O Departamento de Expressões da Escola de Eugénio de Castro, em Coimbra, reuniu, no passado dia 13/10, para discutir questões relacionadas com a avaliação de desempenho dos professores/objectivos individuais. O prolongamento da reunião e o adiantado da hora não permitiram chegar a conclusões. Repetiu-se a dose ontem, dia 15 de Outubro. Ao fim de várias horas de trabalho e de muita intervenções interessantes, o Departamento aprovou, por unanimidade, a suspenção da avaliação do desempenho de professores.
O movimento de contestação cresce dentro das escolas e passa por duas vertentes complementares: aprovação de moções que exigem a suspensão do processo e a preparação das manifestações de 8/11 e de 15/11. Como são espíritos livres, os professores tomam decisões sobre a sua participação numa ou noutra das manifestações ou nas duas sem precisarem de cabrestos. Pensam pela sua própria cabeça. À medida que mais professores são envolvidos no processo de avaliação de desempenho, mais são os que se apercebem do Inferno onde os colocaram. A tomada de consciência da impossibilidade de aceitar o modelo burocrático de avaliação cresce na proporção dos que se envolvem nele.
Penso que este tipo de acção se irá alargar a mais Escolas do País.
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