo é apenas tornar a vida impossível aos professores e obrigar os que estão no topo da carreira a pedirem a reforma antecipada. O Governo ganha duplamente: esses professores ficam com reformas baixas por via das penalizações e são substituídos por mão de obra barata e dócil. Tudo o resto é areia para os olhos da opinião pública.
Thursday, November 13, 2008
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