Está no blog da APEDE . Conheça a lista dos agrupamentos e escolas que aprovaram moções ou um abaixo-assinado a exigir a suspensão do processo de avaliação de desempenho. A APEDE organizou a lista. No dia 2/11, eram já 557 escolas . O movimento de resistência interna não pára e irá crescer diariamente até à grande manifestação nacional do dia 8/11. Os professores perderam o medo. Em grande parte das escolas, a iniciativa partiu dos avaliadores, coordenadores de departamento e membros do conselho pedagógico. À medida que mais professores tomam consciência da burocracia e da papelada que este modelo de avaliação impõe, o movimento de resistência vai alastrando. A razão é simples: os professores apercebem-se de que é humanamente impossível preparar aulas, dar aulas, avaliar os alunos e avaliar os colegas. As queixas de horários ilegais e de cargas horárias que ultrapassam as 40 horas semanais chegam às centenas aos gabinetes jurídicos dos sindicatos. Só a FNE, já recebeu mais de 500 queixas. Muitas destas queixas estão a ser encaminhadas para os tribunais. O combate é nacional e patriótico e tem de ser travado em várias frentes: paralisação do processo nas escolas, concentrações de professores, queixas aos tribunais e manifestações de rua. Dia 8/11, os professores voltarão a encher as ruas de Lisboa. E, no dia 15/11, repetirão a dose. E rumarão a Lisboa tantas vezes quantas forem necessárias até que termine a loucura burocrática que impede os professores de ensinarem.
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